20/03/2014

Micromotor de combustão funciona em um chip

Motor a hidrogênio ou motor elétrico? As baterias resolvem bem os problemas dos aparelhos eletrônicos, mas a miniaturização de equipamentos mecânicos exige outros tipos de acionamento.
Para esses casos, uma equipe de pesquisadores da Rússia, Holanda e Alemanha criou um novo tipo de micromotor a combustão.



O projeto é tão inovador e surpreendente que os pesquisadores confessam que não sabem exatamente como ele funciona: no artigo científico, eles descrevem como eles "acreditam" que ele funciona.
O que eles sabem é que o combustível do micromotor são bolhas de oxigênio e hidrogênio, que parecem entrar em combustão dentro de uma pequena câmara que possui uma membrana flexível em uma de suas extremidades.
A câmara de combustão fica cheia de uma solução salina, que é suprida por dois canais laterais. Dois fios injetam eletricidade na solução salina, o que faz o hidrogênio e o oxigênio da água se dissociarem por eletrólise.
As pequenas bolhas de gás geradas elevam a pressão dentro da câmara (3,6 bar), forçando a membrana ligeiramente para fora - ela se desloca cerca de 1,4 micrômetro. Quando a corrente elétrica é desligada, a membrana volta à sua posição original.
E é aí que acontece a "mágica" do funcionamento do micromotor, que ainda precisa ser elucidada: a membrana volta rápido demais, muito mais rápido do que poderia ser explicado pela dissipação.
Os pesquisadores suspeitam que o hidrogênio e o oxigênio entram em combustão, gerando água novamente, embora haja a possibilidade da existência de passos adicionais nesse processo.
Outro ponto de vista é que, como o que é suprido para o motor é a eletricidade que gera a eletrólise, então ele seria um motor elétrico. Mas o essencial é que ligar e desligar a corrente elétrica gera um movimento mecânico que pode ser explorado para alguma finalidade útil.
O micromotor é minúsculo, medindo 100 x 100 x 5 micrômetros - essencialmente um motor em um chip, já que ele foi fabricado em uma pastilha de silício usando as mesmas técnicas da microeletrônica.
Segundo a equipe, o micromotor produz um torque muito elevado para o seu tamanho, o que permitirá seu uso como bomba de fluidos, em biochips ou até mesmo no interior do corpo humano.
Agora os pesquisadores querem descobrir o menor tamanho possível do micromotor, além de obter novas pistas sobre seu princípio de funcionamento. "Este atuador é o primeiro passo para motores a combustão verdadeiramente microscópicos," afirmam eles.
Fonte: InovaçãoTecnológica

13/03/2014

Novo Toyota Corolla 2014

A Toyota do Brasil apresentou nesta terça-feira, 11/03, a 11ª geração do seu campeão de vendas, o sedã médio Corolla. O modelo passou por uma revitalização total em relação ao desenho, adaptado ao novo DNA global da marca, muito mais moderno e elegante. Mas se o visual ficou mais bonito, o conjunto mecânico do carro que já era muito bom, ficou ainda melhor, com muitos incrementos. Destaque para o novo câmbio CVT de 7 velocidades.



Novo Toyota Corolla Altis é equipado com
motor 2.0 l  Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas (abaixo)

O modelo chega com três versões de acabamento e duas motorizações: 1.8 e 2.0 l, ambas equipadas com sistema bicombustível de partida a frio que dispensa o uso do tanquinho de gasolina. A versão GLi usa o engenho 1.8 Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 144 cv quando abastecido com etanol e 139 cv com uso de gasolina, sempre a 6.000 rpm. O torque máximo nesta configuração é de 18,4 kgfm (etanol) e 17,7 kgfm (gasolina) ambas a 4.200 rpm.
Já as versões XEi e Altis, a topo de linha, são equipadas com propulsores 2.0 l  Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, capaz de gerar 154 cv de potência com etanol e 143 cv quando abastecido com gasolina, sempre a 5.800 giros. O torque neste caso é de 20,3 kgfm (etanol) e de 19,4 kgfm (gasolina) a 4.000 rotações. A engenharia da marca afirma que ambos os motores são construídos com bloco e cabeçote de alumínio e oferecem desempenho, durabilidade e facilidade de reparação.


Em relação à caixa de transmissão, a grande novidade do Corolla é o uso da versão automática Multi-Drive de 7 velocidades. Os modelos GLi podem ainda ser equipados com a caixa manual de seis velocidades.


Alavanca da transmissão Multi-Drive com caixa CVT

Segundo a Toyota, a transmissão Multi-Drive deriva da tecnologia CVT e foi adotada para atender ao gosto do consumidor brasileiro, que privilegia desempenho sem abrir mão do conforto e do baixo consumo de combustível. Seu diferencial é um software de gerenciamento, que simula sete marchas, mesmo quando o motorista conduz o veículo com o câmbio na posição Drive.



Ainda na parte mecânica o Novo Corolla ganhou melhoramentos na suspensão, com uma carroceria mais rígida, conferindo estabilidade e dirigibilidade. O sistema de freios foi redimensionado e a direção elétrico-assistida mais macia.

Tabela de preços do Novo Corolla:
1.8L GLi Manual – R$ 66.570,00
1.8L GLi Multi-Drive – R$ 69.990,00
2.0L XEi Multi-Drive S – R$ 79.990,00
2.0L Altis Multi Drive S – R$ 92.900,00


Fonte: Revista "O Mecânico"

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