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24/10/2013

Primeiro voo com bioquerosene comemora o Dia do Aviador

A aviação brasileira realizou na quarta-feira, 23 de outubro [Dia do Aviador] o primeiro voo comercial com bioquerosene [um biocombustível] utilizado pela companhia Gol Linhas Aéreas para na rota São Paulo-Brasília. 



A aeronave, da marca Boeing, decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino ao Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Conforme comunicado da Gol, a utilização de bioquerosene pode reduzir em até 80% o efeito de emissão de gases de carbono. A companhia espera implantar o uso desse biocombustível em 200 rotas durante a Copa do Mundo de 2014.
Dados da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), apontam que 43% do custo das passagens no país corresponde ao valor do combustível.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, pediu "mais políticas públicas" para promover o uso dessa tecnologia e reduzir o custo que se tem com os atuais combustíveis fósseis. No entanto, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, considerou que ainda é cedo para falar dessas políticas na aviação do país.
A tecnologia de combustível renovável foi desenvolvida pela empresa americana Amyris, em sua filial no Brasil.  
Fonte: EFE

14/10/2013

Ford: Tecnologias de Segurança para o futuro

A participação da Ford no InteractIVe – projeto de pesquisa que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de tecnologias de segurança para o futuro – começa a dar os primeiros resultados. Durante um evento na Bélgica, a montadora revelou duas novas tecnologias autônomas.
A primeira delas não se trata exatamente de algo inovador, mas sim de uma evolução do atual sistema "Active Park Assist", que auxilia o motorista na hora de estacionar. Ao contrário da tecnologia antiga, que ainda precisava do condutor para acelerar e frear, a versão mais sofisticada faz todo o trabalho sozinho.
Além da praticidade, o motorista também ganha em conforto, já que pode permanecer fora do carro e apertar um botão para que o carro saia da vaga sozinho, evitando aquele contorcionismo para entrar no carro em uma vaga apertada.
A outra novidade é o "Obstacle Avoidance", tecnologia anti-colisão que utiliza sensores e uma câmera para detectar obstáculos localizados até 200 metros a frente do veículo. Se o sistema identificar um objeto e fizer a leitura de que irá ocorrer uma colisão, um aviso sonoro ecoa na cabine.
Caso o alarme seja ignorado, o próprio sistema intervém desacelerando o carro ou contornando o objeto. Obviamente, a tecnologia também é capaz de detectar se não há nada nos pontos cegos do motorista ou ao lado do obstáculo.
Assista a tecnologia da empresa no vídeo (em inglês) abaixo:
Fonte: Marcelo Moura/ Car and Driver Brasil

24/08/2013

O que é Ciclo Dual?

Essa postagem surgiu do contato do leitor Maicon acerca do Ciclo Dual!

Perguntas: Qual é o melhor entendimento para este tipo de ciclo, já que as literaturas normalmente dizem que ele é apenas um ciclo que pode representar melhor as variações de pressão do que o ciclo Otto e o ciclo Diesel, como isso se explica? Ele é uma descrição mais objetiva dos ciclos Otto e Diesel? A seguir, um resumo das informações que consegui coletar visando explicar da melhor maneira possível! Entretanto, sugiro que os leitores que tiverem mais informações comentem abaixo!
O ciclo Misto, Dual ou Ciclo de Sabathé, representado pela figura abaixo, é um compromisso entre ambos os ciclos e o que melhor descreve a operação dos motores diesel de alta rotação. Neste ciclo a combustão ocorre em duas fases, com parte do calor sendo fornecida a volume constante e o restante sendo fornecido à pressão constante.
Figura 1: diagrama pV

O ciclo duplo consiste seguintes operações:
1. 1-2 compressão adiabática
2. 2-3 adição de calor a volume constante.
3. 3-4 adição de calor a uma pressão constante.
4. 4-5 expansão adiabática.
5. 5-1 Rejeição de calor a volume constante.
O ciclo de combustão dupla (também conhecida como ciclo Trinkler) é um ciclo térmico que é uma combinação do ciclo Otto e o ciclo Diesel, introduzido pela primeira vez, pelo engenheiro russo-alemão Gustav Trinkler. O calor é adicionado, em parte em volume constante e, em parte, a uma pressão constante, a vantagem desse processo é mais tempo disponível para o combustível queimar completamente. Devido às características do combustível este ciclo é invariavelmente usado para motores de ignição de diesel à quente.
No ciclo Otto o processo de combustão ocorre a volume constante, enquanto que o ciclo Diesel representa a combustão ocorrendo à pressão constante. No entanto, na prática estes dois ciclos não representam o ciclo de funcionamento real do motor. No ciclo Otto a combustão a volume constante pressupõe uma combustão instantânea.

12/08/2013

Ônibus elétricos recarregáveis sem fio

Uma tecnologia que promete mudar as perspectivas do mercado de carros movidos à eletricidade começou a ser testada em dois ônibus na Coréia do Sul: a recarga sem fio. Conhecidos como Veículos Elétricos Online (Olevs, na sigla em inglês), esses meios de transporte podem encher suas baterias enquanto rodam sobre trechos de asfalto especialmente equipado.
Ao invés de ter que parar para se conectarem, os ônibus recolhem energia de cabos colocados sob as ruas por meio de uma tecnologia chamada Campo Magnético Estruturado em Ressonância (SMFIR, na sigla original), desenvolvida pelo Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coréia.
O funcionamento dessa tecnologia tem baixo custo, já que os cabos de força só precisa ser instalados em 5 a 15% da rota e só são ativados quando os veículos passam por cima deles, reduzindo o uso de força. Além disso, o sistema possui grande eficiência, utilizando 85% da energia que é emitida pelas linhas.
Presente e futuro
Atualmente, os dois ônibus estão circulando em uma linha especial de cerca de 24 km na cidade de Gumi. Os governantes do município pretendem ampliar a frota de Olevs para 12 veículos até 2015. Com relação ao resto do mundo, há planos de implantar a tecnologia no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, e em Park City, no estado norte-americano de Utah.
Ainda assim, é difícil imaginar a utilização da SMFIR como algo prático para os carros de passageiros comuns, já que envolveria obras em todas as vias públicas, em todos os lugares, caso contrário não beneficiaria igualmente todos os cidadãos.

29/07/2013

Transmissão automática de nove velocidades

A Mercedes-Benz anuncia o lançamento de sua primeira transmissão automática de nove velocidades para veículos leves, a 9G-Tronic, que equipará o motor E 350 BlueTEC, de seis cilindros a diesel. Segundo a montadora, que desenvolveu a própria tecnologia, a nova caixa de transmissão se destaca pelo alto nível de eficiência e de consumo de combustível: 5,3 litros por 100 quilômetros, na versão do propulsor Saloon, e de 5,5 litros na versão Estate, o que corresponde aos níveis de emissão de CO2 de 138 g/km e 144 g/km, respectivamente. O novo propulsor foi testado em um Classe E.
Para desenvolver a nova caixa de transmissão, os engenheiros da marca concentraram esforços numa construção mais leve e compacta. Apesar de duas engrenagens adicionais, o novo câmbio reduziu de peso e mantém quase o mesmo tamanho de seu antecessor. Parte da carcaça do conversor de torque é feita de alumínio, enquanto que a caixa de transmissão contém partes com liga de magnésio mais leve.
O motor E 350 BlueTEC equipado com a transmissão automática 9G-Tronic já está disponível para encomenda e a Mercedes-Benz prevê seu lançamento no mercado em setembro próximo. Os preços dos motores para a Alemanha – o que é incomum ser divulgado no Brasil – partem de € 54.710 para a versão Saloon e € 57.923 a Estate. Segundo especificações, a transmissão é adequada para veículos premium comuns, bem como híbridos e plug-ins e será utilizado em quase todas as séries de modelos e motores da marca nos próximos anos. 
A Mercedes-Benz é a segunda montadora a anunciar o uso de uma transmissão automática de nove velocidades em veículo leve. A primeira foi a Land Rover, que em março, mostrou durante o Salão de Genebra, na Suíça, o Range Rover Evoque equipado com o novo câmbio desenvolvido pela ZF.

15/07/2013

Synergy: o avião popular

Você pode nunca ter ouvido falar no Synergy, mas o projeto pode mudar a forma como você se locomoverá no futuro. A proposta de John McGinnis ao projetar a aeronave foi a de entregar um meio de transporte veloz, eficiente, barato e seguro.  Ao que tudo indica, o Synergy será o primeiro avião de uso pessoal e baixo custo a ser comercializado para cidadãos comuns, da mesma forma que os carros são hoje.
 
O que faz o projeto ganhar a atenção da mídia e investidores? Ao contrário de outros protótipos, aqui você tem a garantia de que qualquer pessoa que aprenda o básico da pilotagem possa transportar sua família e amigos com segurança, economia e muita velocidade.
 
O avião projetado por McGinnis conta com asas em formato de caixa, que foram inspiradas nas ondas do mar. Elas ajudam a diminuir a resistência aerodinâmica e a aumentar a estabilidade sem que seja necessária uma enorme envergadura, o que consumiria mais combustível.
 
Isso é um fator crucial para que a aeronave seja econômica. Seu tamanho reduzido não impede que a Synergy seja um meio de transporte para a família toda. Com capacidade para cinco pessoas (e um segundo projeto pronto para receber sete viajantes), a aeronave também promete ser extremamente silenciosa.
 
Outra aposta para popularizar o modelo está em opções de adaptação nos motores, assim, seus donos podem também transformar os veículos em aeronaves híbridas ou elétricas, aumentando ainda mais a economia no consumo de combustíveis.
 
Além disso, o Synergy conta com um computador de bordo que é capaz de ajudar na aterrisagem em casos de emergência. Também foi previsto um paraquedas balístico, o que ajudaria a diminuir a velocidade em caso de problemas.
 
O rápido crescimento do projeto
 
A Synergy Aircraft, empresa de McGinnis, foi criada juntamente com o projeto da aeronave Synergy. O designer se reuniu com membros de sua família para dar vida ao ambicioso projeto na garagem de sua própria casa. Rapidamente, ele conseguiu ampliar sua equipe com a ajuda de voluntários da região e universitários.
 
 
Com esse time, John está concluindo a construção de um protótipo em escala real, com espaço para cinco pessoas. Em junho do ano passado (2012), a empresa conseguiu arrecadar mais de 95 mil dólares de 799 investidores com a exposição do projeto no Kickstarter – site de crowdfunding que ajuda na captação de recursos para startups.
 
Uma das maiores exposições do projeto foi em um concurso promovido pela Nasa, o Green Flight Challenge. Embora a Synergy Aircraft não tenha conseguido mostrar o protótipo em tamanho real a tempo, uma versão em escala menor com funcionamento elétrico foi capaz de fazer investidores se interessarem pelo avião.
 
Com isso, McGinnis estima que possa iniciar a fase de construção do avião em larga escala até o próximo ano e, com mais financiamento, é muito provável que a Synergy Aircraft se consolide como uma fabricante de aeronaves “caseiras”.
 
Ao mesmo tempo, McGinnis diz que já recebeu dezenas de propostas de investidores para a fabricação em série, mas neste momento a equipe estaria focada apenas na finalização do protótipo. Ele diz que este é um projeto de alto risco e que, por isso, exige que o planejamento, o cuidado e a atenção aos detalhes sejam redobrados.

24/06/2013

Nova plataforma permite produzir diversos carros das marcas Renault-Nissan

A Renault-Nissan anunciou na quarta-feira (19), que desenvolveu uma nova arquitetura que permite produzir diversos carros de diferentes segmentos e de ambas as marcas. Com o nome de CMF (da sigla em inglês para "módulo familiar comum"), a nova plataforma será usada por fábricas dos cinco continentes e de mais de 10 países até 2020. O seu maior benefício está na redução dos custos. Eles serão até 40% mais baixos durante o desenvolvimento de cada veículo e até 30% menores na aquisição de autopeças, que serão compartilhadas por vários modelos. 
 
"Teremos uma economia jamais obtida devido à abrangência de veículos que a nova arquitetura alcança", destacou a aliança em comunicado. 
 
A nova plataforma permitirá aos modelos compartilhar diversos módulos: de compartimento de motor, habitáculo, partes inferiores dianteiras e traseiras da carroceria, e até mesmo a arquitetura elétrico-eletrônica. A Renault-Nissan ressalta que a CMF não é uma simples plataforma horizontal, mas um conceito que prevê o compartilhamento de várias camadas do carro. 
 
Inicialmente, a nova arquitetura será usada para produzir globalmente 1,6 milhão de unidades por ano de 14 modelos, entre compactos e grandes, sendo 11 da Renault e três da Nissan. Mas poderá ser estendida para outros segmentos, ajudando as marcas a ampliar a gama de produtos. 
 
Os primeiros modelos da Nissan que serão montados nessa nova arquitetura, ainda em 2013, serão os substitutos do Rogue, Qashqai e X-Trail. Já a Renault recorrerá à plataforma apenas em 2014 para renovar Escape, Scénic e Laguna. 
 
Tsuyoshi Yamaguchi, responsável pela engenharia da Renault-Nissan, declarou que a CMF abre uma nova era para a engenharia, permitindo obter maiores volumes de produção e introduzir novas tecnologias mais rapidamente. Yamaguchi aponta que um mesmo produto será fabricado em vários lugares do mundo ao passo que uma única planta poderá fazer diversos modelos. "Vamos simplificar o planejamento, facilitar a gestão, ajustar a nossa capacidade global e ainda reduzir custos", finalizou.

18/06/2013

Peugeot Citroën recebeu três prêmios pelo sistema Hybrid Air

A PSA Peugeot Citroën recebeu, na Europa, três prêmios por seu sistema Hybrid Air, que combina propulsão a gasolina e ar comprimido. Entre os prêmios, estão “Prêmio das Tecnologias do Futuro MAAF”, o prêmio de inovação “Fleet World Honours” e o “Engine Technology Development Of The Year”, atribuído à Bosch, parceira da PSA na tecnologia.

Segundo a fabricante de automóveis, o Hybrid Air é uma tecnologia inédita, composta por um grupo motopropulsor “full-hybrid”, sem bateria, associando gasolina e ar comprimido. O conjunto combina um motor a gasolina com uma bomba hidráulica, armazenamento de energia na forma de ar comprimido e transmissão automática.




O motor ainda escolhe de maneira autônoma um dos três modos de funcionamento disponíveis: Zero emissão, térmico a gasolina ou misto. A PSA acredita que essa tecnologia híbrida é uma etapa essencial rumo à meta de se fazer um carro que tenha consumo de combustível de 50 km/l.

16/06/2013

Simulador robótico manipula e controla os comandos de voo

Do lado de fora, ele parece um grande braço robótico industrial segurando um cockpit. Mas, para o piloto dentro do simulador, tudo se parece com uma aeronave real, incluindo as paisagens ao redor e abaixo dele.
 
Depois que o piloto se senta neste que se tornou o mais moderno simulador de voo do mundo, o braço robótico posiciona-se em um lado da sala cercado de telas de alta definição de todos os lados - incluindo o teto e o chão.
 
Isso cria um ambiente totalmente imersivo, permitindo que o piloto tenha uma visão completa da paisagem ao redor, incluindo cenas reais de aeroportos.
 
Quando ele manipula os controles, os comandos de voo são convertidos em movimentos correspondentes do braço robótico em tempo real. Os pilotos geralmente estudam e são treinados em cabines montadas sobre uma plataforma móvel com seis graus de liberdade.
 
O grande inconveniente destes sistemas é o preço, variando entre 10 e 30 milhões de dólares.
 
Simulador de voo robótico
 
"Um simulador montado em um robô industrial pode reduzir estes custos para cerca de um milhão de euros [US$1,3 mi]", explica Tobias Bellmann, que desenvolveu o simulador robótico com seus colegas Johann Heindl e Olaf Gühring, todos do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).
 
O grande feito do trio foi usar um único braço robótico para implementar o voo de forma interativa.
 
Isso significa que o piloto não precisa voar em trajetórias predefinidas - ele pode controlar a cápsula do jeito que quiser.
 
"Para nós, isso significa que os movimentos do braço robótico têm que ser calculados em tempo real - em outras palavras, muito rapidamente - porque não podem ser planejados com antecedência", explica Bellmann.
 
O simulador também pode funcionar para outros tipos de veículos, incluindo carros e até navios - para isto, basta trocar o software de controle e as cenas projetadas nas telas.

Fonte: Inovação Tecnológica

27/05/2013

Ciclista pode criar animações que aparecem nas rodas ao pedalar

Para quem gosta de andar de bicicleta principalmente no período da noite, uma empresa da Califórnia desenvolveu um sistema de luzes de LED que são colocadas nas rodas e que, ao pedalar, apresenta imagens coloridas ou animações. Este conteúdo que aparece nas rodas pode ser personalizado.
Chamado de Monkey Light Pro, da MonkeyLectric (clique aqui para acessar o site do Kickstarter), o sistema usa quatro fileiras de lizes de LED resistentes à água que são colocadas nas rodas. Um programa especial permite criar e transferir as animações para as luzes acopladas às rodas. A transferência é feita por meio de Bluetooth.
As luzes acendem ao alcançar uma determinada velocidade. A impressão é que as imagens são formadas na roda e que elas estão em movimento.
A MonkeyLectric tenta arrecadar US$ 180 mil no site de fundos "Kickstarter" para conseguir colocar o produto nas lojas. Faltando 55 dias para o final da campanha, a empresa já conseguiu obter US$ 85 mil.
As luzes serão vendidas - o preço ainda não foi definido - com algumas animações prontas, mas o usuário poderá adicionar suas próprias criações.
LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)

15/05/2013

Robôs milimétricos podem evitar perda da visão


Cientistas da escola de robótica ETH em Zurique criaram pequenos robôs de um milímetro de comprimento e de um terço de milímetro de largura que, uma vez injetados nos olhos de um humano, podem ser guiados através de campos magnéticos.
Para isso, os pesquisadores cobriram os robôs com nano esferas feitas com uma tinta especial, que transforma os aparelhos em sensores de oxigênio. Quando expostos a uma certa frequência de luz, a tinta brilha. A fluorescência que desaparece rápido indica uma alta quantidade de oxigênio, a que demora mais para sumir mostra que há pouco oxigênio no ambiente.
Pesquisadores acreditam que, com a tinta sensível à oxigênio, os robôs poderiam indicar quando o fluxo sanguíneo para os olhos está comprometido - condição que pode causar perda da visão. Os testes atuais para medir o fluxo não seriam sensíveis o suficiente.
Robôs milimétricos ampliados na foto 
Por enquanto, os testes foram feitos apenas com os robôs na água, mas os próximos testes serão feitos em olhos de cobaias. O plano é injetar os robôs e direcioná-los para a superfície da retina. Para remover os robôs, uma agulha seria inserida no olho e as máquinas seriam atraídas para ela magneticamente.

24/04/2013

Simulador de Soldagem para qualificação profissional



Dados do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostra que o Brasil terá de formar 7,2 milhões de trabalhadores em nível técnico e em áreas de média qualificação para atuar no mercado até 2015. 
Para atender a essa demanda do setor industrial, a Simulogica - Simulações Computacionais e Sistemas irá desenvolver um simulador de soldagem para qualificação profissional. O projeto foi contemplado pelo edital Senai Sesi Inovação 2012. 
 
Segundo o diretor executivo da empresa, Fabiano Garcia, o simulador constitui-se de um hardware com software embarcado, composto por diversos periféricos que auxiliam seu funcionamento. "Um ambiente virtual tridimensional é utilizado para inserir aluno/aprendiz no processo e simular uma soldagem real", explica.
 
Garcia afirma que no simulador, o maçarico  é adaptado com botões que são integrados com o software através de uma interface eletrônica e um sistema de rastreamento posicional com 6 graus de liberdade,  que faz com que o usuário consiga navegar no ambiente virtual. E é esse o grande diferencial do projeto, a simulação realística. "O aluno pode simular todas as situações de aprendizado e treinamento. Ele vivencia em um ambiente simulado as dificuldades e as ações realizadas no mundo real", avalia. 
 
O produto, que será desenvolvido em 2013, é voltado para a qualificação de mão de obra especializada do setor de soldagem, que sofre com a falta de profissionais. "Não temos dúvida no retorno positivo deste novo sistema e nós ainda estaremos contribuindo para a formação de pessoal, treinamento e também na reciclagem destes profissionais", comenta o diretor executivo da Simulogica.
 
Empresas do setor metalmecânico, naval, petrolífero e automobilístico são as que mais empregam soldadores e devem ser as maiores beneficiadas. Além delas, instituições de treinamento e capacitação profissional também devem fazer uso do produto.
 
Este é o primeiro produto da Simulogica voltado exclusivamente à indústria. A empresa já desenvolve sistemas de simulação para outras áreas, como segurança, área médica e automobilística.  
 
Para o simulador de soldagem, estima-se um investimento de R$ 300 mil e, segundo Garcia, a expectativa é ter resultados já no segundo semestre de 2013.  
 
Fonte: Karine Wenzel/CIMM

23/04/2013

Usinagem dinâmica diminui consumo de óleo lubrificante


O objetivo da pesquisa era reduzir o consumo de óleo lubrificante pelos motores automotivos. Um motor sem óleo não sobrevive muito tempo. Os pistões exigem uma lubrificação constante, a fim de se moverem com alguma suavidade dentro das camisas no bloco do motor.
Os engenheiros sabem que duas coisas aumentam o nível de fricção em um motor a combustão. A primeira é atribuída à distorção do cilindro onde vai a cabeça do pistão, algo conhecido como distorção estática. A segunda ocorre quando o motor está funcionando e as temperaturas deformam o cilindro. A magnitude dessa distorção térmica depende da temperatura de funcionamento e varia para cada modelo específico de motor.
Apoios indesejados
Na realidade, os pistões não seguem um movimento perfeitamente suave para cima e para baixo - eles tocam o bloco do motor em pontos discretos no interior do cilindro. O resultado é a necessidade de muito mais óleo para lubrificar o motor, além do que o atrito fará com que ele consuma mais combustível.
As montadoras já conseguem compensar a distorção estática. Durante a fase de usinagem final, os técnicos usam uma ferramenta de polimento para simular a cabeça do pistão que será posteriormente montado. Só então o trabalho de acabamento do furo é concluído. A distorção térmica, por outro lado, até hoje não tinha solução, não sendo compensada.
Ferramenta piezoelétrica
Este problema acaba de ser resolvido por pesquisadores do Instituto de Máquinas-Ferramenta e Tecnologia de Formação (IWU), na Alemanha, em colaboração com uma montadora e um fabricante de máquinas-ferramenta.
"Nossa tecnologia torna possível compensar tanto a distorção estática quanto a térmica. Isto pode levar a uma economia de combustível de 2 a 3 por cento nos motores a combustão, e elimina um passo na sua fabricação," André Bucht, coordenador do projeto.
Isto foi possível usando uma ferramenta de polimento capaz de alterar sua própria forma - atuadores piezoelétricos alteram o diâmetro da ferramenta com incrível precisão.
Polimento dinâmico
Os pesquisadores primeiro calculam como o bloco do motor tende a se tornar distorcido: eles determinam o nível de distorção estática tirando a cabeça do cilindro e medindo a extensão em que o furo foi deformado.
A seguir eles simulam a distorção térmica que ocorre em cada modelo de motor utilizando-se de uma temperatura de funcionamento de 90°C como referência.
A nova ferramenta de polir ajusta então sua forma com base nestes cálculos, alterando assim o perfil do furo do bloco do motor de modo que os movimentos do pistão sejam perfeitamente suaves, eliminando o atrito excessivo advindo do seu apoio em poucos pontos no bloco. 
Ou seja, não se trata de fazer um furo perfeito, mas de dar ao furo as imperfeições de que ele precisará na prática para que o motor precise de menos lubrificação. E, com menos atrito, ele consumirá menos combustível. O uso da nova ferramenta dinâmica aumentou o tempo de usinagem de cada motor em menos de 30 segundos, o que permite seu uso imediato na linha de produção

29/03/2013

Mão biônica: motores individuais para cada dedo


Já imaginou viver sem o movimento de uma das mãos? Para minimizar a perda física, que também afeta a autoestima e a independência, uma empresa de Leeds, na Inglaterra, investe em tecnologia de ponta. A RSL Steeper criou a mão biônica mais moderna do mercado, que está sendo usada por 300 pessoas pelo mundo.
A Bebionic Three, como é chamada, foi lançada em setembro do ano passado. Cada dedo tem um motor individual, o que permite 14 tipos de movimentos, dos mais delicados e precisos, como segurar um cartão, aos mais vigorosos, como levantar peso. Foram precisos quatro anos de pesquisa para que os cientistas chegassem à última versão da prótese.
Prótese mais avançada do mundo tem motores individuais para cada dedo. Lançada em setembro do ano passado, mão biônica já está sendo usada por 300 pacientes pelo mundo (Foto: Reprodução/Globo News)
A mão biônica é controlada pela contração de dois músculos do braço que ficam logo abaixo do cotovelo. “Temos os sensores que ficam na pele, dentro da manopla. Um é responsável por fechar a mão e outro, por abri-la”, explica o gerente de produtos Bruce Rattray.
Uma das principais preocupações da empresa é evitar cópias. Para isso, a prótese está protegida por quatro patentes e tem uma equipe dedicada de cerca de 40 pessoas para melhorar suas funcionalidades. “Estamos sempre tentando produzir algo mais silencioso, mais rápido, mais forte e mais robusto para o paciente”, destaca o engenheiro mecânico sênior Jake Goodwin. A maioria das sugestões de melhoria parte dos próprios clientes.
Junto com engenheiros, uma dupla fica responsável pela parte eletrônica. Na tela do computador, códigos definem os movimentos da mão e são testados na hora. “Podemos ver as bordas em 3D, assim podemos transferir para o pessoal da mecânica verificar se ela se encaixa antes de construí-la”, diz a chefe de design eletrônico Courtney Medynski.
Não basta desenhar tudo no computador, é preciso ver se as ideias vão funcionar de fato. “A durabilidade é muito importante para nós e para o usuário final. Ele quer poder confiar totalmente na mão biônica que estiver usando”, avalia Rattray, responsável pelos testes para garantir a eficiência do produto.
Com tudo aprovado, é hora de montar a Bebionic Three, um trabalho completamente artesanal que leva aproximadamente quatro horas e meia. São 240 peças, incluindo parafusos, motores que vêm da Alemanha e outras peças que são fabricadas na própria Grã-Bretanha.
Desde o lançamento, já foram vendidas mais de 300 unidades da prótese, a maioria para os Estados Unidos. Antes de criar expectativa, a empresa alerta que é preciso fazer exames e checar se o paciente tem condições físicas de controlar a prótese que, no Brasil, varia entre US$ 25 e US$ 30 mil, sem incluir atendimento médico e treinamento.

26/02/2013

Estudante cria robô controlado via internet

O aluno Rayllonn Nagime, da Escola Técnica Rezende-Rammel, no Rio de Janeiro, criou um robô controlado via internet capaz de reproduzir som e imagem ordenados pelo internauta do local onde estiver.

Nagime conta que a ideia surgiu em um dia em que seu tio não pôde comparecer a uma reunião de família porque estava doente. — A ideia surgiu depois de uma reunião de família em que meu tio não pôde participar. Logo depois desse evento, fui conversando com parentes e amigos e agente chegou a conclusão de que um meio rápido, barato e fácil de as pessoas se comunicarem é a internet. E então veio a ideia de um sistema controlado via internet.

Batizado de DroidNet C, o robô-avatar tem uma série de equipamentos e é movido por bateria de carro. Para a caminhada, o projeto conta com esteiras na base. A comunicação à distância é feita através de modem 3G, roteador e wi-fi. O rosto do internauta no avatar é captado pela câmera do computador pessoal e exibida na tela de LCD que serve como cabeça do robô. 

Há também um microfone para captar o som do ambiente e caixas de som para reproduzir a voz do controlador. Os olhos do robô são uma câmera instalada no monitor.

Como no filme Avatar, o DroidNet C também é grande: tem quase dois metros de altura e aproximadamente 130 quilos. No entanto, não é preciso entrar em nenhuma cápsula para controlar a máquina — basta um computador, ou até mesmo um smartphone. Nagime conta que também está criando um robô com as mesmas funções, só que menor. 



O trabalho de Rayllonn será apresentado na Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Tecnologia), feira que estimula a criatividade de estudantes em ciências e engenharia, que acontece entre os dias 12 e 14 de março, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

18/01/2013

O motor-proteína para robôs



Os biólogos gostam de falar em "blocos fundamentais da vida", pequenas moléculas que estão na base do funcionamento de todos os seres vivos. Infelizmente, construir um ser vivo artificial é mais complicado do que montar peças que se encaixem umas nas outras. Mas a metáfora é válida o suficiente para permitir a construção de robôs a partir de alguns blocos fundamentais, peças básicas que podem ser usadas para construir robôs diferentes ou com funções diferentes. Melhor ainda, esses robôs reconfiguráveis poderão mudar seu próprio formato em resposta a alterações na tarefa a ser desempenhada ou no ambiente ao seu redor.

Ara Knaian e seus colegas do MIT, nos Estados Unidos, gostam tanto da metáfora biológica que batizaram seus “blocos fundamentais da robótica de “mili-moteínas”. Mili é uma referência à dimensão milimétrica de cada peça, enquanto moteína refere-se a um dispositivo motorizado inspirado em uma proteína. Assim como as proteínas se dobram para formarem novelos complexos com funções muito específicas, o minúsculo motor pode ser o precursor de uma geração de futuros equipamentos que se dobrem sobre si mesmos para assumir qualquer formato imaginável.


Para dar fundamento ao seu conceito, os pesquisadores tiveram que inventar um novo tipo de motor: um motor que fique fixo na posição esteja ele ligado ou desligado. A equipe chamou sua solução de motor eletropermanente.

Moteína: o motor-proteína dos robôs
Os pesquisadores tiveram que inventar um novo tipo de motor: um motor que fique fixo na posição esteja ele ligado ou desligado. [Imagem: Knaian et al.]








O motor usa um forte ímã permanente acoplado a um eletroímã - um ímã que é ligado ou desligado pela passagem de uma corrente elétrica. Os dois magnetos foram projetos de forma que seus campos magnéticos somem-se ou se cancelem o que permite que a força do ímã permanente possa ser "desligada" à vontade com o acionamento do eletroímã. "Eles não usam energia nem no estado ligado e nem no estado desligado. 

Eles usam energia apenas para mudar de um estado para o outro," explica Knaian. Desta forma, o robô pode assumir um formato e manter-se fixo nele, uma estratégia que exige um circuito de controle mais simples do que outras abordagens de robôs polimórficos já desenvolvidas - e, por decorrência, consome menos energia. O protótipo do robô, construído com apenas quatro moteínas - uma espécie de robô em cadeia - assume formatos como um periscópio, uma hélice, ou "L" ou um "U". A adição de mais módulos permitirá a execução de formatos mais complexos. "Isto nos coloca mais próximos da ideia de matéria programável, onde programas de computador e materiais juntam-se para formar qualquer tipo de matéria cujo formato e função possam ser programados, algo não muito diferente da biologia," disse o professor Hod Lipson, que já criou também sua versão de um "robô-biólogo". 

No estágio atual, a informação para a reconfiguração do robô fica contido em um computador à parte, e não no próprio módulo, embora esse seja o objetivo de longo prazo dos pesquisadores. Em última instância, um robô reconfigurável deverá ser "pequeno, barato, durável e forte. Ainda não é possível ter tudo isto junto ao mesmo tempo. Mas a biologia é a comprovação de que é possível," disse Knaian. Uma vez demonstrado o conceito, na verdade as moteínas poderão ter qualquer dimensão, desde "nanopeças" para fabricar micro ou nano-robôs, até o tamanho de um ser humano, para a criação de equipamentos industriais de grande porte.


Fonte: Site Inovação Tecnológica 

15/01/2013

Nissan vai lançar carro com direção eletrônica



A montadora japonesa Nissan anunciou que vai lançar em 2013 o primeiro carro com a tecnologia steer-by-wire. Em lugar de conectar o volante às rodas por meio de uma ligação mecânica - a famosa barra de direção - no novo sistema o comando é transmitido do volante para as rodas eletronicamente. Nas rodas, os comandos são interpretados e usados para acionar motores elétricos que fazem as rodas virarem ou retornarem à posição original. Segundo a empresa, o sistema transmite a intenção do motorista para as rodas a uma velocidade superior à da conexão mecânica.

O próprio sistema se encarrega de fazer pequenos ajustes nas rodas em decorrência de irregularidades no piso, além de deixar o motorista livre das trepidações no volante. A direção eletrônica conta ainda com a ajuda extra de uma câmera, instalada à frente do espelho retrovisor interno, que auxilia o motorista a manter o carro estável na rota, evitando que ele dance na pista por movimentos sutis no volante.

Segundo a Nissan "esse sistema é uma inovação em termos mundiais, uma tecnologia que melhora a estabilidade do veículo fazendo pequenos ajustes de ângulo, de forma que o veículo monitora a via para manter-se na faixa em que está viajando". O sistema também consegue anular balanços no carro gerados por ventos laterais, naturais ou gerados pela passagem de outros carros. Tudo é feito automaticamente, sem que o motorista sinta no volante os ajustes que o sistema vai fazendo nas rodas.

O sistema eletrônico possui três unidades de processamento e um sistema de detecção de falhas que passa automaticamente o controle para o próximo processador se houve alguma falha naquele que estiver controlando a direção. Se a bateria falhar, e todo o sistema eletrônico deixar de funcionar, uma "embreagem" mecânica conecta o volante às rodas - um sistema parecido com os freios de elevadores -, e o carro passa a ser dirigido mecanicamente, na forma tradicional.

Embora dê segurança ao motorista, o sistema de backup mecânico aumenta o peso do conjunto, eventualmente anulando os ganhos de economia de combustível que o sistema deve proporcionar. Mas, na avaliação da empresa, é importante para que os consumidores ganhem confiança na tecnologia. A direção eletrônica, ou steer-by-wire, é parte do conceito drive-by-wire, onde todos os comandos do carro passam a ser feitos eletronicamente.


Nissan vai lançar carro com direção eletrônica
O sistema anula balanços no carro gerados por ventos laterais e por irregularidades na pista, sem que o motorista sinta nada no volante.[Imagem: Nissan/SIT]

Fonte: Site Inovação Tecnológica

23/12/2012

Mulher tetraplégica controla braço robótico


Usando apenas seus pensamentos, uma mulher tetraplégica conseguiu controlar um braço-robô com aquela que é considerada a prótese de mão mais avançada já desenvolvida e testada.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, o dispositivo permite um "grau de controle e liberdade de movimentos" que nunca havia sido atingido com esse tipo de prótese. Eles dizem que o aparelho tem amplitude e variedade de movimentos similares aos de uma mão natural.

O braço-robô foi testado por uma voluntária de 52 anos, que há 13 foi diagnosticada com degeneração espino cerebelar, que a fez perder os movimentos do pescoço para baixo.
Os cientistas fizeram uma cirurgia para a implantação de eletrodos conectados ao córtex motor, área ligada aos movimentos, da paciente. 

Depois de duas semanas, eles começaram uma espécie de fase de treinamento de estimulação para que ela pudesse operar a prótese.
O braço mecânico ficou próximo à cadeira de rodas da paciente. Mas, a rigor, ele poderia também estar fisicamente distante.

O treinamento durou 13 semanas, mas a voluntária já foi capaz de executar livremente movimentos em três dimensões já no segundo dia de testes com o braço-robô. Na décima terceira semana, ela já conseguia fazer tarefas bem mais complexas, como empilhar objetos.

"O grande diferencial desse trabalho é a variedade e a complexidade dos movimentos alcançados pela voluntária", avalia Daniel Rubio, fisiatra e diretor clínico da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, unidade Morumbi. Com eletrodos no cérebro, cientistas fizeram com que tetraplégica executasse movimentos complexos com prótese.

"A mão humana tem muitas complexidades. Conseguir afinar todas essas capacidades com os impulsos elétricos é o grande desafio". Andrew Schwartz, professor da Universidade de Pittsburgh e autor principal do trabalho, publicado hoje na revista especializada "Lancet", destacou sua metodologia.

"A maioria das próteses controladas pela mente atingiram seus objetivos usando um algoritmo que envolve o trabalho de uma 'biblioteca' complexa de conexões entre o computador e o cérebro. No entanto, nós tentamos uma abordagem completamente diferente", explica.

"Usamos um algoritmo de computador baseado em um modelo que mimetiza de maneira muito próxima o jeito como um cérebro intacto controla o movimento do membro. O resultado é uma prótese de mão que pode ser movida de forma bem mais acurada e natural do que em esforços anteriores", conclui.

O tratamento ainda está em fase experimental, mas os cientistas já pensam na próxima etapa: eles querem que a prótese tenha alguma resposta sensorial, como ao calor ou ao frio.

Fonte: GIULIANA MIRANDA - FOLHA DE SÃO PAULO

    04/12/2012

    Laboratório Brasileiro de Excelência em Tecnologia de Soldagem


    A Petrobras assinou na última terça-feira (27) termo de cooperação com o Senai, no valor de R$ 11,5 milhões, para implantação do Laboratório Brasileiro de Excelência em Tecnologia de Soldagem, no Rio de Janeiro (RJ). A estrutura atenderá às necessidades de pesquisa, desenvolvimento e qualificação de processos da área e será o primeiro laboratório deste tipo na América Latina.
    O investimento em processos de soldagem caracteriza um avanço para a implantação de projetos do segmento de petróleo, já que a atividade é considerada essencial em diversas obras em construção no Brasil. As tecnologias desenvolvidas no laboratório contribuirão para o aumento da produtividade, impactando positivamente os custos e a entrada em operação de empreendimentos. 
     
    A infraestrutura inclui processos robotizados e tecnologia a laser que permitem desenvolver conhecimentos e técnicas inéditas de soldagem e montagem para dutos, equipamentos e chapas. Tais recursos possibilitarão ao Senai se posicionar entre os mais conceituados laboratórios de soldagem do mundo e dar suporte às demandas do mercado de óleo e gás com soluções antes desenvolvidas fora do país. Além disso, será possível multiplicar os conhecimentos acumulados com a formação de mão de obra especializada, cada vez mais demandada pelo mercado nacional. 

    O termo de cooperação tem duração de 36 meses. 

     
    Integrante do Programa Tecnológico de Transporte (Protran), da Petrobras, o laboratório será instalado no Centro de Tecnologia Senai Solda, no Maracanã. O início das atividades está previsto para o primeiro semestre de 2013. O termo de cooperação tem duração de 36 meses. 

    Fonte: Assessoria de imprensa

    26/11/2012

    Cresce a tendência da aplicação do alumínio na fabricação de motores


    A tendência da indústria automotiva é utilizar cada vez mais alumínio na fabricação de todo o motor (cabeçote, bloco e cárter), uma vez que o metal mais leve ajuda a reduzir o peso do veículo, que a cada dia passa a agregar mais conteúdo, seja por questões de segurança (como a obrigatoriedade do air bag e freios ABS, em 2014), ou por motivos de conforto.
    Redução de peso garante economia de combustível e menor índice de emissões de CO2, e favorece a performance do torque e a potência dos veículos, mas a leveza do alumínio não é a única vantagem do metal na fabricação de componentes automotivos.

    Fabricação do bloco do motor em alumínio

    Com o alumínio nos motores, em substituição ao ferro fundido, o comportamento acústico e térmico é superior (uma vez que possui maior capacidade de absorção de ruídos e vibrações, e de dissipação do calor), e há ganhos de agilidade e de melhoria nos processos produtivos, pois  é possível produzir peças de maior complexidade construtiva, precisão dimensional e melhor usinabilidade, não havendo a necessidade de pintura ou outros tratamentos de superfície, gerando economia e permitindo melhor acabamento superficial com excelente resistência à corrosão.

    Outro benefício do alumínio é o fato de ser 100% reciclável, infinitas vezes e a baixo custo, apresentando ainda elevado valor residual. Assim, blocos de motor fabricados em alumínio oferecem menor impacto ambiental que os produzidos com ferro fundido. 

    Porém, todo benefício tem um custo e a diferença de preço entre o alumínio e o ferro fundido muitas vezes norteou as montadoras nacionais pela opção mais barata, o ferro fundido, principalmente nos modelos de menor valor agregado, como os veículos compactos populares.

    A Peugeot quebrou este paradigma com o 207, ao entregar ao consumidor um veículo compacto com motor 1.4 l, 100% em alumínio. Outro compacto que segue esta mesma linha, porém de segmento mais elevado, é o Citroën C3.

    Para reforçar este coro, a Toyota optou em utilizar o metal no Etios, o primeiro veículo compacto popular da montadora no Brasil, que utiliza motores com bloco, cabeçote e carter de alumínio. São propulsores 1.3l e 1.5l, que equipam duas versões do Etios, hatchback e sedã. Em tempo, a Toyota aplica alumínio nos motores 1.8l e 2.0l que equipam o sedã médio Corolla, produzido em Indaiatuba (SP) desde 1998.

    A proposta da Toyota é comercializar 70 mil unidades do Etios por ano e, com as projeções de mercado sempre em alta, decidiu investir em uma fábrica de motores no município de Porto Feliz (SP), onde fará, a partir de 2015, os propulsores 1.3l e 1.5l do Etios, e os 1.8l e 2.0l do Corolla, com uma capacidade anual prevista de cerca de 200.000 unidades.

    De acordo com o diretor comercial da Metalur e Tecal Alumínio, Luiz Alberto Lopes, os motores da Toyota serão fundidos internamente. “Tal como faz a Honda para quem fornecemos metal líquido”, comenta. Além de fornecer para Honda, a Metalur também abastece a Magal, que produz blocos de alumínio para a PSA - Peugeot Citroën, e parte do metal utilizado pela Nemak, que funde blocos de alumínio para a Ford.

    A tendência, segundo Lopes, de consumo do alumínio para fabricação de motores no Brasil é de crescimento. “Em 3 a 4 quatro anos acredito que todas as montadoras deixarão de usar o ferro fundido e passarão a utilizar o alumínio”, comenta o executivo, ao explicar que o maior incentivo é a conquista dos índices de eficiência energética e, consequentemente, emissões de gases. “A produção brasileira de blocos de alumínio ainda é pequena se comparada com o volume de veículos leves comercializados, assim, ainda há espaço para triplicar o consumo do metal”, avalia.

    Lopes comenta ainda que outras montadoras também tem planos de iniciar a produção de motores com cabeçote e bloco de alumínio, como a Nissan, que em breve deve inaugurar uma nova planta em Resende (RJ).
    Já a General Motors deve estar com sua  nova fábrica de motores em Joinville (SC) funcionando com capacidade total, que significa produção de 120 mil blocos e 200 mil cabeçotes por ano, até o final de 2013. Os componentes irão abastecer as plantas de Gravataí (RS) e Rosário, na Argentina. De acordo com informações do site Auto Segredos, blocos e cabeçotes serão confeccionados em alumínio.

    Apesar de a GM não comentar oficialmente o fato, rumores dão conta de que lá serão produzidos três motores: 1.2l S-TEC II, o 1.6l 16v Ecotec e o 1.8l 16v Ecotec. O primeiro não existe em nenhum modelo no Brasil, mas aplicado no Chevrolet Aveo, feito na Coréia do Sul, que por aqui é chamado de Chevrolet Sonic, e vem com o motor Ecotec 1.6l 16v, que tem apenas o cabeçote e o cárter em alumínio, sendo o bloco em ferro fundido.

    O mesmo ocorre com o motor 1.8l 16v Ecotec que equipa os Chevrolet Cruze e Cruze Sport6 (cabeçote e cárter em alumínio e bloco em ferro fundido). Assim, se as informações estiverem corretas, tudo leva a crer que em breve Sonic e Cruze terão upgrade em termos de motorização.

    Fato é que o uso do alumínio em blocos de motores não é uma novidade, uma vez que Honda, Peugeot, Citroën e mais recentemente a Ford investiram na produção de propulsores 100% em alumínio.

    A Honda utiliza alumínio como matéria-prima dos motores desde 2008, na planta em Sumaré (SP). Antes disso, em 2004, a Peugeot passou a fabricar em Porto Real (RJ) motores 1.4l com bloco de alumínio, e mais recentemente, em 2010, foi a vez da Ford investir em blocos de alumínio, na fábrica em Taubaté, onde produz o Sigma 1.6l.

    Fonte: Aluauto, com adaptações.

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