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12/06/2011

Resumo - A Quinta Disciplina - As Cinco Disciplinas

AS CINCO DISCIPLINAS


Domínio Pessoal: Focar seus esforços diretamente nos seus objetivos, praticando constantemente um aprofundamento de suas qualidades aprendendo com os próprios erros a desenvolver o aprendizado.

Modelos Mentais: Identificar qualidades e defeitos podem influenciar no desenvolvimento do aprendizado. Conhecendo-se melhor, o foco nos defeitos que podem ser melhorados torna-se cada vez mais integrante do seu interior.

Visão Partilhada: Transformar a visão individual em visão compartilhada. Aprendendo a pensar como Organização, quando o organismo (individual) passa a influir no todo.

Aprendendo em Equipe: Para Peter Senge, as equipes e não os indivíduos,
são a unidade fundamental de aprendizagem nas organizações modernas. Ou seja, a aplicação da visão compartilhada.

Pensamento Sistêmico: Trata de reconhecer que as empresas e os outros feitos humanos são sistemas, e como tal, seus componentes estão conectados por fios invisíveis de ações, que muitas vezes levam anos para manifestar seus efeitos umas sobre as outras. Considerada por Senger como a Quinta Disciplina, a visão do Pensamento Sistêmico é que pode ajudar-nos a reconhecer e aceitar a existência das outras Disciplinas.

08/06/2011

Resumo - A Quinta Disciplina - Introdução

A ESTRUTURA SISTÊMICA



Quando colocadas em um mesmo sistema, as pessoas, mesmo com diferentes perfis, tendem a produzir resultados semelhantes. A estrutura sistêmica diz respeito às inter-relações mais importantes que influenciam o comportamento ao longo do tempo.
Não são inter-relações entre as pessoas, mas entre variáveis-chave, como recursos naturais e produção de alimentos ou as ideias dos engenheiros no desenvolvimento de um produto. Somos prisioneiros das estruturas que desconhecemos.
Por outro lado, aprendendo a ver as estruturas dentro das quais operamos, iniciamos um processo de libertação das forças antes não identificadas e acabamos dominando a habilidade de trabalhar com elas e demandá-las. As empresas e os outros feitos humanos também são sistemas. Estão igualmente conectados por fios invisíveis de ações inter-relacionadas, que muitas vezes levam anos para se manifestar umas sobre as outras.
A capacidade e o comprometimento de uma organização em aprender não podem ser maiores do que as de seus integrantes. Os tempos de hoje não são menos perigosos e persistem as mesmas deficiências de aprendizagem, além de suas consequências.
Acredito que as cinco disciplinas das organizações que aprendem podem atuar como antídotos a essas deficiências de aprendizagem. Mas, primeiro, é necessário enxergá-las mais claramente pois, com assiduidade, elas se encontram perdidas em meio aos violentos eventos do dia a dia.
Fonte: A Quinta Disciplina - Peter Senge.

24/05/2011

Ponto de Ressuprimento de Estoque

Se os pedidos de reabastecimento não chegam instantaneamente, mas há um lapso entre o pedido sendo colocado e chegando no estoque, podemos calcular o momento de pedido do reabastecimento.
O ponto de ressuprimento é o ponto no qual o estoque vai cair para zero menos o lead time (tempo de atravessamento) do produto. Isso presume que tanto a demanda como o lead time são previsíveis. Mas na maioria dos casos é claro que não funciona assim. Tanto a demanda como o lead time de pedido são prováveis de variar. Nessas circunstâncias, é necessário fazer pedidos de reabastecimento antes do que seria o caso de em uma situação puramente determinística.
Quanto mais cedo o pedido de reabastecimento for colocado, mais alto será o estoque de segurança. A principal consideração no estabelecimento do estoque de segurança não é tanto o nível médio de estoque quando um pedido de reabastecimento chega, mas que o estoque não vai faltar antes de chegar o pedido de reabastecimento.Como define a Norma ISO 9001, os termos devem ser definidos em Manuais e Procedimentos da Qualidade:

Estoque – quando se está falando dos materiais armazenados pela empresa.

Material – quando se está falando sobre determinado item ou pequeno grupo (família) de item.

Demanda (D) – em alguns casos é utilizada a letra “C”. - é a quantidade consumida ou requisitada para uso em um determinado período.

Demanda Média Mensal (D) – é a quantidade média de material consumida em um determinado período.

Demanda Reprimida – é quando se está falando do não atendimento a solicitações de material. Na realidade está relacionada a falta de estoque ( materiais zerados em quantidades)

Tempo de Ressuprimento (TR) – é o espaço de tempo decorrido entre a data da emissão da requisição para compra e aquela em que o material é recebido pelo almoxarifado, podendo ser considerados: tempo de processo de compra e entrega pelo fornecedor.

Lote de Compra (LC) – é a quantidade de material solicitada em cada ressuprimento de estoque.

Ressuprimento – processo de suprir as quantidades faltantes, quer dizer, reabastecer o estoque com quantidades, comprar mais material.

Ponto de Ressuprimento (PR) ou Ponto de Encomenda (PE) ou Ponto de Pedido (PP) – corresponde ao nível de estoque que ao ser atingido indica a necessidade de ressuprimento.

Estoque Máximo (EM) – é a quantidade máxima de material a ser mantida em estoque.

Estoque Mínimo (Em) – é a quantidade mínima a ser estabelecida ao atendimento da organização.

Estoque de Segurança (ES) – é a quantidade de material destinada a evitar ruptura de estoque, ocasionada por dilatação de tempo de ressuprimento (atrasos na entrega ou qualidade) ou aumento de demanda em relação ao previsto.

Lista de Material ou Relatórios de Estoque – é a relação de todos os itens de materiais controlados pela empresa. Devido a expansão dos processos, as Listas de Material estão sendo classificadas por famílias de material ou por classificação ABC ou por tipo de equipamento aplicado, como forma de redução de custo na impressão das mesmas.

Lead Time – é o tempo de ressuprimento ou o número de frações de tempo entre a liberação do pedido até o recebimento de determinado item de material. O Lead Time pode ser encontrado com a terminologia Tempo de atendimento.

Inventário – é a contagem física a ser confrontada com os controles definidos pela empresa, podendo ser estes controles manuais ou informatizados.

17/05/2011

Fundamentos da Soldagem - Turma Soldador - Aula 1

Segundo a Associação Americana de Soldagem (American Welding Society – AWS), Soldagem é o “processo de união de materiais usado para obter coalescência (união) localizada de metais e não-metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem utilização de pressão e/ou material de adição”. Diferentemente das uniões por parafusos e rebites, a soldagem permite a possibilidade de se obter uma união mais uniforme, em que os materiais tenham uma certa continuidade. A solda é uma união permanente e não deve ser utilizada em juntas que precisam ser desmontadas. É baseada na aplicação de energia térmica e/ou mecânica, o que tende a causar o aparecimento de distorções, tensões residuais, mudanças de microestrutura e alteração de propriedades. Estes efeitos e a formação de descontinuidades (poros, trincas) pode prejudicar o desempenho dos componentes soldados e causar a sua falha prematura. Para que exista a soldagem, uma das duas condições são imprescindíveis: o calor e/ou a pressão. O calor é necessário porque grande parte dos processos de soldagem envolve a fusão dos materiais, ou do material de adição, no local da solda. O aquecimento facilita a plasticidade do metal e favorece a união das partes.





Terminologia:
- Soldagem (welding) é a operação que visa à união;
- Solda (weld) é o resultado da operação;
- Metal Base (base metal): Material da peça que sofre o processo de soldagem.
- Metal de Adição (filler metal): Material adicionado, no estado líquido, durante a soldagem (ou brasagem).
- Poça de Fusão (weld pool): Região em fusão, a cada instante, durante uma soldagem;
- Penetração (penetration): Distância da superfície original do metal de base ao ponto em que termina a fusão, medida perpendicularmente à mesma;
- Junta (joint): Região entre duas ou peças que serão unidas.



Zona Termicamente Afetada (ZTA) ou Zona Afetada pelo Calor (ZAC):
- Zona do metal base onde não ocorre fusão, mas são produzidas alterações relevantes na microestrutura e nas propriedades do material;
- É conseqüência do excessivo calor e das taxas de aquecimento e resfriamento do metal;
- Depende muito do metal de base e também do tempo de permanência do calor no material.



25/04/2011

Plano Nacional de Engenharia

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai lançar o Plano Nacional de Engenharia para reduzir a evasão e o preenchimento de vagas ociosas nos cursos na área em instituições públicas e privadas do país. A ideia é entregar ao governo até o final do mês um conjunto de propostas com o objetivo de aumentar a oferta de engenheiros no mercado de trabalho.

Segundo comunicado divulgado pela entidade, o plano está sendo elaborado pelo Comitê de Engenharia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação, com a participação da CNI, por meio do programa Inova Engenharia.

Dados da confederação mostram que a evasão nos cursos de engenharia é superior a 50%, sendo que a maioria deixa a faculdade nos dois primeiros anos. Para a entidade, se a economia brasileira crescer mais de 4,5% ao ano, a oferta desses profissionais ao mercado estará saturada em menos de dez anos.

O Brasil, informou a CNI, forma menos engenheiros por ano do que a Rússia, a Índia e a China, integrantes do chamado Brics, grupo que também inclui a África do Sul.

De acordo com a confederação, o Brasil forma a cada ano menos de 40 mil engenheiros, enquanto esse número chega a 120 mil na Rússia e a 300 mil na Índia. Na China, o total ultrapassa 400 mil.

Na viagem à China, a presidenta Dilma Rousseff, anunciou um projeto de investimento da Foxconn no Brasil, no valor de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 18,9 bilhões), na área de tecnologia da informação. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o investimento deverá gerar 20 mil empregos para engenheiros de todas as áreas.

19/04/2011

Cursos Gratuitos no SENAI

Cursos de Aprendizagem Industrial Básica


São 1.729 vagas em 17 municípios baianos, incluindo Salvador

O Senai Bahia abre inscrições para o processo seletivo dos seu cursos de aprendizagem industrial de nível básico. As inscrições podem feitas exclusivamente pela internet até este domingo, 24 de abril no site http://www.exatuspr.com.br, respeitando o limite máximo de dez inscrições por vaga. Todos os cursos são gratuitos e não há taxa de inscrição para o processo seletivo. As provas serão realizadas em 15 de maio de 2011.

São 1.729 vagas, distribuídas em 47 turmas em diferentes áreas, contemplando 17 municípios baianos. A lista completa já está disponível no site www.cursosgratuitossenai.fieb.org.br, bem como a quantidade de vagas por localidade e curso. Para se inscrever nos cursos, os candidatos devem ter ensino fundamental II completo e idade de 14 a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula, com exceção dos candidatos ao curso de Manutenção Eletromecânica que devem ter idade de 17 anos e 6 meses a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula.

Os cursos têm carga horária de 880 horas. As aulas terão início em julho de 2011, de segunda à sexta-feira, podendo ter aulas também aos sábados, nos locais estabelecidos pelo Senai. Os alunos aprovados no processo seletivo poderão ser contratados como aprendizes pelas indústrias. Conforme determina a legislação, os alunos com contratos de aprendizagem cumprirão ainda uma etapa prática na empresa por uma carga horária igual à fase teórica.

Os cursos de aprendizagem industrial são oferecidos pelo Senai, conforme a demanda do setor industrial, para atender à legislação que regulamenta a contratação de aprendizes – Lei nº 10.097/2000 e o Decreto nº 5.598/2005. Com exceção de micro e pequenas empresas, todos os estabelecimentos, de qualquer natureza, são obrigados a empregar e matricular um número de aprendizes equivalente a 5% no mínimo e 15% no máximo dos seus empregados, cujas funções demandam formação profissional.

Pré-requisitos de acesso

Para o curso de Manutenção Eletromecânica:

a) ter concluído o ensino fundamental II (ou equivalente);
b) ter 17 anos e 6 meses a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula;
c) não estar matriculado em nenhum curso gratuito no SENAI, no ato da matricula.

Para os demais cursos:

a) ter concluído o ensino fundamental II (ou equivalente);
b) ter 14 anos a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula;
c) não estar matriculado em nenhum curso gratuito no SENAI, no ato da matricula.


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