29/06/2010

Marte - Galeria de fotos

Apesar de desértico, Marte é o planeta do sistema solar que mais se parece com a Terra. São dunas, crateras, canyons e vales explorados há 40 anos pelos instrumentos científicos desenvolvidos pelas agências espaciais. Veja.com selecionou 12 imagens que celebram as mais fantásticas descobertas dos últimos anos.











Mais Fotos:
Marte - Galeria de fotos - VEJA.com

23/06/2010

Motor Diesel isento de emissões - Parte 2


Motor diesel de alta pressão

Os engenheiros alemães projetaram seu novo motor de tal forma que a mistura ar-gases de escapamento seja injetada na câmara de combustão sob alta pressão. A turbina do motor comprime a mistura até 10 vezes a pressão atmosférica - mais do que o dobro da pressão que os motores atuais conseguem suportar. Assim comprimida, a mistura ar-gases de escapamento contém oxigênio suficiente para queimar o diesel completamente.

Eles juntaram esta inovação com uma outra melhoria, esta no bico que injeta o diesel na câmara de combustão. O novo bico pulveriza o combustível em gotículas microscópicas, permitindo que ele queime mais completamente.

Nas gotas maiores, produzidas pelos bicos injetores convencionais, apenas a camada externa de moléculas de combustível é queimada - é como se cada gota fosse uma cebola, onde somente a primeira camada é "descascada," ou seja, queima de fato. A fuligem dessa queima envelopa o restante da gota, impedindo que ela entre em contato com o oxigênio. O resultado é uma maior formação de fumaça e uma queima mais pobre do combustível.

Futuro dos motores diesel

Os engenheiros afirmam que não estão satisfeitos com o atendimento da norma Euro 6 e que não há motivos para parar os desenvolvimentos. Eles querem descobrir exatamente como a fumaça se forma nos milésimos de segundo quando as gotículas de diesel queimam.

Mas colocar um sensor no interior da câmara de combustão atrapalharia o próprio processo de combustão. Para resolver o problema, eles desenvolveram um novo sensor que é inserido no interior da câmara para coletar uma amostra e novamente retirado de lá - tudo em um milésimo de segundo.

Com esta nova sonda, até 13 amostras podem ser coletadas durante uma única explosão no interior de um cilindro - uma situação ideal para estudar o nascimento das partículas de fuligem que fazem tanto mal ao ar das cidades e à saúde das pessoas.

Os pesquisadores já estão trabalhando em cima dos novos dados, o que significa que motores diesel cada vez mais limpos são uma questão de tempo. Fonte: Site Inovação Tecnológica

22/06/2010

Motor Diesel isento de emissões - 1


Pesquisadores da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, apresentaram o protótipo de um novo motor diesel que, em comparação com os atuais, pode ser considerado praticamente isento de emissões.

É o primeiro motor diesel a atender às severas especificações de nível 6 da União Europeia, que somente entrarão em 2014 e, ainda assim, apenas para os veículos novos.

O objetivo dos pesquisadores é atender às novas normas sem nem mesmo precisar utilizar um conversor catalítico - o conhecido catalisador usado em todos os automóveis.

Norma europeia para motores diesel

A norma Euro 6, que deverá entrar em vigor em 2014, é um padrão difícil de alcançar sob qualquer critério. A diretiva estabelece níveis de emissão que são até mesmo difíceis de quantificar.

Um motor diesel, por exemplo, poderá emitir meros 5 miligramas de partículas de fuligem e 80 miligramas de óxidos de nitrogênio por quilômetro. Isto é um quinto dos particulados e um quarto dos óxidos Nox permitidos pela norma Euro 4, que era válida até meados de 2009. Atualmente está em vigor a norma Euro 5 - o novo motor emite menos da metade dos óxidos NOx permitidos por ela.

Fumaça e óxidos de nitrogênio

A redução das emissões dos motores diesel é complicada pelo fato de que os óxidos NOx e a fuligem, ou material particulado, não podem ser reduzidos de forma independente um do outro.

Os óxidos de nitrogênio são formados quando o diesel queima na presença do ar contido na câmara de combustão. O ar é composto por 21 por cento de oxigênio e 78 por cento de nitrogênio. O diesel reage com o oxigênio, produzindo dióxido de carbono e água. Isso acontece em uma reação muito rápida, resultando em temperaturas na câmara de combustão tão altas que o oxigênio também começa a reagir com o nitrogênio do ar, formando óxidos de nitrogênio.

Para combater este efeito, os motores diesel modernos recirculam parte dos gases de escape, levando-os de volta à câmara de combustão depois de resfriá-los, juntamente com uma porção de ar fresco. Nessa mistura, o dióxido de carbono e a água dos gases de escape moderam o processo de combustão, mantendo a temperatura em níveis mais amenos. Como resultado, formam-se menos óxidos de nitrogênio, embora ao custo de produzir mais particulados - mais fumaça - uma vez que a proporção de oxigênio na mistura ar-exaustão é menor.
 Fonte: Site Inovação Tecnológica

18/06/2010

Simulador Robótico Grátis


Este aplicativo é um simulador didático de manipuladores robóticos. O ambiente virtual do aplicativo foi programado usando a biblioteca gráfica OpenGL, e proporciona uma visualização tridimensional do cenário.

No aplicativo podem ser estudadas a cinemática e anatomia do manipulador, programar uma seqüência de operações e comandá-lo através de um joystick ou mouse, de forma interativa, a fim de facilitar o entendimento e incentivar o usuário iniciante no estudo da robótica.

Este software foi desenvolvido para ser leve podendo ser executado no sistema operacional Windows 98 ou superior.

Requisitos mínimos de hardware:

- Não requer instalação (Só descompactar o arquivo)

-Placa aceleradora de vídeo de 8MB

-64 MB de memória RAM

-Processador de 450 MHz

Apoio: PIBIC/CNPq e DEP/UFV

15/06/2010

Sinais de Fumaça

  • Assim como no corpo humano, alguns sinais indicam quando a “máquina” não está funcionando bem. Nos automóveis, a fumaça azulada que sai do escapamento é uma delas. A cor azulada é sinal de que o motor está queimando óleo lubrificante junto com a mistura do ar com combustível. Os motivos para este efeito podem ser vários, desde uma obstrução no sistema de ventilação do cárter, até algo mais complexo como, por exemplo, desgaste dos anéis de pistão que são responsáveis por vedar a compressão do motor e ainda impedir que o óleo lubrificante entre na câmara de combustão, ou ainda o desgaste dos vedadores de válvulas, que devem reter a passagem de óleo para dentro da câmara de combustão.
  • A fumaça preta é outro sintoma de que algo no funcionamento do motor está anormal. Mais comum em motores a diesel, pode ocorrer também em motores à gasolina, principalmente em veículos carburados. A causa mais decorrente é a proporção da mistura do ar com combustível fora dos parâmetros do fabricante, também conhecida como mistura rica, seja por esgotamento da vida útil de componentes ou regulagem inadequada de partes que compõe o sistema de alimentação do motor. Operando nesta condição o veículo estará contribuindo para aumentar os índices de poluentes do ar que respiramos.
  • Segundo dados da Controlar – empresa responsável pela inspeção veicular ambiental da cidade de São Paulo – o percentual dos veículos rejeitados por emitir fumaça supera os 34%. Os veículos rejeitados foram aqueles que não passaram nem na análise preliminar feita visualmente pelos técnicos da Controlar, antes do veículo ter os níveis de emissão de monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e material particulado checados pelo analisador de gases.
  • Qualquer que seja a cor da fumaça, com exceção da fumaça branca em dias frios, que ocorre devido à condensação do combustível e do vapor d’água, é preciso ficar atento pois, além da poluição, fumaça é sim sinal de perigo já que aumenta o consumo de combustível e o desgaste do motor.
  • Esse transtorno pode ser evitado mantendo o motor regulado dentro as especificações do fabricante e nos intervalos recomendados. Essas informações geralmente constam no manual do proprietário. Fonte: Affinia Automotiva

14/06/2010

Campeonato mundial de futebol de robôs

Estudantes de Porto Alegre (RS) e de São Paulo se preparam para mais uma edição do RoboCup 2010. O evento é uma espécie de Copa do Mundo dos robôs e se realiza de 19 a 25 deste mês, em Cingapura.

A competição é considerada a maior e mais importante plataforma de pesquisa em robótica do mundo e vai reunir mais de 400 equipes de 40 países.

Realizado há mais de 10 anos, o evento envolve a participação de robôs inteligentes de uma forma geral. Entre as modalidades estão as categorias: resgate, colaboração e ambiente de simulação.

Jogadores robóticos

Entre os brasileiros participantes, estão alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI), de São Paulo.

As equipes brasileiras estão inscritas na categoria Small Size (que utiliza pequenos robôs de 15 cm de altura), também conhecida como F-180.

O grupo da FEI é formado por nove alunos dos cursos de graduação em Ciência da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, além de mestrandos.

Os universitários levam para a disputa sete robôs (cinco jogadores, sendo um goleiro, mais dois reservas). Cada jogador robô tem cinco motores e quatro rodas, além de quatro baterias de 7,4 volts.

Em 2009, a equipe da FEI ficou entre as 12 melhores colocadas no torneio realizado na Áustria. A expectativa é de ter desempenho superior nesta edição.

"São robôs automáticos que jogam sem a interferência humana, nós somos meros espectadores. É praticamente igual ao futebol que conhecemos, tendo a partida duração de dois tempos de cinco minutos. O juiz também é automático, neste caso uma pessoa apenas aperta os botões para indicar o que ocorreu", conta o coordenador do projeto Futebol de Robôs da FEI, Flávio Tonidandel.

Desenvolvimento da robótica no Brasil

De acordo com o instrutor da FEI, a participação no mundial trouxe como resultado o grande aprendizado. As competições serviram de motivação para os alunos e para estimular o desenvolvimento da robótica móvel no País, mediante avanços obtidos nas áreas de mecânica, eletrônica e inteligência artificial.

"É preciso trabalhar a parte de cooperação, movimentação e visão dos robôs. As equipes ainda trocam ideias, ciência e tecnologia. Lá fora, em nível de tecnologia, houve grande avanço e investimentos (em especial nos Estados Unidos e na Ásia) e nós também chegamos num nível que começamos a competir bem", avalia Tonidandel.

10/06/2010

A educação no desenvolvimento industrial


A falta de mão de obra qualificada é um dos maiores entraves no desenvolvimento econômico, industrial e social do Brasil. As empresas já sofrem com a dificuldade de contratar profissionais qualificados. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que em poucos anos irá faltar engenheiros no país.

A produção industrial cresceu 18% no primeiro quadrimestre de 2010, e a perspectiva é que continue subindo. Quando aumenta a produção, também sobe a procura por funcionários. Este é um dos motivos para a queda do número de desempregados no país nos primeiros meses de 2010. No entanto, existe a barreira da desqualificação, que impede as empresas com vagas em aberto de absorver o contingente que ainda não tem espaço no mercado de trabalho. Em alguns casos, para diminuir o impacto causado pela falta de mão de obra qualificada, muitas empresas treinam seus próprios funcionários, promovem cursos, workshops, palestras.

Um reflexo desta necessidade de profissionais está em uma pesquisa desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas. Os dados apresentados revelaram que quem cursa algum tipo de modalidade de educação profissional - qualificação, ensino médio técnico ou curso superior profissionalizante - tem 48,2% mais chances de conseguir uma ocupação profissional do que quem não fez esses cursos.

O papel das instituições de ensino
Pensando na importância da educação para o desenvolvimento social e econômico do cidadão, muitas instituições de ensino oferecem cursos de acordo com as necessidades da região onde estão inseridas e fazem parcerias com indústrias locais para absorção da mão de obra dos estudantes que passam por suas salas de aula.

Uma dessas instituições é o Senai, que em Santo Antônio da Platina, fornece cursos do segmento metal-mecânico há três anos, estando há 12 na cidade. A instalação destes cursos se deu pela mudança das necessidades da região.

Por muito tempo focada no setor agropecuário, a cidade com 42 mil habitantes, localizada na mesorregião do Norte Pioneiro do Paraná, começou a ver suas cidades crescerem e a população do campo diminuir. Com uma gama de indústrias precisando de profissionais, o Senai passou a oferecer diversos cursos direcionados para as necessidades do setor.

Para melhorar ainda mais a capacitação dos estudantes, a instituição inaugurou este ano o laboratório de metal-mecânica, que atende todas as modalidades de ensino oferecidas pela instituição, com equipamentos novos, estrutura e espaço físico adequado. O Senai também oferece curso gratuito de Aprendizagem industrial, destinado a jovens entre 14 a 24 anos, de baixa renda.

"A busca por maiores níveis de produtividade e competitividade em âmbito mundial por parte do setor produtivo demanda das entidades de educação profissional novas estratégias de atuação. A educação profissional deve promover capacitação para atividades tecnicamente mais complexas, de maneira a proporcionar ao educando a capacidade de avaliar, criticar, propor e tomar decisões", explica Amanda Nogueira Rosa, analista de negócios do Senai.

Outro exemplo, também no Norte Pioneiro do Paraná, mas agora na cidade de Cornélio Procópio, é a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), antigo Cefet-PR. O campus oferece o curso de Tecnologia em Manutenção Industrial desde 1998, com conceito “A” pela avaliação de cursos do Ministérioda educação (MEC). São oferecidas 22 vagas semestrais, formando cerca de 40 alunos por ano. Outros cursos também são ministrados, como o de engenharia industrial mecânica, industrial elétrica, curso superior de tecnologia em automação industrial, ensino médio técnico em mecânica, além de cursos de pós-graduação nestas áreas.

"A UTFPR Campus Cornélio Procópio proporciona para a região uma opção de formação qualificada para estudantes que optaram por um curso técnico, tecnológico ou engenharia, nas áreas de mecânica, elétrica e computação, criando condições para implantação de indústrias dos setores acima através de formação de mão de obra qualificada, dentro dos padrões mais exigentes do mercado", afirma o professor Marcio Sadao Hirata, responsável pelo setor metal-mecânico da instituição.

A instituição também mantém convênios com indústrias por meio da Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias, oferecendo serviços como consultorias, prestação de serviços e convênios específicos para solução de problemas das empresas da região.

A qualificação da mão de obra reflete diretamente na utilização de processos e máquinas modernas. O investimento em educação é, com certeza, uma das melhores maneiras, senão a mais importante, de evitar uma desindustrialização do Brasil e uma crise desenvolvida não pela falta de emprego, mas pela defasagem dos profissionais que disputam as vagas.

Fonte: CIMM - 04/06/2010

08/06/2010

Uno Ecology

O Novo Uno, lançado há menos de um mês, já tem uma versão experimental amiga do meio ambiente. A Fiat preparou um protótipo do carro para apresentar no Challenge Bibendum, realizado na semana passada, no Rio de Janeiro, para discutir o transporte rodoviário sustentável.

Todas as peças plásticas do Uno Ecology são produzidas com um combinado de plástico com bagaço de cana de açúcar - o refugo das usinas de álcool. O uso do bagaço de cana reduz o gasto com energia para o processamento na produção, além de outras vantagens operacionais.

Para choques, frisos externos, painéis das portas, console e painel de controle, tudo é feito com o bagaço da cana, que substituiu a fibra de vidro ou outros materiais derivados do petróleo usados na composição dessas peças.

Os bancos do Uno Ecology são feitos de fibra de coco e a forração é de tecido produzido com garrafas PET recicladas.


O Challenge Bibendum foi realizado pela primeira vez na América Latina.

Fonte: AutoInforme

06/06/2010

Elementos de Máquinas I - Aula 7



Simbologia de Furo
Regras:


1ª Regra: Para mancais de rolamentos fixos de uma carreira de esferas pequenos e miniaturas (diâmetro de 1 à 9 mm). O número de identificação é composto por 3 dígitos, sendo que o último dígito indica a dimensão do furo em milímetros.
601 : ∅ = 1 mm;
602 : ∅ = 2 mm;
609 : ∅ = 9 mm.


2ª Regra: Para as quatro dimensões abaixo, a regra é fixa:
xx00 : ∅ = 10 mm;
xx01 : ∅ = 12 mm;
xx02 : ∅ = 15 mm;
xx03 : ∅ = 17 mm.


3ª Regra: Para furos acima de 20 mm, têm-se uma regra, na qual, basta multiplicar os dois últimos dígitos por 5.
xx04 : ∅ = 20 mm (04 x 5);
xx05 : ∅ = 25 mm;
.
.
xx96 : ∅ = 480 mm.


4ª Regra: Para furos maiores que 480 mm, após a série dimensional, acrescenta-se uma barra ( / ) e a dimensão nominal do diâmetro interno.
xx/500 : ∅ = 500 mm;
xx/1800 : ∅ = 1800 mm;
xx/7800 : ∅ = 7800 mm.




03/06/2010

Determinando as propriedades dos metais

  • Na engenharia é fundamental o conhecimento do comportamento do material com que se trabalha, ou seja, suas propriedades mecânicas em várias condições de uso, seja para projeto e manufatura de pequenos ou grandes componentes. 
  • As condições de uso envolvem temperaturas, tipo de cargas e frequência de aplicação, desgaste, deformabilidade, entre outros pontos. Para prever o comportamento do material em condições de trabalho, os projetistas utilizam parâmetros de comportamento, que são determinados através de ensaios mecânicos. 
  • Embora os valores de propriedades de muitos materiais comumente usados na engenharia possam ser obtidos de tabelas, é importante que os engenheiros tenham conhecimento da metodologia da execução dos ensaios e do significado de cada parâmetro. 
  • Portanto, é importante conhecer os fundamentos básicos relativos a cada ensaio. Em um ensaio de tração, um corpo de prova é alongado ou esticado até sua ruptura. O ensaio costuma ser realizado em um corpo de formas e dimensões padronizadas, para que os resultados obtidos possam ser comparados ou, se necessário, reproduzidos. 
  • Quando se induz um material a compressão, propriedades mecânicas podem ser medidas, tais como a força de compressão ou o módulo de elasticidade. Os cientistas utilizam, normalmente, máquinas para induzir a compressão. Este tipo de experimento é utilizado para comprovar as características mecânicas de uma peça, descobrindo assim a que tensão ela sofrerá ruptura. 
  • Na ciência dos materiais, dureza é a propriedade característica de um material sólido, com resistência a deformações permanentes e está diretamente relacionada com a força de ligação dos átomos. Basicamente, a dureza pode ser avaliada a partir da capacidade de um material riscar ou penetrar o outro. 
  • Já os ensaios de impacto são feitos para medir a segurança, qualidade e confiabilidade dos mais diversos materiais como, por exemplo, no setor automobilístico, de aeronaves, assim como em peças específicas utilizadas na indústria. Este ensaio é empregado no estudo da fratura frágil dos metais, que é caracterizada pela propriedade de um metal em atingir a ruptura sem sofrer deformação apreciável. 
  • O ensaio de dobramento, um ensaio qualitativo simples e barato, para avaliar a ductilidade de um material. 
  • Por último, a estampabilidade de materiais metálicos, ensaio que exige muitos testes, é a capacidade que uma chapa tem para ser conformada à forma de uma matriz, pelo processo de estampagem, sem se romper ou apresentar qualquer outro tipo de defeito superficial. A análise da estampabilidade de chapas é significativa tanto para o usuário do material em uma planta de estamparia como para o fabricante da chapa. Fonte: CIMM

02/06/2010

Elementos de Máquinas I - Aula 6

As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica. Servem para apoiar eixos e guiar brocas e alargadores. Nos casos em que o eixo desliza dentro da bucha, deve haver lubrificação. Podem ser fabricadas de metal antifricção ou de materiais plásticos.
Normalmente, a bucha deve ser fabricada com material menos duro que o material do eixo.


Buchas de fricção radial
Essas buchas podem ter várias formas. As mais comuns são feitas de um corpo cilíndrico furado, sendo que o furo possibilita a entrada de lubrificantes. Essas buchas são usadas em peças para cargas pequenas e em lugares onde a manutenção seja fácil.

Bucha de fricção axial
Essa bucha é usada para suportar o esforço de um eixo em posição vertical.

01/06/2010

Elementos de Máquinas I - Aula 5

Existem vários tipos de arruela: lisa, de pressão, dentada, serrilhada, ondulada, de travamento com orelha e arruela para perfilados. Para cada tipo de trabalho, existe um tipo ideal de arruela:

Arruela lisa
Além de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisa tem, também, a função de melhorar os aspectos do conjunto. A arruela lisa por não ter elemento de trava, é utilizada em órgãos de máquinas que sofrem pequenas vibrações

Arruela de pressão
A arruela de pressão é utilizada na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços e grandes vibrações. A arruela de pressão funciona, também, como elemento de trava, evitando o afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito empregada em equipamentos que sofrem variação de temperatura (automóveis, prensas etc.).

Arruela dentada
Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes vibrações, mas com pequenos esforços, como, eletrodomésticos, painéis automotivos, equipamentos de refrigeração etc. O travamento se dá entre o conjunto parafuso/porca. Os dentes inclinados das arruelas formam uma mola quando são pressionados e se encravam na cabeça do parafuso.

Arruela serrilhada
A arruela serrilhada tem, basicamente, as mesmas funções da arruela dentada. Apenas suporta esforços um pouco maiores. É usada nos mesmos tipos de trabalho que a arruela dentada.

Arruela ondulada
A arruela ondulada não tem cantos vivos. É indicada, especialmente, para superfícies pintadas, evitando danificação do acabamento. É adequada para equipamentos que possuem acabamento externo constituído de chapas finas.

Arruela de travamento com orelha
Utiliza-se esta arruela dobrando-se a orelha sobre um canto vivo da peça. Em seguida, dobra-se uma aba da orelha envolvendo um dos lados chanfrado do conjunto porca/parafuso.

Arruela para perfilados
É uma arruela muito utilizada em montagens que envolvem cantoneiras ou perfis em ângulo. Devido ao seu formato de fabricação, este tipo de arruela compensa os ângulos e deixa perfeitamente paralelas as superfícies a serem parafusadas.

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