30/03/2011

Como fazer um Resumo Científico?

SUGESTÕES

- Use um título informativo e específico para ganhar a atenção da audiência/leitor.
- Descreva somente alguns resultados importantes por resumo, quando possível de forma numérica para que o leitor tire suas próprias conclusões.
- Use sentenças diretas na voz ativa.
- Evite detalhes desnecessários em Métodos/Procedimentos e Resultados.
- Limite os dados relativos à análise estatística.
- Evite abreviações (exceto para termos comuns).
- Limite o uso do gerúndio, nominalizações e frases preprosicionais.
- Exclua as referências (exceto quando exigidas).
- Peça a alguém de fora de sua área para ler o rascunho de seu resumo.


O resumo tornou-se a unidade básica de comunicação nos manuscritos e nos encontros científicos.

1) INTRODUÇÃO (2-3 sentenças): verbo no tempo presente.
..... Dê a informação básica, defina o(s) objetivo(s), identifique sua(s) hipótese(s).

2) MÉTODOS (1-2 sentenças): verbo no tempo pretérito.
..... Explique os procedimentos usados para testar sua(s) hipótese(s).

3) RESULTADOS (3-4 sentenças): verbo no tempo pretérito.
..... Descreva seus resultados mais importantes (Nós encontramos, observamos, medimos...)

4) DISCUSSÃO (1-2 sentenças): verbo no tempo presente.
..... Discuta seus resultados mais importantes (Nossos resultados indicam, demonstram, sugerem...)

5) CONCLUSÕES (1-2 sentenças): verbo no tempo presente. Evite especulações.


O RESUMO DEVE CONTER SOMENTE A INFORMAÇÃO MAIS IMPORTANTE
DE UMA FORMA CLARA E CONCISA.

(Adaptado de The making of an Abstract – Gary Westbrook - Senior Editor,
The Journal of Neuroscience – and Linda Cooper – McGill University)




27/03/2011

Conceito de Entropia

Como já sabemos, a entropia é uma grandeza termodinâmica associada ao grau de desordem de um sistema macroscópico. Através da observação desse sistema é possível medir a parte da energia que não pode ser transformada em trabalho. É uma função de estado cujo valor cresce durante um processo natural em um sistema fechado. A segunda lei da Termodinâmica determina o sentido da evolução dos processos termodinâmicos. Essa lei pode ser formulada em termos da entropia. A entropia de um sistema isolado nunca decresce. A entropia não se altera nos processos reversíveis e aumenta nos processos irreversíveis que ocorrem dentro do sistema.

Usando esse conceito, a segunda lei é escrita:

A variação da entropia de um sistema fechado não pode ser negativa. Se a transformação é reversível, a variação da entropia dos corpos envolvidos é nula. Se a transformação é irreversível, essa variação é positiva.

Portanto,

ΔSsist fechado ≥ 0  . Onde S é entropia.

Para um processo reversível, a entropia é dada por:

. Onde:

δQ: variação infinitesimal do calor trocado (δ indica diferencial inexata).
T: temperatura absoluta.

E a variação de entropia é:

23/03/2011

Entropia Termodinâmica

A entropia é uma grandeza termodinâmica associada ao grau de desordem de um sistema macroscópico. Através da observação desse sistema é possível medir a parte da energia que não pode ser transformada em trabalho. É uma função de estado cujo valor cresce durante um processo natural em um sistema fechado.
A segunda lei da Termodinâmica determina o sentido da evolução dos processos termodinâmicos. Essa lei pode ser formulada em termos da entropia.
A entropia de um sistema isolado nunca decresce. A entropia não se altera nos processos reversíveis e aumenta nos processos irreversíveis que ocorrem dentro do sistema.
O estado de equilíbrio termodinâmico do sistema é o estado de máxima entropia compatível com as condições a que o sistema está submetido.
O aumento da entropia em processos irreversíveis é muito importante para dar sentido ao próprio conceito de entropia. A energia e a entropia de um sistema isolado não variam se o sistema evolui reversivelmente.
Por definição, em qualquer estágio de um processo reversível, o sistema deve estar em um estado de equilíbrio termodinâmico. E como leva certo tempo para que o sistema, uma vez perturbado, atinja um novo estado de equilíbrio termodinâmico, um processo só pode ser completamente reversível se se desenvolver muito lentamente. Isso, obviamente, nunca acontece!
Por outro lado, a energia se conserva e a entropia sempre aumenta nos processos irreversíveis que ocorrem num sistema isolado. A propriedade de conservação da energia, sendo inerentes a um sistema isolado, quaisquer que sejam os processos, reversíveis ou não, pelos quais passa o sistema, mostra que a energia não pode indicar o sentido da evolução de tais processos.
Mas, o aumento da entropia nos processos irreversíveis, aumento esse também inerente a um sistema isolado, mostra que a entropia pode indicar, sim, o sentido da evolução de tais processos: o estado inicial pode ser diferenciado do estado final porque este tem, necessariamente, maior entropia.

19/03/2011

Hoje é dia de "Super Lua"!

Os brasileiros terão a oportunidade de ver o fenômeno conhecido por “Super Lua”. Hoje à noite, a Lua cheia parecerá maior do que o normal. Isso porque ela estará na distância mais próxima da Terra dos últimos 18 anos, divulgou o Ciência Hoje. Devido à proximidade, as marés deverão se alterar.

A Lua iluminará o céu a apenas 356.574 quilômetros daqui - 6.530 quilômetros mais perto do que o habitual. Esse ponto de proximidade se chama “Perigeu Lunar”. O fenômeno acontece apenas quando é Lua cheia e porque a órbita do satélite é elíptica - sua distância da Terra é variável - e não circular.



Segundo o Ciência Hoje, existe uma relação entre as fases da Lua cheia e nova e as atividades sísmicas, já que a força das marés fica mais forte nessas épocas. Assim, consequentemente, as marés aumentam a pressão sobre as placas tectônicas.

Segundo o Centro de Investigação Geológica (CIG) dos Estados Unidos, a Lua não teve relação com o terremoto que devastou o Japão na sexta-feira (11). O tremor aconteceu em um período de fracas marés. Para o órgão, foi apenas uma coincidência o terremoto ter ocorrido uma semana antes da “Super Lua”.

09/03/2011

OEE - Índice Global de Eficácia dos Equipamentos

OEE - Índice Global de Eficácia dos Equipamentos

O OEE - Overall Equipment Effectiveness - Índice Global de Eficácia dos Equipamentos, é um indicador que expressa o percentual de utilização do equipamento na sua plenitude, considerando a situação ideal de velocidade máxima, sem paradas, sem desvios ou reprocessos. Para calcular o OEE deve-se levar em conta os seguintes pontos:


  • Disponibilidade (Falta de Programação, Falhas, Setup);
  • Performance (Micro-paradas, Velocidade Reduzida);
  • Qualidade (Refugo/Retrabalho, Início do Processo).


OEE = D x P x Q x 100



Nesta abordagem o OEE é importante porque é uma forma de medir e avaliar de forma precisa a eficácia dessas máquinas. Por este motivo é importante também observar a diferença entre eficiência e eficácia:

Eficiência: Na industria seria o quanto uma máquina estaria produzindo. Se esta deveria produzir 100 peças em 10 horas mas está produzindo 80 peças nas 10 horas, então sua eficiência é de 80%.

Eficácia: Seria a medida resultante da eficiência com a qualidade da produçao. Em outras palavras, para uma máquina ser eficaz, antes deve ser eficiente e produzir com a qualidade esperada.

06/03/2011

ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

As subáreas do conhecimento relacionadas à Engenharia de Produção que balizam esta modalidade na Graduação, na Pós-Graduação, na Pesquisa e nas Atividades Profissionais, são as relacionadas a seguir.

1. ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO
Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa.
1.1. Gestão de Sistemas de Produção e Operações
1.2. Planejamento, Programação e Controle da Produção
1.3. Gestão da Manutenção
1.4. Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, layout/arranjo físico
1.5. Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos, métodos e seqüências
1.6. Engenharia de Métodos

2. LOGÍSTICA
Técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes.
2.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos
2.2. Gestão de Estoques
2.3. Projeto e Análise de Sistemas Logísticos
2.4. Logística Empresarial
2.5. Transporte e Distribuição Física
2.6. Logística Reversa

3. PESQUISA OPERACIONAL
Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente. Aplica conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na operação de sistemas para atingir seus objetivos. Procura, assim, introduzir elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas.
3.1. Modelagem, Simulação e Otimização
3.2. Programação Matemática
3.3. Processos Decisórios
3.4. Processos Estocásticos
3.5. Teoria dos Jogos
3.6. Análise de Demanda
3.7. Inteligência Computacional

4. ENGENHARIA DA QUALIDADE
Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade.
4.1. Gestão de Sistemas da Qualidade
4.2. Planejamento e Controle da Qualidade
4.3. Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade
4.4. Organização Metrológica da Qualidade
4.5. Confiabilidade de Processos e Produtos

5. ENGENHARIA DO PRODUTO
Conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução envolvidas nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a concepção até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa.
5.1. Gestão do Desenvolvimento de Produto
5.2. Processo de Desenvolvimento do Produto
5.3. Planejamento e Projeto do Produto

6. ENGENHARIA ORGANIZACIONAL
Conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão e os arranjos produtivos.
6.1. Gestão Estratégica e Organizacional
6.2. Gestão de Projetos
6.3. Gestão do Desempenho Organizacional
6.4. Gestão da Informação
6.5. Redes de Empresas
6.6. Gestão da Inovação
6.7. Gestão da Tecnologia
6.8. Gestão do Conhecimento

7. ENGENHARIA ECONÔMICA
Formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.
7.1. Gestão Econômica
7.2. Gestão de Custos
7.3. Gestão de Investimentos
7.4. Gestão de Riscos

8. ENGENHARIA DO TRABALHO
Projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina - ambiente - homem - organização.
8.1. Projeto e Organização do Trabalho
8.2. Ergonomia
8.3. Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho
8.4. Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho

9. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE
Planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, da destinação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como da implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.
9.1. Gestão Ambiental
9.2. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação
9.3. Gestão de Recursos Naturais e Energéticos
9.4. Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais
9.5. Produção mais Limpa e Ecoeficiência
9.6. Responsabilidade Social
9.7. Desenvolvimento Sustentável

10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Universo de inserção da educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão) e suas áreas afins, a partir de uma abordagem sistêmica englobando a gestão dos sistemas educacionais em todos os seus aspectos: a formação de pessoas (corpo docente e técnico administrativo); a organização didático pedagógica, especialmente o projeto pedagógico de curso; as metodologias e os meios de ensino/aprendizagem. Pode-se considerar, pelas características encerradas nesta especialidade como uma "Engenharia Pedagógica", que busca consolidar estas questões, assim como, visa apresentar como resultados concretos das atividades desenvolvidas, alternativas viáveis de organização de cursos para o aprimoramento da atividade docente, campo em que o professor já se envolve intensamente sem encontrar estrutura adequada para o aprofundamento de suas reflexões e investigações.
10.1. Estudo da Formação do Engenheiro de Produção
10.2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção
10.3. Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção
10.4. Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção
10.5. Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção



Fonte: ABEPRO

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