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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

Princípios da Dinâmica - Petrobrás Aula 2

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Princípio Fundamental da Dinâmica: 2ª Lei de Newton Newton conseguiu estabelecer, com sua 1ª lei, a relação entre força e movimento. Entretanto, ele mesmo percebeu que apenas essa lei não era suficiente, pois exprimia somente uma relação qualitativa entre força e movimento: a força altera o estado de movimento de um corpo.  Mas, com que intensidade?  Como podemos relacionar matematicamente as grandezas envolvidas?  Nessa 2º lei, o princípio fundamental da dinâmica, ou 2º princípio, as idéias centrais são as mesmas do 1º princípio, só que formalizadas agora com o auxílio de uma expressão matemática, como segue: F=m.a  A resultante das forças que atuam sobre um corpo de massa m comunica ao mesmo uma aceleração resultante , na mesma direção e sentido . Esse resultado era de se esperar, já que, como foi visto, uma força , ao atuar sobre um corpo, alterava sua velocidade . Se modifica sua velocidade, está transmitindo ao corpo uma determinada aceleração . Da segunda lei podemos

Respostas - Petrobras 2

Confira as respostas das questões postadas anteriormente. Transformações, substâncias, misturas e fases  Exemplo 1 (Unisinos - RS) Considere os sistemas materiais abaixo indicados: sistema componentes: I água e óleo II areia e álcool III água e sal de cozinha IV água e álcool V gás carbônico e oxigênio Assinale a alternativa que apresenta somente sistemas homogêneos. a) somente I e III b) somente I e II c) somente III e V d) somente I, III e V e) somente III, IV e V Resolução: Os sistemas I e II são claramente sistemas bifásicos, pois apresentam visualmente dois aspectos diferentes. Já os sistemas III, IV e V, apresentam somente um aspecto ou fase, são os homogêneos entre os listados. A alternativa correta é a letra E. Exemplo 2 (UEBA) Um sistema formado por água, açúcar dissolvido, álcool comum, limalha de ferro e carvão apresenta. a) 1 fase b) 2 fases c) 3 fases d) 4 fases e) 5 fases Resolução: O açúcar e o álcool comum são solúveis na água, estes formam uma

Respostas - Petrobrás

Elemento químico, isótopos, isóbaros e isótonos  Exemplo 1 (PUC - Campinas) O silício, elemento químico mais abundante na natureza depois do oxigênio, tem grande aplicação na indústria eletrônica. Por outro lado, o enxofre é de importância fundamental na obtenção do ácido sulfúrico. Sabendo-se que o átomo 14Si28 é isótono de uma das variedades isotópicas do enxofre, 16S, pode-se afirmar que esse átomo de enxofre tem número de massa: a) 14 b) 16 c) 30 d) 32 e) 34 Resolução: Se os dois átomos são isótonos, possuem o mesmo número de nêutrons. O número de nêutrons do silício é calculado assim: 28 - 14 = 14 nêutrons Sendo isótonos, o átomo de enxofre também tem 14 nêutrons. O número de massa do enxofre é a soma do seu número de prótons (16) com o seu número de nêutrons (16). A alternativa correta é a C. Exemplo 2 (Fatec - SP) Os íons Ca2+ e Pb2+ possuem: Dados os números atômicos: Ca = 20 e Pb = 82 a) mesmo número de prótons e elétrons b) mesmo número de prótons e nêutrons c)

Tratamento Térmico dos Aços - Aula 2

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Tratar termicamente um aço significa aquecê-lo em velocidade adequada, mantê-lo em temperatura por um tempo suficiente para que ocorram as transformações e resfriá-lo em um meio adequado de modo a adquirir as propriedades desejadas. O Tratamento Térmico é uma das etapas finais de confecção de ferramentas. Normalmente erros anteriores ao Tratamento Térmico, se manifestam nesta etapa. Quebra precoce de uma ferramenta nem sempre está associada ao tratamento térmico. Esta, pode estar associada ao projeto, uso do material incorreto ou não - conforme, usinagem incorreta ou uso inadequado da ferramenta. Os tratamentos térmicos são divididos em duas classificações: Tratamentos térmicos calóricos - São os tratamentos térmicos baseados em processos que envolvam o aquecimento de peças somente com calor, sem adição de elementos químicos na superfície do aço. Tratamentos termoquímicos - São os tratamentos térmicos baseados em processos que, além de evolver calor, existe a adição de elementos químic

Processos de Fabricação.

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Furadeiras Máquinas operatrizes que têm por função principal executar furos nos mais diversos tipos de materiais. Para tanto o motor da furadeira aplica uma alta velocidade de rotação a uma ou mais brocas (ferramentas cortantes) que serão responsáveis pela remoção de material. Para as diferentes condições de material requeridas, foram criados diferentes modelos de furadeiras, em cuja aplicação devem ser avaliados os seguintes aspectos: forma da peça, dimensões da peça, número de furos a serem abertos, quantidade de peças a serem produzidas, diversidade no diâmetro dos furos de uma mesma peça, e grau de precisão requerido. Na furação, uma broca de dois gumes executa uma cavidade cilíndrica na peça. O movimento da ferramenta é uma combinação de rotação e deslocamento retilíneo (ao longo do furo). A broca é montada em uma haste e começa a ser centrada por suas guias em uma máscara de furação. Uma variante da furação é o alargamento de furos, onde uma ferramenta similar à broca, porém,

Química Geral e Inorgânica - Petrobrás

Transformações, substâncias, misturas e fases Toda matéria existente no universo é constituída por átomos. Esta é a Teoria Atômica de Dalton, que estabelece a existência de diversos tipos de átomo(elemento químico). Os compostos químicos seriam produto da união de diferentes tipos de átomos em proporções definidas. Toda matéria tem massa e ocupa lugar no espaço. O homem utiliza a matéria que ele encontra na natureza para transformá-la em produtos que possa utilizar em seu cotidiano. Estas transformações podem ser físicas ou químicas. Transformações físicas: não alteram a natureza das ligações entre os átomos, somente altera o estado de agregação entre eles. Um exemplo de transformação física é a evaporação da água. Ao passar do estado líquido para o gasoso, as moléculas de água ficam mais distanciadas umas das outras, a natureza da substância não é alterada. H2O(liq.) => H2O(vap.) Transformações químicas: durante as mesmas ocorre o rearranjo dos átomos, originando substâncias d

Lubrificação Industrial - Aula 4

Tipos de Lubrificantes  De acordo com seu estado de agregação, os lubrificantes podem ser classificados em: Gasosos  Líquidos Os lubrificantes gasosos são usados em casos especiais, em lugares onde não são possíveis as aplicações dos lubrificantes convencionais. Podemos citar alguns deles, como o ar, nitrogênio e os gases halogenados. Lubrificantes Líquidos são em geral preferidos como lubrificantes porque eles penetram entre partes móveis pela ação hidráulica, e além de manterem as superfícies separadas, atuam também como agentes removedores de calor. São eles:  Óleos Minerais - são produzidos de crus de composição muito variada, mas formados por grande número de hidrocarbonetos ( compostos de hidrogênio e carbono) pertencentes a três classes principais: parafinicos, naftênicos e aromáticos. Os crus passam por diferentes tratamentos, tais como destilação fracionada, remoção de asfalto, refinação de ácido e refinação por solvente. A escolha seqüência dos tratamentos dependem ta

Lubrificação Industrial - Aula 3

Características Físicas dos Lubrificantes * Densidade: A densidade de um produto derivado de petróleo é definida pela relação entre o peso de um determinado volume do produto, medido a uma determinada temperatura e o peso de igual volume de padrão (água), medido a uma outra temperatura. No caso de produtos de petróleo, as temperaturas foram padronizadas em 60ºF [para o peso de dado volume do produto ] e 60ºF [para o peso de igual volume de padrão (água)] para a quase totalidade dos países. No Brasil a temperatura foi padronizada para 20ºC [para o peso de dado volume do produto ] e 4ºC [para o peso de igual volume de padrão (água)] . A densidade tem pouco significado quanto à qualidade do lubrificante, mas é grande utilidade no cálculo da conversão de litros em quilos ou vice-versa, e para fins de controle. * Viscosidade: É a medida do grau interno que se produz quando o óleo escoa. De todas as características físicas é a viscosidade a que apresenta o maior interesse em relação

Lubrificação Industrial - Aula 2

Características Físicas dos Lubrificantes Cor: Este é um fator de elevada importância, pois é útil para controlar a uniformidade, na produção de um determinado lubrificante. É também, elemento determinante na análise da qualidade do lubrificante, no exame do grau de contaminação, depois de um determinado número de horas trabalhadas de um equipamento.  Oxidação: A quantidade e a natureza dos depósitos formados em motores e em outros equipamentos, submetidos a condições de trabalho em alta temperatura, se relacionam com a estabilidade ou resistência à oxidação do lubrificante.   Detergência: É a propriedade que certos lubrificantes apresentam de dispersar e manter em suspensão, partículas de fuligem e outros produtos de composição do combustível ou do lubrificante, evitando que possam grudar e sedimentar, formando depósitos sobre as peças do motor ou sobre os rolamentos. Para reforçar as características físicas naturais ou para proporcionar uma nova característica,são utiliza

Lubrificação Industrial - Aula 1

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Lubrificação Industrial Lubrificar é interpor uma película de um fluido adequado, entre superfícies dotadas de movimento relativo, de modo que este se realize sem aquecimento excessivo e sem desgastes. Os lubrificantes podem ser gasosos, líquidos, semi-sólidos e sólidos. Os mais práticos e de utilização mais comum são os líquidos e os semi-sólidos, representados pelos Óleos e pelas Graxas. Entre os sólidos, estão as substâncias como: grafita, mica, e películas produzidas na superfície pelo lubrificante.  Os Óleos podem ser utilizados tais como são feitos, se a viscosidade for adequada, ou mesclados com óleos de diferentes viscosidades para se obter uma viscosidade intermediária. Existem também os compostos ou providos de substâncias especiais que lhes conferem novas ou aperfeiçoadas características.   Um tipo especial de lubrificante é a Graxa, resultado de um óleo mais um agente para engrossar,usualmente sabão metálico, que pode ser de alumínio, cálcio, soda, chumbo, lítio, bár

Sistema de Suspensão - Aula 7

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As barras estabilizadoras evitam a inclinação da carroceria em demasia durante as curvas a fim de não se perder estabilidade. O estabilizador constitui-se de uma barra de aço curvada em forma de "U" e é instalada transversalmente no veículo em suspensões independentes. É presa na suspensão por meio de mancais de borracha como pode ser visto na figura abaixo: Com o tempo, é normal que estas buchas se danifiquem. Caso isso ocorra, as mesmas devem ser substituídas por novas junto com suas braçadeiras. Para completar nosso assunto, ainda existem os componentes do sistema de direção, que também estão montados na suspensão do veículo. Qualquer peça em condições irregulares devem ser substituídas. Fonte de pesquisa: Almanaque Dana - Nakata números 35, 36 e 37.

Sistema de Suspensão - Aula 6

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Os pinos esféricos ou pivôs da suspensão são pinos articulados que prendem o cubo da roda à suspensão. Os pivôs de suspensão fazem a ligação entre as partes suspensas (chassi, carroceria) e as partes não suspensas (telescópico, manga de eixo, cubo de roda). Eles recebem grandes cargas e esforços durante a aceleração, frenagem e curvas, e, em alguns casos, também suportam o peso do veículo. É preciso muita atenção quanto ao desgaste dos pivôs. Os pivôs possuem uma coifa de proteção que impedem que poeiras ou qualquer tipo de material estranho penetre no alojamento da esfera de articulação. Isso evita o desgaste prematuro do componente e a sua quebra. Se a coifa estiver rasgada, o pivô deve ser substituído imediatamente. A quebra de um pivô consiste no desligamento do cubo de roda à suspensão. Com o veículo em movimento, poderá causar sérios acidentes. Normalmente, com a quebra do pivô a roda cai. O braço de suspensão ou a bandeja permite a articulação das rodas na suspensão. A fi

Sistema de Suspensão - Aula 5

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Uma forma prática de verificar as condições do amortecedor é balançando o carro. Se o veículo oscilar uma vez e meia, o amortecedor está em boas condições de uso. Caso continue oscilando por muito tempo antes de parar, pode indicar um problema com as molas ou que o amortecedor não está mais controlando o seu trabalho. Nestas condições, está na hora de fazer um revisão na suspensão e verificar os amortecedores. É importante utilizar o amortecedor específico para o seu veículo. Se na hora de substituir o amortecedor ele apresentar defeitos que não seja o seu desgaste natural, a suspensão deve ser checada de forma geral, pois, algum componente poderá estar afetando os amortecedores. A simples troca poderá danificar os novos amortecedores. Uma forma rotineira de verificar problemas com o amortecedor é balançar o carro com as mãos. Se você substitui os amortecedores e fez uma revisão completa na suspensão e mesmo assim o veículo apresente vibrações ou falta de estabilidade, verifique a alin

Sistema de Suspensão - Aula 4

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O trabalho contínuo do amortecedor provoca o seu desgaste como em qualquer outra peça. Sendo assim, quando a vida útil do amortecedor terminar, troque-os. É bom lembrar, embora a vida útil de um amortecedor seja bastante longa, faça uma revisão a cada 40.000 quilômetros. Sinais de vazamento e excesso de oscilações no veículo indicam que os amortecedores já estão vencidos. Lembre-se, é a sua segurança que está em jogo, além do conforto é claro. O desgaste de um amortecedor é normal com o passar do tempo, pois o constante atrito das peças em movimento, acabam desgastando e criando folga entre as partes móveis que compõem o amortecedor. Quando for fazer uma troca de amortecedores, utilize sempre novos. Jamais coloque um amortecedor "recondicionado" no seu veículo ou do seu cliente. Recondicionar um amortecedor é uma tarefa praticamente impossível, pois, seria necessário trocar todos os componentes internos do amortecedor, o que o tornaria tão caro quanto um novo. Também não e

Circuito Hidráulico Automotivo - Embreagem - Aula 1

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Após a troca da embreagem ou uma eventual intervenção no câmbio ou substituição de qualquer componente do sistema de acionamento da embreagem, deve-se efetuar o procedimento de sangria do circuito hidráulico de embreagem, a fim de garantir um perfeito funcionamento do sistema de embreagem. PROCEDIMENTO • Checar o nível de fluido no reservatório de alimentação. Durante a sangria, deve-se cuidar para que o nível de fluido se mantenha acima da marca de nível máximo, de forma a garantir que o lado do compartimento reservado à embreagem tenha sempre fluido. Isso impede que o ar penetre no sistema pelo cilindro mestre, comprometendo a sangria. • Remover a tampa de proteção do parafuso de sangria, localizada no cilindro escravo (fixado à carcaça da caixa de câmbio). • Preencher o reservatório até o mais alto nível possível. O pedal deve estar na posição mais alta. • Conectar uma mangueira transparente ao parafuso, tendo um frasco vazio na outra extremidade da mangueira. Para a abertura e o fe

Dilatação Térmica Linear

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É aquela na qual predomina a variação em uma única dimensão, ou seja, no comprimento, largura ou altura do corpo. Para estudarmos este tipo de dilatação, imagine uma barra metálica de comprimento inicial L0 e temperatura θ0. — Se aquecermos esta barra até que a mesma sofra um variação de temperatura Δθ, notaremos que seu comprimento passa ser igual a L (conforme a figura abaixo: Dos itens anteriores podemos escrever que a dilatação linear é: Onde: L0 = comprimento inicial. L = comprimento final. ΔL = dilatação (DL > 0) ou contração (DL < 0) Δθ = θ0 - θ(variação da temperatura) α = é uma constante de proporcionalidade característica do material que constitui a barra, denominada coeficiente de dilatação térmica linear.

Sistema de Suspensão - Aula 3

Os amortecedores podem ser de três tipos, o convencional, o pressurizado e o eletrônico. O amortecedor convencional ou amortecedor hidráulico é constituído por um conjunto de pistão e válvulas, fixado a uma haste que se move dentro de um tubo com óleo específico para altas temperaturas e pressões. As válvulas regulam a passagem do óleo, controlando a velocidade da haste. O controle de fluxo de óleo durante a abertura e o fechamento da suspensão é o que caracteriza a dupla ação dos amortecedores. Um amortecedor hidráulico funciona muito bem, mas em condições severas, a velocidade de acionamento dos pistões se eleva tanto que o óleo não consegue acompanhá-lo, ocasionando um "vazio" e bolhas de ar logo abaixo do pistão. Estes fenômenos são chamados de cavitação (vazio) e espumação (bolhas de ar), e provocam pequenas falhas no amortecimento. Quando a temperatura volta ao normal, o amortecedor também volta a operar normalmente. Em condições de uso normal, a cavitação e a espu

Sistema de Suspensão - Aula 2

Mais o que vem a ser uma suspensão independente? Suspensão independente é aquela que cada um dos lados estão ligados às rodas de forma independente, ou seja, se uma roda passar por um desnivelamento, somente ela será deslocada, não modificando o posicionamento da roda oposta. Já uma suspensão rígida, também chamado de ponte ou eixo rígido, as rodas estão ligadas diretamente por meio de um eixo. Se uma das rodas se deslocar devido a um desnivelamento, a roda oposta também irá se deslocar. Como já dissemos, a forma como a mola e o amortecedor serão montados na suspensão, depende diretamente do tipo empregado. O que ocorreria com o veículo se não houvessem os amortecedores? Sabemos que toda ação tem uma reação. As molas quando comprimidas pela ação das suspensão, tende a voltar para sua posição normal. Assim, quanto maior for o impacto sofrido, maior e mais violenta será a sua compressão. A distensão da mola ocorre na mesma intensidade, fazendo com que o veículo fique oscilando. Isso é

Exercícios de Dilatação Térmica

A experiência mostra que os sólidos, ao sofrerem um aquecimento, se dilatam e, ao serem resfriados, se contraem. A dilatação ou a contração ocorre em três dimensões: comprimento, largura e espessura. Dilatação linear É aquela em que predomina a variação no comprimento. DL = L - L0 DL = a.L0.DT L = L 0 (1+ a.DT) DL = variação no comprimento a = coeficiente de dilatação linear (º C -1 ) DT = variação da temperatura (º C) 1 Um cano de cobre de 4 m a 20o C é aquecido até 80o C. Dado do cobre igual a 17.10-6 oC-1 , de quanto aumentou o comprimento do cano? 2 O comprimento de um fio de alumínio é de 30 m, a 20o C. Sabendo-se que o fio é aquecido até 60o C e que o coeficiente de dilatação linear do alumínio é de 24.10-6 oC-1, determine a variação no comprimento do fio. 3 Qual o aumento de comprimento que sofre uma extensão de trilhos de ferro com 1000 m ao passar de 0o C para 40o C, sabendo-se que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 12.10-6 oC-1 ? 4 Uma barra de ferro tem, a 20

Dilatação Térmica dos Corpos Sólidos

Dilatação térmica Todos os corpos na natureza estão sujeitos a este fenômeno, uns mais outros menos. Geralmente quando esquentamos algum corpo, ou alguma substância, esta tende a aumentar seu volume (expansão térmica). E se esfriarmos algum corpo ou substância esta tende a diminuir seu volume (contração térmica). Existem alguns materiais que em condições especiais fazem o contrário, ou seja, quando esquentam contraem e quando esfriam dilatam. É o caso da água quando está na pressão atmosférica e entre 0ºC e 4ºC. Mas estes casos são exceções e, embora tenham também sua importância, não serão estudados aqui neste capítulo. Porque isso acontece ? Bem, você deve estar lembrado que quando esquentamos alguma substância estamos aumentando a agitação de suas moléculas, e isso faz com que elas se afastem umas das outras, aumentando logicamente o espaço entre elas. Para uma molécula é mais fácil, quando esta está vibrando com mais intensidade, afastar-se das suas vizinhas do que aproximar-

Sistema de Suspensão - Aula 1

O sistema de suspensão tem uma função importantíssima no automóvel. É ela que absorve por meio dos seus componentes todas as irregularidades do solo e não permite que trancos e solavancos cheguem até os usuários. Também é responsável pela estabilidade do automóvel. Os principais componentes do sistema de suspensão são: Molas; Amortecedores; Barras estabilizadoras; Pinos esféricos (pivôs); Bandejas de suspensão. Sem as molas e os amortecedores que permitem a movimentação controlado do sistema, o desconforto seria muito grande, principalmente em pisos irregulares. Isso sem falar na vida útil do veículo, que diminuiria muito com os fortes impactos sofridos. Com os impactos transferidos para o veículo, há sofrimentos tanto do usuário como para o automóvel. No automóvel podem vir a causar trincas na sua estrutura, que praticamente comprometeria todo o veículo. Outro problema seria aqueles incômodos ruídos do painel do automóvel, que com a vibração e os impactos sofridos, aumentariam em mui

Sistemas Hidráulicos Automotivos - Freios - Aula 2

Com a evolução dos sistemas de freios, a linha hidráulica de freios passou a ser fundamental para garantir segurança na frenagem e também conforto ao condutor do veículo.A linha hidráulica segue os mais altos padrões de qualidade. As peças são testadas e especificadas sob rigorosas normas de produtos e de processo compatíveis com as das montadoras. Servo Freio O Servo Freio fica instalado entre o pedal de freio e o cilindro mestre.Sua função é amplificar a força de atuação aplicada pelo motorista sobre o pedal, diminuindo seu esforço físico para frear o veículo e proporcionando maior conforto ao motorista.Este processo se dá através da diferença de pressão entre o vácuo gerado pelo motor ou bomba de vácuo e a pressão atmosférica. Existem 2 tipos de Servo Freios: Mastervac e Isovac:O Mastervac e o Isovac são acionados mecanicamente através do pedal de freio em conjunto com o vácuo (produzido pelo motor do veículo ou pela bomba de vácuo), mais a pressão atmosférica. A principal diferenç

Circuito Hidráulico Automotivo - Embreagem

SANGRIA DO CIRCUITO HIDRÁULICO DE EMBREAGEM NOVO PALIO (exceto motorização 1.8): Após a troca da embreagem ou uma eventual intervenção no câmbio ou substituição de qualquer componente do sistema de acionamento da embreagem, deve-se efetuar o procedimento de sangria do circuito hidráulico de embreagem, a fim de garantir um perfeito funcionamento do sistema de embreagem. Checar o nível de fluido no reservatório de alimentação. Durante a sangria, deve-se cuidar para que o nível de fluido se mantenha acima da marca de nível máximo, de forma a garantir que o lado do compartimento reservado à embreagem tenha sempre fluido. Isso impede que o ar penetre no sistema pelo cilindro mestre, comprometendo a sangria.  Remover a tampa de proteção do parafuso de sangria, localizada no cilindro escravo (fixado à carcaça da caixa de câmbio).  Preencher o reservatório até o mais alto nível possível. O pedal deve estar na posição mais alta.  Conectar uma mangueira transparente ao parafuso, tendo um f

Sistemas Hidráulicos Automotivos - Freios

A aplicação da hidráulica vem sendo pesquisada e aperfeiçoada desde que Blaise Pascal (1623), físico francês, estudou pressões hidráulicas e descobriu os fundamentos denominados "LEIS DE PASCAL". Uma destas leis diz o seguinte: "A pressão exercida sobre um líquido em câmara selada transmite-se por igual em todas as direções”.  O funcionamento do freio automotivo tem como fundamento a "Lei de Pascal", ao utilizar a força aplicada no pedal, transmitida por um fluido para acionar o sistema de freios. O freio atua transformando a energia cinética do veículo, convertendo o movimento em calor através do atrito.  Ou seja, o motor desenvolve uma potência que retira o veículo do estado de repouso e impulsiona-o ao movimento, essa potência precisa ser total ou parcialmente transformada, quando se deseja diminuir ou anular a velocidade do veículo. O moderno formato do sistema de freio automotivo, vem sendo desenvolvido há mais de 100 anos e tornou-se extremamente seguro

Tratamento Térmico dos Aços

Há muitos séculos atrás, o homem descobriu, que com aquecimento e resfriamento podia modificar as propriedades mecânicas de um aço, isto é, torná-los mais duro, mais mole, mais maleável, etc.  Mais tarde, descobriu também que a rapidez com que o aço era resfriado e a quantidade de carbono que possuía influíam decisivamente nessas modificações. O processo de aquecer e resfriar um aço, visando modificar as suas propriedades, denomina-se TRATAMENTO TÉRMICO.  Um tratamento térmico é feito em três fases distintas:  1 - aquecimento  2 - manutenção da temperatura  3 - resfriamento  Tipos de tratamentos térmicos  Existem duas classes de tratamentos térmicos:  1 - Os tratamentos que por simples aquecimento e resfriamento,modificam as propriedades de toda a massa do aço, tais como:  a - Têmpera  b - Revenimento  c -  Recozimento  2 - Os tratamentos que modificam as propriedades somente numa fina camada superficial da peça. Esses tratamentos térmicos nos quais a peça é aquecida

Resistência dos Materiais - Ensaio de Tração

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ENSAIO DE TRAÇÃO  PROPRIEDADES MECÂNICAS AVALIADAS  Quando o ensaio de tração é realizado em um laboratório, com equipamento adequado, ele permite registrar informações importantes para o cálculo de resistência dos materiais a esforços de tração e, consequentemente, para projetos e cálculos de estruturas.  Algumas informações são registradas durante a realização do ensaio e outras são obtidas pela análise das características do corpo de prova após o ensaio. Os dados relativos às forças aplicadas e deformações sofridas pelo corpo de prova até a ruptura permitem traçar o gráfico conhecido como diagrama tensão-deformação.  Diagrama Tensão - Deformação Quando um corpo de prova é submetido a um ensaio de tração, a máquina de ensaio fornece um gráfico que mostra as relações entre a força aplicada e as deformações ocorridas durante o ensaio. Mas o que nos interessa para a determinação das propriedades do material ensaiado é a relação entre tensão e deformação.  A tensão corresponde à

Elementos de Máquinas - Cálculos de Roscas

O primeiro procedimento para calcular roscas consiste na medição do passo da rosca. Para obter essa medida, podemos usar pente de rosca, escala ou paquímetro. Esses instrumentos são chamados verificadores de roscas e fornecem a medida do passo em milímetro ou em filetes por polegada e, também, a medida do ângulo dos filetes.  As roscas de perfil triangular são fabricadas segundo três sistemas normalizados: o sistema métrico ou internacional (ISO), o sistema inglês ou whitworth e o sistema americano. No sistema métrico, as medidas das roscas são determinadas em milímetros. Os filetes têm forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada. No sistema whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse sistema, o filete tem a forma triangular, ângulo de 55º, crista e raiz arredondadas.  O passo é determinado dividindo-se uma polegada pelo número de filetes contidos em uma polegada. No sistema americano, as medidas são expressas em polegadas. O filete tem a forma triangula

Variáveis de estado de um gás

A prática da Instrumentação requer conhecimentos de física básica, visto que utilizamos as grandezas: pressão temperatura  volume  Estudo dos gases - transformações gasosas.  Hidráulica - a multiplicação da força através da compressão do fluido.  Pneumática - a energia de movimentos rápidos.  Todos estes elementos estão interligados nos processos de automação e instrumentação quando tranformam suas energias em trabalho. O estudo completo destes processos abordaremos nas aulas de Termodinâmica.

Noções de Instrumentação - Aula 1

INSTRUMENTAÇÃO  É a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos nos processos industriais.Nas indústrias de processos tais como siderúrgica, petroquímica, alimentícia, papel, etc.  A instrumentação é responsável pelo rendimento máximo de um processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em trabalho na elaboração do produto desejado. As principais variáveis de um processo são:  PRESSÃO  NÍVEL  VAZÃO  TEMPERATURA  CLASSIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO  Existem vários métodos de classificação de instrumentos de medição. Os instrumentos podem estar interligados entre si para realizar uma determinada tarefa nos processos industriais. A associação desses instrumentos chama-se malha e em uma malha cada instrumento executa uma função. Classificação por Função Detector: São dispositivos com os quais conseguimos detectar alterações na variável do

Elementos de Máquinas - Sistemas de Transmissão

Os sistemas de transmissão podem, também, variar as rotações entre dois eixos. Nesse caso, o sistema de rotação é chamado variador. As maneiras de variar a rotação de um eixo podem ser: • por engrenagens; • por correias; • por atrito. Seja qual for o tipo de variador, sua função está ligada a eixos. A transmissão de força e movimento pode ser pela forma e por atrito. A transmissão pela forma é assim chamada porque a forma dos elementos transmissores é adequada para encaixamento desses elementos entre si.  Essa maneira de transmissão é a mais usada, principalmente com os elementos chavetados, eixos-árvore entalhados e eixos-árvore estriados. A transmissão por atrito possibilita uma boa centralização das peças ligadas aos eixos. Entretanto, não possibilita transmissão de grandes esforços quanto os transmitidos pela forma.  Os principais elementos de transmissão por atrito são os elementos anelares e arruelas estreladas. Esses elementos constituem-se de dois anéis cônicos apertados

Estreia

É com imenso prazer que abro este espaço para a troca de informações e ideias sobre a Engenharia Mecânica Industrial e suas aplicações no mundo moderno. Estarei postando informações atualizadas da nossa área. Estas virão em formato de aulas, de diversos componentes dos cursos Técnicos de Mecânica Industrial e Automotiva dentre outros. Espero que as pessoas que acessem o blog, aproveitem as aulas para tornar suas vidas melhores, seja pelo fato de se aperfeiçoar profissionalmente, ou mesmo para estudar para concursos públicos, já que às vezes é difícil encontrar material didático. Fico aguardando também as prováveis dúvidas, o que com certeza elevará o nível das aulas, proporcionando uma disseminação do conhecimento entre todos nós.  Grato!   Professor Carlão.