17/12/2014

Liga metálica de alta entropia é mais resistente que o titânio


Uma nova liga metálica de alta entropia alcançou uma relação resistência/peso maior do que qualquer outro material metálico conhecido. Ligas metálicas de alta entropia são materiais que consistem de cinco ou mais metais em quantidades aproximadamente iguais. Estas ligas são atualmente foco de atenção significativa em ciência e engenharia de materiais porque apresentam propriedades de grande interesse na indústria. Khaled Youssef e seus colegas combinaram lítio, magnésio, titânio, alumínio e escândio para fazer uma liga nanocristalina de alta entropia que tem uma baixa densidade, mas uma resistência muito elevada.


"A densidade é comparável à do alumínio, mas ela é mais forte do que as ligas de titânio," garante o professor Carl Koch, da Universidade da Carolina do Norte, que coordenou a equipe juntamente com pesquisadores da Universidade do Qatar. "A liga tem uma combinação de alta resistência e baixa densidade que é, tanto quanto podemos dizer, inigualável para qualquer outro material metálico. A relação resistência/peso é comparável a algumas cerâmicas, mas é mais resistente - menos quebradiça - do que a cerâmica," acrescentou Koch.


A equipe afirma que a nova liga possui uma vasta gama de utilizações possíveis, em veículos, aviões ou dispositivos protéticos. Contudo, com vistas ao uso prático, a liga metálica ainda tem um problema: ela é composta por 20% de escândio, um metal raro e extremamente caro. "Nós ainda temos um monte de trabalho para fazer para caracterizar completamente este material e explorar os melhores métodos de processamento para ele," disse Koch. "Uma coisa que nós estaremos olhando é se escândio pode ser substituído ou eliminado da liga."

24/11/2014

Cresce a expectativa para a produção de neodímio metálico

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas [IPT] e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração [CBMM] assinaram na terça-feira, 11 de novembro, um convênio para desenvolvimento de tecnologia de obtenção de neodímio metálico, matéria-prima para superimãs de terras-raras, empregados na indústria de alta tecnologia de motores elétricos e turbinas eólicas. O acordo, no valor de R$ 9,5 milhões, dá-se no âmbito da Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial [Embrapii] e tem duração de dois anos. A assinatura do contrato aconteceu durante a realização do workshop 'Terras-Raras: Novas Perspectivas para a Cadeia Produtiva no Brasil', realizado no campus do IPT em São Paulo.
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Neodímio metálico


A CBMM dispõe de planta-piloto para concentração de terras-raras a partir de reservas na cidade de Araxá [MG], onde mantém suas operações de produção de nióbio. A companhia também já domina o processo de separação de óxidos de terras-raras. Equipes do Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais do IPT e da companhia trabalharão em conjunto na terceira etapa da cadeia, que é a da redução do óxido de neodímio em metal. Segundo o diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, essa é a única escala da cadeia produtiva dos superimãs de terras-raras ainda não trabalhada no Brasil. Na outra ponta, há experiência concentrada principalmente em universidades e centros de pesquisa na produção dos magnetos, além de fabricantes de motores elétricos e de geradores eólicos instalados no País.

"Os superimãs de terras-raras são estudados há 30 anos no Brasil. Na década de 1990, todas as expectativas da comunidade acadêmica foram frustradas com o domínio total da China sobre o mercado", lembrou Landgraf durante a cerimônia de assinatura do contrato. "Nos últimos anos, venho insistindo que o avanço da cadeia produtiva nacional só iria ocorrer quando uma das empresas detentoras de reservas de terras-raras investisse na transformação do minério em material comercialmente atrativo. E o fato de a CBMM hoje assumir esse risco é realmente um marco".
O presidente da CBMM, Tadeu Carneiro, comparou os desafios da companhia neste projeto com o do desenvolvimento do mercado do nióbio, há 60 anos. Naquele momento, disse o executivo, não havia nem aplicações, nem mercado para o nióbio, que foi praticamente criado pela empresa, hoje a maior fabricante mundial do metal. "No caso das terras-raras, esses fatores não são problema. Mas temos outro desafio que é o de desenvolver tecnologia. É tão importante por isso o esforço que esse convênio irá produzir", destacou.
Fonte: IPT, com adaptações.

29/10/2014

Salão de Automóveis de São Paulo: conheça o HR-V da Honda


O Anhembi será o palco de apresentação das mais importantes novidades da Honda para o país nos próximos anos. Na edição de 2014 do Salão de Automóveis de São Paulo, além dos recém-renovados Fit e City e da volta do Civic Si, a marca irá exibir em seu estande o SUV compacto que chega em março de 2015 para tentar combater o Ford EcoSport. No Brasil ele irá se chamar HR-V [foto], será produzido em Sumaré (SP) e lançado no primeiro trimestre do ano que vem.





O modelo terá motor 1.8, o mesmo que já equipa o Civic, e câmbio automático CVT. É o primeiro carro da marca no país com esse conjunto.
Os preços não foram divulgados. Mas a Honda diz não ver o HR-V como rival direto do Ecosport e outros utilitários compactos, afirmando que ele não se encaixa em categoria alguma, que chega para criar um novo segmento. Segundo Roberto Akiyama, diretor-executivo da montadora, o novo SUV terá sofisticação de sedãs, com itens como freio de mão elétrico e ar-condicionado digital de série.
Ele chega às lojas também no ano que vem, com motor 2.0 e câmbio automático de cinco marchas, com opção de tração 4x2 ou 4x4. Devem existir 3 versões:  EX, LX e EXL. A topo de linha, EXL, terá controle de tração e estabilidade, diz o diretor comercial Sérgio Bessa. Para o executivo, o HR-V não concorrerá também com o CR-V, que continuará mais caro, e nem o Hyundai ix35. 
A expectativa da marca é ousada: vender 50 mil unidades em 12 meses, cerca de 4.200 ao mês. Além do SUV compacto, a Honda também coloca em exposição no Anhembi o CR-V reestilizado. O utilitário foi apresentado no Salão de Paris, com discretas mudanças. Na dianteira, além da disposição das luzes, a grade cromada ficou maior, chegando a base dos faróis. Na traseira, a barra cromada também cresceu, alcançando as lanternas.
Fonte: G1

07/10/2014

Material Digital Administrador Júnior Petrobras


ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR PETROBRAS



BLOCO 1 - Administração de Recursos Humanos: Estratégias de RH, Relações com Empregados, Equipes, Liderança, Gerenciamento de Desempenho, Remuneração e Benefícios, Motivação, Desenvolvimento de RH, Organizações de Aprendizagem, Cultura Organizacional. Estratégia Empresarial: Estruturas Organizacionais, Estratégias Organizacionais, Planejamento Estratégico Empresarial, Análise dos Ambientes Interno e Externo.


BLOCO 2 - Administração Mercadológica: Pesquisa de Mercado, Segmentação de Mercado, Estratégias de Marketing, marketing de Serviços, Gestão do Relacionamento com Clientes, Responsabilidade Sócioambiental, Marketing Internacional, Comércio Eletrônico, Sistemas de Informação Gerencial, Administração de Vendas. Lógica: Funções, Análise Combinatória, Progressões, Raciocínio Lógico Quantitativo. Administração Financeira e Orçamentária: Matemática Financeira, Valor do Dinheiro no Tempo e Risco x Retorno, Análise de Investimentos, Alavancagem e Endividamento, Planejamento Financeiro e Orçamentário, Administração do Capital de Giro, Fontes de Financiamento a Longo Prazo.


BLOCO 3 - Administração da Produção e Materiais: Planejamento e Controle da Produção, Higiene Industrial e Segurança do Trabalho, Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management), Administração de Material, Gestão de Estoques, Gestão da Qualidade. Estatística: Probabilidade, Estatística Descritiva. Contabilidade: Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial.

CONHECIMENTOS BÁSICOS DOS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR


LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação textual; Aspectos semânticos: adequação vocabular, denotação, conotação, polissemia e ambiguidade; Emprego dos sinais indicativos de pontuação: vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois-pontos, reticências, aspas, travessão e parênteses; Emprego do acento indicativo de crase; Coesão e coerência textuais: mecanismos linguísticos de conexão e sequência lógica entre as partes do texto (coesão referencial, lexical, sequencial e temporal); paralelismo sintático e paralelismo semântico; Relações de coordenação, correlação e subordinação entre orações e termos das orações; Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise); Concordância verbal e nominal; Regência verbal.


LÍNGUA INGLESA

Compreensão de texto escrito em língua inglesa; Itens gramaticais relevantes para a compreensão dos conteúdos semânticos.






Material Digital via Email 
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R$ 13,00

20/06/2014

O Hexafluoreto de Enxofre e a Teoria Cinética dos Gases


A Teoria Cinética dos Gases procura - através de suas hipóteses - criar um modelo que explique os fenômenos e as Leis Físicas dos Gases [Boyle-Mariote, Gay-Lussac & Charles], incluindo-se nessa lista o gás SF6. O Hexafluoreto de Enxofre [SF6] é um composto químico com seis átomos de Flúor [F] que envolvem um núcleo de Enxofre [S] com características isolantes e dielétricas.

Núcleo de Enxofre envolvido por átomos de Flúor

Por essas caraterísticas, o SF6 é largamente utilizado [na indústria eletromecânica] para construção de disjuntores de grande porte. A sua aplicação se dá tanto para o acionamento eletropneumático [em alguns modelos com sistema fechado] quanto na extinção do arco elétrico resultante da abertura e do fechamento dos contatos. 

O SF6 é um gás incombustível, incolor, inodoro, quimicamente estável e inerte até cerca de 500°C, tendo, portanto, um comportamento semelhante ao de um gás nobre. Isto significa que na temperatura ambiente não reage com qualquer outra substância.


O Hexafluoreto de Enxofre [SF6] tem uma constante dielétrica 2,5 vezes maior que a do ar. Normalmente o gás é usado a uma pressão de valor equivalente a 5 vezes a pressão atmosférica. Nesta pressão, a sua capacidade dielétrica é dez vezes maior que a do ar. A extinção do arco pelo SF6 ocorre devido à sua forte eletronegatividade. Isso significa que as moléculas do gás capturam elétrons livres e geram íons negativos pesados que não se movem rapidamente.

11/06/2014

Classes de isolamento dos motores de indução


Sendo o motor de indução uma máquina robusta e de construção simples, a sua vida útil depende quase exclusivamente da vida útil da isolação dos seus enrolamentos [três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação].

A isolação dos enrolamentos dos motores é afetada por muitos fatores, tais como: temperatura, umidade, vibrações, ambientes corrosivos. Dentre todos os fatores, o mais importante é, sem dúvida, a temperatura de trabalho dos materiais isolantes empregados. 

Um aumento de 8 a 10 graus na temperatura da isolação reduz sua vida útil pela metade. Quando se fala em diminuição da vida útil do motor, não se refere às temperaturas elevadas, quando o isolante se queima e o enrolamento é destruído de repente. 

A vida útil da isolação [em termos de temperatura de trabalho, bem abaixo daquela em que o material se queima], refere-se ao envelhecimento gradual do isolante, que vai se tornando ressecado, perdendo o poder isolante, até que não suporte mais a tensão aplicada e produza o curto-circuito. 

A experiência mostra que a isolação tem duração praticamente ilimitada, se a sua temperatura for mantida abaixo de certo limite. Acima deste valor, a vida útil da isolação vai se tornando cada vez mais curta, à medida que a temperatura de trabalho é mais alta. 

Este limite de temperatura é muito mais baixo que a temperatura de "queima" do isolante e depende do tipo de material empregado. Esta limitação de temperatura refere-se ao ponto mais quente da isolação e não necessariamente ao enrolamento todo. Evidentemente, basta um "ponto fraco" no interior da bobina para que o enrolamento fique inutilizado.

O limite de temperatura depende do tipo de material empregado na construção de cada motor. Para fins de normalização, os materiais isolantes e os sistemas de isolamento [cada um formado pela combinação de vários materiais] são agrupados em classes de isolamento, cada qual definida pelo respectivo limite de temperatura, ou seja, pela maior temperatura que o material pode suportar continuamente sem que seja afetada sua vida útil. 

As classes de isolamento utilizadas em máquinas elétricas e os respectivos limites de temperatura, conforme NBR 7094, são as seguintes:

  • Classe A [105 ºC]
  • Classe E [120 ºC] 
  • Classe B [130 ºC] 
  • Classe F [155 ºC] 
  • Classe H [180 ºC]

As classes B e F são as comumente utilizadas nos motores de indução atualmente.

27/04/2014

Motor de Indução Trifásico

Motor de Indução Trifásico

O que caracteriza um motor de indução é que só o estator é ligado à rede de alimentação. O rotor não é alimentado externamente e as correntes que circulam são induzidas eletromagneticamente pelo estator. Daí o nome de motor de indução. O motor de indução trifásico é composto do Estator, do Rotor & de outros componentes.






Componentes do Estator

Carcaça: é o suporte do conjunto, de construção robusta em ferro fundido, aço ou alumínio injetado, resistente à corrosão e com aletas.
Núcleo de chapas: as chapas são de aço magnético, tratadas termicamente para reduzir ao mínimo as perdas no ferro.
Enrolamentos do estator: três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação.

Componentes do Rotor

Eixo: transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É fabricado em liga de aço, tratado termicamente, para evitar problemas com empenamento e fadiga.
Núcleo de chapas: as chapas possuem as mesmas características das chapas do estator.
Barras e anéis de curto-circuito: são de alumínio injetado sob pressão numa única peça.
Chaveta:  elemento de máquina empregado em uniões móveis com o objetivo de acoplar peças do equipamento ao seu eixo para evitar deslizamentos.

Outras partes do motor de indução 

Tampas [alojamentos de mancais]; Ventoinha; Tampa defletora; Caixa de ligação; Terminais; Mancais de Rolamentos; Placa de Identificação.

Leia também:

Motor Elétrico - Aula 1
Motor Elétrico - Aula 2

21/04/2014

Válvulas de retenção para tubulação de fluidos líquidos


As válvulas de retenção são dispositivos destinados a permitir a passagem dos fluidos numa só direção. São instaladas na tubulação de saída [recalque] para evitar, caso ocorra uma inesperada paralisação do bombeamento, que o golpe causado pelo retorno do fluido cause danos à bomba.
Válvula de Retenção [em PVC com vista explodida]

São peças robustas, fabricadas em PVC, ferro fundido ou aço, e dotadas de dimensões avantajadas. Podem vir equipadas, também, com um "by-pass" de pequeno diâmetro, para permitir o enchimento da bomba e tubulação de sucção por ocasião da escorva. 
Válvula de Retenção [em bronze]
As válvulas de pé são peças conectadas na extremidade de tubulações de sucção [em instalações de bombas não afogadas], assegurando a passagem do fluido somente em direção à bomba, permitindo que as tubulações de sucção mantenham-se sempre cheias, mesmo quando a bomba for paralisada. 


Válvula de Pé [em bronze]
Nessas condições, quando ela for novamente ligada, poderá iniciar o bombeamento sem dificuldades. Se o tubo de sucção estiver vazio, as bombas comuns não conseguirão recalcar água. Haverá necessidade de escorvá-las. A escorva é o processo de enchimento da bomba e a respectiva tubulação de sucção com o fluido bombeado. Nessa operação, a válvula de pé é indispensável, pois, se ela não existir, todo fluido introduzido voltaria para o tanque

Para tal, o dispositivo de vedação das válvulas deve ser perfeito. Do contrário, invalida a finalidade da peça, tornando difícil o início de operação das bombas. Partículas de areia ou outros materiais em suspensão, que se alojam no dispositivo de vedação como, ainda, o desgaste, corrosão ou incrustações, podem prejudicar o fechamento perfeito da válvula. 

Há necessidade de limpezas ou de recondicionamentos periódicos. As válvulas de pé vêm, geralmente, acompanhadas de um crivo destinado a reter corpos estranhos. Como as aberturas estão sujeitas à obstrução, é necessário que a área total das passagens seja maior que a seção do tubo de sucção. Indica-se, como dado prático, o valor de 2 ½ vezes a seção do tubo.

20/04/2014

Máquinas de roscar tubos

Os tubos utilizados em instalações hidráulicas são fornecidos em varas de comprimento aproximado de 6 metros. Portanto, quando precisamos de pedaços menores, temos que cortar e roscar.

As uniões são os pontos críticos de qualquer tubulação e dependem quase que exclusivamente da qualidade das roscas, do tubo e da conexão. As conexões, pelo sistema de fabricação em série e controle de qualidade, apresentam roscas altamente eficazes.

Já os tubos, sujeitos a corte e por serem roscados na obra, onde não existem recursos de uma fábrica de conexões, facilmente apresentam deficiência na rosca.
A rosca do tubo feita com a tarraxa manual exige uma boa qualificação do operador, além de atenção e cuidados especiais.

A utilização da máquina de roscar, que permite corte e roscagem perfeitos, é indicada como a melhor forma de obter vedação perfeita, pois as roscas por ela produzidas são de boa qualidade.

De um modo geral, as máquinas de roscar apresentam um cabeçote de corte, de roscagem, mandril para fixação do tubo, sistema de lubrificação e resfriamento de corte, e escareador.

A figura a seguir nos dá a visão de uma rosqueadeira automática

Rosqueadeira Automática

As máquinas de roscar fazem geralmente três operações: cortam, escareiam, roscam. Com o acoplamento de acessórios especiais, as máquinas de roscar podem efetuar serviços em tubos de bitolas maiores [até 4 polegadas], bem como fazer operações de roscar niples e prisioneiros. Como são equipamentos de custo mais elevado, só se tornam econômicas quando empregadas para produção de grande quantidade de roscas e cortes.

A tarraxa é uma máquina-ferramenta usada pelo encanador industrial e se destina a fazer roscas sempre que se empregam tubos de ferro em instalações de água e gás. Existem dois tipos de tarraxa: de catraca e fixa. A tarraxa de catraca diminui o esforço físico na operação de abertura da rosca, sendo mais aconselhada pela facilidade de manejo, mesmo em trabalho de emergência.

19/04/2014

Tubulações em aço galvanizado


Tubulações em aço galvanizado

Os tubos galvanizados são condutores cilíndricos de aço que recebem uma proteção de zinco, por galvanoplastia, empregados nas instalações de águas potáveis e de gás. Alguns países os utilizam na rede de ventilação primária das construções civis.


São fabricados sem e com costura. O tubos com costura são mais utilizados, por serem mais leves e mais baratos. A costura ou solda é feita por processo eletrônico, e os tubos são inspecionados pelo fabricante, que os submete a teste de verificação de vazamento. Quando há vazamento, são descartados.

Os tubos sem costura são mais pesados e mais resistentes. Por isso são mais utilizados nas indústrias, em instalações de vapor ou instalações sujeitas a pressões mais elevadas.


Os diâmetros mais empregados são encontrados na tabela abaixo:



Tabela de Tubos

A legislação em vigor proíbe curvar tubo galvanizado, porque nos lugares curvados a galvanização é prejudicada, iniciando-se a oxidação nesse ponto.
Os tubos galvanizados são fabricados com 6 metros de comprimento. 

Portanto, quando precisamos de pedaços menores, temos que cortar, fabricar roscas e efetuar as uniões. As uniões são os pontos críticos de qualquer tubulação e dependem quase que exclusivamente da qualidade das roscas, do tubo e da conexão.

20/03/2014

Micromotor de combustão funciona em um chip

Motor a hidrogênio ou motor elétrico? As baterias resolvem bem os problemas dos aparelhos eletrônicos, mas a miniaturização de equipamentos mecânicos exige outros tipos de acionamento.
Para esses casos, uma equipe de pesquisadores da Rússia, Holanda e Alemanha criou um novo tipo de micromotor a combustão.



O projeto é tão inovador e surpreendente que os pesquisadores confessam que não sabem exatamente como ele funciona: no artigo científico, eles descrevem como eles "acreditam" que ele funciona.
O que eles sabem é que o combustível do micromotor são bolhas de oxigênio e hidrogênio, que parecem entrar em combustão dentro de uma pequena câmara que possui uma membrana flexível em uma de suas extremidades.
A câmara de combustão fica cheia de uma solução salina, que é suprida por dois canais laterais. Dois fios injetam eletricidade na solução salina, o que faz o hidrogênio e o oxigênio da água se dissociarem por eletrólise.
As pequenas bolhas de gás geradas elevam a pressão dentro da câmara (3,6 bar), forçando a membrana ligeiramente para fora - ela se desloca cerca de 1,4 micrômetro. Quando a corrente elétrica é desligada, a membrana volta à sua posição original.
E é aí que acontece a "mágica" do funcionamento do micromotor, que ainda precisa ser elucidada: a membrana volta rápido demais, muito mais rápido do que poderia ser explicado pela dissipação.
Os pesquisadores suspeitam que o hidrogênio e o oxigênio entram em combustão, gerando água novamente, embora haja a possibilidade da existência de passos adicionais nesse processo.
Outro ponto de vista é que, como o que é suprido para o motor é a eletricidade que gera a eletrólise, então ele seria um motor elétrico. Mas o essencial é que ligar e desligar a corrente elétrica gera um movimento mecânico que pode ser explorado para alguma finalidade útil.
O micromotor é minúsculo, medindo 100 x 100 x 5 micrômetros - essencialmente um motor em um chip, já que ele foi fabricado em uma pastilha de silício usando as mesmas técnicas da microeletrônica.
Segundo a equipe, o micromotor produz um torque muito elevado para o seu tamanho, o que permitirá seu uso como bomba de fluidos, em biochips ou até mesmo no interior do corpo humano.
Agora os pesquisadores querem descobrir o menor tamanho possível do micromotor, além de obter novas pistas sobre seu princípio de funcionamento. "Este atuador é o primeiro passo para motores a combustão verdadeiramente microscópicos," afirmam eles.
Fonte: InovaçãoTecnológica

13/03/2014

Novo Toyota Corolla 2014

A Toyota do Brasil apresentou nesta terça-feira, 11/03, a 11ª geração do seu campeão de vendas, o sedã médio Corolla. O modelo passou por uma revitalização total em relação ao desenho, adaptado ao novo DNA global da marca, muito mais moderno e elegante. Mas se o visual ficou mais bonito, o conjunto mecânico do carro que já era muito bom, ficou ainda melhor, com muitos incrementos. Destaque para o novo câmbio CVT de 7 velocidades.



Novo Toyota Corolla Altis é equipado com
motor 2.0 l  Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas (abaixo)

O modelo chega com três versões de acabamento e duas motorizações: 1.8 e 2.0 l, ambas equipadas com sistema bicombustível de partida a frio que dispensa o uso do tanquinho de gasolina. A versão GLi usa o engenho 1.8 Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 144 cv quando abastecido com etanol e 139 cv com uso de gasolina, sempre a 6.000 rpm. O torque máximo nesta configuração é de 18,4 kgfm (etanol) e 17,7 kgfm (gasolina) ambas a 4.200 rpm.
Já as versões XEi e Altis, a topo de linha, são equipadas com propulsores 2.0 l  Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, capaz de gerar 154 cv de potência com etanol e 143 cv quando abastecido com gasolina, sempre a 5.800 giros. O torque neste caso é de 20,3 kgfm (etanol) e de 19,4 kgfm (gasolina) a 4.000 rotações. A engenharia da marca afirma que ambos os motores são construídos com bloco e cabeçote de alumínio e oferecem desempenho, durabilidade e facilidade de reparação.


Em relação à caixa de transmissão, a grande novidade do Corolla é o uso da versão automática Multi-Drive de 7 velocidades. Os modelos GLi podem ainda ser equipados com a caixa manual de seis velocidades.


Alavanca da transmissão Multi-Drive com caixa CVT

Segundo a Toyota, a transmissão Multi-Drive deriva da tecnologia CVT e foi adotada para atender ao gosto do consumidor brasileiro, que privilegia desempenho sem abrir mão do conforto e do baixo consumo de combustível. Seu diferencial é um software de gerenciamento, que simula sete marchas, mesmo quando o motorista conduz o veículo com o câmbio na posição Drive.



Ainda na parte mecânica o Novo Corolla ganhou melhoramentos na suspensão, com uma carroceria mais rígida, conferindo estabilidade e dirigibilidade. O sistema de freios foi redimensionado e a direção elétrico-assistida mais macia.

Tabela de preços do Novo Corolla:
1.8L GLi Manual – R$ 66.570,00
1.8L GLi Multi-Drive – R$ 69.990,00
2.0L XEi Multi-Drive S – R$ 79.990,00
2.0L Altis Multi Drive S – R$ 92.900,00


Fonte: Revista "O Mecânico"

29/01/2014

Parafuso adaptado com sensores de aperto


Apertar parafusos pode não parecer algo muito complicado, mas mensurar a força desse aperto pode fazer a diferença no funcionamento e na vida útil de um equipamento industrial ou de um automóvel. O problema é medir com precisão as forças que atuam entre dois componentes quando eles estão dentro de uma máquina ou de um motor, onde é impraticável instalar um sensor.
Parafuso adaptado com sensores de aperto

Um problema que agora vai deixar de existir, graças a uma solução brilhantemente simples, idealizada por uma equipe de engenheiros da Universidade Darmstadt, na Alemanha. Matthias Brenneis e seus colegas inventaram e aprimoraram um parafuso que já possui um sensor embutido, transmitindo as leituras à distância. Assim, o sensor fica localizado exatamente onde as forças atuam, o que lhe dá muita precisão e permite leituras em tempo real.
 
"Até agora, não havia realmente nenhuma forma particularmente boa para a fixação de sensores," explica Brenneis. "Adesivos se dissolvem facilmente, especialmente em um ambiente de produção no mundo real." Além disso, os sensores montados externamente permitem leituras de fora da peça, mas as forças no lado externo podem diferir das forças que atuam efetivamente no interior de uma máquina ou de uma peça.
 
As vantagens de combinar um sensor e um parafuso são óbvias: os parafusos estão em toda parte e podem ser substituídos por seus colegas "mais sensíveis" em cadeias produtivas inteiras. O parafuso sensor pode efetuar medições em determinados pontos no tempo ou de forma contínua, o que permite um novo nível de controle de qualidade. Hoje, a redução dos desvios de qualidade só são detectados durante a inspeção final, após todo o processo de produção, muitas vezes significando a perda da peça inteira.

Fonte: Inovação Tecnológica

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