10/01/2019
Manutenção em refrigeração
19/12/2018
Combinando corretamente os materiais em ambientes corrosivos
Evite usar ligas melhores apenas nas peças críticas
A combinação de materiais diferentes é uma prática muito comum, principalmente quando a escolha da liga é decidida com base no custo e nos prazos de entrega. Embora haja situações nas quais a mistura de materiais pode ser a melhor ou mesmo a única solução, existem também aplicações de engenharia em que esta prática não agrega valor e por isso deve ser evitada.
No mercado de instrumentação, frequentemente encontramos problemas de corrosão. Nesses casos, a solução mais comum é selecionar componentes mais resistentes para evitar que uma determinada falha por corrosão no sistema aconteça. Mais cedo ou mais tarde, o custo desta nova liga será percebido, e as substituições precisarão ser justificadas. Então, num esforço para reduzir custos, decide-se usar ligas de graus mais elevados somente nas partes mais críticas do projeto.
Como definir o que é crítico ou não?
Como exemplo, considere um tubo de instrumentação com conexões e válvulas. Tradicionalmente, a indústria de petróleo e gás tem usado esses itens fabricados com aço inoxidável série 300. No entanto, o nível de severidade exigido nesta aplicação aumentou sensivelmente – tanto nas condições climáticas e operacionais dos ambientes de trabalho quanto nos critérios de projeto, nas normas de segurança e na expectativa de vida útil dos componentes. Se vinte anos atrás o aço inoxidável era o material mais escolhido para operar nesses ambientes altamente corrosivos, atualmente ele deixou de ser o mais adequado para esse fim.
As ligas metálicas resistentes à corrosão estão mais disponíveis do que nunca, mas suas propriedades excepcionais têm um preço. Erradamente, certos componentes são vistos como mais "duráveis" ou até mesmo "inquebráveis" apenas por serem “mais volumosos". Devido à sua espessura limitada, o tubo é considerado a parte crítica do sistema, enquanto a conexão ou a válvula seriam os itens "menos críticos" do conjunto. Assim, seguindo essa lógica duvidosa, costuma-se selecionar uma liga de grau superior para o tubo e outra de grau inferior para conexões e válvulas. Mas será que isso está correto?
Tamanho não importa
Se os componentes de instrumentação sofressem apenas corrosão regular e não estivessem sujeitos a cargas de tensão, de forma que as taxas de corrosão pudessem ser calculadas e os riscos gerenciados, talvez fosse possível aceitar as premissas acima. Devido às suas condições operacionais particulares, contudo, na realidade eles enfrentam tanto corrosão localizada quanto desafios mecânicos.
As falhas típicas dos sistemas empregados na indústria de petróleo e gás são devidas à corrosão localizada, como “pites” ou “frestas”. A ação combinada do ambiente corrosivo na presença de estresse por tensão (como vibração) pode causar fragilização e falha total do equipamento em questão de segundos. A corrosão induzida por cloro é causa comum de falha nas aplicações offshore. Basta haver estresse por tensão e uma pequena fenda causada pelo cloro para que as fissuras se alastrem. Quando existe fissura no material e certos níveis de estresse por tensão, mesmo tubos mais grossos não conseguem impedir que as rachaduras se expandam; somente vai demorar um pouco mais do que nas seções mais finas. Portanto, nesses casos o tamanho não importa.
Para serem seguras e rentáveis, as operações offshore dependem da correta seleção de materiais e de um bom projeto para minimizar cargas desnecessárias. Se um material não for adequado para a tubulação, não deve ser aceito em outro componente. Afinal, ambas as partes serão expostas às mesmas condições operacionais e ambientais e, portanto, estarão sujeitas aos mesmos mecanismos de falha.
Segundo a norma de seleção de materiais NORSOK M-001, ''sempre que metais diferentes forem acoplados em uma tubulação deverá ser feita avaliação de corrosividade. Se for provável ocorrer corrosão galvânica, deverão ser empregados métodos para mitigação''. A norma também determina que "nas conexões galvânicas entre materiais diferentes sem isolamento deve-se supor que a taxa de corrosão local da interface será aproximadamente três vezes maior que a taxa média de corrosão". A proteção catódica em sistemas de instrumentação tende a não ser economicamente viável, bem como o isolamento entre tubo e válvula ou conexão.
Por tudo isso, a combinação de materiais deve ser sempre cuidadosamente avaliada. A correta seleção dos materiais é fundamental para garantir sistemas rentáveis, evitando riscos desnecessários e prejuízos com máquina parada.
Fonte: Parker Hannifin
27/04/2014
Motor de Indução Trifásico
Carcaça: é o suporte do conjunto, de construção robusta em ferro fundido, aço ou alumínio injetado, resistente à corrosão e com aletas.
Núcleo de chapas: as chapas são de aço magnético, tratadas termicamente para reduzir ao mínimo as perdas no ferro.
Enrolamentos do estator: três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação.
Eixo: transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É fabricado em liga de aço, tratado termicamente, para evitar problemas com empenamento e fadiga.
Núcleo de chapas: as chapas possuem as mesmas características das chapas do estator.
Barras e anéis de curto-circuito: são de alumínio injetado sob pressão numa única peça.
Chaveta: elemento de máquina empregado em uniões móveis com o objetivo de acoplar peças do equipamento ao seu eixo para evitar deslizamentos.
Tampas [alojamentos de mancais]; Ventoinha; Tampa defletora; Caixa de ligação; Terminais; Mancais de Rolamentos; Placa de Identificação.
Leia também:
Motor Elétrico - Aula 1
Motor Elétrico - Aula 2
19/04/2014
Tubulações em aço galvanizado
Os tubos galvanizados são condutores cilíndricos de aço que recebem uma proteção de zinco, por galvanoplastia, empregados nas instalações de águas potáveis e de gás. Alguns países os utilizam na rede de ventilação primária das construções civis.
São fabricados sem e com costura. O tubos com costura são mais utilizados, por serem mais leves e mais baratos. A costura ou solda é feita por processo eletrônico, e os tubos são inspecionados pelo fabricante, que os submete a teste de verificação de vazamento. Quando há vazamento, são descartados.
Os tubos sem costura são mais pesados e mais resistentes. Por isso são mais utilizados nas indústrias, em instalações de vapor ou instalações sujeitas a pressões mais elevadas.
Os diâmetros mais empregados são encontrados na tabela abaixo:
Tabela de Tubos
A legislação em vigor proíbe curvar tubo galvanizado, porque nos lugares curvados a galvanização é prejudicada, iniciando-se a oxidação nesse ponto.
Os tubos galvanizados são fabricados com 6 metros de comprimento.
Portanto, quando precisamos de pedaços menores, temos que cortar, fabricar roscas e efetuar as uniões. As uniões são os pontos críticos de qualquer tubulação e dependem quase que exclusivamente da qualidade das roscas, do tubo e da conexão.
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27/11/2013
Projeto Safe Flame apresenta solda com água
23/03/2011
Entropia Termodinâmica
30/01/2011
Procedimento de Recarga de Fluido Refrigerante
- Primeiro feche o registro do sistema;
- Em seguida feche o registro da bomba de vácuo;
- De posse do manifold (instrumento para medição da pressão no sistema de refrigeração), conecte a mangueira do centro no cilindro de fluido refrigerante;
- Conecte também a mangueira da esquerda no registro de serviço do compressor;
- Em seguida abra o registro do cilindro de fluido refrigerante abrindo também o registro da esquerda do manifold;
- Agora purgue o ar da mangueira deixando sair um pouco de refrigerante na extremidade que está conectada no registro de serviço do compressor. Depois feche o registro com moderação;
- Realizados estes procedimentos, abra o registro e deixe a pressão do cilindro equalizar com a pressão do sistema;
- Quando a equalização for completada, feche o registro da esquerda no manifold;
- Depois de realizados este procedimento coloque o termostato na posição máxima e conecte o equipamento na rede elétrica;
- Observe ainda, com o registro da esquerda do manifold fechado, a variação da pressão de sucção, lida no manômetro azul do manifold. Esta deverá estabilizar-se na faixa de pressão correspondente à capacidade do equipamento (consultar tabela);
- Caso a pressão fique abaixo desta faixa, abra o registro da esquerda do manifold para inserir mais fluido refrigerante no sistema;
- Quando a pressão atingir esta faixa, pare de inserir fluido refrigerante no sistema;
- Verifique se a distribuição do frio está homogênea na linha de baixa pressão (evaporador);
- Aguarde o equipamento desligar normalmente pelo termostato.
01/12/2010
Termodinâmica Aplicada
- Termodinâmica: Parte da física que estuda a transformações da energia em trabalho através da variação da temperatura do sistema.
- Entalpia: Conteúdo total de energia de um sistema.
- Entropia: Energia incapaz de realizar trabalho.
- Leis
Termodinâmica Aplicada
01/02/2010
Du Pont promove curso sobre Fluidos Refrigerantes

A divisão de Fluidos Refrigerantes da DuPont promove nos dias 15 e 16 de março, um curso sobre Fluidos Refrigerantes Halogenados, também conhecidos como HCFCs e HFCs. A palestra vai mostrar peculiaridades e fundamentos técnicos que envolvem estes produtos, além de ensinar o correto manuseio do componente.
O evento será realizado no SENAI Ipiranga (Rua 1822, 76 - Ipiranga - São Paulo - SP), das 8h30 às 17h30. As inscrições estão abertas e podem ser efetuadas através do telefone (11) 4166-8649, ou pelo e-mail nilsa.p.melo@bra.dupont.com.
O curso é destinado para funcionários responsáveis pelo departamento de manutenção das empresas e também aos prestadores de serviços dos segmentos de climatização e refrigeração.
30/01/2010
Refrigeração Magnética

- As geladeiras mais modernas não fazem tanto barulho quanto os modelos mais antigos, mas continuam funcionando com base no ciclo de refrigeração.
- Agora, graças a um trabalho feito nos Estados Unidos por pesquisadores chineses, a tecnologia de refrigeração poderá finalmente dar um salto tecnológico, tornando-se absolutamente silenciosa e gastando muito menos energia, pois não usaria mais compressores. É a chamada refrigeração magnética.
- Refrigeração magnética
- A refrigeração magnética utiliza materiais, chamados magnetocalóricos, que se aquecem quando expostos a um campo magnético. Depois que eles irradiam esse calor, resfriando-se, o campo magnético é removido e sua temperatura cai novamente, só que, desta vez, dramaticamente.
- Este efeito pode ser usado em um ciclo de refrigeração clássico e os cientistas já conseguiram alcançar temperaturas próximas do zero absoluto utilizando esta tecnologia.
- Liga magnetocalórica
- Contudo, dois fatores têm mantido a refrigeração magnética fora das geladeiras e dos aparelhos de ar condicionado domésticos: a maioria dos materiais magnetocalóricos que funcionam à temperatura ambiente usa gadolínio, um metal raro e incrivelmente caro, e o arsênico, uma substância tóxica.
- A nova liga magnetocalórica agora descoberta pela equipe chinesa é composta por manganês, ferro, fósforo e germânio. Ela não só é o primeiro magnetocalórico que funciona à temperatura ambiente como também tem propriedades tão fortes que um sistema construído com ela pode competir em eficiência com os compressores tradicionais utilizados hoje na refrigeração.
- Alteração na estrutura cristalina
- Segundo os pesquisadores da Universidade Tecnológica de Pequim e do instituto norte-americano NIST, o desempenho incomparável da nova liga deve-se a uma alteração radical em sua estrutura cristalina, que acontece sob a ação do campo magnético.
- "Quando descobrirmos como fazer uma sintonia-fina desta modificação cristalina poderemos tornar a eficiência da liga ainda maior", diz o cristalógrafo Qing Huang. "Ainda estamos mexendo na composição e, se pudermos fazer com que ela se magnetize de maneira uniforme, seremos capazes de aumentar mais ainda a eficiência".
- Novas tecnologias na refrigeração
- Alguns anos atrás era difícil imaginar equipamentos de refrigeração sem o uso de compressores ou sem serem baseados em absorção. Hoje novas tecnologias estão surgindo, ou estão sendo mais desenvolvidas, como a refrigeração eletrônica e a refrigeração magnética.
- O fato é que o crescente custo da energia, com os danos ambientais acarretados para sua geração, aumenta a pressão para o desenvolvimento de equipamentos cada vez mais eficientes. A refrigeração magnética, é possivelmente a resposta para isso visto que ela não consome energia.
25/09/2009
RETROFIT

06/09/2009
COMPRESSOR ALTERNATIVO E ROTATIVO
23/07/2009
TERMOSTATO
09/07/2009
FLUIDO REFRIGERANTE
- Condensar-se a pressões moderadas;
- Evaporar-se a pressões acima da atmosférica;
- Ter pequeno volume específico (menor trabalho do compressor);
- Ter elevado calor latente de vaporização;
- Ser quimicamente estável (não se altera apesar de suas repetidas mudanças de estado no circuito de refrigeração);
- Não ser corrosivo;
- Não ser inflamável;
- Não ser tóxico;
- Ser inodoro;
- Deve permitir fácil localização de vazamentos;
- Ter miscibilidade com óleo lubrificante e não deve atacá-lo ou ter qualquer efeito indesejável sobre os outros materiais da unidade;
- Em caso de vazamentos, não deve atacar ou deteriorar os alimentos, não deve contribuir para o aquecimento global e não deve atacar a camada de ozônio.
07/07/2009
07/04/2009
31/03/2009
13/02/2009
REFRIGERAÇÃO - FLUIDO REFRIGERANTE

- Não só de CD, DVD´s e cigarros sobrevive a pirataria, mas também de fluidos refrigerantes. Empresas de sistemas de ar condicionado, compressores e outros itens, relataram transtornos provocados pelo emprego de fluidos refrigerantes impróprios, em diversos equipamentos.
- Em geral, esses problemas acontecem depois que os equipamentos saem das fábricas e passam por trabalhos de manutenção, efetuados por instaladores, mecânicos e outros profissionais, por vezes desinformados, outras conscientes em relação à procedência dos fluidos refrigerantes que utilizam.
- Como acontece nos demais setores atingidos pela pirataria, o preço baixo é o principal fator de decisão de compra de fluidos refrigerantes sem origem. É de olho no preço que os instaladores, mecânicos e outros profissionais de manutenção acabam adquirindo “gatos”.
- Há relatos dando conta de que o uso dos fluidos refrigerantes impróprios tem dificultado ajustes nas máquinas pelos diferenciais de temperatura. Esses “produtos” ainda aumentam a corrente elétrica no motor de compressores; comprometem a qualidade de óleos lubrificantes e dificultam que os equipamentos ‘reconheçam’ componentes químicos. Além de descarregar CFCs na atmosfera, agressivas à camada de ozônio.
Fonte: Revista do Frio
12/01/2009
MITOS DO AR CONDICIONADO AUTOMOTIVO

- Fluido Refrigerante: conhecido popularmente como "gás de geladeira". Este fluido tem a importante função de fazer funcionar o sistema de refrigeração ou climatização, não só nas geladeiras, mas em todos os sistemas - que irão variar de tamanho, complexidade de monitoramento e quantidade de fluido refrigerante. Como vocês puderam observar no vídeo, não existe possibilidade deste fluido acabar sem que haja interferência no circuito de refrigeração. O fluido recomendado para ar condicionado automotivo é o R-134a, por apresentar características refrigerantes excelentes, não ser tóxico, não ser inflamável e principalmente não agredir a camada de ozônio em caso de vazamentos.

09/01/2009
COMPONENTES DO AR CONDICIONADO AUTOMOTIVO

O Compressor é o coração do sistema, sem ele não haveria possibilidade de refrigeração. Sua função é comprimir o fluido refrigerante que foi succionado (retirado) do evaporador na forma gasosa em baixa pressão e baixa temperatura, liberando este fluido em seguida para o condensador. Nesta etapa, o fluido atinge uma temperatura de superaquecimento, ocasionado por dois efeitos: o primeiro é que este fluido ao ser comprimido é forçado a sair por uma tubulação de menor diâmetro que quando entrou no compressor. O segundo efeito é o fato do fluido ter alta concentração de calor latente em sua composição química, o que resulta na absorção da energia do ambiente que está sendo resfriado. O compressor com esta função faz o fluido refrigerante circular por todo o sistema.

O Condensador tem uma função muito importante para a climatização e o resfriamento de ambientes, ele é responsável pela transformação do fluido gasoso aquecido em liquefeito dando início ao processo. Esta transformação só é possível graças ao eletroventilador, elemento que dissipa o calor absorvido pelo fluido. Suas serpentinas funcionam como um trocador de calor. Sua forma se assemelha ao radiador do carro.

Estarei aguardando as dúvidas colocadas nos comentários no final da aula! Participem das aulas solucionando as dúvidas sobre Refrigeração e Ar Condicionado Automotivo.

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