15/07/2011

A Instrumentação nos Processos Industriais

Nas indústrias de processo, tais como: química, petroquímica, siderúrgica, alimentícia, cimento, têxtil, papel, etc, a Instrumentação se faz presente, tirando rendimento máximo dos processos, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em trabalho na elaboração do produto desejado.
Do ponto de vista de controle, o processo é identificado como tendo uma ou mais variáveis associadas e que são importantes o suficiente para que seus valores sejam conhecidos e controlados pela malha de instrumentos. O processo é considerado como qualquer operação ou serie de operações que produza um resultado final desejado. Sob o ponto de vista do tempo e do tipo de operação envolvida, o processo pode ser classificado em:

- contínuo: a matéria-prima entra num lado do sistema e o produto sai do outro lado continuamente.
- batelada: uma dada quantidade de material é processada através de passos unitários, cada passo sendo completado antes de passar para o seguinte.
- manufatura: cada item a ser fabricado é processado em uma etapa como um item separado e individual.  


As grandezas que traduzem transferência de energia no processo podem ser: pressão, nível, vazão, temperatura, densidade, velocidade, viscosidade, peso, etc. as quais denominamos de variáveis de processo ( Qualquer quantidade física que possui valor alterável no tempo). As variáveis podem ser classificadas em:

- controlada: tipicamente, é a variável escolhida para representar o estado dos sistema. É o parâmetro que indica a qualidade do produto ou as condições de operação do processo. É aquela que se deseja manter constante, porque há influência de outras variáveis tendendo a modificar seu valor. A variável controlada determina o tipo e o tag da malha de controle.

- medida: é a que determina o tipo de elemento sensor. As variáveis são medidas para fins de indicação, registro, alarme, totalização e controle.

- manipulada: é aquela escolhida para controlar o estado do sistema. É atuada pelo controlador para alterar o valor da variável controlada. A variável manipulada determina o tipo de elemento final de controle.

Além das variáveis citadas, de interesse direto para o controle de processos, existem outras variáveis que afetam o desempenho do processo e, podem ser chamadas distúrbios. Como seu controle direto é muito difícil, deve-se aprender a conviver com elas e ajustar o sistema para compensar convenientemente sua influencia.

29/06/2011

Resumo - A Quinta Disciplina - Conclusão - A Prática do Pensamento Sistêmico


A PRÁTICA DO PENSAMENTO SISTÊMICO


O pensamento sistêmico é uma disciplina para ver o todo. É um quadro referencial para ver inter-relacionamentos, ao invés de eventos, para ver os padrões de mudança em vez de “fotos instantâneas”.
Hoje, o pensamento sistêmico é mais necessário do que nunca, pois nos tornamos cada vez mais desamparados diante de tanta complexidade. Talvez, pela primeira vez na História, a humanidade tenha a capacidade de criar muito mais informações do que o homem pode absorver, de gerar uma interdependência muito maior do que o homem pode administrar e de acelerar as mudanças com uma velocidade muito maior do que o homem pode acompanhar.
A prática do pensamento sistêmico começa com a compreensão de um conceito simples chamado feedback, que mostra como as ações podem se reforçar ou equilibrar umas às outras. No pensamento sistêmico, feedback é um conceito mais amplo. Significa qualquer fluxo recíproco de influência. No pensamento sistêmico há o axioma de que toda influência é ao mesmo tempo causa e efeito. Nada é sempre influenciado em apenas uma única direção. O pensamento sistêmico oferece uma linguagem que começa com a reestruturação do modo como pensamos, representa a pedra fundamental que determina como as organizações que aprendem pensam a respeito do seu universo.
Em geral, o ponto de vista sistêmico é orientado em direção à visão de longo prazo. Por isso as defasagens e os círculos de feedback são tão importantes. Com frequência, podem ser ignorados a curto prazo, pois são inconsequentes. Porém, a longo prazo voltam dar sinais de preocupação. O feedback de reforço, o feedback de equilíbrio e as defasagens são elementos extremamente simples. Transformam-se naturalmente nos elementos básicos dos “arquétipos de sistemas”, estruturas mais elaboradas que se repetem continuamente em nossa vida pessoal e profissional.

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