23/12/2012

Mulher tetraplégica controla braço robótico


Usando apenas seus pensamentos, uma mulher tetraplégica conseguiu controlar um braço-robô com aquela que é considerada a prótese de mão mais avançada já desenvolvida e testada.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, o dispositivo permite um "grau de controle e liberdade de movimentos" que nunca havia sido atingido com esse tipo de prótese. Eles dizem que o aparelho tem amplitude e variedade de movimentos similares aos de uma mão natural.

O braço-robô foi testado por uma voluntária de 52 anos, que há 13 foi diagnosticada com degeneração espino cerebelar, que a fez perder os movimentos do pescoço para baixo.
Os cientistas fizeram uma cirurgia para a implantação de eletrodos conectados ao córtex motor, área ligada aos movimentos, da paciente. 

Depois de duas semanas, eles começaram uma espécie de fase de treinamento de estimulação para que ela pudesse operar a prótese.
O braço mecânico ficou próximo à cadeira de rodas da paciente. Mas, a rigor, ele poderia também estar fisicamente distante.

O treinamento durou 13 semanas, mas a voluntária já foi capaz de executar livremente movimentos em três dimensões já no segundo dia de testes com o braço-robô. Na décima terceira semana, ela já conseguia fazer tarefas bem mais complexas, como empilhar objetos.

"O grande diferencial desse trabalho é a variedade e a complexidade dos movimentos alcançados pela voluntária", avalia Daniel Rubio, fisiatra e diretor clínico da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, unidade Morumbi. Com eletrodos no cérebro, cientistas fizeram com que tetraplégica executasse movimentos complexos com prótese.

"A mão humana tem muitas complexidades. Conseguir afinar todas essas capacidades com os impulsos elétricos é o grande desafio". Andrew Schwartz, professor da Universidade de Pittsburgh e autor principal do trabalho, publicado hoje na revista especializada "Lancet", destacou sua metodologia.

"A maioria das próteses controladas pela mente atingiram seus objetivos usando um algoritmo que envolve o trabalho de uma 'biblioteca' complexa de conexões entre o computador e o cérebro. No entanto, nós tentamos uma abordagem completamente diferente", explica.

"Usamos um algoritmo de computador baseado em um modelo que mimetiza de maneira muito próxima o jeito como um cérebro intacto controla o movimento do membro. O resultado é uma prótese de mão que pode ser movida de forma bem mais acurada e natural do que em esforços anteriores", conclui.

O tratamento ainda está em fase experimental, mas os cientistas já pensam na próxima etapa: eles querem que a prótese tenha alguma resposta sensorial, como ao calor ou ao frio.

Fonte: GIULIANA MIRANDA - FOLHA DE SÃO PAULO

    17/12/2012

    Faltam Engenheiros e Técnicos no Brasil


    Todos os anos no Brasil, mais de 20 mil postos de trabalho no setor engenharia ficam em aberto porque não se formaram profissionais suficientes para preenchê-los. Para lidar com esse déficit, faculdades vêm criando cursos mais voltados para áreas específicas (como petróleo) e institutos fazem parcerias como a fechada entre o Senai e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) para operar centros de inovação no Brasil.
    Mas não é apenas neste setor que há falta de profissionais. Segundo um estudo feito pela consultoria ManpowerGroup, 71% dos empregadores entrevistados no país dizem ter dificuldade para preencher postos nas mais diversas áreas - de motoristas a profissionais de tecnologia.
     
    O dado fez com que o país ocupasse o segundo lugar entre os 41 países analisados - atrás apenas do Japão, onde 81% dos patrões sofrem mais para contratar, enquanto a média global é de 34%. "De acordo com nossa pesquisa, a dificuldade de se preencher vagas no Brasil vem crescendo a cada ano. Do ano passado para cá, houve um crescimento de 15% na dificuldade relatada pelos empregadores em contratar", afirma o diretor da Manpower Group no Brasil, Riccardo Barberis.
     
    Barberis ressalta que a escassez se dá tanto na quantidade de profissionais como na qualidade deles, no caso de vagas que exigem conhecimentos específicos, e atinge cargos de nível superior e técnico.
     
    Técnicos 
    É no campo técnico que os empregadores mais enfrentam dificuldade para encontrar profissionais. E a escassez permeia todas as áreas técnicas, de automação a edificações, de eletrônica a alimentos e bebidas.
     
    Segundo Barberis, no passado o curso técnico no Brasil era considerado um plano B, uma segunda opção. E por isso o investimento na área foi prejudicado, sendo incapaz de suprir a demanda atual. O que fazer? Já se sabe hoje que os cursos técnicos oferecem uma oportunidade profissional mais rápida e, por isso, eles vem sendo valorizados e ganhando investimentos. Os especialistas concordam que o Brasil está caminhando na direção certa nesse setor.
     
    "Mas diante da carência estrutural do mercado brasileiro, é preciso investir mais nessas políticas", afirma Barberis, citando o exemplo da Alemanha, que investe pesado em escola técnicas e é hoje um dos países na zona do euro com menor taxa de desemprego.
     
    Engenheiros
    Uma pesquisa da consultoria PageGroup ilustra bem essa escassez. De mil oportunidades de emprego analisadas, 38% eram na área de engenharia. Boom na economia, a descoberta do pré-sal e megaeventos esportivos vêm alavancando o setor. Para uma demanda estimada de 350 mil engenheiros civis, calculada a partir dos investimentos projetados pelo governo federal para os próximos dois anos, as universidades do país formarão no máximo 60 mil.
     
    Para Marcelo De Lucca, diretor da PageGroup, faltou planejamento por parte do governo e das instituições de ensino. Ele cita ainda algumas das áreas da engenharia em que as faculdades voltaram a investir, como geologia, um setor que estava estagnado e que agora voltou a crescer.
     
    De Lucca diz acreditar que as faculdades agora estão correndo para se atualizar e reverter esse cenário de falta de profissionais.
     
    "As universidade começaram a se reposicionar em relação à demanda do mercado de trabalho", afirma. "Mas isso leva tempo para dar resultado, já que esses jovens vão se formar apenas em quatro ou cinco anos."
     
    Fonte: BBC Brasil

    05/12/2012

    Características e classificação dos Aços

    São os materiais metálicos quantitativamente mais empregados na indústria. São ligas ferro-carbono, podendo ter elementos de liga adicionados propositadamente ou residuais (decorrentes do processo), dependendo das propriedades necessárias. Depois do ferro, o carbono é o elemento mais importante, que é o determinativo do aço. A quantidade de carbono é um dos principais fatores que definem a classificação em aço doce ou duro.Os outros principais elementos de liga encontrados em todos os tipos de aço, em maior ou menor quantidade, são o silício, o manganês, o fósforo e o enxofre. São empregados em equipamentos para a indústria mecânica, como em veículos de transporte de toda natureza, aparelhos elétricos e eletrônicos, eletrodomésticos e em máquinas em geral, além de ter grande aplicação na construção civil.

    Chamado também de aço especial - o aço liga - é composto de uma liga de ferro-carbono com elementos de adição (níquel, cromo, manganês, tungstênio, molibdênio, vanádio, silício, cobalto e alumínio) para conferir a esse aço características especiais, tais como: resistência à tração e à corrosão, elasticidade e dureza, entre outras, tornando-os melhores do que os aços-carbono comuns. 

    A adição de elementos de liga tem o objetivo de promover mudanças microestruturais que, por sua vez, promovem mudanças nas propriedades físicas e mecânicas, permitindo que ao material desempenhar funções específicas. 
    Os aços-liga costumam ser designados de acordo com os elementos predominantes, como, por exemplo, aço-níquel, aço-cromo e aço-cromo-vanádio. Seguem a mesma classificação dos aços-carbono, dividindo-se também em graus, tipos e classes. Os sistemas de classificação também são os mesmos, destacando-se os sistemas SAE, AISI, ASTM e UNS. 
    Os aços-liga podem ser encontrados em praticamente todos os segmentos industriais, desde a construção civil até a construção naval, passando pelas indústrias petrolífera, automobilística e aeronáutica. 
    Aços de alta liga são aqueles cuja soma dos elementos ultrapassa 5%. Três grupos podem representar os aços ligados: aços temperados e revenidos, aços tratáveis termicamente e aços resistentes à corrosão e ao calor.


    O AISI  (American Iron Steel Institute) é o sistema americano para a classificação dos aços. Na prática, o sistema de classificação mais adotado é o SAE-AISI. Nele, o aço carbono é identificado pelo grupo 1xxx. 
    Os algarismos base para os vários aços-carbono e aços ligados e as porcentagens aproximadas dos elementos de liga mais significativos recebem classificação da seguinte forma:

  • 10xx - aços-carbono;
  • 11xx - aços-carbono com muito enxofre e pouco fósforo;
  • 12xx - aços-carbono com muito enxofre e muito fósforo;
  • 13xx - manganês (1,75%);
  • 23xx - níquel (3,5%);
  • 25xx - níquel (5%);
  • 31xx - níquel (1,5%), cromo (0,6%);
  • 33xx - níquel (3,5%), cromo (1,5%);
  • 40xx - molibdênio (0,2 ou 0,25%);
  • 41xx - cromo (0,5; 0,8 ou 0,95%), molibdênio (0,12; 0,2 ou 0,3%);
  • 43xx - níquel (1,83%), cromo (0,5 ou 0,8%), molibdênio (0,25%);
  • 44xx - molibdênio (0,53%);
  • 46xx - níquel (0,85 ou 1,83%), molibdênio (0,2 ou 0,25%);
  • 47xx - níquel (1,05%), cromo (0,45%), molibdênio (0,25%);
  • 48xx - níquel (3,50%), molibdênio (0,25%);
  • 50xx - cromo (0,28% ou 0,40%);
  • 51xx - cromo (0,80, 0,90, 0,95, 1,00 ou 1,05%);
  • 61xx - Cromo (0,80 ou 0,95%), vanádio (0,10 ou 0,15%);
  • 86xx - Níquel (0,55%), cromo (0,50 ou 0,65%), molibdênio (0,20%);
  • 87xx - Níquel (0,55%), cromo (0,50%), molibdênio (0,25%);
  • 92xx - Manganês (0,85%), silício (2,00%);
  • 93xx - Níquel (3,25%), cromo (1,20%), molibdênio (0,12%)
  • 94xx - Manganês (1,00%), níquel (0,45%), cromo (0,40%), molibdênio (0,12%);
  • 97xx - Níquel (0,55%), cromo (0,17%), molibdênio (0,20%);
  • 98xx - Níquel (1,00%), cromo (0,80%), molibdênio (0,25%);

  • Os dois números representados pelas letras "xx" indicam a quantidade de carbono do aço. Por exemplo: o aço 1020 apresenta 0,2% de carbono. 
    Os aços que possuem requisitos de temperabilidade adicionais recebem um H após a sua classificação.

    04/12/2012

    Laboratório Brasileiro de Excelência em Tecnologia de Soldagem


    A Petrobras assinou na última terça-feira (27) termo de cooperação com o Senai, no valor de R$ 11,5 milhões, para implantação do Laboratório Brasileiro de Excelência em Tecnologia de Soldagem, no Rio de Janeiro (RJ). A estrutura atenderá às necessidades de pesquisa, desenvolvimento e qualificação de processos da área e será o primeiro laboratório deste tipo na América Latina.
    O investimento em processos de soldagem caracteriza um avanço para a implantação de projetos do segmento de petróleo, já que a atividade é considerada essencial em diversas obras em construção no Brasil. As tecnologias desenvolvidas no laboratório contribuirão para o aumento da produtividade, impactando positivamente os custos e a entrada em operação de empreendimentos. 
     
    A infraestrutura inclui processos robotizados e tecnologia a laser que permitem desenvolver conhecimentos e técnicas inéditas de soldagem e montagem para dutos, equipamentos e chapas. Tais recursos possibilitarão ao Senai se posicionar entre os mais conceituados laboratórios de soldagem do mundo e dar suporte às demandas do mercado de óleo e gás com soluções antes desenvolvidas fora do país. Além disso, será possível multiplicar os conhecimentos acumulados com a formação de mão de obra especializada, cada vez mais demandada pelo mercado nacional. 

    O termo de cooperação tem duração de 36 meses. 

     
    Integrante do Programa Tecnológico de Transporte (Protran), da Petrobras, o laboratório será instalado no Centro de Tecnologia Senai Solda, no Maracanã. O início das atividades está previsto para o primeiro semestre de 2013. O termo de cooperação tem duração de 36 meses. 

    Fonte: Assessoria de imprensa

    26/11/2012

    Cresce a tendência da aplicação do alumínio na fabricação de motores


    A tendência da indústria automotiva é utilizar cada vez mais alumínio na fabricação de todo o motor (cabeçote, bloco e cárter), uma vez que o metal mais leve ajuda a reduzir o peso do veículo, que a cada dia passa a agregar mais conteúdo, seja por questões de segurança (como a obrigatoriedade do air bag e freios ABS, em 2014), ou por motivos de conforto.
    Redução de peso garante economia de combustível e menor índice de emissões de CO2, e favorece a performance do torque e a potência dos veículos, mas a leveza do alumínio não é a única vantagem do metal na fabricação de componentes automotivos.

    Fabricação do bloco do motor em alumínio

    Com o alumínio nos motores, em substituição ao ferro fundido, o comportamento acústico e térmico é superior (uma vez que possui maior capacidade de absorção de ruídos e vibrações, e de dissipação do calor), e há ganhos de agilidade e de melhoria nos processos produtivos, pois  é possível produzir peças de maior complexidade construtiva, precisão dimensional e melhor usinabilidade, não havendo a necessidade de pintura ou outros tratamentos de superfície, gerando economia e permitindo melhor acabamento superficial com excelente resistência à corrosão.

    Outro benefício do alumínio é o fato de ser 100% reciclável, infinitas vezes e a baixo custo, apresentando ainda elevado valor residual. Assim, blocos de motor fabricados em alumínio oferecem menor impacto ambiental que os produzidos com ferro fundido. 

    Porém, todo benefício tem um custo e a diferença de preço entre o alumínio e o ferro fundido muitas vezes norteou as montadoras nacionais pela opção mais barata, o ferro fundido, principalmente nos modelos de menor valor agregado, como os veículos compactos populares.

    A Peugeot quebrou este paradigma com o 207, ao entregar ao consumidor um veículo compacto com motor 1.4 l, 100% em alumínio. Outro compacto que segue esta mesma linha, porém de segmento mais elevado, é o Citroën C3.

    Para reforçar este coro, a Toyota optou em utilizar o metal no Etios, o primeiro veículo compacto popular da montadora no Brasil, que utiliza motores com bloco, cabeçote e carter de alumínio. São propulsores 1.3l e 1.5l, que equipam duas versões do Etios, hatchback e sedã. Em tempo, a Toyota aplica alumínio nos motores 1.8l e 2.0l que equipam o sedã médio Corolla, produzido em Indaiatuba (SP) desde 1998.

    A proposta da Toyota é comercializar 70 mil unidades do Etios por ano e, com as projeções de mercado sempre em alta, decidiu investir em uma fábrica de motores no município de Porto Feliz (SP), onde fará, a partir de 2015, os propulsores 1.3l e 1.5l do Etios, e os 1.8l e 2.0l do Corolla, com uma capacidade anual prevista de cerca de 200.000 unidades.

    De acordo com o diretor comercial da Metalur e Tecal Alumínio, Luiz Alberto Lopes, os motores da Toyota serão fundidos internamente. “Tal como faz a Honda para quem fornecemos metal líquido”, comenta. Além de fornecer para Honda, a Metalur também abastece a Magal, que produz blocos de alumínio para a PSA - Peugeot Citroën, e parte do metal utilizado pela Nemak, que funde blocos de alumínio para a Ford.

    A tendência, segundo Lopes, de consumo do alumínio para fabricação de motores no Brasil é de crescimento. “Em 3 a 4 quatro anos acredito que todas as montadoras deixarão de usar o ferro fundido e passarão a utilizar o alumínio”, comenta o executivo, ao explicar que o maior incentivo é a conquista dos índices de eficiência energética e, consequentemente, emissões de gases. “A produção brasileira de blocos de alumínio ainda é pequena se comparada com o volume de veículos leves comercializados, assim, ainda há espaço para triplicar o consumo do metal”, avalia.

    Lopes comenta ainda que outras montadoras também tem planos de iniciar a produção de motores com cabeçote e bloco de alumínio, como a Nissan, que em breve deve inaugurar uma nova planta em Resende (RJ).
    Já a General Motors deve estar com sua  nova fábrica de motores em Joinville (SC) funcionando com capacidade total, que significa produção de 120 mil blocos e 200 mil cabeçotes por ano, até o final de 2013. Os componentes irão abastecer as plantas de Gravataí (RS) e Rosário, na Argentina. De acordo com informações do site Auto Segredos, blocos e cabeçotes serão confeccionados em alumínio.

    Apesar de a GM não comentar oficialmente o fato, rumores dão conta de que lá serão produzidos três motores: 1.2l S-TEC II, o 1.6l 16v Ecotec e o 1.8l 16v Ecotec. O primeiro não existe em nenhum modelo no Brasil, mas aplicado no Chevrolet Aveo, feito na Coréia do Sul, que por aqui é chamado de Chevrolet Sonic, e vem com o motor Ecotec 1.6l 16v, que tem apenas o cabeçote e o cárter em alumínio, sendo o bloco em ferro fundido.

    O mesmo ocorre com o motor 1.8l 16v Ecotec que equipa os Chevrolet Cruze e Cruze Sport6 (cabeçote e cárter em alumínio e bloco em ferro fundido). Assim, se as informações estiverem corretas, tudo leva a crer que em breve Sonic e Cruze terão upgrade em termos de motorização.

    Fato é que o uso do alumínio em blocos de motores não é uma novidade, uma vez que Honda, Peugeot, Citroën e mais recentemente a Ford investiram na produção de propulsores 100% em alumínio.

    A Honda utiliza alumínio como matéria-prima dos motores desde 2008, na planta em Sumaré (SP). Antes disso, em 2004, a Peugeot passou a fabricar em Porto Real (RJ) motores 1.4l com bloco de alumínio, e mais recentemente, em 2010, foi a vez da Ford investir em blocos de alumínio, na fábrica em Taubaté, onde produz o Sigma 1.6l.

    Fonte: Aluauto, com adaptações.

    16/11/2012

    Curso de Engenharia de Produção em Itabuna - Ba

    Apresentação do Curso
    Com as revoluções tecnológicas e as novas formas de organização do trabalho na produção, os engenheiros precisam, cada vez mais, desenvolver habilidades administrativas e gerenciais, como a gestão de projetos, a gestão de tecnologia e a gestão de pessoas; o planejamento estratégico, mercadológico e de marketing, aliados à parte técnica, ao empreendedorismo e o cuidado com meio-ambiente e com a produção cada vez mais limpa.

    O curso de Engenharia de Produção visa formar profissionais generalistas, com base científica e conhecimentos amplos e abrangentes em todas as áreas da produção, considerando os aspectos humanos e sociais, econômicos, materiais, energéticos, tecnológicos e ambientais, para atender as demandas de empresas industriais e de serviços.

    Perfil do Profissional
    O engenheiro de produção deve dedicar-se ao projeto, implementação, operação, controle, gerenciamento e melhoria dos sistemas produtivos, através de ferramental matemático e tecnológico para tomada de decisões administrativas e estratégicas que privilegiem sua empresa, sem desconsiderar o meio-ambiente. Sendo assim, o egresso em engenharia de produção da UNISA deverá ter o seguinte perfil:
    1. Capacidade para compreender as inter-relações dos sistemas produtivos com o meio ambiente, levando em conta a responsabilidade socioambiental;
    2. Capacidade de integrar recursos materiais, humanos, informações e tecnologia para melhorar processos produtivos;
    3. Capacidade para desenvolver projetos e viabilizar produtos, bem como seu processo produtivo para as mais variadas necessidades;
    4. Capacidade para administrar uma empresa com visão estratégica de manufatura e de mercado.

    Título do Graduado
    Engenheiro de Produção.

    Mercado de Trabalho
    O engenheiro de produção é habilitado para trabalhar em indústrias dos mais diversos setores: agroindústria, empresas de prestação de serviços, como mercado financeiro, empresas de comércio, hospitais, consultorias, instituições de pesquisa e ensino e órgãos governamentais.

    Público-Alvo
    Candidatos portadores de certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente.

    Duração do Curso
    5 anos.

    Dia e horário da aula presencial via satélite no Polo (horário de Brasília)
    O Curso de Engenharia de Produção na modalidade EaD possui turmas com aulas presencias transmitidas ao vivo (via satélite), que são ministradas no polo em que o aluno estiver matriculado nos seguintes dias da semana: 4ª-feira, das 19h30 às 22h50, 5ª-feira, das 19h30 às 22h50 ou sábado, das 8h às 11h20. Você escolhe uma das turmas e frequenta as aulas uma vez por semana, com presença obrigatória. A frequência exigida para aprovação é de 75%, conforme legislação vigente. Existem também aulas práticas (de laboratório) que são agendadas pelo polo. 

    Aulas Práticas
    As aulas de laboratório são imprescindíveis para a formação de um engenheiro. Elas permitem a realização de atividades práticas por parte dos alunos do curso e servem de suporte às atividades complementares e de pesquisa inerentes às suas especificidades. Essas aulas são realizadas nos polos, em dias previamente estabelecidos e serão acompanhadas por tutores com formação específica na disciplina ministrada. 
    Clique aqui e veja nossa Metodologia. 

    Formas de ingresso no curso
    • Se você já possui uma graduação, não é necessário realizar o vestibular. Você pode ingressar como portador de diploma. Para obter todas as informações necessárias para o ingresso e aproveitamento de disciplinas, Clique aqui
    • Se você está matriculado atualmente em outra Instituição e deseja efetuar transferência para a UNISA, clique aqui e veja a relação de documentos necessários para a realização do processo de transferência.
    • Se você não concluiu um curso superior integralmente e não está matriculado em nenhuma Universidade, mas possui créditos advindos de outra Instituição, poderá realizar o ingresso por meio do processo seletivo e solicitar o aproveitamento de estudos, após o seu ingresso. Clique aqui para ver processo seletivo com inscrições abertas.
    Fale com a Coordenação:
    cursoengproducaoead@unisa.br

    10/11/2012

    O que é Produção Puxada?


    Do inglês "pull system", a produção puxada controla as operações fabris sem a utilização de estoque em processo. Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo de materiais ganha relevante importância. Aqui, a demanda gerada pelo cliente é o "start" da produção. O controle de o que, quando e como produzir é determinado pela quantidade de produtos em estoque. Assim, a operação final do processo "percebe" a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado.
    Desta forma, cada processo produtivo "puxa" as peças fabricadas no processo anterior, eliminando, assim, a programação das etapas do processo produtivo através do MRP. Neste tipo de produção o consumo do cliente é que determina a quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema com nível mínimo de inventário.
    A produção puxada surgiu em um cenário onde a qualidade começou a determinar a compra de um produto e a demanda deixou de ser infinita. Assim, tornou-se necessário um modelo produtivo mais avançado e menos estático.

    Por fim, faz-se importante ressaltar que é possível utilizar este dois tipos de sistema produtivo em um único sistema, com produção puxada e empurrada em pontos distintos do processo. Esta integração dá-se com a utilização do Sistema Kanban em harmonia com o MRP, entre outros.

    08/11/2012

    O que é Produção Empurrada?


    Do inglês "push system", o sistema de Produção Empurrada é determinado a partir do comportamento do mercado. Neste modelo, a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema MRP (Material Requirement Planning). Após o recebimento de tal ordem, é feita a produção em lotes de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a real demanda dos clientes da empresa.
    O chamado fluxo contínuo de produção também não tem importância neste modelo de produção, uma vez que a produção ocorre isoladamente em cada unidade fabril utilizada no processo. Desta forma, é enviada uma ordem de produção ao setor responsável, que produz os itens e depois os "empurra" para a próxima etapa do processo produtivo, daí o nome "produção empurrada". O controle do que deve ser produzido, qual quantidade e em que momento, é realizado pelo MRP.
    Os lead times deste tipo de produção precisam ser conhecidos antecipadamente, uma vez que as quantidades produzidas sem o conhecimento da real demanda dependerão dos materiais fornecidos. A produção empurrada é conhecida como um sistema de inventário zero, mesmo isto não sendo um fato real.
    Este modelo de produção surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos produtos não importava muito, uma vez que existia uma demanda praticamente infinita em um mercado sem competição. O volume dos produtos produzidos para atender à esta demanda era a única preocupação das indústrias.
    Produção puxada e empurrada   Conceito e aplicação
    Linha de Produção
    Quando da implementação de um Sistema Kanban em uma empresa adepta da produção empurrada, a primeira medida a ser tomada é a mudança deste sistema para o sistema de produção puxada, onde, só então são implantados os controles visuais de produção e estoque, característicos do Sistema Kanban.

    05/11/2012

    O que é Revenimento?


    Revenimento é o tratamento térmico que se faz nos aços já temperados, com a finalidade de diminuir a sua fragilidade, isto é, torná-lo menos quebradiço. 

    O revenimento é feito aquecendo-se a peça temperada até uma certa temperatura resfriando-a em seguida. As temperaturas de revenimento são encontradas em tabelas e para os aços ao carbono variam entre 210 ºC e 320 ºC. 


    Fases do Revenimento: 


    1ª Fase – Aquecimento:  


    Feito geralmente em fornos controlando-se a temperatura com pirômetro. Nos pequenos trabalhos o aquecimento pode ser feito apoiando-se a peça polida, em um bloco de aço aquecido ao rubro. 


    O forte calor que desprende do bloco, aquece lentamente a peça, produzindo nesta uma coloração que varia à medida que a temperatura aumenta. Essas cores, as quais possibilitam identificar a temperatura da peça, são denominadas cores de revenimento. 


    Tabela de cores de revenimento dos aços ao carbono: 



    • Amarelo claro 210 ºC 
    • Castanho avermelhado 270 ºC 
    • Amarelo palha 220 ºC 
    • Violeta 280 ºC 
    • Amarelo 230 ºC 
    • Azul escuro 290 ºC 
    • Amarelo escuro 240 ºC 
    • Azul marinho 300 ºC 
    • Amarelo ouro 250 ºC 
    • Azul claro 310 ºC 
    • Castanho claro 260 ºC 
    • Azul acinzentado 320 ºC 


    2ª Fase – Manutenção da Temperatura:  


    Possível quando o aquecimento é feito em fornos. 


    3ª Fase – Resfriamento:  


    O resfriamento da peça pode ser: 


    Lento –> deixando-a esfriar naturalmente. 

    Rápido –> mergulhando-a em água ou óleo. 

    Efeitos do revenimento 


    Diminui um pouco a dureza da peça temperada, porém aumenta consideravelmente a sua resistência aos choques. Geralmente, toda peça temperada passa por um revenimento, sendo até comum dizer "peça temperada" ao invés de "peça temperada e revenida".

    02/11/2012

    REVIRANDO LETRAS: MEMÓRIA E IDENTIDADE - VII Semana de Letras de Ipiaú


    A VII Semana de Letras de Ipiaú: REVIRANDO LETRAS: MEMÓRIA E IDENTIDADE, com a proposta de abrir os arquivos da memória, o baú da história, recorrendo a testemunhos, relatos e discussões para se conhecer e reconhecer as memórias individuais e coletivas, a fim de que nos reconheçamos como sujeitos pertencentes a uma determinada sociedade:


    1- Memória, identidade e discurso 
    2- Literatura e história 
    3- Currículo e o locus da formação de professores de língua portuguesa 
    4- Outras leituras e diálogos 

    Teremos:


    • conferências, 
    • mesas-redondas, 
    • sessões de comunicação, 
    • minicursos, 
    • apresentação de documentários, 
    • exposição de artes  
    • apresentações culturais. 


    O que está faltando? 

    Você! 

    Local: 

    UNEB, Campus XXI - Ipiaú, BA 

    Data: 20 a 23 de novembro de 2012 

    Faça a sua inscrição pelo site: www.dcht21.uneb.br 


    • Inscrição para apresentação de trabalhos: até 13/11/2012 
    • Inscrição como ouvinte: até o primeiro dia do evento! 


    Em todas as modalidades haverá entrega de certificados!

    01/11/2012

    O que é têmpera?


    Têmpera é o tratamento térmico aplicado aos aços com porcentagem igual ou maior do que 0,4% de carbono. O efeito principal da têmpera em um aço é o aumento da dureza. 

    Fases da têmpera: 

    1ª Fase – Aquecimento:  

    A peça é aquecida em forno ou forja, até uma temperatura recomendada. (Por volta de 800 ºC para os aços ao carbono). 

    2ª Fase – Manutenção da temperatura:  

    Atingida a temperatura desejada esta deve ser mantida por algum tempo afim de uniformizar o aquecimento em toda a peça. 

    3ª Fase – Resfriamento:  

    A peça uniformemente aquecida na temperatura desejada é resfriada em água, óleo ou jato de ar. 

    Efeitos da Têmpera: 

    1 - Aumento considerável da dureza do aço. 
    2 - Aumento da fragilidade em virtude do aumento de dureza. (o aço torna-se muito quebradiço). Reduz-se a fragilidade de um aço temperado com um outro tratamento térmico denominado revenimento. 

    Observações: 

    1 - A temperatura da têmpera é conferida em tabelas específicas. 
    2 - O controle da temperatura durante o aquecimento, nos fornos, é feito por aparelhos denominados pirômetros. Nas forjas, o mecânico identifica a temperatura pela cor do material aquecido. 
    3 - De início o aquecimento deve ser lento, (pré-aquecimento),afim de não provocar defeitos na peça. 4 - A manutenção da temperatura varia de acordo com a forma da peça; o tempo nesta fase não deve ser além do necessário. 

    28/10/2012

    Esferas vibratórias mantêm a comida aquecida


    Quem gosta de acampar ou simplesmente quer garantir que a comida fique quentinha depois que for levada à mesa pode contar com uma ajuda da tecnologia. A designer Virang Akhivaniva criou um conjunto de seis esferas vibratórias que mantêm a comida aquecida onde quer que você esteja.
    Fonte: Divulgação - virang.com

    Conforme explica a divulgação do projeto, as bolas funcionam por indução, que pode ser controlada por um smartphone. Assim, basta colocá-las no recipiente em que a comida está para que elas transfiram calor para o alimento, garantindo que ele permaneça na temperatura ideal para o consumo. Além disso, o sistema vibratório garante que as esferas se movam pela panela, distribuindo o calor de maneira uniforme.
    Fonte: Divulgação - virang.com
    Batizadas de Throbber, as bolas são feitas de alumínio de alta condutividade. O material também favorece a limpeza do conjunto.
    Por enquanto, a ideia é um conceito que ainda não foi lançado. Mas, se chegasse às lojas, você compraria?

    25/10/2012

    ODEERE – UESB abre inscrição para o III Encontro Estadual de Educação e Relações Étnicas e VIII Semana da Pertença Afro-Brasileira


    O Órgão de Educação e Relações Étnicas – ODEERE/UESB comunica a abertura de inscrição para o III Encontro Estadual de Educação e Relações Étnicas e a VIII Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira. A programação culmina com as comemorações do Dia da Consciência Negra (20 de novembro) – uma das datas mais marcantes do calendário nacional, que relembra a resistência negra liderada por Zumbi dos Palmares.
    Os eventos serão realizados entre 16 a 20 de novembro de 2012, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Campus de Jequié/Bahia. Com o tema “Legados Africanos, Afro-brasileiros, Indígenas e Quilombolas: avanços e perspectivas”, o ODEERE pretende reunir pesquisadores, professores e estudantes da educação básica e pessoas interessadas pela temática da Educação, Relações Étnicas e Culturas Afro-brasileiras com os seguintes objetivos:
    Discutir as referidas temáticas; fortalecer a implantação da lei 10.639/2003 e 11.645/2008; estabelecer contato com os NEAB's e órgãos correlatos na Bahia; reforçar as políticas de ações afirmativas no âmbito universitário; promover um espaço de reflexão sobre os dilemas e impasses para a abordagem da história e cultura afro-brasileira na educação básica; contribuir na formação inicial e continuada de professores do ensino fundamental e médio; realizar intercâmbio de experiências e relatos sobre as práticas educativas envolvendo a temática educação e etnicidade.
    As propostas para submissão de trabalhos estão abertas entre 25 de agosto a 22 de outubro. Devem atender às modalidades de pôster, comunicação oral, oficina, mostra de vídeo e fotografia e se vincular às seguintes sessões de comunicações:
    01– Educação das Relações Étnicas: currículo, formação e trabalho docente;
    02– Diversidade linguística, literatura e linguagem;
    03– Saúde das populações afro-brasileiras;
    04– Linguagens Visuais e Culturas: imagem, comunicação e radiodifusão;
    05– Artes, manifestações culturais, moda e corpo;
    06– Ações afirmativas, movimentos sociais e práticas jurídico-penais dispensadas aos afro-brasileiros;
    07– Populações Negras: gênero e diversidade sexual;
    08– Construção cultural dos povos brasileiros: territorialidade, histórias, culturas saberes e educação escolar dos indígenas, dos terreiros e dos quilombolas;
    09– História da África e experiências africanas na diáspora;
    10– Etnociência e diversidade cultural;

    Desde já contamos com sua presença e possível divulgação desses eventos.
    Maiores informações no site: www.uesb.br/eventos/odeere ou pelo e-mail encontroodeere@gmail.com
    Tel (73)35262669

    Antonio Argolo Silva Neto
    Felipe Tavares Barreto
    Coordenação de Comunicação

    20/10/2012

    Dicas para alavancar a carreira: livre-se dos maus hábitos!


    SÃO PAULO - Seja em nome da preguiça ou do bem estar, todos os profissionais têm maus hábitos. Pode ser que você tenha dias em que as fofocas ou redes sociais estejam mais interessantes que seu trabalho ou que você pense tanto em voltar para sua cama que a desatenção fale mais alto. De vez em quando isso é normal, mas quando eles fazem parte do cotidiano talvez você tenha que tomar mais cuidado pois seu trabalho pode estar em jogo.
    “Um único hábito ruim não é provável que você seja demitido imediatamente, mas o efeito acumulativo ao longo do tempo pode”, adverte a diretora da University of Texas e autora do livro “You Majored in What? Mapping Your Path from Chaos to Career”, Katherine Brooks. Além disso, acrescenta, as pessoas podem notar um mau hábito e isso levará a procurarem outras falhas ou problemas com você. Outro mau que é o isolamento ocasionado por mentiras e fofocas, que pode afetar toda sua carreira na empresa, desde sua avaliação de desempenho até seu ciclo de amizades.
    Para o fundador e presidente-executivo da TalentZoo, Rick Myers, o mais notável é que a maioria dos profissionais não percebe que está cultivando esses hábitos. “Um dos melhores conselhos para se dar a alguém que quer subir na empresa é tornar-se mais autocrítico e ter certeza que eles estão cultivando hábitos que serão valorizados pela instituição”, reforça Myers.
    Para testar sua auto-crítica, a Forbes listou os 14 maus hábitos que acompanham os profissionais e que podem colocar em risco seus empregos. Será que você se identifica com algum deles?
    1. Procrastinação
    “Esse hábito pode seriamente prejudicá-lo em um ambiente corporativo. Se você é daquelas pessoas que acreditam fazer o melhor trabalho no último minuto e adiar os projetos e atividade por horas ou dias antes de serem entregues, você não está ciente do impacto que esse hábito está sobrecarregando seus colegas de trabalho”, alerta Brooks.
    O raciocínio é simples, se sua corrida contra o tempo (no último instante) exige que os outros também trabalhem no mesmo rítmo, você provavelmente os deixará furiosos e será o primeiro culpado quando algo der errado.
    2. Mentira
    Isso não significa apenas inventar histórias, mas roubar ideias dos colegas, inventar desculpas por chegar atrasado, não entregar uma tarefa, abusar das despesas e cartões de crédito da empresa, usurpar de realizações de uma equipe (não apenas suas) ou outras desonestidades. “O camiho certo para acabar com a carreira de vez é ter o hábito de incobrir a verdade por mentiras pequenas ou grandes” diz a psicóloga e Ph.D., Ann Kaiser Stearns.
    3. Negatividade
    Se lamentar, reclamar da vida (e dos outros) ou fofocar são péssimos hábitos que devem ser combatidos diariamente. “Todos estes levam ao mesmo resultado final: você se torna uma dor de cabeça para o seu chefe”, diz a presidente da TalentZoo, Amy Hoover. “Seu chefe é responsável por garantir que suas equipes estejam unidas e positivas. Os profissionais negativos são apontados como um “câncer” pela administração superior por uma boa razão: eles acabam contaminando todos os outros”, ressalta.
    4. Atraso
    Se diariamente você perde o horário, é possível que você esteja passando ao seu superior um descuido com a empresa, afirmou a consultora de negócios e carreira, Roxanne Peplow. “Então, ser pontual ou até chegar uns minutinhos mais cedo mostra que você é comprometido e que se preocupa com seu trabalho e o tempo de outras pessoas, também”.
    5. E-mail corporativo
    O tópico envolve os hábitos errados que os profissionais fazem no e-mail. Não respondem e-mails dos chefes e colegas de trabalho ou, se respondem, escrevem errado e com informalidade. “Você pode sair como rude ou inapropriado aos olhos de outros empregados e líderes”, afirma Brooks. Se você também demora para responder os e-mails ou até lê-los, você pode perder coisas importantes, como reuniões de última hora ou algum comunicado.
    6. Vício em mídias sociais
    Outro hábito que deixa o profissional mais perto da demissão é ser viciado em redes sociais. “Se você diz que entrar no Facebook umas 20 vezes por dia não interfere no seu trabalho, você está mentindo. Algumas empresas têm até tomado medidas de monitoramento ou bloqueio do uso das mídias sociais. Então, cuidado: passar muito tempo on-line pode lhe custar seu emprego”, ressalta Ann.
    7. Linguagem corporal
    Você revira os olhos com frequência? Você tem um aperto de mão fraco? Evita fazer contato visual? Esses hábitos podem assassinar, de vez, com sua carreira. “As pessoas devem entender que as ações falam mais alto que as palavras e a maioria da nossa comunicação é feita por sinais não-verbais”, diz Peplow.
    Colaboradores, gerentes ou clientes podem entender alguns de seus hábitos não-verbais como uma ofensa ou sem profissionalismo.
    8. Desatenção
    Se você sempre está no “mundo da lua”, pode deixar de avaliar a cultura do local de trabalho e se tornar ineficiente e limitado para seus colegas e chefes. “Não observar e entender a cultura da sua empresa leva a não se encaixar nela e isso pode criar uma diferença entre você e seus colegas”, observa Brooks.
    9. Gramática pobre
    Para Peplow, uma pessoa que abusa de gírias, não entende a liguagem formal e, constantemente, comete erros gramaticas é vista como ignorante. Lembre-se que você não está em casa ou reunido com seus amigos.
    10. Síndrome do “lobo solitário”
    Quem pensa que fazer social é errado e soa como falsidade, leve em consideração que você precisa saber se relacionar e ser sociável para continuar no seu emprego. “Embora a independência é boa em algumas situações ou quando a concentração é necessária, geralmente as pessoas precisam saber se comunicar se fazem parte de uma equipe de trabalho. Se você não é visto como um bom jogador, não terá apoio dos seus colegas quando surgirem problemas”, revela Brooks.
    11. Birra
    Se você perde a paciência facilmente com as pessoas ou situações e passa o resto do dia com o famoso “bico”, presume-se que você não é capaz de trabalhar sob pressão ou lidar com responsabilidade, observa Peplow. “Pratique técnicas de redução de estresse, como a meditação ou exercícios físicos e de respiração. Também, nunca traga problemas pessoais ao trabalho”.
    12. Ineficiência
    Esse não é um hábito, mas uma consequência de vários péssimos hábitos, como a desorganização, perda de tempo e falar muito. Todos eles podem ajudar a torná-lo um trabalhador incapaz de acabar ou realizar as próprias tarefas. “Você pode não se dar conta, mais muitos dos seus colegas estão lá para trabalhar e não para socializar. Eles podem não ser rudes com você, mas será por educação. Limite suas conversas a tempos espaçados, mantenha sua mesa organizada e não gaste tempo com tarefas não relacionadas com seu trabalho”, diz Hoover.
    13. Falar sem pensar
    Tente pensar antes de falar e não ao contrário. Você pode falar muitos assuntos inapropriados para um ambiente de trabalho, como os pessoais. Isso poderá prejudicar sua imagem e te deixar menos confiável.
    14. Falta de educação
    “As coisas mais importantes são o que nós aprendemos quando éramos pequenos”, lembra Peplow. Quando você pedir algo, diga “por favor” e logo depois agradeça. Quando se ausentar, peça “licença”. Se você não conhece alguém, se apresente. Peça perdão quando interromper alguém. “Boas maneiras são importantes e, acima de tudo, se você não tem algo bom a dizer, apenas não diga nada”.
    Fonte: InfoMoney

    10/10/2012

    Camadas de grafeno protegem o aço contra a corrosão


    Pesquisadores já haviam descoberto que o grafeno deixa o aço praticamente à prova de corrosão. Mas, para justificar seu apelido de "material maravilha", o grafeno parece ter sempre algumas surpresas reservadas.
    A nova descoberta foi feita pelos mesmos pesquisadores que já haviam desenvolvido a técnica para usar camadas de grafeno para proteger o aço mergulhado em uma solução de salmoura. Agora eles verificaram que o revestimento pode ser transparente, não afetando a aparência da peça metálica.
    Isso permitirá a proteção não apenas do aço, mas também de outros metais usados em funções estruturais e na arquitetura, como o cobre e a prata, por exemplo. Mais do que isso, o revestimento transparente de grafeno mostrou-se 100 vezes mais resistente à corrosão, batendo de longe os melhores revestimentos disponíveis hoje.
    Preparação para a indústria
    Singh Raman e seus colegas da Universidades Monash, na Austrália, fizeram os testes usando cobre, mas relataram que já estão fazendo experimentos com outros metais.
    A equipe aplicou uma finíssima camada de grafeno - com poucos átomos de espessura, para garantir a transparência - sobre a superfície de cobre, usando uma técnica chamada deposição de vapor químico.
    As amostras foram testadas em uma solução de salmoura, que é extremamente corrosiva. Os resultados foram 100 vezes superiores ao metal sem proteção, e cerca de 20 vezes melhores do que outros revestimentos já relatados em pesquisas.
    O processo ainda está em escala de laboratório, mas os cientistas afirmam que, além de estudar outros metais, estão trabalhando em técnicas de aplicação do revestimento em baixas temperaturas, que possam ser adequadas técnica e economicamente para a indústria.

    Fonte: Inovação Tecnológica

    26/09/2012

    Componentes dos Sistemas Hidráulicos




    Componentes dos Sistemas Hidráulicos:

    • Grupos de Acionamento
    • Grupos de Comando e Controle
    • Grupos de Atuação

    • Geradores: Bombas de deslocamento (engrenagens, palhetas, lóbulos, etc.);
    • Distribuidores: válvulas direcionais, válvulas de pressão, válvulas de bloqueio etc.
    • Consumidores: cilindros lineares, motores, cilindros rotativos etc.

    Vantagens:
    • Fácil instalação;
    • Rápida e suave inversão de movimentos;
    • Pode ser iniciado em plena carga;
    • Precisão no posicionamento e velocidade;
    • Sistemas auto lubrificados;
    • Pequena relação peso/potência;
    • Pequena relação tamanho/potência;
    • Proteção simples contra sobrecarga.


    Funções do Fluido Hidráulico:
    • Transmitir pressão;
    • Lubrificar as partes móveis;
    • Proteger contra oxidação;
    • Eliminar calor;
    • Remover partículas metálicas.

    Tipos de Fluidos Hidráulicos:
    • Óleo mineral;
    • Fluídos resistentes ao fogo: • Emulsão de óleo (1 a 40%) em água; • Emulsão de água (40%) em óleo; Aditivos: • Fluído sintético.
    • Inibidor de oxidação: reduz a reação do óleo com o oxigênio.
    • Inibidor de corrosão: forma um filme sobre os metais que neutraliza material corrosivo ácido.
    • Extrema pressão (antidesgaste): para aplicações de alta temperatura e alta pressão.
    • Antiespumante: une pequenas bolhas de ar que se desprendem e estouram.

    31/08/2012

    Cálculo de percentual de desvalorização sucessiva

    Fiz um investimento de R$ 4.500,00 em um fundo que, nos dois primeiros meses, teve desvalorização sucessivas de 5 % e 7%. Qual o percentual de desvalorização após esses dois meses?

    1º mês (desconto de 5% do valor total)


    5%--------------------------4.500,00


    Cálculo:

    0,05 * 4.500,00 = 225,00

    4.500,00 - 225,00 = 4.275,00



    2º mês (desconto de 7% do valor total)



    7%--------------------------4.275,00


    Cálculo:

    0,07 * 4.275,00 = 299,25


    4275,00 - 299,25 = 3.975,75


    Desvalorização sucessiva (após o 2º mês)

    Cálculo:

    4.500,00 - 3.975,75 = 524,25 

    524,25 / 4.500,00 = 0,1165


    0,1165 * 100 = 11,65%


    O percentual de desvalorização após esses dois meses é de 11,65%!

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