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28/10/2012

Esferas vibratórias mantêm a comida aquecida


Quem gosta de acampar ou simplesmente quer garantir que a comida fique quentinha depois que for levada à mesa pode contar com uma ajuda da tecnologia. A designer Virang Akhivaniva criou um conjunto de seis esferas vibratórias que mantêm a comida aquecida onde quer que você esteja.
Fonte: Divulgação - virang.com

Conforme explica a divulgação do projeto, as bolas funcionam por indução, que pode ser controlada por um smartphone. Assim, basta colocá-las no recipiente em que a comida está para que elas transfiram calor para o alimento, garantindo que ele permaneça na temperatura ideal para o consumo. Além disso, o sistema vibratório garante que as esferas se movam pela panela, distribuindo o calor de maneira uniforme.
Fonte: Divulgação - virang.com
Batizadas de Throbber, as bolas são feitas de alumínio de alta condutividade. O material também favorece a limpeza do conjunto.
Por enquanto, a ideia é um conceito que ainda não foi lançado. Mas, se chegasse às lojas, você compraria?

10/10/2012

Camadas de grafeno protegem o aço contra a corrosão


Pesquisadores já haviam descoberto que o grafeno deixa o aço praticamente à prova de corrosão. Mas, para justificar seu apelido de "material maravilha", o grafeno parece ter sempre algumas surpresas reservadas.
A nova descoberta foi feita pelos mesmos pesquisadores que já haviam desenvolvido a técnica para usar camadas de grafeno para proteger o aço mergulhado em uma solução de salmoura. Agora eles verificaram que o revestimento pode ser transparente, não afetando a aparência da peça metálica.
Isso permitirá a proteção não apenas do aço, mas também de outros metais usados em funções estruturais e na arquitetura, como o cobre e a prata, por exemplo. Mais do que isso, o revestimento transparente de grafeno mostrou-se 100 vezes mais resistente à corrosão, batendo de longe os melhores revestimentos disponíveis hoje.
Preparação para a indústria
Singh Raman e seus colegas da Universidades Monash, na Austrália, fizeram os testes usando cobre, mas relataram que já estão fazendo experimentos com outros metais.
A equipe aplicou uma finíssima camada de grafeno - com poucos átomos de espessura, para garantir a transparência - sobre a superfície de cobre, usando uma técnica chamada deposição de vapor químico.
As amostras foram testadas em uma solução de salmoura, que é extremamente corrosiva. Os resultados foram 100 vezes superiores ao metal sem proteção, e cerca de 20 vezes melhores do que outros revestimentos já relatados em pesquisas.
O processo ainda está em escala de laboratório, mas os cientistas afirmam que, além de estudar outros metais, estão trabalhando em técnicas de aplicação do revestimento em baixas temperaturas, que possam ser adequadas técnica e economicamente para a indústria.

Fonte: Inovação Tecnológica

21/08/2012

Endoscópios SKF para inspeção de equipamentos

Os Endoscópios SKF são ferramentas de inspeção de primeira linha que podem ser usadas para a inspeção interna de máquinas. Eles ajudam a minimizar a necessidade de desmontagem de máquinas para a inspeção, economizando, assim, tempo e dinheiro. O display compacto, com tela iluminada de 3,5”, permite que imagens e vídeos sejam salvos e exibidos ou sejam baixados e compartilhados com outras pessoas. Os três modelos diferentes atendem a maioria das necessidades e são equipados com iluminação LED de potência variável, permitindo inspeções em locais escuros.
"A nova linha de endoscópios TKES 10 foi projetada para atender às necessidades dos técnicos e ajudá-los a solucionar problemas sem ter de desmontar uma máquina ou interromper seu funcionamento", afirma Walter Marcellus Anetzeder, gerente de Produto da SKF do Brasil. "O equipamento possui um diâmetro de ponta de apenas 5,8 mm e uma potente iluminação LED variável, o que permite aos novos endoscópios uma excelente visão dos componentes das máquinas, mesmo no escuro", completa o executivo.



Toda a linha possui um display comum, com uma tela brilhante de 3,5 polegadas retroiluminada, permitindo que imagens e vídeos sejam armazenados e transferidos para PCs ou compartilhados com outras pessoas.
O equipamento é fornecido com três tipos de tubo de inserção padrão de um metro: flexível, semirrígido ou flexível com ponta articulável em duas direções. Todos os modelos são equipados com um adaptador para visão lateral, permitindo inspeções de aplicações, como tubulações de parede.
Uma câmera de alta resolução em miniatura na ponta do tubo, com zoom digital de 2x, propicia uma imagem de tela cheia clara e nítida. O tubo pode, inclusive, ser utilizado embaixo d'água e com a maioria dos óleos lubrificantes, já que possui um alto nível de proteção contra infiltrações (IP 67).
Para facilitar o uso, o display é equipado com imãs potentes e também com montagem para tripé na parte traseira, permitindo que o display possa ser usado com as "mãos livres". Os endoscópios são fornecidos com um uma maleta de transporte com todos os cabos necessários, carregadores elétricos universais e kit de limpeza. O equipamento é importado e pode ser utilizado por empresas de qualquer setor.
Fonte: SKF lança endoscópios com vídeo para inspeção de equipamentos

05/08/2012

Cresce a expectativa do biodiesel B7 para 2013

As associações que representam o setor do biodiesel aguardam para "breve" alterações no marco regulatório do setor obrigando maior adição de biocombustível ao diesel vendido nos postos.

A Associação dos Produtores de Biodiesel (Aprobio) acredita que já em 2013 estará regulamentado o chamado "B7", diesel com adição de 7 por cento de combustível renovável.

"Dependemos do novo marco regulatório. Estamos negociando com o governo federal já faz mais de um ano e estamos na reta final desta negociação", disse nesta quinta-feira o presidente da entidade, Erasmo Carlos Battistella, durante evento em São Paulo.

As indústrias estimam ter capacidade instalada para suprir imediatamente até 10 por cento de adição de biodiesel.

Atualmente a mistura é de 5 por cento, havendo ociosidade de cerca de 60 por cento da capacidade instaladas das plantas, segundo as indústrias.

"A expectativa é que essa evolução continue nos próximos anos, com a mistura alcançando 10 por cento até 2014", acrescentou em nota Juan Diego Ferrés, presidente do Conselho Superior da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), outra entidade representativa do setor.

Battistella informou que na próxima quarta-feira haverá reunião com ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a expectativa dos produtores é que o governo apresente resultados do trabalho de uma equipe interministerial que discute o marco regulatório, antes que ele seja enviado para votação no Congresso Nacional.

Segundo dados das indústrias, a produção de biodiesel atingiu 2,7 bilhões de litros em 2011, enquanto a capacidade instalada é para fabricação de 6,9 bilhões de litros.

As associações têm intenção de adicionar 20 por cento de biodiesel ao diesel até 2020.

Como esta produção excederia a atual capacidade instalada, seriam necessários investimentos de 28 bilhões de reais até 2020, conforme comunicado conjunto da Ubrabio e da Aprobio.



Usina de Biodiesel



Fonte: BiodieselBr

27/07/2012

Petrobras desenvolve etanol de segunda geração



A tecnologia para etanol de segunda geração, demonstrada pela Petrobras durante a Rio+20, e para produção de biodiesel foram apresentados pelo gerente de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustível, João Norberto Noschang Neto, no dia 27 de junho (quarta-feira), no 8º “Biodiesel Congress”, em São Paulo. 


O executivo participou do painel “Novos desafios para produção de biodiesel” no evento que tem patrocínio da Petrobras. Sobre o etanol de segunda geração, o gerente ressaltou que as pesquisas realizadas ao longo de oito anos pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) asseguram o avanço para a produção em escala comercial. “Já produzimos 80 mil litros em planta de demonstração e a meta da Companhia agora é a produção em escala comercial em 2015”, afirmou. 


Norberto informou ainda que a Petrobras Biocombustível buscará a integração da unidade de segunda geração com as usinas de etanol de primeira geração, a fim de conciliar alta produtividade com baixo consumo de enzimas. O executivo salientou que a Petrobras, por meio do Cenpes, também desenvolveu tecnologia própria para produção de biodiesel. “Vamos utilizá-la na usina em implementação no Estado do Pará. 


“É o amadurecimento de uma tecnologia que transforma resíduo, o bagaço da cana, em etanol”, disse o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto. O uso da tecnologia desenvolvida pela empresa permite aumentar em até 40% a produção de etanol, sem a necessidade de novas áreas plantadas. “É possível aumentar a produção, por exemplo, de oito mil para onze mil litros por hectare, livrando terra para outras culturas”, explica Rossetto.


A vantagem em dominar esse processo tecnológico é ter baixo consumo de catalisador, menor perda de matéria-prima e glicerina, co produto da produção, com 50% menos de sal e mais valor de mercado”, afirmou. No final de sua participação, o gerente salientou que a empresa trabalha para melhorar e trazer novos conhecimentos e mais inovação aos processos e produtos que têm hoje, a fim de disponibilizar mais energia para a sociedade. 


 O Biodiesel Congress é um espaço tradicional para debates e realização de novos negócios para o mercado de biodiesel na América Latina. A 8ª edição aborda questões relativas ao biodiesel brasileiro, aos mercados latino americanos e às tendências mundiais.




25/07/2012

Helicóptero movido a bioquerosene de palmáceas



Com o objetivo de testar o bioquerosene em turbinas e monitorar áreas de plantios experimentais, como o de oleaginosas, o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), em parceria com a BrasbioCombustiveis, instalará em Caetés, no agreste pernambucano, um helicóptero movido a bioquerosene de palmáceas. A previsão é que a aeronave faça seu primeiro sobrevoo no início de agosto.
O veículo possui 1,60 m de comprimento, o helicóptero terá autonomia de 40 minutos e fará quatro voos diários com o objetivo de testar o desempenho do biocombustível de aviação e fornecer aos pesquisadores fotos e vídeos que permitirão acompanhar o crescimento das espécies, situação da copa da árvore, além de identificar a germinação e alguns tipos de contaminação por pragas.
De acordo com o Coordenador da Divisão de Biocombustíveis do Cetene, James Melo, será monitorada inicialmente uma área de 10.000 metros quadrados. "Além do monitoramento, será implantada também uma unidade piloto de produção de Bioquerosene no Centro de Bioenergia do Cetene, onde uma turbina de bancada permitirá um maior número de testes para medir a eficiência do biocombustível, consumo e simulação das condições quando utilizado em aeronaves", completa.
Bioquerosene - Em 2010 a companhia TAM utilizou bioquerosene de pinhão-manso em um voo experimental e este ano, durante a Rio+20, a Azul realizou voo com bioquerosene a partir de cana-de-açúcar. Estima-se que a utilização do bioquerosene pode reduzir em até 82% a emissão de dióxido de carbono em comparação ao querosene de origem fóssil.


Fonte: CIMM, com adaptações.

19/07/2012

Bateria recarregável em menos de três minutos

Cientistas da Universidade de Stanford estão desenvolvendo uma bateria que deve substituir a velha bateria de níquel-ferro criada por Thomas Edison no começo do século XX. Esta bateria pode ser recarregada em apenas dois minutos e meio, e ser usada futuramente na indústria automobilística.
A equipe de cientistas, liderada pelo químico Hongjie Dai, mantiveram a mesma base de níquel e ferro para os eletrodos. A diferença está na inclusão de nanotubos feitos de carbono e grafeno.

Esses nanotubos de apenas um átomo de espessura permitem que as cargas elétricas se desloquem rapidamente entre os eletrodos e no circuito externo, resultando numa versão ultra rápida da antiga bateria de níquel-ferro. Segundo Dai, "essa nova bateria pode não ser capaz de mover sozinha um carro elétrico pela densidade de energia insuficiente para esse uso". No entanto, pode auxiliar as baterias de íons de lítio de veículos elétricos, que tem alta densidade de energia, mas demoram horas para recarregar.  

Até o momento, o laboratório de Dai fabricou apenas um pequeno protótipo capaz de alimentar uma lanterna. Contudo, o aparato tem uma densidade energética mil vezes superior à versão de Edison. As novas baterias de níquel-ferro dariam uma potência a mais na aceleração e seriam rapidamente recarregadas por sistemas que recuperam a energia da frenagem, já existentes em veículos elétricos.



Nova bateria: dois minutos e meio para recarregar

Fonte:  Motor Clube [Revista Veja], com adaptações.

27/06/2012

Expomac concentra área de influência do segundo polo fabril do país

Maior e mais antiga feira do setor metal mecânico no Sul do país, a Expomac chega à sua 19ª edição concentrando, em sua área de influência, o segundo polo fabril do país – o primeiro é São Paulo.

Em um raio de 250 km, a partir de Curitiba, a feira de metal mecânica abrange indústrias de tecnologia da Região Metropolitana e cidades de Santa Catarina de importância econômica como Jaraguá do Sul, Blumenau, Joinville e Itajaí.

É nessas cidades também, segundo dados da Diretriz, promotora do evento, que se concentra boa parte do público do evento. Em sua edição de 2008, a Expomac registrou 18 mil visitantes para um número de 130 expositores. Quatro anos depois, a estimativa do evento bianual é triplicar a presença de expositores, chegando a 400 e duplicar o número de visitantes para 40 mil nos quatro dias do evento.


Pavilhão de exposições da Expomac, na edição de 2010: aposta na inovação. 
FOTO – Luiz Pacheco
De acordo com o diretor comercial da Diretriz, Cássio Dresch, o volume de negócios durante a Expomac também deve atingir números maiúsculos, chegando a R$ 140 milhões. "Esse é um reflexo do parque industrial do Paraná que nos últimos anos registrou o maior crescimento do país", afirma.

O resultado disso, segundo ele, é que o estado, além de concentrar um grande fluxo de indústrias montadoras e de grande porte tecnológico, tornou-se também uma base de operação do Brasil e do MERCOSUL, dada a sua localização geográfica que beneficia as operações logísticas industriais.

 Em termos comparativos, o desempenho da indústria do Paraná superou o da média nacional nos últimos cinco anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período, a produção local acumulou um aumento de 39%, enquanto a do Brasil foi de apenas 12%.

Os dados do quarto trimestre de 2011 são ainda mais vistosos. Enquanto a produção local paranaense registrou aumento de 7% em relação a 2010, o resultado da média nacional, no mesmo período, foi de 0,3%. "Estamos entre os quatro estados de maior desenvolvimento industrial do país. E, em breve, podemos alcançar a terceira posição hoje ocupada por Minas Gerais", diz Edson Campagnolo, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

A Expomac está programada para acontecer entre os dias 26 e 28 de setembro deste ano, no Expotrade Pinhais. O pavilhão ocupa 30 mil m² de área coberta e dispõe de todos os serviços inerentes a um evento de grande porte.






25/06/2012

Tecnologia: Filtros recicláveis Cummins


A Cummins Filtration, unidade de Negócios da Cummins e fabricante dos sistemas Fleetguard de filtração, dá continuidade ao movimento de expansão com a chegada do Proconve P-7/Euro 5 e coloca no mercado brasileiro filtros de combustível e lubrificante 100% recicláveis.
Disponível inicialmente para versões 2.8 e 3.8 do motor Cummins ISF, o filtro utiliza materiais de polímeros avançados, ou seja, plástico de alta resistência e durabilidade que, após o uso, pode ser totalmente reciclado.De acordo com Marcos Azambuja, engenheiro de pós vendas da Cummins Filtration, o Fleetguard User Friendly, além de trazer conceito ambiental é extremamente vantajoso para o bom funcionamento do veículo e manutenção.
 
Mais leve (metade do peso quando comparado ao filtro metálico), o User Friendly traz design robusto resistente a impactos e com superfície aderente (texturizada), que proporciona maior firmeza na fixação do produto, facilitando a instalação do mesmo. “Ao desenvolver o filtro, Filtration projetou e patenteou um soquete que funciona em uma só direção e evita o aperto excessivo da peça.”, diz o engenheiro de pós vendas da Cummins Filtration, Marcos Azambuja.
 

08/06/2012

Estudo mostra redução nos custos de aplicação dos robôs


Na fabricante de carretas Noma, no interior do Paraná, não tem gente fazendo força. São os robôs espalhados pela fábrica que carregam as peças pesadas. São também robôs que soldam as diferentes partes dos veículos. Antes privilégio de grandes corporações, os robôs estão invadindo as linhas de produção de pequenas e médias empresas no mundo todo e prometem mudanças importantes na divisão global do trabalho, com prejuízo para os países emergentes.
Está em curso uma mudança no sistema fabril que pode significar um novo estágio da revolução industrial. Hoje, comprar um robô custa praticamente o mesmo que pagar o salário de um operário chinês. Dados preparados pela consultoria Gavekal mostram que o custo unitário de um robô industrial atingiu cerca de US$ 48 mil no ano passado, uma diferença pequena para os US$ 44 mil pagos a um funcionário pela gigante de montagem Foxconn durante dois anos.
Na verdade, os chineses recebem menos que isso na Foxconn - que, entre vários outros produtos, faz os iPhones e iPads da Apple -, mas o cálculo considera um fictício operário que trabalhasse 24 horas - como um robô. As jornadas de trabalho da China são pesadas, mas ainda não chegam a tanto. O resultado dessa aproximação de custos é que até a Foxconn já anunciou que pretende "empregar" 1 milhão de robôs até 2014.
Outra evidência do avanço da robótica é que a demanda por robôs industriais está indo além do setor automotivo, que já é tradicional nessa área. Em 2006, as montadoras respondiam por 36% dos robôs utilizados no planeta. Esse porcentual caiu para 28% em 2010. O setor elétrico e eletrônico, que detinha 18% dos robôs, saltou para 26%. Também se destacam os fabricantes de plásticos, produtos químicos e cosméticos.
"Estamos diante de uma tecnologia de ruptura. O excesso de mão de obra vai deixar de ser uma vantagem e as empresas vão começar a retornar para países com mão de obra qualificada, baixos custos e boa infraestrutura", disse José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados. "A robótica é um dos fatores que vai ajudar a indústria a renascer nos Estados Unidos".
Mendonça de Barros projeta que, até 2015, o mundo vai assistir atônito a uma mudança radical nas relações de trabalho. Yuchan Li, analista da Gavekal baseada em Hong Kong e autora dos cálculos, disse ao Estado por e-mail que "é difícil colocar um prazo definitivo, mas que há sinais de que a revolução já está ocorrendo". Segundo ela, as mudanças são mais rápidas em alguns países, como a Coreia do Sul, do que em outros. Fonte: Estadão.

28/05/2012

Crescem as vendas de Bicicletas Elétricas

A China é uma nação famosa por investir em bicicletas como meio de transporte de massa. Além das tradicionais bikes, os modelos movidos a energia elétrica e scooters estão tomando o mercado com toda a força. 

Segundo estimativa da Pike Research, as vendas de bicicletas elétricas alcançarão em 2018 o número de 47 milhões de unidades no continente asiático, sendo 42 milhões só na China. A previsão para veículos elétricos de duas rodas em geral é ainda mais animadora, com a possibilidade de entrada de 45 milhões de unidades no próximo ano e 65 milhões em 2018 em todo o continente.



Os veículos elétricos de duas rodas são mais sustentáveis e econômicos. Os que dependem de combustíveis não-renováveis, como o petróleo, liberam gases que poluem o ar, causam doenças respiratórias e agredirem o meio ambiente.

A bike elétrica está em processo de popularização no Brasil, principalmente nos grandes centros, e pode ser adquirida no Greenstore, do Greenvana.

04/03/2012

Sistema de Identificação Automática de Veículos

  • Não há como dizer que o trânsito nas principais cidades do país não é um problema. Congestionamentos são apenas o mais visível deles, existe ainda uma grande de gama de falhas no sistema de transporte que representa a falta de segurança no envio de cargas, filas em pedágios e roubos de veículos particulares.
  • Pensando nisso, o DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) está começando a colocar em prática o novo SINIAV (Sistema de Identificação Automática de Veículos). Este sistema será responsável por uma série de vantagens para todos aqueles que constituem os tráfegos de veículos das metrópoles brasileiros.
  • De uma maneira bastante resumida: trata-se de um projeto que irá colocar chips eletrônicos em veículos para que possam ser identificados eletronicamente por antenas dispostas nas cidades. Estas antenas irão enviar os dados para centrais de processamento e verificar a situação do veículo analisado.
  • A Resolução 212 de 13 de novembro de 2006 contém as seguintes considerações para a utilização deste novo padrão de fiscalização:
1)“Considerando a necessidade de empreender a modernização e a adequação tecnológica dos equipamentos e procedimentos empregados nas atividades de prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo de veículos e cargas”; e
2) “Considerando a necessidade de dotar os órgãos executivos de trânsito de instrumentos modernos e interoperáveis para planejamento, fiscalização e gestão do trânsito e da frota de veículos”.

  • Esses são os principais fatores considerados pelo DENATRAN ao criar este projeto de modernização do sistema de trânsito brasileiro. Entendem-se a falta de segurança e preparo das vias para suportar os crescentes volumes no fluxo de veículos, tanto dentro de cidades quanto em estradas.
  • Por isso o SINIAV torna-se essencial para a correção das atuais falhas de gestão de tráfego. Caso o funcionamento do projeto seja atingido com perfeição, em um futuro próximo será possível trafegar pelas avenidas com maior tranquilidade. Mesmo em vias muito movimentadas, a proposta é que pelo menos sejam diminuídos os congestionamentos. 



19/02/2012

Graus de Liberdade dos Braços Robóticos

  • Braços de robôs são freqüentemente descritos como tendo um certo número de graus de liberdade ou um certo número de eixos de movimento. Em robótica , o número de graus de liberdade é o número de movimentos distintos que o braço pode realizar. Normalmente o número de graus de liberdade iguala-se ao número de juntas, de forma que um robô de cinco graus de liberdade possui cinco juntas, e um robô com seis eixos tem seis juntas. 
  • A noção de graus de liberdade tem limites definidos. Por exemplo, uma junta não possui apenas uma direção de movimento, mas também limites a este movimento. Essa faixa de movimento permitido, que não tem nada a ver diretamente com graus de liberdade, é muito importante. Por exemplo, quando seguramos uma bola de tênis na mão, a seguramos mantendo a palma da mão em contato com ela. Isto ocorre porque as juntas de nossos dedos só dobram na direção da palma da mão e não em direção às costas desta. 
  • Caso nossas juntas tivessem uma faixa de movimento que lhes permitisse dobrar nas duas direções, seríamos capazes de pegar uma bola de tênis tanto com a palma como com as costas da mão. Assim, usamos os graus de liberdade adicionais das juntas de nossos punhos, cotovelo e ombro para mover nossa mão de tal forma que a palma fique de frente para a bola. Portanto ter mais juntas (punho, cotovelo e ombro) e em conseqüência mais graus de liberdade, ajuda-nos a compensar o fato de ter uma faixa de movimentos um tanto limitada em nossos dedos. 
  • Um robô precisa de apenas dois ou três graus de liberdade para ser útil, mas às vezes mais que seis graus são necessários para estendê-lo a realizar manobras, como, por exemplo, no interior de um automóvel.

08/02/2012

Helicópteros com lâminas-barbatana de baleias

Engenheiros alemães foram buscar inspiração nas baleias para criar helicópteros mais rápidos e mais fáceis de manobrar. Os helicópteros devem sua capacidade de decolar e pousar verticalmente ao seu rotor principal, mas isso também tem desvantagens aerodinâmicas.
O fluxo de ar sobre a lâmina do rotor que está se movendo para trás cria turbulência, perda relativa de sustentação e exerce grandes forças sobre o rotor como um todo. Isto aumenta o arrasto aerodinâmico e submete todo o conjunto a uma carga maior do que o necessário - os passageiros também sentem tudo isso na forma de vibrações.É para compensar essas deficiências aerodinâmicas que os engenheiros estão trabalhando na construção de um helicóptero-avião.
Engenheiros da agência espacial alemã, a DLR, parecem ter finalmente encontrado uma solução para minimizar, ou mesmo eliminar, todos esses problemas. A inspiração veio de saliências encontradas nas barbatanas das baleias-corcunda, conhecidas por suas capacidades acrobáticas.
"As pesquisas mostraram que essas saliências retardam significativamente a ocorrência da perda de velocidade (stalling) e aumenta a flutuabilidade," disse Holgei Mai, que está testando esse conceito nos helicópteros juntamente com seu colega Kai Richter.
Os fluxos na água são fenômenos similares aos fluxos no ar - os cientistas só tiveram que adaptar as dimensões das saliências. As saliências artificiais - por enquanto construídas em borracha - são menores do que as das baleias, com um diâmetro de 6 milímetros e pesando apenas 0,04 grama cada uma.
Para helicópteros novos e usados
Depois de testar o conceito no túnel de vento, com excelentes resultados, os dois engenheiros tiveram autorização para instalar as "lâminas-barbatana" em um helicóptero Bo-105. 
As quatro lâminas do rotor receberam um total de 186 saliências (foto), agora já batizadas tecnicamente de LEVoGs (Leading-Edge Vortex Generators - geradores de vórtices na borda frontal, em tradução livre). "Os pilotos perceberam imediatamente uma diferença no comportamento das lâminas do rotor," conta Richter.
Com um resultado tão promissor, sensível pelo piloto, a dupla agora está trabalhando na montagem de equipamentos especiais de medição para mensurar os efeitos obtidos com precisão. Segundo eles, a grande vantagem da nova tecnologia é que ela poderá ser aplicada aos helicópteros já fabricados, mediante a instalação de saliências na forma de um revestimento. Para os helicópteros novos, as bordas das lâminas de titânio poderão ser fresadas durante o processo de fabricação. Fonte: Inovação Tecnológica.

18/12/2011

Bridgestone anuncia pneu ecológico

Se o pneu que a Bridgestone anunciou - ainda como conceito - fizer sucesso, a profissão de borracheiro pode estar em via de extinção.

Ninguém mais vai precisar encher ou calibrar o pneu, nem consertar se o motorista passar em cima de um prego.

Além de ser um pneu que elimina vários problemas, como calibragem, conserto e ter um local no carro para guardar o estepe, este pneu da Bridgestone é ecologicamente correto, pois é totalmente reciclável. Elimina também o problema deste tipo de lixo, que vem causando dores de cabeça para ecologistas, governos e fábricas de pneus.




A apresentação do pneu foi feita no Salão do Automóvel de Tóquio e na ocasião foi lembrado que protótipos deste tipo já foram desenvolvidos, mas que eram inviáveis para a produção em larga escala. Este não. Segundo a Bridgestone, ele pode ser fabricado e colocado em prática.

O pneu tem uma estrutura flexível, que se estende ao longo do interior dos pneus e que suporta todo o peso do veículo, não havendo necessidade de calibrá-los periodicamente, exigindo menos manutenção. Ao mesmo tempo, a preocupação com perfurações é eliminada.

Além disso, a estrutura interna é produzida a partir de resinas termoplásticas reutilizáveis, e assim como a borracha da banda de rodagem, estes são materiais 100% recicláveis. Fonte: AutoInforme.

02/12/2011

Otimizadores de Combustíveis

Desde o momento em que os motores saem das fábricas, sejam eles movidos à gasolina, diesel ou óleos marítimos, depósitos de resíduos da combustão começam a se formar em diversas partes dos mesmos. Esses resíduos são inerentes ao processo de combustão, pois são misturas de diversos hidrocarbonetos, alguns deles mais pesados e, portanto, de queima mais difícil. 


Além disso, a própria geometria construtiva dos motores pode apresentar pontos em que a velocidade da mistura ar-combustível é mais baixa, proporcionando superfícies quentes nas quais os combustíveis líquidos tendem a se depositar, ocasionando a "carbonização". Assim, os motores vão aos poucos apresentando depósitos mais ou menos acentuados, de acordo com o ciclo de utilização.

Os motores são compostos por peças que possuem folgas médias de aproximadamente 5 microns, e a maioria das partículas presentes na atmosfera ou oriundos de desgastes são maiores do que este valor e se estas não forem removidas adequadamente vão provocar desgastes por abrasão, que por sua vez vão gerar mais partículas. As partículas, principalmente as metálicas, catalisam o processo de oxidação do lubrificante, acelerando sua degradação, e lubrificante degradado provoca desgaste nas peças do motor. 


A água ou mesmo a umidade, mesmo em volumes muito pequenos como 500 PPM, ou 0,05%, já são suficientes para afetar sensivelmente a vida útil do motor, por exemplo esta quantidade de água diminui em 70% a vida de um rolamento. O lubrificante oxidado em presença de água forma ácido potencialmente corrosivo. Além disso a água aumenta a viscosidade do lubrificante, provoca ferrugem, desgaste por cavitação, acelerando ainda mais a redução da vida do motor.


O enxofre em conjunto com a água forma ácidos fortes que corroem o motor, criam bactérias e fungos, mais ácidos, tiram o poder lubrificante e destroem o motor. Além da necessidade de se utilizar lubrificantes que já vêm formulados com "anticorrosivos", ou um condicionador de metais que potencializa a capacidade de carga de um lubrificante, é necessário a adição de "Otimizadores de Combustíveis" que adequam as principais propriedade do Diesel ao consumo.


A composição desse produto multifuncional, com solventes, detergentes, solubilizadores e catalisador de combustão, permitem a dissolução de borras e confere a homogeneização das cadeias de hidrocarbonetos, e por ser também um tenso ativo poderoso melhora a atomização. Por se tratar de um produto bipolar reage com componentes polar e apolar permitindo a realização de pontes de hidrogênio (dispersante de água em hidrocarbonetos), encapsulando a água contida (até 0,1%). Seus componentes auxiliares adicionam lubricidade aos combustíveis e elevam o índice de cetano. O componente "diluente", além de facilitar a solubilidade dos contidos do aditivo aos combustíveis, funciona também como emulgador de cadeias complexas de hidrocarbonetos leves e saturados, de origem fóssil, animal ou vegetal.


Fonte: Teccom (Com Adaptações).

23/11/2011

Impacto do Etanol em Motores de Combustão

Um consórcio entre empresas e universidades está estudando maneiras de aperfeiçoar motores bicombustível em uma pesquisa pré-competitiva que acaba de receber apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Conduzido por cinco montadoras de veículos – Volkswagen, Fiat, Renault, General Motors e PSA Peugeot Citroën –, uma fabricante de peças de motores – Mahle Metal Leve –, a Petrobras e três instituições de ensino superior sediadas no Estado – Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do ABC (UFABC) –, o projeto "Desafios Tribológicos em Motores Flex-Fuel"  tem como foco a área de tribologia. (clique no link para saber mais sobre tribologia)
De acordo com o projeto, o uso de etanol em motores, além do aumento de solicitação decorrente da maior pressão de combustão, incorpora condicionantes ainda mal entendidas como possível lavagem e diluição do lubrificante durante a partida a frio, ambiente mais corrosivo, ou, de modo geral, alteração no meio ambiente do sistema tribológico, o que já têm resultado em falhas nos componentes de motores.
 
Eduardo Tomanik, gestor de inovação da Mahle Metal Leve, foi um dos idealizadores da iniciativa em 2009, juntamente com o professor Amilton Sinatora, da Escola Politécnica da USP, que coordena o projeto. "Problemas e oportunidades de motores flex-fuel são uma peculiaridade do Brasil. As montadoras estão começando a fazer pesquisa sobre isso no exterior, em consórcios, de maneira semelhante ao nosso, como na Inglaterra, por exemplo", explica Tomanik em entrevista a Inovação Unicamp. Segundo ele, a indústria brasileira apenas adaptou o motor movido a gasolina para uso com etanol, sem um esforço de pesquisa e desenvolvimento mais aprofundado. Fonte: CIMM (Com Adaptações).


16/11/2011

Peças de Avião Usinadas com Água

Engenheiros espanhóis estão desenvolvendo uma nova tecnologia que permite que peças de ligas metálicas avançadas sejam usinadas utilizando apenas água. Embora seja fácil trabalhar com o alumínio e suas ligas, as coisas ficam mais complicadas no caso das peças aeroespaciais, que frequentemente precisam ser feitas de titânio ou de Inconel, uma superliga à base de níquel e cromo.
O corte de peças com água está bem desenvolvido, já sendo utilizado industrialmente. Mas Amaia Alberdi e seus colegas da Universidade do País Basco querem mais. Eles estão desenvolvendo a usinagem a água, visando a substituição de fresas, tornos e máquinas de polimento.
Superligas
As superligas são materiais leves e muito resistentes, o que torna sua usinagem particularmente difícil e cara, sobretudo pelo elevado desgaste das ferramentas.
Os engenheiros partiram de uma máquina de corte a água disponível comercialmente e foram ajustando-a para que ela pudesse desbastar o material de modo uniforme e preciso. "A diferença entre o corte com jato de água e a usinagem a água está no tempo de exposição do material ao jato de água," explicou Alberdi.
Uma máquina de corte com jato de água permite a configuração dos parâmetros apenas do início da operação, o que é inadequado para a fabricação de formatos complexos e para o desbaste superficial seletivo.
Por isso os engenheiros desenvolveram modelos de resistência para os diversos tipos de superligas, usando-os em um novo sistema de controle que ajusta o jato de água em tempo real, seguindo o desenho CAD da peça.
Primeiro desbaste
Os engenheiros estão convencidos que a usinagem com jato de água tem um grande potencial, sobretudo em materiais para aplicações aeronáuticos, ainda que a usinagem ou a fresagem convencionais não sejam totalmente dispensadas.
"A vantagem é que a usinagem com água será capaz de realizar um primeiro desbaste a um custo muito baixo em comparação com o processo atual," concluem eles.
Fonte: Inovação Tecnológica.

14/09/2011

Unicamp desenvolve Liga Metálica para Automóveis


Na indústria automotiva, os mancais são componentes que sustentam eixos e permitem sua rotação. Sua fabricação exige a utilização de matérias que garantam coeficiente de fricção (atrito) e desgaste cada vez mais baixos face ao uso intensivo dos veículos hoje, além de possuírem alta resistência mecânica para o enfrentamento de terrenos acidentados. Tradicionalmente, na fabricação dos mancais, se emprega a liga bronze/chumbo, em que o bronze, por sua vez, resulta da adequada mistura de zinco e cobre. Com a proibição da utilização de chumbo, principalmente em países da Europa, por causa de seu caráter tóxico, ele tem sido progressivamente substituído por estanho.
Com o intuito de desenvolver outras ligas metálicas que ofereçam possibilidades de fabricação de mancais que permitam fricção mais baixa e capazes de sustentar maiores pressões dinâmicas do que as oferecidas pelas ligas bronze-chumbo e bronze-estanho, Maria Adrina Paixão de Souza da Silva dedicou-se ao estudo de micro-estruturas de ligas de chumbo (Pb), bismuto (Bi) e índio (In) dispersas na matriz de alumínio (Al). O trabalho foi desenvolvido no Grupo de Pesquisa em Solidificação (GPS), orientado pelo professor Amauri Garcia, do Departamento de Engenharia de Materiais da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp.
As ligas de Al com Bi, Pb e In apresentam aplicações promissoras em componentes automotivos que precisam oferecer resistência ao desgaste. A dispersão desses três elementos, que apresentam em comum baixa temperatura de fusão, diminui a dureza da liga, o que atenua o desgaste, e facilita o escoamento deles em condições de deslizamento, conferindo ao material caráter autolubrificante, do que resulta um comportamento tribológico favorável, assim denominado tecnicamente aquele referente ao desgaste.
O trabalho adotou a solidificação em regime transitório, que é aquela em que não se tem controle de nenhum parâmetro do processo de solidificação, tais como velocidade e taxas de resfriamento. Durante o processo utilizado, ocorrem várias formas de transmissão de calor, como a condução e a convecção, que de certa forma tornam o regime turbulento e por isso denominado de transitório ou transiente, porque não apresenta estabilidade na solidificação. Esse regime é o que mais se aproxima das condições industriais de produção de ligas metálicas.
O GPS desenvolveu um dispositivo para o estudo da solidificação de materiais em regime transitório. Como o dispositivo não considera nenhum parâmetro específico, é a própria água, o ar ou qualquer outro meio usado na refrigeração que possibilita o controle do processo enquanto um computador faz os registros necessários.
A pesquisa deteve-se nos sistemas monotéticos Al-Bi, Al-Pb e Al-In, assim chamados certos tipos específicos de ligas obtidas a partir de metais praticamente imiscíveis já no estado líquido. Nesse caso específico, durante a solidificação, primeiramente a matriz é solidificada, formando “bolsões” do outro metal ainda no estado líquido, que se solidifica posteriormente. Nas três ligas estudadas, primeiro ocorre a solidificação da matriz de alumínio e posteriormente a solidificação de bismuto, chumbo e índio nos bolsões.
E aí está o diferencial da liga, esclarece a pesquisadora. Os três metais agregados ao alumínio, quando em posição de desgaste nos mancais atritados pelos eixos, são liberados dos respectivos bolsões e formam uma espécie de pasta que lubrifica as superfícies do mancal e do eixo. Com isso, o desgaste no alumínio do mancal é reduzido e praticamente ocorre apenas desgaste dos micro-bolsões, o que estende o tempo de duração da peça. Os filmes de Bi, ou Pb, ou In formados entre os dois componentes automotivos permanece no local e contribui para a diminuição do atrito.  

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