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18/09/2023

MAPA - ERGONOMIA E SEGURANÇA NO TRABALHO [RESOLVIDO]

 Nossa atividade é intitulada como "Gerenciamento de Riscos na Construção Civil". Nesta atividade, exploraremos a importância do gerenciamento de riscos no contexto da segurança do trabalho, proporcionando uma oportunidade prática para aplicar os conhecimentos adquiridos sobre gerenciamento de riscos, higiene ocupacional, ergonomia e segurança do trabalho na construção civil.

No setor da construção civil, onde a complexidade e a diversidade de riscos são inerentes, o mapeamento eficaz dos riscos é essencial para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores envolvidos em cada etapa do processo. Por meio desta atividade, buscamos desenvolver suas habilidades analíticas e capacidade de identificar, avaliar e propor medidas de controle adequadas para os riscos presentes nesse ambiente de trabalho.

Para que essas habilidades possam ser desenvolvidas a atividade mapa está dividida em quatro etapas, cada uma com objetivos específicos:

Etapa 1: identificação de riscos na construção civil

Nesta etapa, você criará um checklist baseado nos itens da NR-18, aplicará esse checklist a uma situação de trabalho, construirá um fluxograma do processo de construção civil para identificar riscos e, por fim, elaborará um quadro resumo dos riscos encontrados. Essa etapa permitirá uma compreensão aprofundada dos riscos relacionados às diversas etapas do processo construtivo.

Etapa 2: manuseio de cargas

Nesta etapa, você analisará o manuseio de cargas manual e irá identificar erros e práticas inseguras, criando um quadro resumo dos riscos associados a essa atividade. O objetivo é aprimorar sua capacidade de identificar riscos específicos em uma tarefa comum na construção civil.
 
Etapa 3: ruído e calor

Nesta etapa, você calculará a dose de ruído com base na intensidade e tempo de exposição, calculará o IBUTG com base em temperatura, atividade e calor. Essa etapa desenvolverá sua habilidade de avaliar riscos relacionados a esses agentes ocupacionais específicos.

Etapa 4: análise de riscos e medidas de controle

Nesta última etapa, você definirá probabilidades, severidades e graus de risco para os riscos identificados anteriormente. Além disso, irá propor medidas de controle adequadas e realizará uma priorização dos riscos. Essa etapa consolidará sua capacidade de analisar e propor soluções práticas para os riscos identificados.

CONTEXTUALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA
 
 
   Você foi contratado como consultor de segurança do trabalho em uma empresa de construção civil. Sua missão é identificar e analisar os riscos presentes em suas obras, a fim de propor medidas de controle eficientes para garantir a segurança dos trabalhadores. Para isso, você irá realizar uma atividade dividida em quatro etapas, utilizando os conhecimentos adquiridos sobre os tópicos de gerenciamento de riscos, higiene ocupacional, ergonomia e segurança do trabalho na construção civil.
 
ETAPA 1
 
Nesta etapa, você vai fazer a identificação de riscos do canteiro de obras. Você deverá criar um checklist de inspeção de segurança para medidas de prevenção contra quedas em altura e um fluxograma do processo produtivo no canteiro, para mapeamento dos riscos. Em seguida, irá aplicar o checklist, avaliando a situação da seguinte figura.

Figura 1: trabalho em altura.
Fonte: Foto de Ivan Henao na Unsplash. Disponível em:<https://unsplash.com/pt-br/fotografias/04rZ7R1fKhY> Acesso em: 19 jul 2023.

Para criar o checklist, primeiro, acesse o texto da norma regulamentadora NR-18 (disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/arquivos/normas-regulamentadoras/nr-18-atualizada-2020-2.pdf). Você irá construir o checklist com base nos itens 18.9.1 até o item18.9.4.4.7.

Assim, responda os itens a seguir.
1.a) Crie um checklist baseado nos itens 18.9.1 até o item 18.9.4.2,  da Norma Regulamentadora nº 18, para identificação de riscos em um canteiro de obras. O checklist será usado em uma inspeção de segurança das medidas de prevenção contra queda em altura. Mínimo de 5 itens.
1. b) Aplique o checklist à situação do canteiro de obras apresentada na figura 1. Registre os riscos identificados e faça anotações relevantes. Mínimo de 5 itens.
1. c) Construa um fluxograma do processo de construção civil, desde o início até a conclusão da obra. Utilize símbolos ou setas para representar as etapas e conexões do processo.
1. d) Identifique os riscos presentes em cada etapa do fluxograma. Faça um quadro resumo destacando os riscos encontrados, incluindo a descrição do risco e a etapa do processo em que ele ocorre. Mínimo de 5 itens.

ETAPA 2
 
Observe a seguinte Figura 2 que ilustra uma atividade corriqueira na indústria da construção civil.

Figura 2: transporte manual de cargas.              

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2013/08/mulheres-carregam-saco-de-cimento-de-50-kg-e-passam-mal-em-concurso.html. Acesso em: 27 maio 2023.

Considerando a situação apresentada, identifique possíveis erros ou práticas inseguras relacionadas ao manuseio de cargas.
A seguir, responda aos seguintes itens:
2.a) O trabalho de manuseio de cargas é estático ou dinâmico? Explique sua resposta de acordo com os conceitos aprendidos.
2.b) Quais são as principais orientações aplicáveis para o manuseio de cargas?
 
FASE 3
 
Nas atividades de betoneiro - um trabalhador que opera a betoneira para produção de massa de cimento - foi observada a exposição a ruído e calor.

As fontes de ruído são o próprio equipamento de betoneira e o ruído vindo de outros equipamentos utilizados próximos do local. O calor é proveniente do sol, pois, apesar do local ser coberto, no período da tarde, existe a incidência de raios solares diretamente no corpo do trabalhador.
Na avaliação de ruído, foram observados os seguintes níveis de pressão sonora.

Quadro 1: tempos de exposição ao ruído.
Intensidade sonora     Tempo de exposição
88 dB(A)     2 h
86 dB(A)     5 h
74 db(A)     1 h
Fonte: o Autor (2023).

Na avaliação da exposição ao calor, foram encontrados os seguintes dados.
Temperatura de bulbo úmido natural = 29,2 °C.
Temperatura de globo = 41,3 °C.
Temperatura de bulbo seco = 33,1 °C.

Para desempenhar suas atividades na betoneira, em um ciclo de 60 minutos de pior exposição, o trabalhador realiza as seguintes atividades:
- Carrega sacos de cimento até a betoneira e faz movimentos com as mãos e braços para girar o tambor da betoneira. Duração: 40 min.
- Espera ao lado da betoneira para fazer massa, realizando trabalho moderado com as mãos: 20 min.
- O trabalhador que realiza a atividade é considerado não aclimatizado.

Com base nas informações acima, responda aos seguintes itens.
3.a) Qual é o valor da dose de exposição ao ruído com base nos limites de tolerância da NR-15?
3.b) Qual é o valor do IBUTG, considerando os limites de tolerância estabelecidos pela NHO-06?
3.c) Qual é a taxa metabólica média da atividade no ciclo de 60 min. considerando os limites de tolerância estabelecidos pela NHO-06? Justifique.
3.d) Com base nos valores de taxa metabólica e IBUTG calculados, verifique se o limite de tolerância, dado pela NHO-06, foi ultrapassado. Justifique sua resposta.
 
FASE 4
 
Nesta etapa, você irá analisar o grau de cada risco identificado anteriormente. Para isso, utilize os seguintes dados de gradação de severidade, probabilidade, risco e priorização.
Para agentes de risco que não possuem limite de tolerância definido, é adotada a seguinte escala de gradação de severidade.

Quadro 2: gradação de severidade.
Valor     Significado
1     Insignificante: causa um incômodo, uma insatisfação, sem necessidade de tratamento médico
2     Menor: incapacidade temporária com necessidade de tratamento médico.
3     Moderada: deficiência permanente parcial.
4     Maior: morte, incapacidade total (>30%) até 10 pessoas.
5     Catastrófica: diversas mortes ou incapacidade permanente total acima de 10 pessoas.
Fonte: o Autor (2023).

Para agentes de risco que possuem limite de tolerância definido, é adotada a seguinte escala de gradação de severidade.

Quadro 3: gradação de severidade para agentes de risco com limite de tolerância.
Valor     Significado
1     Lesão leves sem necessidade de atenção médica, incômodos ou mal-estar.
2     Lesão ou doença séria reversível.
3     Lesão ou doença crítica irreversível que pode limitar a capacidade funcional.
4     Lesão ou doença incapacitante ou mortal.
5     Mortes ou incapacidades múltiplas.
Fonte: o Autor (2023).

Para agentes de risco que não possuem limite de tolerância definido, é adotada a seguinte escala de gradação de probabilidade.

Quadro 4: gradação de probabilidade.
Valor     Significado
1     Representa a melhor tecnologia ou prática de controle disponível.
2     Controle seguindo as normas legais, mantido adequadamente.
3     Controle adequado com pequenas deficiências na operação ou manutenção.
4     Controle incompleto ou com deficiências relevantes.
5     As medidas de controle são inexistentes ou totalmente inadequadas.
Fonte: o Autor (2023).
 
Para agentes de risco que possuem limite de tolerância definido, é adotada a seguinte escala de gradação de probabilidade.

Quadro 5: gradação de probabilidade para agentes de risco com limite de tolerância.
Valor     Significado
1     Exposições  < 10% LEO.
2     Exposições >10%  e < 50% LEO.
3     Exposições > 50% e < 100% LEO.
4     Exposições > 100% a 500% LEO.
5     Exposições superiores a 5 x LEO.
Fonte: o Autor (2023).
 
A classificação do risco é dada pelos valores de combinação de probabilidade e severidade do risco. O valor obtido pode se enquadrar nas seguintes classes de risco e priorização.
 
Figura 3: classificações de risco.

Fonte: o Autor (2023).

Quadro 6: ações recomendadas conforme categoria de risco.
Categoria     Ações
Trivial     Nenhuma ação ou registro necessários.
Baixo     Manter nível de risco e monitoramento arbitrário.
Moderado     Implantar medidas de controle em um cronograma definido e reduzir risco; monitoramento obrigatório.
Alto     Implantar medidas de controle urgentes e reduzir risco. Reavaliar risco.
Crítico     Interromper atividade ou realizar intervenção imediata. Reavaliar risco.
Fonte: o Autor (2023).
 
A seguir, responda aos seguintes itens.
4. a) Defina a probabilidade de ocorrência para os riscos identificados nas etapas anteriores. Justifique sua escolha com base na gravidade do risco e nas condições presentes. Mínimo 5 itens.
4. b) Defina a severidade dos riscos identificados. Justifique sua escolha considerando as consequências potenciais para os trabalhadores e para a empresa. Mínimo 5 itens
4. c) Determine o grau de risco para cada risco identificado, combinando a probabilidade de ocorrência e a severidade. Classifique o risco como baixo, médio ou alto. Mínimo 5 itens
4. d) Para cada risco identificado, proponha medidas de controle adequadas, levando em consideração os princípios de prevenção e as boas práticas de segurança. Mínimo 5 itens
4. e) Priorize os riscos identificados com base no grau de risco e na importância de sua mitigação. Justifique sua ordem de prioridade. Mínimo 5 itens

 

 



ATIVIDADE RESOLVIDA
 
    R$45,00
     
    CHAVE PIX
     
    eng.carlosjfilho@yahoo.com.br

16/08/2023

Atividade 1 Ergonomia e Segurança do Trabalho UNICESUMAR [RESOLVIDA]

A segurança do trabalho busca evitar acidentes e, também, proporcionar maior qualidade de vida no trabalho. Os riscos no ambiente laboral podem se apresentar de diferentes maneiras, o que exige um monitoramento constante dos postos de trabalho e seus riscos. Em algumas situações, os riscos são mais evidentes e fáceis de serem percebidos (como falta de proteção em máquinas ou ruído excessivo). Contudo, eles podem, também, ser mais difíceis de serem notados (como a sobrecarga de trabalho, metas inatingíveis, dentre outros).

Assim, considere a seguinte situação: em uma loja de roupas, trabalham cinco vendedores. Devido a conflitos interpessoais entre os vendedores, um deles, durante uma discussão, agride outro vendedor, lesionando parte de seu rosto. Considerando a situação hipotética apresentada, responda: a agressão configura um acidente de trabalho? Qual área do conhecimento da segurança do trabalho poderia contribuir para evitar esse tipo de acontecimento? Justifique suas respostas.
 

 
 ATIVIDADE RESOLVIDA
 
    R$25,00
     
    CHAVE PIX
     
    eng.carlosjfilho@hotmail.com

30/03/2016

Roteiro para Elaboração do Relatório Técnico


  1. Objetivo: Descrever os objetivos com clareza, definindo os participantes do grupo de coleta de dados e o que se espera da Inspeção.
  2. Material Utilizado: Nome do equipamento utilizado, número de série, resolução (erro de escala). Coletar também dados do material a ser inspecionado.
  3. Procedimento Experimental: Descrever a inspeção, detalhando o que foi realizado para coletar os dados, através de ilustrações devidamente identificadas, escrevendo de forma simples e objetiva, com vocabulário técnico, visando explicar a inspeção para uma pessoa que não estava presente na coleta de dados.
  4. Dados Obtidos: Apresentar de forma organizada, de preferência em tabelas, identificando suas unidades de medida e seus respectivos erros de escala. Descrever as fórmulas utilizadas para obter os resultados.
  5. Análise Estatística: Devem ser apresentados em tópicos, detalhando passo-a-passo cada dado observado.
  6. Síntese: Conclusão dos resultados de maneira que fiquem expostas as diferentes impressões que se obteve na inspeção. Quantificar comparações, colocando o conhecimento do Inspetor sobre a inspeção.
  7. Conclusão: Expor de maneira pessoal quais foram as impressões que ficaram da Inspeção, deixando claro quais foram as habilidades desenvolvidas com a inspeção.

14/10/2013

Ford: Tecnologias de Segurança para o futuro

A participação da Ford no InteractIVe – projeto de pesquisa que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de tecnologias de segurança para o futuro – começa a dar os primeiros resultados. Durante um evento na Bélgica, a montadora revelou duas novas tecnologias autônomas.
A primeira delas não se trata exatamente de algo inovador, mas sim de uma evolução do atual sistema "Active Park Assist", que auxilia o motorista na hora de estacionar. Ao contrário da tecnologia antiga, que ainda precisava do condutor para acelerar e frear, a versão mais sofisticada faz todo o trabalho sozinho.
Além da praticidade, o motorista também ganha em conforto, já que pode permanecer fora do carro e apertar um botão para que o carro saia da vaga sozinho, evitando aquele contorcionismo para entrar no carro em uma vaga apertada.
A outra novidade é o "Obstacle Avoidance", tecnologia anti-colisão que utiliza sensores e uma câmera para detectar obstáculos localizados até 200 metros a frente do veículo. Se o sistema identificar um objeto e fizer a leitura de que irá ocorrer uma colisão, um aviso sonoro ecoa na cabine.
Caso o alarme seja ignorado, o próprio sistema intervém desacelerando o carro ou contornando o objeto. Obviamente, a tecnologia também é capaz de detectar se não há nada nos pontos cegos do motorista ou ao lado do obstáculo.
Assista a tecnologia da empresa no vídeo (em inglês) abaixo:
Fonte: Marcelo Moura/ Car and Driver Brasil

11/03/2013

Dispositivo Diferencial Residual



Conceito de aplicação

O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo às pessoas, além de perdas de energia e danos às instalações elétricas.
A destruição de equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, com má conservação ou envelhecimento. As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação, podendo até ocasionar incêndios. 
Esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos por meio de um Dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR. Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território nacional conforme lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14), defina claramente a proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta sensibilidade (= 30mA).

Conceito de atuação

As correntes de fuga que provocam riscos às pessoas são causadas por duas circunstâncias:
Contato direto

Contato indireto

Dispositivo DR
Falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com toque acidental da pessoa em parte energizada (fase / terra-PE).                         
  

Através do contato da pessoa 
com a parte metálica (carcaça do aparelho), que estará energizada por falha de isolação, com interrupção ou inexistência do condutor de proteção (terra-PE).                 

Protege a pessoa dos efeitos das circunstâncias ao lado sendo que no caso do contato direto é a única forma de proteção.

Princípio de proteção das pessoas

Qualquer atividade biológica no corpo humano seja ela glandular, nervosa ou muscular é originada de impulsos de corrente elétrica.
Se a essa corrente fisiológica interna somar-se uma corrente de origem externa (corrente de fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais, que, dependendo da duração e da intensidade da corrente, poderá provocar efeitos fisiológicos graves, irreversíveis ou até a morte da pessoa.

Gráfico com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas IEC 60479-1 (percurso mão esquerda ao pé)

Zonas      
Limites        
Efeitos fisiológicos
AC-1
 
Até 0,5 mA - Curva a           
Percepção possível, mas geralmente não causa reação.
AC-2
   
0,5 mA 
até curva b 
Provável percepção e contrações musculares involuntárias, porém sem causar efeitos fisiológicos. 
AC-3
  
    
   
   
A partir da 
curva b 
para cima
Fortes contrações musculares involuntárias, dificuldade respiratória e disfunções cardíacas reversíveis. Podem ocorrer imobilizações e os efeitos aumentam com o crescimento da corrente elétrica, normalmente os efeitos prejudiciais podem ser revertidos.
AC-4
  
  
  
 



  
Acima da 
curva c1 
  
c1-c2

   
c2-c3
  
Além da 
curva c3
Efeitos patológicos graves podem ocorrer inclusive paradas cardíacas, paradas respiratórias e queimaduras ou outros danos nas células. A probabilidade de fibrilação ventricular aumenta com a intensidade da corrente e do tempo.
  
AC-4.1 Probabilidade de fibrilação ventricular aumentada até aproximadamente 5%
   
AC-4.2 Probabilidade de fibrilação ventricular de aproximadamente 50%
  

AC-4.3 Probabilidade de fibrilação ventricular acima de 50%

Conceito de funcionamento

A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos no núcleo toroidal é praticamente igual a zero (Lei de Kirchhoff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes. Quando houver uma falha à terra (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que irá induzir no secundário uma corrente residual que provocará, por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR (desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008 o Dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual - IDn).












F1 – Dispositivo DR de proteção contra a correntes de fuga à terra
T – Transformador diferencial toroidal
L – Disparador eletromagnético
R – Carga
A – Fuga à terra por falha da isolação
j– Fluxo magnético da corrente residual
IF – Corrente secundária residual induzida

19/05/2012

Seminário de Segurança do Trabalho


I SEMINÁRIO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
SÃO GONÇALO DOS CAMPOS - BA


TEMA:
Segurança do Trabalho no Decorrer do Tempo: Acidentes, Prevenção e Comportamento Humano. Qual o perfil ideal do Técnico de Segurança?




CONTATOS PARA INFORMAÇÃO:
(75) 8225 7003 / 9183 7533
Email: tecnicossmt@hotmail.com

 



Abordagem:

1. O Ritmo do Trabalho no decorrer da história
2. O surgimento da Segurança do Trabalho
3. Grandes Acidentes
4. Evolução da Segurança
5. Perfil do Técnico de Segurança do Trabalho
6. Visão Holística
7. Análise e Controle de Riscos
8. Técnica de Análise de Riscos
9.  Teoria das falhas
10. TAC – Termo de Ajuste de Conduta

Seminário com entrega de Certificados no fim do curso.
Vagas Limitadas (Turma de 50 alunos)

Valor: R$ 25,00
07/07/12 das 08h às 12h

Palestrantes:
Prof. Luiz Eduardo – Técnico de Segurança
Ana Caroline Caribé – Técnica de Segurança

Garanta sua Vaga!!!

15/05/2012

Os Dez Mandamentos de Segurança para o Ar Comprimido


1 Jamais permita que o jato de ar sob pressão incida sobre o seu corpo ou de outra pessoa. 


2 Antes de abrir qualquer válvula de ar comprimido, certifique-se que conexões, mangueiras e abraçadeiras estejam seguramente fixadas e que não haja risco de serem desconectadas durante a execução do trabalho. 


3 Sempre que ocorrer vazamentos de ar é sinal que algo está errado. Verifique e corrija, eliminando o vazamento. ATENÇÃO: se uma mangueira sob pressão desconectar-se, afaste-se imediatamente do raio de ação para não ser atingido. Se possível, corte a alimentação de ar deste ponto ou desligue o compressor. 


4 Nunca abra uma válvula ou registro de serviço rapidamente, sempre o faça devagar. Não esqueça que você estará liberando energia pneumática. 


5 Nunca utilize ar comprimido para soprar lascas de madeira, limalhas, poeiras, partículas, líquidos do chão, máquinas, peças e equipamentos. Caso esta operação seja necessária, utilize equipamentos de segurança adequados a cada situação. Sempre utilize um regulador de pressão e ensaie pressões de trabalho mais baixas (mantendo o nível de satisfação desejado). 


6 Tenha muito cuidado com as pessoas presentes e com as que transitam no local. O ar comprimido pode arremessar todos estes elementos contra partes frágeis do corpo, assim como colocar em suspensão poeiras, partículas e líquidos que inalados poderão causar sérios riscos à saúde. 


7 Nunca utilize o ar comprimido para limpeza de roupas ou limpar pó, sujeira do cabelo ou ainda qualquer parte do corpo. Partículas microscópicas podem penetrar em sua corrente sanguínea, o que pode ser mais grave se você tiver algum machucado. 


8 Utilize o ar comprimido sempre com muito cuidado e o mantenha longe de seus olhos, ouvidos, nariz e boca. Nunca dirija o jato de ar comprimido para sua direção ou na direção de outra pessoa. Lembre-se que o tímpano é uma membrana sensível e poderá se romper facilmente com a força do ar comprimido. 


9 Jamais utilize ar comprimido para respiração sem que esteja tratado com um sistema eficiente de filtros coalescentes, incluindo o filtro de carvão. Em caso de uso de ar comprimido para trabalhos no interior de ambientes confinados, tenha certeza de que o ar seja respirável. 


10 Nunca execute serviços em equipamentos pressurizados (compressores, reservatórios, ferramentas pneumáticas), exemplo: remover um bujão para completar o nível de óleo em um compressor, sem ter a certeza que o mesmo esteja totalmente despressurizado, poderá causar acidente grave ou até mesmo morte. 


Fonte: Ar Brasil Compressores (com adaptações).

03/11/2008

Máquinas e Equipamentos - Segurança do Trabalho - Aula 01


  • Os Processos de Fabricação Metalúrgicos utilizam o Calor como fonte geradora de Energia Térmica, esta energia é processada nos fornos que utilizam diferentes tipos de combustível para gerar calor. Cada combustível vai apresentar uma diferente composição de reações termoquímicas durante a combustão. Portanto, é importante observar as condições de trabalho e conservação destes fornos, para que estes gases resultantes da combustão sejam corretamente direcionados através de chaminés devidamente dotadas de filtros de tratamento, visando amenizar a poluição causada por este processo. O contato constante com o calor resultante destes processos metalúrgicos, causa um desconforto térmico aos operadores, por isso deve-se observar os períodos de descanso e os limites de insalubridade.

  • Os Processos de fabricação que utilizam fornos industriais e alto fornos são aqueles que impõem ao material utilizado, uma condição em que este material apresentará uma variação no seu estado físico, permitindo assim, a adaptação deste a uma nova condição de trabalho ou mesmo uma nova forma estrutural. A fundição é o principal destes métodos, pois todos os aços e ligas de materiais ferrosos dependem desta transformação, quando o minério de ferro é aquecido a uma elevada temperatura (cerca de 2000ºC), chegando ao estado de calor latente, quando as estruturas moleculares dos metais sofrem modificação e permitem a construção de lingotes de aço ou ferro que serão processados e destinados à sua aplicação final. 
  • É neste estágio do processo que devemos monitorar a permanência do metalúrgico no local de trabalho, pois este tem contato direto com este calor e desconforto gerado pela energia térmica. Para comprendermos melhor esta questão, vamos a um breve relato sobre transferência de calor entre os corpos. O calor flui do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura buscando uma temperatura de equilíbrio. Existem três maneiras desta energia fluir entre os corpos: a condução térmica, comum aos corpos sólidos, método que atinge gradativamente o corpo humano. 
  • A convecção térmica, comum aos fluidos, apresenta deslocamento que pode causar desconforto térmico dependendo da sua intensidade. Vale observar que os fluidos se dividem em líquidos e gasosos, entre os fluidos gasosos estão os gases liberados proveniente das transformações gasosas que acontecem durante o aquecimento dos fornos para derreter o material. Por fim, temos a radiação térmica, processo de transferência de calor que tem na sua fonte principal o Sol, que irradia energia sem se importar com a presença de matéria. 
  • Podemos destacar também as irradiações iônicas e nucleares, que são também fontes de energia e podem ter seu efeito liberado se houver uma combinação de fatores de misturas químicas empregadas em diferentes processos metalúrgicos. Dentro desta condição é indispensável a utilização constante de Equipamentos de Proteção Individual adequados para suportar o calor sem prejudicar o operário de processos metalúrgicos que liberam calor com intensidade como nos fornos de fundição.
A seguir apresento-lhes a Norma Regulamentadora 14, que trata de fornos e suas aplicações:
  • NR 14 - Fornos (114.000-0) 14.1. Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora - NR 15. (114.001-9 / I2) 
  • 14.2. Os fornos devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores. (114.002-7 / I3) 
  • 14.2.1. Os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas em áreas vizinhas. (114.003-5 / I3) 
  • 14.2.2. As escadas e plataformas dos fornos devem ser feitas de modo a garantir aos trabalhadores a execução segura de suas tarefas. (114.004-3 / I2) 
  • 14.3. Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de proteção para: a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do queimador; (114.005-1 / I4) b) evitar retrocesso da chama. (114.006-0 / I4) 
  • 14.3.1. Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada para a livre saída dos gases queimados, de acordo com normas técnicas oficiais sobre poluição do ar. (114.007-8 / I2)

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