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11/05/2018

Richard Feynman: 4 passos para aprender tudo que você quiser.

Richard Feynman (1918-1988), ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1965, garantia que existe uma tática simples que ajuda a entender qualquer tema. O próprio Feynman sempre foi reconhecido por essa característica entre os colegas: ele tinha muito talento para transformar explicações de coisas muito complexas em algo simples e fácil de entender. E seu entusiasmo para explicar os conceitos mais difíceis costumava contagiar quem estava por perto.




Richard Feynman dançando com sua mulher depois de receber o NobelDireito de imagemGETTY
Image captionRichard Feynman dançando com sua mulher depois de receber o Nobel

O que Feynman defende em sua técnica é que existem dois tipos de sabedoria: a que é focada em saber apenas o nome de algo e a que é focada em de fato saber algo. A receita para a real aprendizagem, segundo ele, é a última - e pode ser aplicada observando os quatro passos a seguir:

1) Escolha um conceito

Qualquer um que preferir. Pode ser um de macroeconomia, economia doméstica ou qualquer coisa que vier a cabeça. Seja química ou culinária, ou primeiro uma e depois a outra. E anote o conceito - o mais importante aí é desenvolver o raciocínio.

2) Escreva-o como se estivesse ensinando uma criança

Redija, então, tudo o sabe sobre esse conceito. Mas atenção: você precisa fazer isso da maneira mais simples possível. Escreva como se estivesse explicando para uma criança - ainda que isso pareça absurdo e desnecessário, é um passo muito importante. Assegure-se de que, do início ao fim, você esteja usando uma linguagem bem simples. Além disso, evite jargões e expressões prontas que partam do pressuposto de que você já sabe o conceito delas. Explique cada detalhe de tudo e não caia na tentação de omitir algo que, na sua visão, está subentendido.

3) Volte no tema e pesquise sobre ele

No passo anterior, provavelmente você encontrou lacunas no seu conhecimento. Coisas que você esqueceu e que não conseguiu explicar. E esse é o momento em que você começa realmente a aprender. Volte à fonte de informações sobre esse tema e pesquise o que ainda falta entender. E, quando você achar que cada subtema está claro, tente escrever no papel a explicação para ele de uma maneira que até uma criança entenderia. Quando você se sentir satisfeito e estiver compreendendo tudo o que antes estava confuso, volte à redação original e continue escrevendo as explicações nela.

4) Revise e simplifique ainda mais

Depois de passar por todas essas etapas, revise o que escreveu e simplifique. Certifique-se novamente de que não usou nenhum jargão associado com o tema que está te intrigando. Leia tudo em voz alta. Preste atenção para perceber se está tudo exposto da maneira mais clara possível. Se a explicação não for simples ou se soar confusa, interprete isso como um sinal de que você não está entendendo algo. Crie analogias para explicar o conceito, porque isso ajuda a esclarecer tudo na sua cabeça e é a prova de que você está realmente dominando aquele tema.

Fonte: http://www.bbc.com [com adaptações].

10/05/2018

"Mais um dia se passou e não usei isso pra nada". Será mesmo!?

A imagem abaixo vem circulando nas redes sociais com a [despretensiosa conclusão] de que vivemos sem a necessidade da fórmula que calcula o DELTA [variação] da Equação Quadrática.  A frase "mais um dia se passou e não usei isso pra nada" me despertou uma dúvida. A dúvida é se a conclusão tem mesmo uma intenção despretensiosa [o que me fez recorrer à história da Matemática] visando relembrar o quanto é importante a Ciência Matemática, o desenvolvimento e a aplicação de suas fórmulas.

A história da Matemática é uma importante área de estudos para o estudante de Matemática, pois, por meio dela, pode-se compreender a origem das ideias que deram forma à nossa cultura, ao conhecimento atual, aos problemas e em que circunstâncias eles se desenvolveram. Infelizmente a história da Matemática não é disseminada entre os estudantes desde os primeiros anos de estudo. Esse desconhecimento contribui para a aversão que muitas pessoas desenvolvem ao longo dos anos se afastando das disciplinas das ciências exatas.
De acordo com Boyer [1974], o conceito de equação quadrática estudado no ensino fundamental tem sua origem na antiguidade. Encontram-se registros de matemáticos do Egito, da antiga Babilônia, da Grécia, da Índia, da Arábia e da Europa Medieval sobre problemas referentes a esse tema. Apesar da ênfase no enfoque puramente algébrico e simbólico destacados na solução de uma equação quadrática no ensino atual, suas origens revelam um grande conhecimento de técnicas geométricas. 

Erroneamente, na década de 1960, a literatura matemática no Brasil atribuiu à Bháskara, [um matemático indiano do século X], a descoberta da famosa fórmula para determinar raízes de uma equação de segundo grauSegundo Boyer [1974] os babilônios foram os primeiros a resolver equações quadráticas, por volta de 4000 anos a.C.. No Museu Britânico encontram-se algumas tábuas babilônicas feitas de argila onde estão escritos 36 problemas sobre construção, onde alguns deles abordam as primeiras tentativas da solução de uma equação do segundo grau. ROONEY [2012].

Muitos matemáticos durante os séculos seguintes contribuíram para a formulação de uma solução geral do problema das equações quadráticas, mas foi só no século XIV que o matemático François Viète introduziu uma escrita algébrica padronizada que permitisse identificar as variáveis de um problema, principalmente em construções geométricas. A escrita algébrica foi de suma importância para a solução de equações, pois antes do conceito que nos permitiu nomear variáveis, o problema era enunciado e solucionado por meio de palavras. 

As funções quadráticas possuem várias aplicações no cotidiano, principalmente em situações relacionadas: 
  • à Física envolvendo movimento uniformemente variado, lançamento oblíquo, etc.; 
  • na Biologia, estudando o processo de fotossíntese das plantas; 
  • na Administração e Contabilidade relacionando as funções custo, receita e lucro; 
  • e nas Engenharias onde está presente nas diversas aplicações.

Referências:

BOYER, Carl. B. História da matemática. Tradução do inglês para o português de Elza Gomide. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1974.

ROONEY, Anne. A História da Matemática. São Paulo: Editora M. Books, 2012.

SILVA, Marcos Noé Pedro da. "Função de 2º Grau"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/matematica/funcao-segundo-grau.htm>. Acesso em 09 de maio de 2018.

LESSA, José Roberto. "Fórmula de Bháskara"; Infoescola. Disponível em:  <https://www.infoescola.com/matematica/formula-de-bhaskara>. Acesso em 09 de maio de 2018.

07/05/2018

Navio com vela rotativa entra em testes

Existem projetos de navios a vela que tornam os cargueiros marítimos modernos bem parecidos com seus similares antes do advento do vapor, mas existem também designs que tornam o navio inteiro uma enorme vela.
O estaleiro finlandês Norsepower queria algo mais imediato, que tornasse possível dotar os navios atuais, que já estão navegando, de uma fonte adicional de impulso que lhes permita economizar combustível.


Navio com vela rotativa
O teste está sendo feito com apenas uma vela rotativa, mas um cargueiro pode facilmente acomodar seis delas. [Imagem: RotorDEMO]

A solução encontrada é uma vela rotativa, uma versão modernizada de um rotor Flettner, inventado pelo engenheiro alemão Anton Flettner há cerca de 100 anos.
A vela rotativa baseia-se no efeito Magnus, pelo qual o vento que passa por um cilindro giratório move o ar mais rapidamente de um lado do que de outro, o que resulta em um empuxo a 90º da direção do vento - o efeito Magnus já foi usado para projetar bolas de futebol e um sistema de geração de eletricidade usando balões.
Navio com vela rotativa
O rotor Flettner tira proveito do efeito Magnus. [Imagem: RotorDEMO]

A disponibilidade de materiais compósitos de última geração permitiu construir a vela rotativa de 24 metros com a resistência necessária, mas também com um peso que permite sua instalação rápida em navios já operacionais usando guindastes comuns.
A primeira vela rotativa foi instalada no navio M/S Viking Grace, que deverá ter uma redução no consumo de combustível de até 30% e redução de emissões de carbono de 900 toneladas por ano, dependendo da rota - durante os testes ele está fazendo o trajeto entre Turku, na Finlândia, e Estocolmo, na Suécia.
Os testes deverão durar até o final deste ano. Se as previsões de economia se confirmarem, o estaleiro estima que a vela rotativa poderá ser instalada em até 20.000 navios atualmente em circulação.

23/11/2015

Concurso Nacional Novos Poetas. Prêmio Poetize 2016

Sr. Editor, peço que publique no site o processo seletivo que beneficiará novos autores. 
Segue abaixo um breve release. 
Obrigado, Isaac Almeida, Vivara Editora Nacional 




Concurso Nacional Novos Poetas
Prêmio Poetize 2016 

Estão abertas as inscrições para o Concurso Nacional Novos Poetas, Prêmio Poetize 2016. 
Podem participar do concurso todos os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 16 anos. 
Cada candidato pode inscrever-se com até dois poemas de sua autoria, com texto em língua portuguesa. 
O tema é livre, assim como o gênero lírico escolhido. Serão 250 poemas classificados. 
A classificação dos poemas resultará no livro, Prêmio Poetize 2016. Antologia Poética. 
Concurso Literário e uma importante iniciativa de produção e distribuição cultural, 
alcançando o grande público, escolas e faculdades. 
Inscrições gratuitas até 05 de dezembro de 2015, pelo site: www.premiopoetize.com.br 
Realização: Vivara Editora Nacional 
Apoio Cultural: Revista Universidade


17/10/2015

Engenharia Econômica: Lista Resolvida


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17/12/2014

Liga metálica de alta entropia é mais resistente que o titânio


Uma nova liga metálica de alta entropia alcançou uma relação resistência/peso maior do que qualquer outro material metálico conhecido. Ligas metálicas de alta entropia são materiais que consistem de cinco ou mais metais em quantidades aproximadamente iguais. Estas ligas são atualmente foco de atenção significativa em ciência e engenharia de materiais porque apresentam propriedades de grande interesse na indústria. Khaled Youssef e seus colegas combinaram lítio, magnésio, titânio, alumínio e escândio para fazer uma liga nanocristalina de alta entropia que tem uma baixa densidade, mas uma resistência muito elevada.


"A densidade é comparável à do alumínio, mas ela é mais forte do que as ligas de titânio," garante o professor Carl Koch, da Universidade da Carolina do Norte, que coordenou a equipe juntamente com pesquisadores da Universidade do Qatar. "A liga tem uma combinação de alta resistência e baixa densidade que é, tanto quanto podemos dizer, inigualável para qualquer outro material metálico. A relação resistência/peso é comparável a algumas cerâmicas, mas é mais resistente - menos quebradiça - do que a cerâmica," acrescentou Koch.


A equipe afirma que a nova liga possui uma vasta gama de utilizações possíveis, em veículos, aviões ou dispositivos protéticos. Contudo, com vistas ao uso prático, a liga metálica ainda tem um problema: ela é composta por 20% de escândio, um metal raro e extremamente caro. "Nós ainda temos um monte de trabalho para fazer para caracterizar completamente este material e explorar os melhores métodos de processamento para ele," disse Koch. "Uma coisa que nós estaremos olhando é se escândio pode ser substituído ou eliminado da liga."

24/11/2014

Cresce a expectativa para a produção de neodímio metálico

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas [IPT] e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração [CBMM] assinaram na terça-feira, 11 de novembro, um convênio para desenvolvimento de tecnologia de obtenção de neodímio metálico, matéria-prima para superimãs de terras-raras, empregados na indústria de alta tecnologia de motores elétricos e turbinas eólicas. O acordo, no valor de R$ 9,5 milhões, dá-se no âmbito da Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial [Embrapii] e tem duração de dois anos. A assinatura do contrato aconteceu durante a realização do workshop 'Terras-Raras: Novas Perspectivas para a Cadeia Produtiva no Brasil', realizado no campus do IPT em São Paulo.
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Neodímio metálico


A CBMM dispõe de planta-piloto para concentração de terras-raras a partir de reservas na cidade de Araxá [MG], onde mantém suas operações de produção de nióbio. A companhia também já domina o processo de separação de óxidos de terras-raras. Equipes do Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais do IPT e da companhia trabalharão em conjunto na terceira etapa da cadeia, que é a da redução do óxido de neodímio em metal. Segundo o diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, essa é a única escala da cadeia produtiva dos superimãs de terras-raras ainda não trabalhada no Brasil. Na outra ponta, há experiência concentrada principalmente em universidades e centros de pesquisa na produção dos magnetos, além de fabricantes de motores elétricos e de geradores eólicos instalados no País.

"Os superimãs de terras-raras são estudados há 30 anos no Brasil. Na década de 1990, todas as expectativas da comunidade acadêmica foram frustradas com o domínio total da China sobre o mercado", lembrou Landgraf durante a cerimônia de assinatura do contrato. "Nos últimos anos, venho insistindo que o avanço da cadeia produtiva nacional só iria ocorrer quando uma das empresas detentoras de reservas de terras-raras investisse na transformação do minério em material comercialmente atrativo. E o fato de a CBMM hoje assumir esse risco é realmente um marco".
O presidente da CBMM, Tadeu Carneiro, comparou os desafios da companhia neste projeto com o do desenvolvimento do mercado do nióbio, há 60 anos. Naquele momento, disse o executivo, não havia nem aplicações, nem mercado para o nióbio, que foi praticamente criado pela empresa, hoje a maior fabricante mundial do metal. "No caso das terras-raras, esses fatores não são problema. Mas temos outro desafio que é o de desenvolver tecnologia. É tão importante por isso o esforço que esse convênio irá produzir", destacou.
Fonte: IPT, com adaptações.

29/10/2014

Salão de Automóveis de São Paulo: conheça o HR-V da Honda


O Anhembi será o palco de apresentação das mais importantes novidades da Honda para o país nos próximos anos. Na edição de 2014 do Salão de Automóveis de São Paulo, além dos recém-renovados Fit e City e da volta do Civic Si, a marca irá exibir em seu estande o SUV compacto que chega em março de 2015 para tentar combater o Ford EcoSport. No Brasil ele irá se chamar HR-V [foto], será produzido em Sumaré (SP) e lançado no primeiro trimestre do ano que vem.





O modelo terá motor 1.8, o mesmo que já equipa o Civic, e câmbio automático CVT. É o primeiro carro da marca no país com esse conjunto.
Os preços não foram divulgados. Mas a Honda diz não ver o HR-V como rival direto do Ecosport e outros utilitários compactos, afirmando que ele não se encaixa em categoria alguma, que chega para criar um novo segmento. Segundo Roberto Akiyama, diretor-executivo da montadora, o novo SUV terá sofisticação de sedãs, com itens como freio de mão elétrico e ar-condicionado digital de série.
Ele chega às lojas também no ano que vem, com motor 2.0 e câmbio automático de cinco marchas, com opção de tração 4x2 ou 4x4. Devem existir 3 versões:  EX, LX e EXL. A topo de linha, EXL, terá controle de tração e estabilidade, diz o diretor comercial Sérgio Bessa. Para o executivo, o HR-V não concorrerá também com o CR-V, que continuará mais caro, e nem o Hyundai ix35. 
A expectativa da marca é ousada: vender 50 mil unidades em 12 meses, cerca de 4.200 ao mês. Além do SUV compacto, a Honda também coloca em exposição no Anhembi o CR-V reestilizado. O utilitário foi apresentado no Salão de Paris, com discretas mudanças. Na dianteira, além da disposição das luzes, a grade cromada ficou maior, chegando a base dos faróis. Na traseira, a barra cromada também cresceu, alcançando as lanternas.
Fonte: G1

02/12/2013

Alstom instala a maior turbina eólica offshore do mundo

A empresa francesa Alstom acaba de instalar a maior turbina eólica offshore do mundo, que já está produzindo energia perto do porto de Ostend, na Bélgica. A turbina, com lâminas de 73 metros e uma torre de 78 metros, poderá armazenar mais 15% de energia que as turbinas eólicas offshore existentes hoje.
 
O equipamento irá gerar energia para cerca de cinco mil casas e requer menos manutenção que outros modelos usados para armazenamento de energia eólica offshore. Isto apenas é possível porque o modelo Heliade tem menos partes mecânicas e opera sem caixa de velocidades, enquanto o gerador permanente incorporado no corpo da turbina a  torna mais fiável e eficiente ao nível dos custos.
 
 
A plataforma, tipo jaqueta, de 61 metros foi instalada sobre pilares fixados em uma profundidade superior a 60m. Desta maneira, os três elementos da torre de 78m são gradualmente montados sobre a plataforma. No final, as naceles ficam instaladas a uma altura superior a 100m do nível do mar. O peso total da turbina e estrutura somam 1500 toneladas.
 
Esta turbina foi testada em Le Carnet, na França, e obteve com sucesso o reconhecimento da IEC (International Electrotechnical Comission), em 2012. Agora, a Alstom vai poder confirmar a excelência da performance num ambiente para o qual a turbina foi especificamente desenhada. Segundo o Inhabitat, a turbina foi instalada com o apoio da Belwind.
 
“Este projeto com a Belwind comprova nossa liderança tecnológica e nossas habilidades inovadoras. A instalação de nossa turbina, que é simples, robusta e eficiente, está contribuindo para impulsionar a competitividade da energia eólica offshore,” afirmou o Vice-Presidente Sênior da Alstom Wind, Alfonso Faubel.

20/11/2013

Ônibus elétrico brasileiro movido 100% a bateria

O primeiro ônibus elétrico brasileiro movido 100% a bateria foi apresentado nesta terça-feira (19) em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. De acordo com a empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), uma unidade do veículo fará a operação de testes, a partir de dezembro, percorrendo o corredor Diadema-São Paulo.
Na primeira fase, o chamado E-Bus se deslocará sem passageiros. Porém, entre janeiro e junho próximos, começará a levar usuários no percurso. Sua capacidade máxima é de cerca de 150 pessoas.
"Dentro de 1 ano, queremos começar a substituir a frota a diesel e os trólebus pelos elétricos a bateria", disse Jurandir Fernandes, secretário de transportes metropolitanos do estado de São Paulo.
Segundo ele, a ideia é começar com cerca de 30 ônibus elétricos no corredor até o final de 2014. O próximo passo deve ser a implementarão dos veículos no corredor Jacu-Pêssego. Não foram divulgados valores do projeto.
Como funciona
Além de não emitir gases poluentes, uma vantagem em relação aos ônibus a diesel, o E-Bus não necessita estar conectado a cabos elétricos para a rodagem, como ocorre com os trólebus. "O problema dos trolébus é que a fiação gera manutenção alta, esse novo sistema traz mais agilidade", explicou o secretário Jurandir Fernandes.
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bateria ônibus elétrico (Foto: Reprodução/TV Globo)São usadas 14 baterias como esta
(Foto: Reprodução/TV Globo)
"No projeto, utilizamos a mesma base dos trólebus [ônibus que recebem energia por meio de cabos elétricos], mas trocamos o sistema conexão aos cabos pelas baterias", explicou Paulino Hiratsuka, engenheiro da Metra.
O E-Bus possui autonomia para rodar 200 km com a carga da bateria. De acordo com a Eletra, empresa responsável pela interface de conexão entre o chassi e o sistema elétrico, é o 1º ônibus elétrico a bateria com 18 metros de comprimento no mundo.
Para serem recarregadas totalmente, as 14 baterias, que ficam no teto, necessitam de 3 horas, mas o veículo também possui sistema para recargas rápidas, que levam 5 minutos, dando mais 11 km de autonomia. Há um posto de recarga longa, de 3 horas, na sede da Metra, que administra o Sistema Metropolitano de Transportes, em São Bernardo, e outro, de recarga rápida, em Diadema.
O ônibus é fruto de uma parceria entre Eletra, Mitsubishi Heavy Industries e Mitsubishi Corporation. O chassi é produzido pela Mercedes-Benz, em São Bernardo, enquanto o sistema de baterias foi desenvolvido pela Mitsubishi.
Nesta fase de testes, as baterias, assim como os postos de recarga, vieram do Japão, mas o projeto já prevê a nacionalização destes componentes.
De acordo com Hiratsuka, as baterias de íon-lítio tem vida útil de 10 anos. As empresas não divulgaram o custo do veículo nem o de sua manutenção.
Teste em Salvador
A cidade de Salvador também iniciará testes com um ônibus elétrico no próximo dia 27. O veículo é importado da China pela empresa BYD. Segundo a secretaria estadual de Cidade Sustentável, ele vai circular por duas semanas em uma linha que passa por quase toda a orla da capital baiana e será identificado, para que os passageiros saibam que se trata de um elétrico.
Hibribus (Foto: Divulgação )Hibribus, de Curitiba (Foto: Divulgação )
Híbridos em Curitiba
Em 2012, a cidade de Curitiba começou a utilizar ônibus híbridos feitos no Brasil. Movidos a eletricidade e biodiesel, os veículos são produzidos pela Volvo e reduzem em 90% a emissão de poluentes, na comparação com os ônibus convencionais.
Chamado de Hibribus, é mais silencioso, não emite ruídos em cerca de 30% do tempo de operação. O modelo é fabricado na unidade da montadora Volvo em Curitiba, a primeira a produzir o Hibribus fora da Suécia, sede mundial da marca. Os ônibus híbridos começaram a ser fabricados no país em junho de 2012.
Fonte: Rafael MiottoDo G1, em São Bernardo do Campo (SP)

24/10/2013

Primeiro voo com bioquerosene comemora o Dia do Aviador

A aviação brasileira realizou na quarta-feira, 23 de outubro [Dia do Aviador] o primeiro voo comercial com bioquerosene [um biocombustível] utilizado pela companhia Gol Linhas Aéreas para na rota São Paulo-Brasília. 



A aeronave, da marca Boeing, decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino ao Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Conforme comunicado da Gol, a utilização de bioquerosene pode reduzir em até 80% o efeito de emissão de gases de carbono. A companhia espera implantar o uso desse biocombustível em 200 rotas durante a Copa do Mundo de 2014.
Dados da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), apontam que 43% do custo das passagens no país corresponde ao valor do combustível.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, pediu "mais políticas públicas" para promover o uso dessa tecnologia e reduzir o custo que se tem com os atuais combustíveis fósseis. No entanto, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, considerou que ainda é cedo para falar dessas políticas na aviação do país.
A tecnologia de combustível renovável foi desenvolvida pela empresa americana Amyris, em sua filial no Brasil.  
Fonte: EFE

15/07/2013

Synergy: o avião popular

Você pode nunca ter ouvido falar no Synergy, mas o projeto pode mudar a forma como você se locomoverá no futuro. A proposta de John McGinnis ao projetar a aeronave foi a de entregar um meio de transporte veloz, eficiente, barato e seguro.  Ao que tudo indica, o Synergy será o primeiro avião de uso pessoal e baixo custo a ser comercializado para cidadãos comuns, da mesma forma que os carros são hoje.
 
O que faz o projeto ganhar a atenção da mídia e investidores? Ao contrário de outros protótipos, aqui você tem a garantia de que qualquer pessoa que aprenda o básico da pilotagem possa transportar sua família e amigos com segurança, economia e muita velocidade.
 
O avião projetado por McGinnis conta com asas em formato de caixa, que foram inspiradas nas ondas do mar. Elas ajudam a diminuir a resistência aerodinâmica e a aumentar a estabilidade sem que seja necessária uma enorme envergadura, o que consumiria mais combustível.
 
Isso é um fator crucial para que a aeronave seja econômica. Seu tamanho reduzido não impede que a Synergy seja um meio de transporte para a família toda. Com capacidade para cinco pessoas (e um segundo projeto pronto para receber sete viajantes), a aeronave também promete ser extremamente silenciosa.
 
Outra aposta para popularizar o modelo está em opções de adaptação nos motores, assim, seus donos podem também transformar os veículos em aeronaves híbridas ou elétricas, aumentando ainda mais a economia no consumo de combustíveis.
 
Além disso, o Synergy conta com um computador de bordo que é capaz de ajudar na aterrisagem em casos de emergência. Também foi previsto um paraquedas balístico, o que ajudaria a diminuir a velocidade em caso de problemas.
 
O rápido crescimento do projeto
 
A Synergy Aircraft, empresa de McGinnis, foi criada juntamente com o projeto da aeronave Synergy. O designer se reuniu com membros de sua família para dar vida ao ambicioso projeto na garagem de sua própria casa. Rapidamente, ele conseguiu ampliar sua equipe com a ajuda de voluntários da região e universitários.
 
 
Com esse time, John está concluindo a construção de um protótipo em escala real, com espaço para cinco pessoas. Em junho do ano passado (2012), a empresa conseguiu arrecadar mais de 95 mil dólares de 799 investidores com a exposição do projeto no Kickstarter – site de crowdfunding que ajuda na captação de recursos para startups.
 
Uma das maiores exposições do projeto foi em um concurso promovido pela Nasa, o Green Flight Challenge. Embora a Synergy Aircraft não tenha conseguido mostrar o protótipo em tamanho real a tempo, uma versão em escala menor com funcionamento elétrico foi capaz de fazer investidores se interessarem pelo avião.
 
Com isso, McGinnis estima que possa iniciar a fase de construção do avião em larga escala até o próximo ano e, com mais financiamento, é muito provável que a Synergy Aircraft se consolide como uma fabricante de aeronaves “caseiras”.
 
Ao mesmo tempo, McGinnis diz que já recebeu dezenas de propostas de investidores para a fabricação em série, mas neste momento a equipe estaria focada apenas na finalização do protótipo. Ele diz que este é um projeto de alto risco e que, por isso, exige que o planejamento, o cuidado e a atenção aos detalhes sejam redobrados.

16/06/2013

Simulador robótico manipula e controla os comandos de voo

Do lado de fora, ele parece um grande braço robótico industrial segurando um cockpit. Mas, para o piloto dentro do simulador, tudo se parece com uma aeronave real, incluindo as paisagens ao redor e abaixo dele.
 
Depois que o piloto se senta neste que se tornou o mais moderno simulador de voo do mundo, o braço robótico posiciona-se em um lado da sala cercado de telas de alta definição de todos os lados - incluindo o teto e o chão.
 
Isso cria um ambiente totalmente imersivo, permitindo que o piloto tenha uma visão completa da paisagem ao redor, incluindo cenas reais de aeroportos.
 
Quando ele manipula os controles, os comandos de voo são convertidos em movimentos correspondentes do braço robótico em tempo real. Os pilotos geralmente estudam e são treinados em cabines montadas sobre uma plataforma móvel com seis graus de liberdade.
 
O grande inconveniente destes sistemas é o preço, variando entre 10 e 30 milhões de dólares.
 
Simulador de voo robótico
 
"Um simulador montado em um robô industrial pode reduzir estes custos para cerca de um milhão de euros [US$1,3 mi]", explica Tobias Bellmann, que desenvolveu o simulador robótico com seus colegas Johann Heindl e Olaf Gühring, todos do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).
 
O grande feito do trio foi usar um único braço robótico para implementar o voo de forma interativa.
 
Isso significa que o piloto não precisa voar em trajetórias predefinidas - ele pode controlar a cápsula do jeito que quiser.
 
"Para nós, isso significa que os movimentos do braço robótico têm que ser calculados em tempo real - em outras palavras, muito rapidamente - porque não podem ser planejados com antecedência", explica Bellmann.
 
O simulador também pode funcionar para outros tipos de veículos, incluindo carros e até navios - para isto, basta trocar o software de controle e as cenas projetadas nas telas.

Fonte: Inovação Tecnológica

27/05/2013

Ciclista pode criar animações que aparecem nas rodas ao pedalar

Para quem gosta de andar de bicicleta principalmente no período da noite, uma empresa da Califórnia desenvolveu um sistema de luzes de LED que são colocadas nas rodas e que, ao pedalar, apresenta imagens coloridas ou animações. Este conteúdo que aparece nas rodas pode ser personalizado.
Chamado de Monkey Light Pro, da MonkeyLectric (clique aqui para acessar o site do Kickstarter), o sistema usa quatro fileiras de lizes de LED resistentes à água que são colocadas nas rodas. Um programa especial permite criar e transferir as animações para as luzes acopladas às rodas. A transferência é feita por meio de Bluetooth.
As luzes acendem ao alcançar uma determinada velocidade. A impressão é que as imagens são formadas na roda e que elas estão em movimento.
A MonkeyLectric tenta arrecadar US$ 180 mil no site de fundos "Kickstarter" para conseguir colocar o produto nas lojas. Faltando 55 dias para o final da campanha, a empresa já conseguiu obter US$ 85 mil.
As luzes serão vendidas - o preço ainda não foi definido - com algumas animações prontas, mas o usuário poderá adicionar suas próprias criações.
LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)

25/04/2013

Fábrica de acessórios para energia eólica será construída na Bahia

Uma nova fábrica de pás e acessórios para energia eólica será construída em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (23) pelo governo. Durante a tarde, o governador Jaques Wagner assinou um protocolo de intenção com representantes da empresa, que tem sede em Sorocaba (SP). O empreendimento deve gerar 3,5 mil empregos diretos para a Bahia. O investimento é de R$ 100 milhões.
O governo informa que a fábrica, que deve começar a funcionar a partir do segundo semestre de 2014, servirá como parte da cadeia produtiva para abastecer parques eólicos do estado. A fábrica deverá ter capacidade para produzir cerca de quatro mil pás por ano e irá se juntar a outras já implantadas de fabricação de torres e geradores. Os representantes da empresa informaram que pretendem exportar as pás para o mercado interno brasileiro.
Parque eólico foi inaugurado em Sento Sé, na Bahia (Foto: Manu Dias/ GOV BA)Parque eólico foi inaugurado em Sento Sé, na
Bahia (Foto: Manu Dias/ GOV BA)
Parques eólicos
Foi inaugurado, no dia 11 de março, na região de Sento Sé, norte do estado, o terceiro parque eólico da Bahia, com capacidade para gerar 90 megawatts de energia, que pode abastecer uma cidade de mais de 300 mil habitantes, segundo a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
A linha de transmissão do novo parque, que já está em operação, conta com três estações, tem 58 quilômetros de extensão, que são ligadas à subestação de Sobradinho, incorporada assim ao Sistema Integrado Nacional, operado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
Segundo Gilson Moraes, diretor de energia da Seinfra, outros dois parques já foram inaugurados no estado, um em Caetité, no sul, e outro em Brotas de Macaúbas, norte do estado. No entanto, o parque de Caetité, considerado o maior da América Latina, aguarda uma licença da Chesf para operar.
Para o governo, os parques eólicos contribuem, além do incremento da oferta de energia elétrica, no desenvolvimento das regiões onde as estações são implantadas.  Há parques eólicos sendo desenvolvidos nas regiões de Morro do Chapéu, Campo Formoso, Igaporã, Pindaí, Sobradinho e Casa Nova. 
Fonte: G1

22/04/2013

Sucata de Mercedes transformada em bicicleta



A transformação começou no início do ano passado, quando a agência de publicidade Leo Burnett e a revista B-Cultura se juntaram para promover a discussão acerca da mobilidade urbana. “A ideia era fazer mais do que um simples anúncio convencional – queríamos fazer algo que envolvesse as pessoas para que pudessem experimentar algo diferente”, explica a diretora criativa da agência, Luciana Cani.
A ideia de construir uma bicicleta a partir de um automóvel parece improvável. Entretanto  tornou-se possível graças à habilidade dos colaboradores da Recicla  especialistas na reciclagem de bicicletas. A partir deste primeiro contato, surgiram outros interessados em colaborar com o projeto e o número de parceiros cresceu exponencialmente. Hoje, o Projeto Carma não é só uma bicicleta, são acessórios feitos de peças do automóvel, uma curta-metragem, uma tipografia original para download gratuito e, acima de tudo, uma fantástica história de reaproveitamento de materiais.
 
Vários lugares foram visitados até encontrar o automóvel ideal para a transformação. O eleito – um Mercedes W123 dourado – foi encontrado na Socorsul, uma sucata nos arredores de Lisboa, em Portugal. “Quando encontramos o Mercedes percebemos que ali havia o maior número de peças que poderiam servir para construir uma bicicleta. Além disso, era um carro que possuía um interior em bom estado”, diz Luciana.
 
O processo de mudar de vida e ganhar novas funções durou quatro meses – desde a concepção da ideia até ao produto final. Kiko e Vítor Peixoto, sócios da Recicla  ficaram encarregados de reciclar os componentes do carro, criando uma bicicleta bonita, leve e funcional. Ela foi construída exclusivamente com as peças do automóvel – a correia de distribuição do motor, os puxadores das portas, a pele do tejadilho e dos bancos, os farolins e a vareta do óleo são algumas das partes que ganharam novos usos.
 
O melhor de tudo é que a Carma tem agora uma nova missão na vida – percorrer os quilômetros que fez o seu antecessor, desta vez de forma ecológica, sem a emissão de gases poluentes. Para compensar os 159.768 Km feitos pelo carro, foi instalado um sistema de georreferenciação que permite dar conta da sua atividade – situada até agora nos 4 Km.
 
 
Precisa-se, portanto, que o maior número de pessoas possível pedale esta bicicleta para que ela consiga pagar a dívida que tem para com o ambiente. Os interessados apenas têm de se dirigir ao local onde ela estiver e usá-la. “Agora o nosso único foco é fazer a Carma andar – precisamos de muitos voluntários para a pedalar”, diz Luciana.
 
A Carma está exposta em Lisboa, no Velocité Café, e permanecerá por cerca de dois meses. Depois viajará ao Porto. O eixo fora destas duas principais cidades virá a seguir, quando a Carma seguir pelo resto de Portugal.

Fonte: Green Savers

25/03/2013

Curso técnico gera expectativa de melhor renda entre os profissionais


BRASÍLIA - Os profissionais que se formaram em cursos técnicos no SENAI conseguiram aumentar em 24% sua renda um ano após a graduação, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento feito pela própria instituição, entre 2010 e 2012, acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010.

Segundo a pesquisa, 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos. Além disso, 73% estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação.


Segundo o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, hoje apenas 17,6% dos jovens de 18 a 24 anos seguem para a universidade. Um contingente de 5,3 milhões não trabalham e nem estudam.
"Para esses jovens especialmente, a educação técnica é uma chance de entrar no mercado de trabalho de forma qualificada, em uma carreira promissora e estável, sem que isso signifique um caminho que exclui a universidade", afirmou Lucchesi.

Fonte: O Globo | Agência O Globo

20/03/2013

Ônibus elétricos têm custo menor que os movidos a diesel


Os ônibus elétricos têm custo operacional até 75% menor, comparados com os ônibus a diesel convencionais. O resultado faz parte do teste realizado com 16 ônibus com diferentes tecnologias em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia), entre junho de 2011 e outubro de 2012. O trabalho foi desenvolvido pela Fundação Clinton, Grupo Cidades Líderes pelo Clima ( rede C40) e o Banco Interamericano (BID).
Ônibus elétrico
O Diretor da rede C40 e especialista em transporte, Adalberto Maluf, explica que, apesar de mais caros na aquisição inicial, os ônibus elétricos se tornaram muito mais econômicos e baratos que o veículo a diesel. “Além disso, são muito mais limpos, já que não emitem quaisquer poluentes locais”, afirma.
 
O especialista ressalta que a tecnologia das baterias desses veículos evoluiu muito nos últimos dois anos. “Se pensarmos em um ciclo de vida completa, os ônibus elétricos já são mais econômicos do que os ônibus a diesel. A partir do 6º ou 7º ano de operação, os elétricos já se tornam muito mais baratos considerando todos os custos de operação", afirma. Além disso, segundo Alberto, existe um grande beneficio para a saúde pública, já que eles não emitem poluentes e também reduzem muito o barulho e desconforto dentro dos ônibus.
 
O diretor da rede C40 defende ainda o uso de ônibus elétricos nos corredores de ônibus. Segundo ele, os sistemas BRT (Bus Rapid Transit) recém construídos no Rio de Janeiro, e em construção em muitas cidades do mundo, como o projeto recente em São Paulo, são a melhor solução técnica e operacional principalmente nas grandes cidades a um baixo custo. 
 
Os ônibus elétricos cada vez mais ganham espaço em diversas cidades do mundo. Adalberto cita que na China, quase todas as grandes cidades estão construindo sistemas de BRT com ônibus elétricos e/ou híbridos. “O futuro mais limpo nos transportes urbanos parecia distante, mas ele se tornou uma realidade em muitas cidades pelo mundo desenvolvido. Muito mais rápida do que inicialmente pensávamos”, avalia.

Fonte: http://www.cimm.com.br
 

06/03/2013

Especial Mulheres: Opinião de uma jovem cronista


Por Bruna Silva*

Hoje estava no oftalmologista, enquanto aguardava estava fazendo uma leitura "da hora", deixei minha leitura de lado, quando olhei bem próximo de mim uma revista feminina que tem por nome "Claudia" de uma editora famosa no país. 

Logo na capa tava a gata e talentosa Glória Pires e tinha uma manchete que me prendeu a atenção, o título era: "51 mulheres que transformaram nossa história", nossa, com esse título jurei que encontraria a mulher mais admirável do mundo, mas lembrei que o pessoal da revista não tinha procurado mainha aqui por casa, então procurei a segunda mulher mais admirável do mundo, e a minha Olga Benário não estava na lista, ao contrário disso encontrei lá Marisa Monte, Rita Lee e Gisele Bündchen, logo me perguntei "no que elas transformaram minha vida?", aí li a matéria e pra justificar elas estarem lá, eles colocaram a quantidade de CD's que as cantoras tinham vendido e a maravilhosa execução da modelo nas passarelas, "nooooossa, obrigada por tamanha transformação". 


De fora da lista: não desfilava e não vendia cd's!

O mínimo de senso que a revista deveria ter era colocar mulheres que realmente tivessem transformado a vida de nós mulheres com coisas úteis e não fúteis, é uma vergonha elas estarem na mesma lista de mulheres como Maria da Penha, Dilma Rousseff, Margarete Streicher entre tantas outras que realmente mudaram as coisas. Não quero desmerecer essas celebridades, mas tenho certeza que existem muitas outras mulheres que realmente transformaram a antiga condição que nós mulheres vivíamos e que mereciam estar lá.

Quando cheguei a essa conclusão, achei "bem feito" eu ter lido essa matéria ridícula, não deveria ter largado minha leitura "da hora" por aquela revista feminina que não acrescentou em nada e que faz tanto sucesso, sendo assim, não acrescentando em nada as milhares de leitoras desse país.

* Bruna Silva é estudante de Letras Vernáculas na UEFS.

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