- ÓLEOS São todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em temperatura normal. Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem mineral ou sintética. São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do câmbio. Fundamentais para o bom funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pelas fábricas. O do motor requer trocas periódicas, também especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo mineral com sintético.
- PLATINADO É o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.
- PNEU Para cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e proporciona conforto e resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura de sua lateral é de 70% dessa medida. O R é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este tipo de pneu é de aproximadamente 180 km/h.
- RADIADOR Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.
- SUSPENSÃO Seu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas em contato com as irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e molas não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensão podem ser independentes, interdependentes, a ar e até “inteligentes” ou ativos.
- TRAÇÃO É a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo sistema de transmissão. Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como tração nas quatro rodas. A tração dianteira exige um menor número de peças de transmissão. Com menos peso, há melhor aproveitamento da potência. Outra vantagem é o maior espaço disponível dentro da cabine, já que dispensa o uso do cardã e o túnel. A desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são obrigados a tracionar o carro e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a transferência de peso para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas, o que a torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.
- TURBO Turbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um turbocompressor. A diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger, que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor, há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência proporcionalmente de 40% a 80%.
- VELA É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do combustível.
31/12/2009
ABC do Carro - O, P, R, S, T e V
ABC do Carro - I, J, L e M
- IGNIÇÃO ELETRÔNICA A ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida pelo pistão. A eletrônica calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os distribuidores convencionais por mapas eletrônicos, com resultado mais eficiente que a ignição convencional.
- INJEÇÃO ELETRÔNICA A dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a regulagem manual porque o mapeamento programado na central eletrônica comanda a mistura ar/combustível em quantidades quase ideais. A sigla SPI ou SFI indica que um único bico injetor alimenta todos os cilindros. Também é conhecida como injeção monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu próprio bico injetor. É a chamada injeção multiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor está instalado diretamente dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e utilizado, este sistema acompanha alguns veículos mais luxuosos.
- JUNTA DO CABEÇOTE Posicionada entre o bloco e o cabeçote do motor, essa junta é composta por uma camada de amianto coberta por duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatidão os vários perfis encontrados no cabeçote, que fornecem um apoio com vedação hermética para as câmaras de combustão, passagens de água e de óleo sob pressão, furos de retorno do óleo e condutos para as varetas das válvulas. A junta deve resistir às altas temperaturas da câmara de combustão (acima de 1000 graus centígrados) e à pressão, sem ficar incandescente nem provocar vazamentos.
- JUNTA HOMOCINÉTICA Atualmente, a junta homocinética é usada para unir os semi-eixos às rodas esterçantes nos carros que possuem tração dianteira. Sua articulação angular permite a movimentação das rodas de maneira uniforme. Isso evita as vibrações que normalmente ocorrem no cardã, também conhecido como cruzeta ou junta universal.
- LUZES O farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se trafega sozinho em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão. Porém, não se deve utilizar farol alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se existir outro carro à sua frente. Em ambos os casos, o ofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo quando há neblina – aí, por uma questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro carregado é recomendável verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a traseira mais baixa em relação à dianteira.
- LUZES DE ALERTA DO PAINEL As luzes dos indicadores de alerta se acendem no painel quando se fecha um circuito elétrico. Por exemplo, as luzes que indicam a falta de óleo ou de fluido de freio estão ligadas a uma bóia dentro dos respectivos reservatórios. Quando o nível do líquido diminui, ela desce e encosta em um interruptor que fecha o circuito elétrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona também para todas as outras luzes que indicam o funcionamento ou problema em algum sistema.
- MOTOR Responsável por transformar energia em movimento, é o motor que gera os cavalos (cv = cavalo-vapor) e o torque (a força de tração). Seus principais componentes são: cárter (reservatório de óleo), bloco (que abriga o virabrequim e os pistões), cabeçote (parte superior e sede da câmara de combustão), válvulas, eixo do comando de válvulas e seus outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a chave de ignição, ela aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele também pode pegar no tranco. Só faça isso em emergências. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do câmbio, além de haver o risco de enxarcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha, mantendo o pé na embreagem. Ligue o contato. Com o carro em movimento, tire o pé da embreagem e torça para que o motor volte a funcionar. Importante: esse processo não se aplica a carros automáticos, que podem se danificar seriamente em uma tentativa dessas. Eles devem ser removidos por um guincho do tipo plataforma.
- MOTOR DE ARRANQUE O motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria em energia mecânica, transmitida ao motor para o início do seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando foi aperfeiçoado e deixou de apresentar problemas nos componentes elétricos, que diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao se ligar o carro, o motor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre em funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento.
- Fonte: Revista Quatro Rodas
28/12/2009
ABC do Carro - D e F
- DIFERENCIAL É um componente que faz os eixos das rodas motrizes se movimentarem em velocidades diferentes. Sem ele, seria mais difícil fazer curvas. A roda interna, em uma curva, percorre uma distância mais curta que a roda externa e o diferencial entra em ação para compensar essa diferença. Compõe-se de engrenagens cônicas, coroas e satélites que se interligam criando a geometria de raios menores e maiores que possibilita o giro do carro tanto em curvas à direita como à esquerda, amenizando também o desgaste dos pneus.
- DIREÇÃO Mecanismo ligado à caixa de direção, acoplando braços e terminais que possibilitam o esterçamento (movimento das rodas). Basicamente, pode funcionar a partir de dois sistemas: mecânico ou servo-assistido. As do segundo tipo podem ser hidráulicas ou eletro-hidráulicas. Nesses dois casos, uma bomba hidráulica suaviza o movimento e diminui o esforço que o motorista faz para virar a direção. A hidráulica comum usa a força direta do motor para ativar o compressor de óleo. A pressão ajuda a mover as rodas ao virar o volante. Já a eletro-hidráulica utiliza a energia de um pequeno motor elétrico ligado ao compressor por uma correia, aliviando o esforço do motor, que não precisa emprestar potência para seu funcionamento. Basicamente, o mecanismo comum e principal em todos esses casos é composto de pinhão e cremalheira.
- EMBREAGEM Existente nos veículos com câmbio manual e nos semi-automáticos, a peça intermediária que liga o motor à caixa de câmbio é composta por um platô, disco e a carcaça que gira na mesma rotação do motor. Quando o motorista pisa o pedal, o disco é liberado, passando a girar por inércia e permitindo que se faça a troca de marcha nesse intervalo de tempo. Nos carros de transmissão automática, a embreagem não existe. É substituída por um conversor de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem começa a endurecer a partir dos 30000 quilômetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do disco perde de 20% a 30% de sua pressão. A mola do platô também sofre com a deterioração, prejudicando todo o mecanismo. O mau uso, como a utilização agressiva do pedal, contribui para o desgaste mais rápido da embreagem. Nesse caso, a única alternativa é substituir a peça.
- FILTROS São utilizados em todos os veículos e têm o objetivo de reter partículas e outras sujeiras que possam prejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que está localizado no início do coletor de ar, serve para reter poeira e partículas maiores que são puxadas pela aspiração do motor. Em grande parte dos carros, o de combustível fica próximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de óleo normalmente fica bem visível, por estar instalado no bloco do motor. Estes últimos têm a função de eliminar as impurezas que existam nos líquidos.
- FREIOS Há dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o disco que acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas dentro do tambor faz com que este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrás. Alguns são fabricados com discos nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dos discos, pastilhas, lonas e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilômetros, e as pastilhas e lonas, a cada 15000 – ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do inglês Antilock Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais segurança nas frenagens graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda. Quando o pedal do freio é acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. A unidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se assuste ao usá-lo. Trepidações no pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mantê-lo pressionado, sem medo.
- FUSÍVEL É usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de carga excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias amperagens (consulte o manual do proprietário), já que você mesmo pode trocá-los em uma emergência.
25/12/2009
ABC do Carro - C
- CÂMBIO AUTOMÁTICO O câmbio automático pode ter até seis marchas. Dispensa a embreagem e seu pedal. As letras e números que o acompanham são as iniciais em inglês das posições em que o câmbio funciona e os números são as marchas. Em alguns modelos, há uma canaleta lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. É o chamado câmbio seqüencial.
- CÂMBIO MANUAL A caixa de mudança do tipo manual pode ter até seis marchas, mais a ré. Sem o câmbio, as diferentes velocidades do motor não poderiam ser atingidas e nem haveria o total aproveitamento da potência motriz.
- CARBURADOR Dispositivo que regula a mistura ar/combustível na dose certa para o motor. A regulagem é feita manualmente ajustando a válvula chamada agulha. Existem carburadores simples, duplos e até triplos, dependendo da canalização. Nos carros mais modernos, foi substituído pela injeção eletrônica.
- CILÍNDROS DE VÁLVULAS Os cilindros são aberturas no bloco do motor nos quais os pistões deslizam, subindo e descendo de acordo com a explosão e o movimento do virabrequim. As válvulas servem para permitir a entrada da mistura ar/combustível (válvula de admissão) e deixar sair os gases resultantes da queima dessa mistura (válvula de escape).
- CINTO DE SEGURANÇA Equipamento de segurança, de uso obrigatório por lei, que prende os ocupantes do carro nos bancos. Dentro da caixa onde é feita a ancoragem do cinto de segurança existe uma engrenagem dentada que enrola e desenrola a tira do cinto. Ao lado dessa engrenagem, fica uma pequena esfera que aciona a trava em situações de impactos violentos. Em freadas bruscas, pode-se sentir que o cinto fica mais firme, segurando o corpo do seu usuário. A esfera funciona com a desaceleração, que aciona a trava de segurança, impedindo que a engrenagem se movimente. Os fabricantes do equipamento recomendam que, para maior segurança do motorista e dos passageiros, o cinto deve permanecer sempre o mais esticado possível (mesmo com o desconforto que isso possa causar).
- COMANDO DE VÁLVULAS É um eixo que controla o movimento das válvulas de admissão e escape. Acionado pelo virabrequim por meio da correia dentada, engrenagens ou corrente, o eixo de comando de válvulas possui excêntricos que determinam com precisão qual válvula deve se abrir ou fechar naquele exato instante, de maneira que obedeçam a uma seqüência correta.
- COMBUSTÍVEL É uma substância que, em determinadas condições de pressão e temperatura, combina-se com o oxigênio e inflama-se, gerando calor. As substâncias combustíveis podem ser líquidas, sólidas ou gasosas. Por misturar-se finamente com o ar, consideram-se carburantes os combustíveis líquidos e gasosos usados para alimentar todos os motores de combustão interna. Pode ser gasolina, que é o mais conhecido e utilizado em todo o mundo, álcool, diesel ou GNV (gás natural veicular).
- CORREIA DENTADA Correias transmitem movimento entre eixos paralelos. Existem correias planas, trapezoidais e dentadas. A correia dentada (que não transmite o movimento por atrito, mas pela tração exercida pelos dentes da correia sobre os dentes da polia) tem a função de transmitir a rotação do virabrequim para o eixo que comanda as válvulas do motor, sem que haja um deslizamento da correia na polia. Se a correia quebrar, o motor pára e não pega nem no tranco. Tentativas podem danificar peças como bielas, válvulas e até mesmo o virabrequim.
24/12/2009
ABC do Carro - B
- BARRA ESTABILIZADORA Limita a inclinação lateral do carro nas curvas, também conhecida como rolling. Se não existisse essa barra, ficaria apenas para as molas e os amortecedores o trabalho de evitar que a carroceria se inclinasse demais. Mesmo assim, a suspensão teria que ser bastante dura para impedir uma capotagem. Com o auxílio dessa barra, a suspensão pode ser mais macia e, em conseqüência, fornecer maior conforto sem comprometer a estabilidade do veículo nas curvas.
- BATERIA Fonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade. Aciona o motor de arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter todo o sistema elétrico do veículo em funcionamento.
- BOBINA Peça que compõe o sistema elétrico. Gera uma corrente de alta tensão a partir da menor corrente de energia contínua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se encarrega de fornecer a faísca necessária para iniciar a combustão da mistura ar/combustível no interior do motor.
- BOMBA DE ÁGUA Presente em todos os motores refrigerados a água, é o equipamento que faz o líquido se movimentar pelo motor para resfriá-lo. Este componente serve para ativar sua circulação forçada no circuito de arrefecimento do motor. Retira o fluido quente do bloco e o leva para o radiador, que tem a função de resfriá-lo. É acionada por um motor elétrico ou pela correia que, ligada ao virabrequim, faz funcionar o alternador.
- BOMBA DE COMBUSTÍVEL Equipamento que leva o combustível até o motor pela linha de alimentação. Existem dois tipos de bomba. A elétrica compõe um sistema mais moderno e é instalada dentro do próprio tanque de combustível. A mecânica, acionada por meio de um excêntrico instalado no eixo chamado comando, é menos utilizada atualmente. A movimentação de uma membrana elástica chamada diafragma dentro da bomba produz a sucção que impulsiona o combustível para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeção.
23/12/2009
ABC do Carro - A
- ALTERNADOR O alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em corrente contínua por componentes eletrônicos. É acionado por uma correia ligada ao motor. A própria bateria é recarregada graças ao funcionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faróis, lanternas, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros acessórios elétricos nos veículos.
- AMORTECEDOR Equipamento que integra o sistema de suspensão do automóvel. Instalado junto com as molas em cada uma das rodas, compensa o balanço, absorve as oscilações da carroceria e é responsável por manter as rodas do carro sempre em contato com o chão diante das diferentes superfícies e irregularidades que podem surgir no solo, como lombadas e buracos.
- AR-CONDICIONADO Aparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites prefixados. Na realidade, o ar-condicionado não é propriamente um gerador de frio, e sim um transformador do ar ambiente para frio com a ajuda de um gás refrigerante que o alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo. Item de conforto praticamente indispensável em regiões tropicais, onde um carro estacionado ao sol pode atingir temperatura interna de até 70º C. Recomenda-se uma revisão anual para verificar o filtro (que pode acumular fungos, por exemplo) e o nível do fuido refrigerante e ligá-lo também no inverno para que seus componentes não fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que têm ar-condicionado instalado de fábrica, sistemas desativam momentaneamente o aparelho, canalizando toda a potência possível para o motor em ultrapassagens, por questão de segurança.
- Fonte: Revista Quatro Rodas, com adaptações.
20/12/2009
Iniciação à Robótica Aula 7
15/12/2009
Iniciação à Robótica Aula 6
- Sensores são dispositivos com a finalidade de obter informações sobre o ambiente em que se encontram, e são utilizados como componentes do sistema de controle de realimentação do robô. Há diversos tipos de sensores que podem ser classificados de acordo com os princípios físicos sobre os quais eles estão baseados.
- O sensor de posição determina as posições dos elos ou de elementos externos, informando ao sistema de controle que, então, executa as decisões apropriadas para o funcionamento. Um tipo de sensor de posição, por exemplo, é o “encoder” (foto) que tem como propriedade informar a posição por meio de contagem de pulsos. Neste caso, tem-se uma fonte de luz, um receptor e um disco perfurado, que irá modular a recepção da luz ao girar. Este disco está preso a uma junta, de forma a criar um movimento rotacional, enquanto que a fonte de luz e o receptor estão fixos. A rotação do disco cria uma série de pulsos pela interrupção ou não da luz recebida pelo detector. Estes pulsos de luz são transformados pelo detector em uma série de pulsos elétricos. Os “encoders” podem ser classificados em absoluto e incremental.
- O sensor de toque fornece um sinal binário de saída que indica se houve ou não contato com o objeto. Um dos modelos mais simples é feito com duas chapas de metal que devem ser tocadas ao mesmo tempo pelos dedos de uma pessoa. A resistência dos dedos suficiente para acionar um circuito sensível.
- O sensor de pressão é uma estrutura mecânica planejada a deformar-se dentro de certos limites. Um modelo simples deste tipo de sensor pode ser feito com material de esponja condutora, pois ela tem uma resistividade elevada que se altera quando deformada. Outro modelo mais sofisticado e versátil é o strain-gage, que é, na sua forma mais completa, um resistor elétrico composto de uma finíssima camada de material condutor. As tensões mecânicas são proporcionais as deformações medidas pelo sensor.
14/12/2009
Robô industrial faz autópsia de seres humanos
As virtópsias combinam imagens em 3D (três dimensões) da superfície de um corpo com tomografia computadorizada do interior dele. O resultado é uma imagem confiável, de alta resolução do cadáver. Este escaneamento duplo pode ser usado para determinar com precisão o que matou uma pessoa. O procedimento atual de uma virtópsia começa pelo escaneamento do corpo. Quando o cadáver é colocado na mesa o robô põe marcadores na pele que ajudam a calibrar o escaneamento da superfície e combiná-las com o escaneamento interno, que vem logo a seguir. O robô captura então um modelo 3D em cores do corpo em uma resolução de apenas 0,02 mm, usando câmeras estereoscópicas e um projetor que cria um padrão do corpo. Esse modelo pode ser girado e mostrado em uma tela de computador, revelando doenças, tatuagens e outras marcas de identificação em detalhes. Depois do escaneamento da superfície a mesa com o corpo desliza por um scanner de tomografia computadorizada, que tira fatias de raio-X em alta resolução de todo o corpo, permitindo ver danos ou doenças em órgãos ou ossos. Finalmente, depois de análises do modelo em 3D e dos escaneamentos interno e externo, uma agulha de biópsia pode ser usada para recolher amostras de dentro do corpo, caso dejam necessárias mais informações.
- Até agora o Virtibô já realizou virtópsias de 52 casos reais, incluindo 26 mortes na estrada, dez por impacto, seis facadas, cinco tiros e dois estrangulamentos. Em 19 deles, o escaneamento em 3D foi usado para fazer reconstituições virtuais tão precisas do ataque ou do acidente que foram usadas pela corte suíça. Mas os próprios médicos dizem que ainda são necessárias mais comparações das virtópisas com os procedimentos tradicionais.
13/12/2009
Iniciação à Robótica Aula 5
- Segundo a Robotic Industries Association (RIA), robô industrial é definido como um "manipulador multifuncional reprogramável projetado para movimentar materiais, partes, ferramentas ou peças especiais, através de diversos movimentos programados, para o desempenho de uma variedade de tarefas".
- Uma definição mais completa é apresentada pela norma ISO (International Organization for Standardization) 10218, como sendo: "uma máquina manipuladora com vários graus de liberdade controlada automaticamente, reprogramável, multifuncional, que pode ter base fixa ou móvel para utilização em aplicações de automação industrial".
Um robô industrial é forma do pela integração dos seguintes componentes:
- manipulador mecânico: refere-se principalmente ao aspecto mecânico e estrutural do robô. Consiste da combinação de elementos estruturais rígidos (corpos ou elos) conectados entre si através de articulações (juntas), sendo o primeiro corpo denominado base e o último extremidade terminal, onde será vinculado o componente efetuador (garra ou ferramenta).
- atuadores: São componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática, em potência mecânica. Através dos sistemas de transmissão a potência mecânica gerada pelos atuadores é enviada aos elos para que os mesmos se movimentem: atuadores hidráulicos e pneumáticos ou atuadores eletromagnéticos:
- sensores: Fornecem parâmetros sobre o comportamento do manipulador, geralmente em termos de posição e velocidade dos elos em função do tempo, e do modo de interação entre o robô e o ambiente operativo (força, torque, sistema de visão) à unidade de controle. As juntas utilizadas para vincular os elos de um robô são normalmente acopladas a sensores.
- unidade de controle: Responsável pelo gerenciamento e monitoração dos parâmetros operacionais requeridos para realizar as tarefas do robô. Os comandos de movimentação enviados aos atuadores são originados de controladores de movimento (computador industrial, CLP, placa controladora de passo) e baseados em informações obtidas através de sensores.
- unidade de potência: É responsável pe lo fornecimento de potência necessária à movimentação dos atuadores. A bomba hidráulica, o compressor e a fonte elétrica são as unidades de potência associadas aos atuadores hidráulico, pneumático e eletromagnético, respectivamente.
- efetuador: É o elemento de ligação entre o robô e o meio que o cerca. Pode ser do tipo garra ou ferramenta. O principal escopo de uma garra é pegar um determinado objeto, transportá-lo a uma posição pré-estabelecida e após alcançar tal posição, soltá-lo. A ferramenta tem como função realizar uma ação ou trabalho sobre uma peça, sem necessariamente manipulá-la.
12/12/2009
Telescópio capta imagens da Nebulosa da Chama
- Imagem divulgada pelo Observatório Austral Europeu mostra a primeira imagem feita pelo Vista (sigla em inglês para Telescópio Astronômico de Pesquisa Visível e em Infra-vermelho, localizado no deserto chileno do Atacama) da Nebulosa da Chama, uma massa de gás e poeira em forma de estrela na constelação de Órion e em seus arredores.
- Na luz normal, o centro do objeto está escondido atrás de grossas camadas de poeira, mas nesta imagem, feita com lentes infravermelhas, pode-se ver com mais clareza as jovens e quentes estrelas escondidas em seu interior. A câmera, com amplo campo de visão, também mostra o brilho da Nebulosa da Chama e a forma fantasmagórica da chamada Nebulosa da Cabeça do Cavalo.
- (Foto: AP)
10/12/2009
Opinião do Leitor - Pré Sal
- Fonte: R. Pontes.
08/12/2009
Iniciação à Robótica Aula 4
Robô Cartesiano:
- O robô de coordenadas cartesianas, utiliza três juntas lineares. É o robô de configuração mais simples, desloca as três juntas uma em relação à outra. Este robô opera dentro de um envoltório de trabalho cúbico.
Robô cilíndrico
- Este braço possui na base uma junta prismática, sobre a qual apóia-se uma junta rotativa (torcional). Uma terceira junta do tipo prismática é conectada na junta rotativa. Este braço apresenta um volume de trabalho cilíndrico.
Robô esférico ou polar
- Este tipo de braço robótico foi projetado para suportar grandes cargas e ter grande alcance. É bastante utilizado para carga e descarga de máquinas, embora o braço revoluto seja mais comum nestas aplicações. Ele conta com duas juntas rotativas seguida de uma junta prismática. A primeira junta move o braço ao redor de um eixo vertical, enquanto que a segunda junta gira o conjunto ao redor de um eixo horizontal. O volume de trabalho é um setor esférico, de onde este manipulador obteve seu nome. A denominação “polar” deve-se as coordenadas polares de sistemas de eixos cartesianos, caracterizadas por duas coordenadas angulares (juntas rotativas) e uma coordenada radial (junta prismática).
Robô SCARA
- Este é também um braço bastante utilizado, pois é compacto, tem grande precisão e repetibilidade, embora com um alcance limitado. Estas características o tornam próprios para trabalhos em montagem mecânica ou eletrônica que exigem alta precisão. Possui duas juntas rotativas e uma junta linear, que atua sempre na vertical. O volume de trabalho deste braço é cilíndrico, porém, como utiliza juntas rotativas, é também considerado articulado. O nome e um acrônimo de Selective Compliance Assembly Robot Arm, ou Braço Robótico de Montagem com Complacência Seletiva.
Robô articulado ou revoluto
- Estes tipos de robôs possuem 3 juntas rotativas. Eles são os mais utilizados nas indústrias, por terem uma configuração semelhante ao do braço humano, (braço, antebraço e pulso). O pulso é unido a extremidade do antebraço, o que propícia juntas adicionais para orientação do órgão terminal. Este modelo de configuração é o mais versátil dos manipuladores, pois assegura maiores movimentos dentro de um espaço compacto. Os braços revolutos podem ser de dois tipos: cadeia aberta ou cadeia parcialmente fechada. Nos primeiros pode-se distinguir facilmente a sequência natural formada por elo-junta, da base até o punho. Nos braços de cadeia parcialmente fechada o atuador da terceira junta efetua o movimento desta por meio de elos e articulações não motorizadas adicionais.
Robô paralelo
- Estes tipos de manipuladores possuem juntas que transformam movimentos de rotação em translação, ou usam diretamente juntas prismáticas. Sua principal característica é um volume de trabalho reduzido, porém uma alta velocidade, o que o torna propício para certas atividades de montagem. Outra característica destes braços é que eles não possuem cinemática com cadeia aberta, como a maioria dos robôs industriais. Os quatro ou seis atuadores destes braços unem a base diretamente ao punho.
05/12/2009
Refrigeração Aula 4 - 2009
- O sistema de refrigeração pelo método de compressão baseia-se na utilização do calor absorvido por um corpo, durante sua mudança de estado físico. Queremos deixar claro que não falamos do calor que absorve um corpo sólido quando ele se transforma em líquido e sim, no calor que retira um líquido quando vira vapor.
- Estes sistemas de refrigeração usam produtos químicos chamados “fluidos refrigerantes” e a sua condição fundamental é que seu ponto de ebulição é muito inferior à temperatura ambiente, cerca de 30º C negativos.
- O sistema de compressão é o mais utilizado nos dias de hoje e sua vantagem principal é que o líquido, depois da sua vaporização, é recuperado, pois a circulação é feita no interior de um circuito fechado.
- O fluido refrigerante encontra-se no interior do evaporador e retira o calor do local onde ele se encontra e muda seu estado de líquido para vapor. Esses vapores são aspirados pelo compressor e fornecidos, sob pressão, para o condensador.
- Neste componente, ele vira líquido novamente e perde o calor que absorveu. Desta forma, o calor que os alimentos ou objetos tinham e que estavam localizados perto do evaporador, e o calor gerado pela compressão, são descarregados ao meio ambiente.
- O fluido refrigerante necessário no interior do evaporador é fornecido pelo ingresso de mais fluido que vem do condensador, mantendo, dessa maneira, fluido refrigerante no evaporador.
- Na sua trajetória desde o condensador até o evaporador, o refrigerante passa através de um dispositivo de expansão, onde ele perde a sua pressão e volta a ter a sua temperatura de vaporização.
- É assim que o circuito se completa e o fluido refrigerante volta a ter condições de absorver calor.
- O sistema de refrigeração por compressão está dividido em dois circuitos: de alta pressão e de baixa pressão. Os elementos que formam o circuito de alta pressão são aqueles que ficam entre a saída do compressor e o dispositivo de expansão. O circuito de baixa pressão fica entre a saída do dispositivo de expansão até a entrada do compressor.
30/11/2009
Refrigeração Aula 3 - 2009
- Os sistemas físicos que encontramos na Natureza consistem em um agregado de um número muito grande de átomos. A matéria está em um dos três estados: sólido, líquido ou gasoso: Nos sólidos, as posições relativas (distância e orientação) dos átomos ou moléculas são fixas. Nos líquidos as distâncias entre as moléculas são fixas, porém sua orientação relativa varia continuamente.
- Nos gases, as distâncias entre moléculas, são em geral, muito maiores que as dimensões das mesmas. As forças entre as moléculas são muito fracas e se manifestam principalmente no momento no qual chocam. Por esta razão, os gases são mais fáceis de descrever que os sólidos e que os líquidos. O gás contido em um recipiente, é formado por um número muito grande de moléculas, 6.02·10²³ moléculas em um mol de substância.
- Quando se tenta descrever um sistema com um número muito grande de partículas resulta difícil (é impossível) descrever o movimento individual de cada componente. Por isto mediremos grandezas que se referem ao conjunto: volume ocupado por uma massa de gás, pressão que exerce o gás sobre as paredes do recipiente e sua temperatura. Estas quantidades físicas são denominadas macroscópicas, no sentido de que não se referem ao movimento individual de cada partícula, e sim do sistema em seu conjunto.
- Denominamos estado de equilíbrio de um sistema quando as variáveis macroscópicas pressão p, volume V, e temperatura T, não variam. O estado de equilíbrio é dinâmico no sentido de que os constituintes do sistema se movem continuamente. O estado do sistema é representado por um ponto em um diagrama p-V. Podemos levar o sistema desde um estado inicial a outro final através de uma sucessão de estados de equilíbrio.
- Se denomina equação de estado, a relação que existe entre as variáveis p, V, e T. A equação de estado mais simples é a de um gás ideal pV=nRT, denominada Equação de Clapeyron(foto), onde n representa o número de mols, e R a constante dos gases R=0.082 atm·l/(K mol). Geralmente para fins de cálculos, igualamos n=1 assim teremos uma nova composição da equação de Clapeyron, onde n será desprezível e R=0,082(constante dos Gases). Desta forma(p.V=R.T), podemos calcular as variações da pressão, do volume ou da temperatura do fluido refrigerante.
- Denominamos energia interna do sistema a soma das energias de todas as suas partículas. Em um gás ideal as moléculas somente tem energia cinética, os choques entre as moléculas são supostos perfeitamente elásticos, a energia interna somente depende da temperatura. Na máquina frigorífica(processo de refrigeração), o sistema recebe trabalho, através de uma energia eletromecânica que comprime o fluido refrigerante e fornece calor em forma de energia.
- A reação sofrida pelo próprio fluido(endotérmica), absorve toda energia do meio, pois o corpo de maior temperatura cede calor para o corpo de menor temperatura. Desta forma temos um processo cíclico fechado e reversível que acontece pelas variações que o fluido sofre na sua composição molecular, onde levamos em conta a relação variação de temperatura e estado que traduzimos como sendo calor sensível e calor latente.
28/11/2009
Iniciação à Robótica Aula 3
Os movimentos robóticos podem ser separados em movimentos do braço e do punho. Em geral os braços são dotados de 3 acionadores e uma configuração 3GL, numa configuração que permita que o orgão terminal alcance um ponto qualquer dentro de um espaço limitado ao redor do braço. Pode-se identificar 3 movimentos independentes num braço qualquer:
- Vertical transversal – movimento vertical do punho para cima ou para baixo
- Rotacional transversal – movimento do punho horizontalmente para a esquerda ou para a direita.
- Radial transversal – movimento de aproximação ou afastamento do punho
- Roll ou rolamento - rotação do punho em torno do braço
- Pitch ou arfagem - rotação do punho para cima ou para baixo
- Yaw ou guinada - rotação do punho para a esquerda e para a direita.
- Braços de robôs são frequentemente descritos como tendo um certo número de graus de liberdade ou um certo número de eixos de movimento. Em robótica , o número de graus de liberdade é o número de movimentos distintos que o braço pode realizar.
- Normalmente o número de graus de liberdade iguala-se ao número de juntas, de forma que um robô de cinco graus de liberdade possui cinco juntas, e um robô com seis eixos tem seis juntas. A noção de graus de liberdade tem limites definidos.
- Por exemplo, uma junta não possui apenas uma direção de movimento, mas também limites a este movimento. Essa faixa de movimento permitido, que não tem nada a ver diretamente com graus de liberdade, é muito importante. Por exemplo, quando seguramos uma bola de tênis na mão, a seguramos mantendo a palma da mão em contato com ela. Isto ocorre porque as juntas de nossos dedos só dobram na direção da palma da mão e não em direção às costas desta.
- Caso nossas juntas tivessem uma faixa de movimento que lhes permitisse dobrar nas duas direções, seríamos capazes de pegar uma bola de tênis tanto com a palma como com as costas da mão. Assim, usamos os graus de liberdade adicionais das juntas de nossos punhos, cotovelo e ombro para mover nossa mão de tal forma que a palma fique de frente para a bola.
- Portanto ter mais juntas (punho, cotovelo e ombro) e em consequência mais graus de liberdade, ajuda-nos a compensar o fato de ter uma faixa de movimentos um tanto limitada em nossos dedos.
27/11/2009
Refrigeração Aula 2 - 2009
23/11/2009
Refrigeração Aula 1 - 2009
- Propriedades termodinâmicas são características macroscópicas de um sistema, como: volume, temperatura, pressão etc.
- Estado termodinâmico pode ser entendido como sendo a condição em que se encontra a substância, sendo caracterizado pelas suas propriedades.
- Processo é uma mudança de estado de um sistema. O processo representa qualquer mudança nas propriedades da substância. Uma descrição de um processo típico envolve a especificação dos estados de equilíbrio inicial e final.
- Ciclo é um processo, ou mais especificamente uma série de processos, onde o estado inicial e o estado final do sistema coincidem.
- Propriedade termodinâmica de uma substância é qualquer característica observável dessa substância. Um número suficiente de propriedades termodinâmicas independentes constitui uma definição completa do estado da substância.
- As propriedades termodinâmicas mais comuns são: temperatura (T), pressão (P), volume (V). Além destas propriedades termodinâmicas mais familiares, e que são mensuráveis diretamente, existem outras propriedades termodinâmicas fundamentais para a análise de transferência de calor, trabalho e energia, não mensuráveis diretamente, que são: energia interna, entalpia e entropia.
- Se um líquido for introduzido num vaso onde existe, inicialmente, um grau de vácuo e cujas paredes são mantidas a temperatura constante, ele se evaporará imediatamente. No processo, o calor latente de vaporização, ou seja, o calor necessário para a mudança do estado líquido para o estado vapor é fornecido pelas paredes do vaso. O efeito de resfriamento resultante é o ponto de partida do ciclo de refrigeração.
- À medida que o líquido se evapora, a pressão dentro do vaso aumenta até atingir, eventualmente, a pressão de saturação para a temperatura considerada. Depois disto nenhuma quantidade de líquido evaporará e, naturalmente, o efeito de resfriamento cessará.
18/11/2009
Iniciação à Robótica Aula 2
A junta pode ser rotativa, prismática, cilíndrica, esférica, parafuso e planar.
- A junta prismática ou linear: Move em linha reta. São compostas de duas hastes que deslizam entre si;
- A junta rotacional: Gira em torno de uma linha imaginaria estacionaria chamada de eixo de rotação. Ela gira como uma cadeira giratória e abrem e fecham como uma dobradiça;
- A junta esférica: Funciona com a combinação de três juntas de rotação, realizando a rotação em torno de três eixos;
- A junta cilíndrica: É composta por duas juntas, uma rotacional e uma prismática;
- A junta planar: É composta por duas juntas prismáticas, realiza movimentos em duas direções;
- A junta parafuso: É constituída de um parafuso que contém uma porca ao qual executa um movimento semelhante ao da junta prismática, porém, com movimento no eixo central (movimento do parafuso).
13/11/2009
Iniciação à Robótica Aula 1
- O precursor do termo robô foi o escritor Karel Capek, que usou pela primeira vez em 1920, a palavra “robota” que significa "servo" (serviço compulsório, atividade forçada) originando a palavra “robot” em inglês e traduzido para o português como “robô”.
- Com o surgimento dos computadores na metade do século, iniciaram-se especulações em termos da capacidade de um robô pensar e agir como um ser humano.
- No entanto, os robôs foram, neste período, criados especialmente para executarem tarefas difíceis, perigosas e impossíveis para um ser humano. Por outro lado, eles não eram projetados com a capacidade de criar ou executar processos que não lhes foram ensinados ou programados.
- Assim sendo, foram as indústrias que mais se beneficiaram com o desenvolvimento da robótica, aumentando a produção e eliminando tarefas perigosas, antes executadas por seres humanos.
- Na robótica, existem pesquisas e desenvolvimentos de robôs intitulados humanóides ou antropomórficos. Estes são criados com a semelhança humana e com capacidade de interagir com o ambiente, como o Asimo construído pela montadora japonesa Honda Motor Co.
- A automação é uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação para efetuar controle de processos produtivos.
- Na automação fixa as máquinas são específicas para o produto a ser produzido. Elas produzem grande quantidade um único produto, ou produtos com pequenas variações entre eles. O volume de produção é elevado, e o custo da maquina é elevado, pois e projetada para um produto especifico. Por outro lado, como o volume de produção é alto, o custo do produto em geral é baixo.
- Na automação flexível o volume de produção é médio e geralmente a maquina pode ser programada para produzir um outro produto, ainda que semelhante. Esta automação possui características da automação fixa e da programável. A máquina deve ser adaptável a um numero grande de produtos similares, e, neste sentido, ela é mais flexível que a automação fixa.
- Na automação programável o volume de produção é baixo, mas a variedade de produtos diferentes é alta. Ela é adaptável por meio de programação. Os principais exemplos de automação programável são as maquinas CNC e os robôs industriais.
11/11/2009
Biocombustível de Chocolate
10/11/2009
Projetos Mecânicos - Aula 3
07/11/2009
Projetos Mecânicos - Aula 2
Projeto Detalhado
Detalhamento
- Dimensionamento de todas as peças componentes secundárias
- Especificação de Montagem
- Manual de Manutenção
Avaliação
- Viabilidade técnica (projeto e fabricação)
- Viabilidade econômica
- Viabilidade financeira
Documentos para Fabricação.
Documentos escritos
- Roteiro de cálculo
- Informações para fabricação
- Manual do usuário
- Manual de manutenção
- Desenhos
- de peças para fabricação
- do conjunto montado
A documentação é parte importantíssima do projeto, pois permite a reprodução do mesmo, a correção de erros e a otimização do projeto.
05/11/2009
Projetos Mecânicos - Aula 1
Ante Projeto
- Definição de todos os conjuntos e seus elementos principais
- Definição dos princípios físicos de todos componentes
- Dimensionamento dos elementos principais
- Lay-out geral
- Desenhos de conjunto
- Produto totalmente definido
- Definição da vida de cada componente principal
- Avaliação do Ante Projeto.
Métodos de Resolução de Problemas
Método Analítico ou Teórico
- Os resultados podem ser generalizados
- Custo baixo (lápis e papel)
- Não demanda tempo de execução de modelos, de montagem e instrumentação
Método Experimental
- Fornece o comportamento real do sistema
- Os resultados são válidos apenas para casos específicos
- Necessita a confecção de modelo em escala ou não
- Exige uso de instrumentação cara
- Demanda tempo de confecção do modelo e análise dos dados
Método Numérico -Simulação
- Fornece resposta “quase real”
- Custo mais acessível
- Oferece liberdade de execução (número de e acesso às simulações)
01/11/2009
EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE LIMITES - 2
29/10/2009
HIDRÁULICA AULA 2
A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a mesma em todas as direções e exerce forças iguais em áreas iguais. Vamos supor um recipiente cheio de um líquido, o qual é praticamente incompressível. Quando aplicamos uma força de 10 kgf em uma área de 1cm2, obtemos como resultado uma pressão interna de 10 kgf/cm2 agindo em toda a parede do recipiente com a mesma intensidade. Este princípio, descoberto e enunciado por Pascal, levou à construção da primeira prensa hidráulica no princípio da Revolução Industrial. Quem desenvolveu a descoberta de Pascal foi o mecânico Joseph Bramah.
25/10/2009
HIDRÁULICA AULA 1
- Geradores: Bombas de deslocamento (engrenagens, palhetas, lóbulos, etc.);
- Distribuidores: válvulas direcionais, válvulas de pressão, válvulas de bloqueio etc.
- Consumidores: cilindros lineares, motores, cilindros rotativos etc.
Sistemas Hidráulicos
- Grupos de Acionamento
- Grupos de Comando e Controle
- Grupos de Atuação
Vantagens:
- Fácil instalação;
- Rápida e suave inversão de movimentos;
- Pode ser iniciado em plena carga;
- Precisão no posicionamento e velocidade;
- Sistemas auto lubrificados;
- Pequena relação peso/potencia;
- Pequena relação tamanho/potência;
- Proteção simples contra sobrecarga.
Fluido Hidráulico - Funções:
- Transmitir pressão;
- Lubrificar as partes móveis;
- Proteger contra oxidação;
- Eliminar calor;
- Remover partículas metálicas.
Fluidos Hidráulicos - Tipos:
- Óleo mineral;
- Fluídos resistentes ao fogo: • Emulsão de óleo (1 a 40%) em água; • Emulsão de água (40%) em óleo; Aditivos: • Fluído sintético.
- Inibidor de oxidação: reduz a reação do óleo com o oxigênio.
- Inibidor de corrosão: forma um filme sobre os metais que neutraliza material corrosivo ácido.
- Extrema pressão (antidesgaste): para aplicações de alta temperatura e alta pressão.
- Antiespumante: une pequenas bolhas de ar que se desprendem e estouram.
23/10/2009
INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 9
A ISO/IEC 17025:2005 estabelece, no item 5.10 (Apresentação de resultados) o conteúdo mínimo que um Certificado de Calibração devera possuir, visando que este seja claro e que possua as informações necessárias para avaliação do instrumento de medição. A portaria do INMETRO 16/001 em seu item 9.2, estabelece que as incertezas dos resultados dos ensaios e medições realizadas pelos dispositivos de medição, sejam conhecidas e consistentes com as necessidades do processo. O usuário deve analisar o certificado recebido, principalmente os resultados relatados, com base nos critérios preestabelecidos, e a partir desta análise, decidir o caminho a tomar, pois um certificado de calibração apenas fornece um diagnóstico do objeto que foi submetido a calibração, sendo insuficiente para garantir que o mesmo esta adequado ao uso, ou atendendo algum requisito estabelecido. A análise de um certificado de calibração pode ser dividida em duas etapas:
- Verificar se são atendidos os requisitos com relação ao conteúdo do certificado. Os padrões deverão possui característica metrológica superior ao instrumento calibração, além de comprovar sua rastreabilidade ao Sistema Internacional de Unidades.
- Além disso, deve deixar claro o prazo de validade da última calibração dos padrões utilizados.
O Certificado de Calibração deverá descrever de forma resumida o procedimento utilizado na calibração do instrumento. Informações como temperatura e umidade relativa do ar são de extrema importância, pois poderão ser necessárias correções nas medições realizadas com base nestes dados. Caso existam outras grandezas de influência no processo de calibração, estas também devem ser informadas, bem como as correções realizadas.
22/10/2009
INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 8
- Efetuar, testemunhar e fiscalizar a inspeção de equipamentos em qualquer uma das fases de fabricação, recebimento, construção, montagem e operação, interpretando e registrando resultados;
- Emitir parecer, realizar e acompanhar a implantação de planos de inspeção de equipamentos contemplando itens a serem inspecionados, procedimentos de inspeção, freqüência e amostragem para inspeção, pontos de retenção, critérios de aceitação e rejeição e taxas de desgastes;
- Elaborar relatórios de inspeção de equipamentos;
- Realizar ou acompanhar a coleta de amostras e corpos-de-prova de materiais para análise;
- Avaliar o grau de deterioração e avarias em equipamentos para posterior análise;
- Realizar ou acompanhar ensaios, testes, exames, controles, tratamentos e monitorações relativas à atividade de inspeção de equipamentos;
- Realizar o controle da qualidade dos trabalhos de manutenção, fabricação construção e montagem, no caso de empresas que tenham esta atribuição sob a responsabilidade da inspeção de equipamentos.
21/10/2009
INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 7
- Os gráficos de controle são instrumentos simples que permitem ao processo atingir um estado de controle estatístico(estado do processo em que estão presente somente causas comuns de variação). Podem ser aplicados pelos próprios operários, que poderão discutir com os supervisores, engenheiros e técnicos através da linguagem dos dados fornecidos pelos gráficos de controle obtendo, assim, as informações necessárias para decidirem quando e que tipo de ações podem ser tomadas para se corrigir e prevenir problemas no processo. Os gráficos de controle servem para monitoramento do processo, mostrando a ocorrência de um descontrole (presença de causas especiais) e/ou a tendência dessa ocorrência, evitando as frustações e os custos de interferências (correcões) inadequadas sobre o processo.
Ao melhorar o processo os gráficos de controle permitem:
- aumentar a porcentagem de produtos que satisfaçam exigências dos clientes;
- diminuir os índices de retrabalho dos ítens produzidos e, consequentemente, dos custos de produção;
- aumentar a produtividade.
OBSERVAÇÕES:
- O objetivo maior na implantação do CEP é atingir um estado de atitude e comportamento, do pessoal de linha e gerencial, voltado continuamente para a melhoria do processo, o que é conhecido como KAIZEN, termo japonês para aperfeiçoamento contínuo (melhoria contínua). Os conceitos e as técnicas estatísticas são importantes para o CEP, mas devem ser vistos apenas como auxiliares.
- O mais importante é desenvolver uma nova cultura na empresa (cultura para produzir com qualidade) que permita a motivação e a cooperação de todos na busca da melhoria contínua de todo o processo. Sem essa nova cultura as técnicas têm pouco efeito significativo.
- É a nova cultura que propiciará as condições básicas para se extrair o máximo da potencialidade das técnicas estatísticas. Essa nova cultura passa fundamentalmente pela melhoria no nível de educação e de motivação da mão de obra.
- A falta de visão sobre a necessidade de se criar um novo tipo de comportamento e de relações de trabalho, adequadas ao CEP, explica muitos dos casos de implantação mal sucedidas nas empresas brasileiras.
- Nessa nova cultura a gerência deve ter como meta delegar o controle rotineiro do processo para o próprio pessoal de linha (isso supõe treinar, organizar e oferecer meios/recursos para o pessoal de produção) e procurar se concentrar nos problemas crônicos, nas mudanças de tecnologias, nos projetos de melhorias, etc. Ou seja, "a gerência não deve ficar apagando incêndios, mas deve estudar formas de eliminar, permanentemente, as causas do incêndio".
- Nesse ambiente a implantação do ciclo PDCA de gerenciamento, em todos os níveis da empresa, seguida da delegação e descentralização do controle, permite liberar o tempo das gerências e da alta administração para os projetos de melhoria (do processo, da qualidade do produto,etc.) que tornam a empresa mais competitiva. Facilita também a implementação de novos paradigmas da gestão da qualidade:
- "FAZER CERTO DA PRIMEIRA VEZ"
- "AUTO CONTROLE"
- "MELHORIA CONTÍNUA".
20/10/2009
INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 6
Controlar um processo significa:
- conseguir manter ESTÁVEL o desempenho do processo, ou seja, estabilizar os resultados e causas de variação do processo;
- buscar MELHORAR o desempenho do processo através da eliminação de causas que afetam as várias características de controle do processo que está sendo gerenciado.
- O controle, na sua vertente que busca ESTABILIZAR e manter uma rotina do processo, visa estabelecer e melhorar continuamente um sistema de padrões, atuando nas causas fundamentais de problemas detectados pela observação de características de controle previamente selecionadas. Portanto, visa obter um processo mais estável e previsível.
Na sua vertente de busca de MELHORIA o controle visa:
- estabelecer um plano e uma meta de aperfeiçoamento voltados para problemas prioritários dentro dos objetivos da empresa;
- implementar o plano de melhoria; · atuar nos desvios do plano de forma a garantir que se atinja a meta. A melhoria visa obter um processo cada vez mais competitivo através de uma melhoria contínua do desempenho.
O ciclo PDCA é um método gerencial auxiliar na busca da estabilização, bem como da melhoria do processo. O controle de processo deve ser realizado de forma sistemática e padronizada. Para tanto, todas as pessoas, de todos os escalões da empresa, podem utilizar o mesmo método gerencial denominado Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) composto das quatro fases básicas do controle: planejar, executar, verificar e atuar corretivamente. Individualmente nenhuma dessas fases constitui o controle. O controle efetivo é obtido pela sequência e pelo giro metódico dessas quatro fases. É, portanto, um ciclo contínuo, que se inicia e termina com o planejamento.
19/10/2009
INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 5
- Roteiro para Elaboração do Relatório Técnico.
- Objetivo: Descrever os objetivos com clareza, definindo os participantes do grupo de coleta de dados e o que se espera da Inspeção.
- Material Utilizado: Nome do equipamento utilizado, número de série, resolução (erro de escala). Coletar também dados do material a ser inspecionado.
- Procedimento Experimental: Descrever a inspeção, detalhando o que foi realizado para coletar os dados, através de ilustrações devidamente identificadas, escrevendo de forma simples e objetiva, com vocabulário técnico, visando explicar a inspeção para uma pessoa que não estava presente na coleta de dados.
- Dados Obtidos: Apresentar de forma organizada, de preferência em tabelas, identificando suas unidades de medida e seus respectivos erros de escala. Descrever as fórmulas utilizadas para obter os resultados.
- Análise Estatística: Devem ser apresentados em tópicos, detalhando passo-a-passo cada dado observado.
- Síntese: Conclusão dos resultados de maneira que fiquem expostas as diferentes impressões que se obteve na inspeção. Quantificar comparações, colocando o conhecimento do Inspetor sobre a inspeção.
- Conclusão: Expor de maneira pessoal quais foram as impressões que ficaram da Inspeção, deixando claro quais foram as habilidades desenvolvidas com a inspeção.
17/10/2009
INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 4
- Do processo de produção podem resultar ítens (produtos) não conformes/ defeituosos ou a porcentagem de defeituosos pode variar ao longo do tempo.
- O que causa a produção de defeituosos é a existência de variação nos materiais, nas condições do equipamento, nos métodos de trabalho, na inspeção, nas condições da mão de obra, e em outros insumos, etc.
- A variação que ocorre num processo de produção pode ser desmembrada em duas componentes: uma de difícil controle, chamada variação aleatória, e outra chamada variação controlável.
- Se as variações forem conhecidas, controladas e reduzidas, os índices de produtos defeituosos certamente se reduzirão. Esses dois tipos de variação exigem esforços e capacitação, técnica e gerencial, diferenciados para o seu controle.
- O CEP auxilia na identificação e priorização das causas de variação da qualidade (separação entre as poucas causas vitais e as muitas triviais) e objetiva controle ou eliminação (aprisionamento) das causas fundamentais dos defeitos.
- defeitos crônicos (são inerentes ao próprio processo, estão sempre presentes);e
- defeitos esporádicos (representam desvios em relação ao que o processo é capaz de fazer, são mais facilmente detectáveis).
- causas comuns ou aleatórias (são inerentes ao próprio processo, são relativamente difíceis de serem identificadas, consistem num número muito grande de pequenas causas);
- causas assinaláveis ou especiais (representam um descontrole temporário do processo, são possíveis de serem identificadas e corrigidas, as causas e os efeitos são facilmente observáveis).
16/10/2009
INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 3
- Controle Estatístico de Processo - CEP.
- definição de um padrão a ser atingido
- inspeção (medir o que foi produzido e comparar com o padrão)
- diagnóstico das não-conformidades (descrição do desvio entre o que foi produzido e o padrão)
- identificação das causas dos não-conformidades/defeitos
- ação corretiva para eliminação das causas
- atualização dos padrões(produto ou processo)
- O CEP, Controle Estatístico de Processo, tradicionalmente, é uma ferramenta com base estatística, de auxílio ao controle da qualidade, nas etapas do processo, particularmente no caso de processo de produção repetitivo. Hoje, mais do que uma ferramenta estatística, o CEP é entendido como uma filosofia de gerenciamento (princípios de gerenciamento) e um conjunto de técnicas e habilidades, originárias da Estatística e da Engenharia de Produção, que visam garantir a estabilidade e a melhoria contínua de um processo de produção. Em resumo, visa o controle e a melhoria do processo.
- pensar e decidir baseado em dados e fatos;
- pensar separando a causa do efeito, buscar sempre conhecer a causa fundamental dos problemas;
- reconhecer a existência da variabilidade na produção e administrá-la;
- usar raciocínio de prioridade;
- girar permanente e metodicamente o ciclo de controle (Ciclo PDCA: Plan, Do, Check, Action), visando a melhoria contínua do desempenho;
- definir o próximo processo/etapa/posto de trabalho como cliente da etapa anterior. O cliente define a qualidade esperada;
- identificar instantaneamente focos e locais de disfunção e corrigir os problemas a tempo;
- educar, treinar e organizar a mão de obra visando uma administração participativa e o auto controle.
- Amostragem (Inspeção, Planos de Amostragem)
- Folha de Verificação
- Histograma/Gráficos
- Diagrama de Pareto
- Diagrama de Causa e Efeito/6M/Espinha de Peixe
- Estratificação
- Gráficos de Controle (Gráficos de Shewhart)
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