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Mostrando postagens de 2010

Vulcanização transforma elastômero em termofixo

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Os polímeros lineares são aqueles em que as unidades (mero) estão unidas ponta a ponta em cadeias únicas. Essas longas cadeias são flexíveis (como se fossem um colar de pequenas esferas interligadas por um fio), onde cada esfera representa uma unidade de mero. Nos polímeros lineares, podem existir grandes quantidades de ligações de van der Waals entre as cadeias. (Callister, 2000) . Alguns dos polímeros comuns que se formam como estruturas lineares são: o polietileno, o poliestireno, o náilon e os fluorocarbonos. Os elastômeros são redes lineares de polímeros unidos através de ligações cruzadas e a força resistente às deformações é proporcional ao número de redes de polímeros por unidade de volume. Nos polímeros com ligações cruzadas, as cadeias lineares adjacentes estão unidas umas às outras em várias posições através de ligações covalentes. O processo de formação de ligações cruzadas é atingido ou durante a síntese do polímero ou através de uma reação química não-reversível q

PROCESSOS DE PRODUÇÃO DO ALUMÍNIO - PARTE 2

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Laminação a Frio Realiza-se a temperaturas bem inferiores às de recristalização do alumínio. A matéria-prima é oriunda da laminação a quente. A laminação a frio é executada, geralmente, em laminadores quádruplos, reversíveis ou não, sendo este último mais empregado. O número de passes depende da espessura inicial da matéria-prima, da espessura final, da liga e da têmpera do produto desejado. Os laminadores estão dimensionados para reduções de seções entre 30% e 70% por passe, dependendo, também, das características do material em questão. Laminadores mais sofisticados possuem sistemas computadorizados de controle de espessura e de planicidade. Na laminação a frio utilizam-se dois recursos: tensões avante e tensões a ré. Ambas aliviam o esforço de compressão exercido pelos cilindros ou aumentam a capacidade de redução por passe. Estes recursos são também responsáveis pela redução da espessura no caso de laminação de folhas finas, em que os cilindros de lamina

Fluxograma - Introdução

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INTRODUÇÃO Organização, Sistemas e Métodos é uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas e tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. A responsabilidade básica da área de Sistemas, Organização e Métodos é a de executar as atividades de levantamento, análise, elaboração e desenvolvimento de sistemas administrativos na empresa. "O objetivo é o de criar ou aprimorar métodos de trabalho, aprimorar a execução das atividades, eliminarem atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o controle, fazer o gerenciamento dos processos e solucionar problemas, também chamados de patologias organizacionais." OLIVEIRA (2001). FLUXOGRAMA O fluxograma é uma das ferramentas mais utilizadas por quem deseja analisar e redesenhar um processo de trabalho, porque traz vantagens que facilitam o desenvolvimento. Além dos benefícios práticos do hábito de criar fluxogramas, existe outro oculto, que só os que colocam a ferramenta em u

PROCESSOS DE PRODUÇÃO DO ALUMÍNIO - PARTE 1

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PROCESSOS DE PRODUÇÃO DO ALUMÍNIO Laminação É um processo de transformação mecânica que consiste na redução da seção transversal por compressão do metal, por meio da passagem entre dois cilindros de aço ou ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno de si mesmos. Esta seção transversal é retangular e referem-se a produtos laminados planos de alumínio e suas ligas, compreendendo desde chapas grossas com espessuras de 150 mm, usadas em usinas atômicas, até folhas com espessura de 0, 005 mm, usadas em condensadores. Existem dois processos tradicionais de laminação de alumínio: laminação a quente e laminação a frio. Atualmente, a indústria também se utiliza a laminação contínua. FIGURA 1 - Processo de laminação do alumínio Os principais tipos de produtos laminados são: chapas planas ou bobinadas, folhas e discos. Esses semimanufaturados têm diversas aplicações em setores como transportes (carrocerias para ônibus, equipamentos rodo

Características físico-químicas do Alumínio

Características físico-químicas Propriedades Mecânicas As propriedades mecânicas são determinadas por ensaios rotineiros de amostras selecionadas como sendo representativas do produto. Estes ensaios mecânicos são normalmente destrutivos de modo que não devem ser efetuados em produtos acabados, pois alteram suas condições de funcionalidade. Obtêm-se corpos de prova de amostras que tenham sido elaboradas do mesmo modo que o produto, exceto no caso de peças fundidas e forjadas. Os ensaios de peças fundidas são feitos em corpos-de-prova do mesmo vazamento do metal da peça fundida e elaborados ao mesmo tempo. Com as peças forjadas, os ensaios, geralmente, são feitos em pedaços cortados do mesmo metal da peça. Os valores das propriedades mecânicas podem dividir-se em dois grupos:      - Valores garantidos:  Parâmetros mínimos estabelecidos pelas especificações;     - Valores típicos: Obtidos por meio de dados estatísticos propiciados por ensaios rotineiros, que garantem qu

Alumínio - Introdução

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O alumínio , apesar de ser o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre, é o metal mais jovem usado em escala industrial. Mesmo utilizado milênios antes de Cristo, o alumínio começou a ser produzido comercialmente há cerca de 150 anos. Sua produção atual supera a soma de todos os outros metais não ferrosos. Esses dados já mostram a importância do alumínio para a nossa sociedade. Antes de ser descoberto como metal isolado, o alumínio acompanhou a evolução das civilizações. Sua cronologia mostra que, mesmo nas civilizações mais antigas, o metal dava um tom de modernidade e sofisticação aos mais diferentes artefatos. O minério de alumínio predominante é a bauxita , a qual é constituída essencialmente de um óxido hidratado – Al2 O3 H2O – contando ainda óxido de ferro, sílica, óxido de titânio e pequenas quantidades de outros compostos. Nos minérios utilizados na produção de alumínio, o teor de Al2 O3 varia de 40 a 60% (CHIAVERINI, 1986). Descoberto em 1825, o alumínio

Termodinâmica Aplicada

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Termodinâmica :  Parte da física que estuda a transformações da energia em trabalho através da variação da temperatura do sistema. Entalpia :  Conteúdo total de energia de um sistema. Entropia : Energia incapaz de realizar trabalho. Leis 1ª Lei da Termodinâmica A energia não pode ser criada ou destruída apenas transformada. 2ª Lei da Termodinâmica Espontaneamente, a energia é transferida do corpo com maior conteúdo energético para o corpo com menor conteúdo energético. Termodinâmica Aplicada Para que haja troca de calor é necessário que haja variação da energia nos corpos que compõem o sistema. Toda troca de calor envolve transferência de energia. O calor sensível ocorre quando a transferência de energia implica em variação da temperatura dos corpos. Corpos que estejam em temperatura diferentes trocam calor, os de maior temperatura cedem calor para os de menor temperatura. O calor latente ocorre quando a transferência de energia implica em variação no estado de agreg

Revista Nature - Notícias sobre a Produção de Grafeno

A revista Nature, em sua edição de hoje (25/11/2010) anuncia uma promissora notícia sobre produção comercial de extensas folhas de grafeno - a estrutura de uma única camada atômica de carbono em arranjos hexagonais, que valeu o Prêmio Nobel de Física de 2010 a André Geim e Konstantin Novoselov.  A novidade vem de experimentos realizados pelo grupo de pesquisas liderado por J.M Tour da Rice University – Texas/EUA, em que uma extensa área de grafeno de alta qualidade pode ser produzida com espessura controlável a partir de diferentes fontes de carbono sólido.  Os pesquisadores depositaram as camadas em um substrato catalisador metálico mantido em temperaturas abaixo de 800 °C. Foram produzidas camadas tanto de grafeno puro quanto o grafeno combinado com outros elementos.  O Grafeno é um material promissor pois apresenta propriedades condutoras, mecânicas e estruturais excepcionais. Trata-se de um material bidimensional que é mais resistente que o diamante, e agora é considerado o mat

O que é Tribologia?

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Para se ter uma completa compreensão do fenômeno do desgaste, é preciso que sejam considerados outros dois aspectos, isto é, a fricção e a lubrificação. Assim, define-se a palavra tribologia , do grego tribo (fricção, atrito), que é a ciência e tecnologia da interação de superfícies em movimento relativo, sendo que esta incorpora o estudo da fricção, lubrificação e desgaste. Em muitos casos, baixa fricção é desejável. A operação satisfatória de articulações, como a do quadril humano, por exemplo, demanda uma baixa força de fricção. Contudo, baixa fricção não é necessariamente benéfica em todos os casos. Em sistemas mecânicos, como os freios e embreagens, fricção é essencial. Uma alta força de fricção também é desejável entre o pneu de um veículo e a superfície do pavimento, assim como é importante entre o calçado e o piso durante a marcha. O mundo em que vivemos seria completamente diferente se não houvesse a fricção entre os corpos ou se esta fosse menos intensa. Sempre que duas s

Sistemas de Unidades de Medidas

S ISTEMA I NTERNACIONAL DE U NIDADES (SI) Sistema MKS Giorgi Comprimento M Massa K Tempo s s (segundo) m (metro) Kg (quilograma) Na Mecânica aplicam-se dois outros sistemas conforme mostram as tabelas a seguir:       Sistema CGS Comprimento C Massa G Tempo s cm (centímetro) g (grama) s (segundo) Sistema MK*S ou MKS Técnico Comprimento M Força K* Tempo S s (segundo) m (metro) kgf (quilograma-força) Outras Unidades Nome Símbolo Fator de Multiplicação Exa E 10 18 = 1 000 000 000 000 000 000 Peta P 10 15 = 1 000 000 000 000 000 Tera T 10 12 = 1 000 000 000 000 Giga G 10 9 = 1 000 000 000 Mega M 10 6 = 1 000 000 Quilo k 10 3 = 1000 Hecto h 10 2 = 100 Deca da 10 Deci d 10 -1 = 0,1 Centi c 10 -2 = 0,01 Mili m 10 -3 = 0,001 Micro p. 10 -6 = 0,000 001 nano n 10 -9 = 0,000 000 001 pico p 10 -12 = 0,000 000 000 001 femto f 10 -15 = 0,000 000 000 000 001 atto a 10 -18 = 0,000 000 000 000 000 001 Nome da Unidade Sí

Vídeo Aulas: Número de Coordenação na Célula Unitária

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Todo sólido cristalino tem um arranjo ordenado de empacotamento de seus átomos nos três eixos cartesianos. Esta estrutura tridimensional é chamada retículo cristalino . Na natureza existem 14 possíveis retículos cristalinos (redes de bravais), os quais podem ser agrupados em 7 sistemas. Aqui será tratado apenas o sistema cúbico, que possui três possíveis retículos (veja figura), nos quais se empacotam os átomos dos metais cristalinos.                                                    Os três tipos de células unitárias cúbicas Na fila de cima aparecem os pontos de rede de cada célula. Na fileira de baixo os pontos são ocupados por esferas que representam os átomos ou íons da rede. Todas as esferas representam átomos ou íons idênticos, centrados nos pontos de rede. Observe que as esferas nos vértices dos cubos de corpo centrado ou de face centrada não se tangenciam. Na célula de corpo centrado, o átomo de cada vértice é tangente ao átomo central, e na célula de face centra

Modelo de Fluxograma - Recebimento de Mercadorias

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Estrutura cristalina cúbica de face centrada (CFC)

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Centro de um átomo em cada vértice e nos centros das faces do cubo (célula). Direção de empacotamento: diagonal de cada face. Exemplos: cobre, alumínio, prata e ouro. 4 átomos em cada célula. NC = 12 FEA = 0.74 (alto) Relação aresta da célula / Raio atômico: a 2 + a 2 = (4R) 2      a = 2 R (2) 1/2                                                  Exemplo: Determinar o volume da célula unitária da estrutura cristalina CFC. a 2 + a 2 = (4R) 2 Logo: a = 2R(2) 1/2 Vc = a 3 = [2R(2) 1/2 ] 3 = 2 3 R 3 [(2) 1/2 ] 3 = 16 R 3 (2) 1/2 Calcular o FEA para estrutura cristalina CFC. FEA = Vol. Átomos na célula = V E             Vol. Total da célula       V C Vol. Da esfera =    4PI * R 3                                  3 Para a estrutura CFC temos 4 átomos na célula unitária, logo: VE = 4 *  4 PI * R 3 = 16 PI * R 3                  3                    3 Portanto: FEA =   16/3 * PI * R 3   =    PI