28/04/2009

ELEMENTOS DE MÁQUINAS - ENGRENAGENS



  • As engrenagens, também chamadas rodas dentadas, são elementos básicos na transmissão de energia mecânica entre eixos (árvores). Elas permitem a redução ou aumento do torque, com mínimas perdas de energia (quando estão em bom estado), e aumento ou redução de velocidades, sem perda nenhuma de energia, por não deslizarem e apresentarem engrenamento perfeito. 
  • A mudança de velocidade e torção é feita na razão dos diâmetros primitivos. Aumentando a rotação, o torque (momento torsor) diminui e se diminuirmos a rotação poderemos aumentar o torque (força de transferência de energia mecânica). 
  • Assim, num par de engrenagens, a maior delas terá sempre rotação menor e transmitirá torque maior. A engrenagem menor tem sempre rotação mais alta e momento torsor menor. 
  • As engrenagens devem estar sempre lubrificadas durante o funcionamento dos conjuntos mecânicos, pois a película formada entre os dentes completa o engrenamento reduzindo a folga natural e em alguns casos minimizando os desgastes dos dentes compensando com uma lubrificação de maior teor de viscosidade. 
  • Este procedimento é apenas emergencial, já que todos os conjuntos mecânicos devem trabalhar com suas características originais conservadas para obter o máximo da potência estabelecida pelo projeto das máquinas.

26/04/2009

Maior telescópio solar do mundo começa a ser construído


Foi dada a largada para a construção do maior telescópio solar do mundo, o ATST (Advanced Technology Solar Telescope). Quando ele estiver pronto, em 2012, os cientistas finalmente terão uma ferramenta capaz de ajudar a compreender os fenômenos de larga escala que ocorrem no Sol, como nascem, vivem e morrem as partículas do vento solar e como a atividade solar impacta a Terra.
Com um sistema óptico de 4 metros de diâmetro, o ATST será o primeiro observatório de grande abertura projetado para observar o Sol, permitindo observações com uma resolução sem precedentes. A grande abertura é necessária para resolver espacialmente as escalas fundamentais dos processos que ocorrem na atmosfera solar. Simulações mostram que algumas estruturas magnéticas que acionam os processos de larga escala na superfície e na corona solar podem ser muito pequenas, com cerca de 35 quilômetros de diâmetro. O novo telescópio solar conseguirá identificar estruturas com essas dimensões.
O ATST será inaugurado no ano em que as primeiras observações das manchas solares completarão 400 anos - Galileu identificou-as pela primeira vez em 1612. Só em 1908 George Ellery Hale associou as manchas solares com os fortíssimos campos magnéticos do Sol. O ATST está sendo construído em Haleakala, no estado norte-americano do Havaí.


24/04/2009

HIDRÁULICA: COMO FUNCIONA O FREIO AUTOMOTIVO - AULA 2

O típico sistema de freio, é composto de freios a disco na parte dianteira e freios a tambor ou disco na parte traseira, conectados por um conjunto de tubos e mangueiras, que interligam o freio de cada roda ao cilindro mestre. É comum que acessórios estejam conectados ao sistema de freio, tais como o freio de estacionamento, o servo freio e o sistema antibloqueio (ABS). Quando acionamos o pedal de freio, empurramos um pistão no interior do cilindro mestre, que força o óleo hidráulico (fluido de freio), através de tubos e mangueiras para atuar em cada roda. Como o fluido hidráulico não pode ser comprimido, empurrar o líquido através de uma tubulação, seria o mesmo que empurrar uma barra de aço através de uma tubulação. Contudo, a vantagem está na flexibilidade do líquido fluir através de flexões e curvas, chegando até o seu destino exatamente com a mesma pressão que iniciou o movimento. Para o perfeito funcionamento do sistema, é fundamental que não existam bolhas de ar no circuito hidráulico. Afinal, como o ar pode ser comprimido, isto torna o pedal esponjoso e reduz severamente a eficiência da frenagem. No sistema de freio a disco, o fluido é forçado do cilindro mestre em direção a pinça, onde pressionará o pistão, que impulsionará as pastilhas de freio contra o disco unido à roda, estabelecendo a frenagem. Este processo é similar ao sistema de freio da bicicleta, onde duas pastilhas de borracha friccionam de encontro à borda da roda. No sistema de freio a tambor, o fluido é forçado do cilindro mestre em direção ao cilindro de roda, que aciona as sapatas de freio pressionando as lonas de fricção de encontro ao tambor unido à roda estabelecendo a frenagem. Participe desta aula, faça um comentário!

22/04/2009

HIDRÁULICA: COMO FUNCIONA O FREIO AUTOMOTIVO - AULA 1

A aplicação da hidráulica vem sendo pesquisada e aperfeiçoada desde que Blaise Pascal, físico francês, estudou pressões hidráulicas e descobriu os fundamentos denominados "LEIS DE PASCAL". Uma destas leis diz o seguinte: "A pressão exercida sobre um líquido em câmara selada transmite-se por igual em todas as direções”. O funcionamento do freio automotivo tem como fundamento a "Lei de Pascal", ao utilizar a força aplicada no pedal, transmitida por um fluido para acionar o sistema de freios. O freio atua transformando a energia cinética do veículo, convertendo o movimento em calor através do atrito. Ou seja, o motor desenvolve uma potência que retira o veículo do estado de repouso e impulsiona-o ao movimento, essa potência precisa ser total ou parcialmente transformada, quando se deseja diminuir ou anular a velocidade do veículo. O moderno formato do sistema de freio automotivo, vem sendo desenvolvido há mais de 100 anos e tornou-se extremamente seguro e eficiente... Continua na próxima aula. Participe desta aula, faça um comentário!

17/04/2009

Tecnologia - Um pomar que manda email pedindo água

As árvores não falam. Mas algumas em Israel começaram a mandar mensagens. Técnicos do país em irrigação de plantações agora inventaram um dispositivo que, instalado num pomar, avisa – por email até - quando está na hora de aguar a planta de novo. Se não for suficiente, pode-se programá-lo para puxar água da torneira e molhar as plantas sozinho.

A mágica funciona assim: com três sondas espetadas no tronco da árvore, é possível medir a corrente elétrica que passa por ele, e a partir disso verificar a quantidade de água presente na planta. Os aparelhos existentes até agora só mediam a umidade do solo, e isso tornava imprecisa a medição da umidade no interior da planta. A foto acima mostra um aparelho ligado por fios ao tronco de uma árvore. Os donos da ideia, os pesquisadores Eran Raveh e Arieh Nadler, do Instituto Volcani de Agricultura, descobriram isso sem querer, durante um trabalho com outro objetivo.

Por enquanto, a inovação ainda chegou às fazendas. Na estimativa dos criadores, o dispositivo vai levar três ou quatro anos para virar produto à venda nas lojas. Os israelenses têm pressa porque vivem em escassez de água doce e pagam caro por ela. Raveh acredita que o dispositivo – que ainda não tem nome – iria proporcionar uma economia de água de 30% a 40% nas plantações – e ainda evitar que as plantas recebessem água demais. Uma sonda seria suficiente para medir a umidade em 500 árvores.

O custo da novidade deverá ser baixo e seu uso, simples. Na opinião dos pesquisadores, só assim ela faz sentido. Produtores de manga, banana e vinho de Israel já manifestaram interesse pelo dispositivo. No futuro, eles poderão programar o aparelho para enviar os dados ao agricultor via SMS, email ou fax, ou direto para uma torneira automática.

TERREMOTOS E PLACAS TECTÔNICAS

  • As placas tectônicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e atividades vulcânicas.
  • Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos.
  • Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental.
  • Porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor.
  • As placas convergentes se colidem de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.
  • A astenosfera é a camada que se situa logo abaixo da litosfera. Como sua temperatura é mais elevada, possui menor rigidez sofrendo deformação quando sujeita a esforços.

16/04/2009

Aço inoxidável substitui platina na produção de hidrogênio

A platina é um catalisador estupendo, mas seu alto custo tem inibido o desenvolvimento de novas tecnologias de combustíveis, assim como o uso em larga escala de sistemas antipoluição.

Catalisador de aço inoxidável

Agora, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de substituir a platina pelo muito mais barato aço inoxidável no papel de catalisador em suas células eletrolíticas microbianas produtoras de hidrogênio.

"Catodos de aço inoxidável podem produzir hidrogênio em volumes e numa eficiência similares aos que podem ser obtidos com os catalisadores de platina," diz o Dr. Bruce E. Logan, que é professor de engenharia ambiental.

As escovas utilizadas pela equipe do Dr. Logan foram feitas com fios de aço inoxidável 304 dispostos ao longo de um núcleo espiral também de aço inoxidável, tudo fabricado em um equipamento industrial tradicional.

Medindo 2,5 cm de comprimento por 2,5 cm de diâmetro, as escovas têm uma área superficial de de 310 centímetros quadrados.

Células eletrolíticas microbianas

Para produzir hidrogênio a partir de células eletrolíticas microbianas que usam materiais orgânicos, é necessário antes injetar uma pequena tensão elétrica no sistema. Ainda que a célula produza mais energia do que essa energia inicial necessária para induzir a reação, sem ela a célula não produz hidrogênio.

Aplicando uma tensão de 0,6 volts, os pesquisadores produziram cerca de 5,5 ampere em um volume de 28 litros (1 pé cúbico) utilizando os catodos de aço inoxidável.

É necessário usar um volume maior de aço inoxidável para fazer as escovas do que o volume de platina que seria usado em seu lugar, mas a diferença de preço entre os dois materiais torna as escovas de aço inoxidável cinco vezes mais baratas do que os catodos de platina.

Agora os pesquisadores vão tentar resolver o problema que resta: as escovas tendem a aprisionar minúsculas bolhas de hidrogênio, que ficam estacionadas por muito tempo no mesmo local, o suficiente para o desenvolvimento de microorganismos que consomem o gás, reduzindo o rendimento total da célula.

Fonte: Inovação Tecnológica.

13/04/2009

ENERGIA - COQUETEL DE ENZIMAS TRANSFORMA BIOMASSA EM COMBUSTÍVEL PARA CARROS A HIDROGÊNIO

Carro a lenha

Ao imaginar o carro do futuro, no que você apostaria: em um carro com células a combustível alimentadas por hidrogênio ou em um carro a lenha?

Não esteja tão certo da resposta, porque é bem possível que as duas sejam apenas faces diferentes de uma mesma moeda - é uma questão de esquecer a imagem de toras de madeira crepitando para alimentar uma caldeira a vapor.

Pesquisadores norte-americanos criaram uma complexa mistura de enzimas que é capaz de consumir a celulose de pedaços de madeira, capim e diversos outros tipos de biomassa e liberar hidrogênio, que pode ser consumido diretamente pelas células a combustível.

Poção mágica

Com uma mistura de 14 enzimas, uma coenzima, biomassa de plantas não-alimentícias e água aquecida a 32º C, os pesquisadores produziram hidrogênio puro o suficiente para ser injetado diretamente em uma célula a combustível.

A célula a combustível usa o hidrogênio para produzir eletricidade, liberando água como subproduto. A eletricidade é usada para alimentar os motores elétricos do carro.

O processo é tão rápido quanto a produção natural do hidrogênio por fermentação e tem um rendimento energético maior do que a energia química armazenada em açúcares - o mais elevado rendimento na produção de hidrogênio já reportado até hoje a partir de materiais celulósicos.

Hidrogênio de alta qualidade

"Além de converter a energia química do açúcar, o processo também converte a energia termal, de baixa temperatura, em energia contida em um hidrogênio de alta qualidade," diz o professor Percival Zhang, da Universidade Virginia Tech.

A pesquisa é resultado do aprimoramento da descoberta original, anunciada há cerca de dois anos, quando o processo ainda era ineficiente e pouco robusto e era baseado em amido extraído de plantas utilizadas na alimentação.

Fonte: Inovação Tecnológica.

12/04/2009

TECNOLOGIA - MOTOR DE PASSO PNEUMÁTICO


Engenheiros da Universidade Johns Hopkins, Estados Unidos, apresentaram um novo motor de passo que não possui partes metálicas e não precisa de eletricidade para funcionar. Ainda assim, ele é muito mais preciso do que uma mão humana.
Sem metal e sem eletricidade, o novo motor poderá ser utilizado com segurança para acionar equipamentos médicos robotizados, controlados remotamente, para retirar material para biópsias ou como auxiliar nas terapias que empregam imageamento por ressonância magnética.
Motor de passo
Os motores de passo já estão por todo lugar, em equipamentos de automação industrial e em robôs. Mas você deve ter vários deles aí mesmo na sua casa, dentro da sua impressora e do disco rígido do seu computador.
Ao contrário dos motores comuns, que giram continuamente, os motores de passo movimentam-se em pequenos passos - movimentos incrementais que podem chegar a frações de grau. Isso lhes dá uma precisão imbatível. Além da precisão de posição, eles também oferecem uma exatidão incomparável no número de rotações por minuto. É por isso que eles são utilizados nos discos rígidos.
Cirurgia robotizada
O conceito e o desempenho dos motores de passo é tudo o que precisam os médicos e engenheiros que estão desenvolvendo equipamentos de cirurgia robotizada. "Inúmeras biópsias em órgãos como a próstata atualmente são feitas às cegas porque os tumores são tipicamente invisíveis aos equipamentos de imageamento hoje utilizados," explica o Dr. Dan Stoianovici.
Mas os motores de passo tradicionais não servem para a medicina. Os metais e os ímãs utilizados em sua fabricação não se dão com máquinas sensíveis como os equipamentos de ressonância magnética. Menos ainda a eletricidade que os faz funcionar, com seus ruídos eletromagnéticos associados.
Motor de passo pneumático
Foi por isso que a equipe do Dr. Stoianovici decidiu construir um motor de passo pneumático. "Nosso novo motor compatível com a ressonância magnética e nosso robô derivado dele conseguem encontrar os tumores. Isso deverá aumentar a precisão na localização e coleta das amostras de tecido, reduzir os erros de diagnóstico e também melhorar a terapia."
O robô-cirurgião a que se refere o pesquisador foi construído utilizando-se seis motores de passo pneumáticos.
O motor é feito inteiramente de plástico, cerâmica e borracha, e é acionado por luz e ar comprimido. Batizado de PneuStep ("pneu" de pneumático e "step" de passo), o motor tem três pistões conectados por uma série de engrenagens plásticas e cerâmicas.
O fluxo de ar que movimenta o motor pneumático é controlado por computador. "Nós conseguimos movimentos precisos e suaves do motor com passos de 50 micrômetros," diz Stoianovici. Isso é muito mais preciso do que a mão do mais treinado cirurgião humano.
Fonte: Inovação Tecnológica

09/04/2009

DOBRE A BICICLETA E CARREGUE-A NAS COSTAS

Carregar uma bicicleta para praticar exercícios radicais ao ar livre pode ser complicado. Especialmente se você decidir fazer uma atividade que não seja apenas com a bicicleta. Foi por isso que o designer alemão Thomas Kaiser criou uma bicicleta especial para downhill que pode ser carregada nas costas, numa mochila de 12 litros e peso de 9,5 quilos. À primeira vista, ela parece uma bike comum, mas a diferença é que não tem sistema de pedais nem onde sentar. Ela é ideal para descidas, especialmente as mais radicais. Está equipada com suspensão e disco de freio nas duas rodas - a da frente tem aro 20 e a traseira, 14. Pode ser montada facilmente, sem necessidade de ferramentas. Os protótipos serão apresentados numa feira de esportes em Munique, na Alemanha, no mês que vem.

05/04/2009

DICAS PARA MONTAR UM TERRÁRIO

  • O terrário é um recipiente de vidro com pedras, carvão, terra e plantas que permite observar o funcionamento do mundo natural. Mas essa não é a única versão. Existem outras e cada uma delas possibilita um estudo específico. 

 


  • Por exemplo, a bióloga Vanessa de Aquino Cardoso, da Sangari, empresa que produz material didático, o utiliza para demonstrar acontecimentos biológicos. "É possível acompanhar a germinação de diferentes sementes e ver como se comportam pequenos animais, como as joaninhas e os grilos, nesse espaço", explica Vanessa. 
  • Outra forma é reproduzir o meio ambiente vegetal para observar o ciclo completo da água. Como? Quando a temperatura sobe, a água utilizada na rega, que ainda está na terra, evapora e se junta à da transpiração das plantas, formando uma concentração de vapor d'água.
  • Como o recipiente está fechado, esse vapor se condensa e forma pequenas gotas que ficam nas paredes e no lacre. É aí que ela retorna para irrigar o solo novamente. Também é uma boa oportunidade para explicar como funciona a camada de ozônio. 
  • Nesse caso, quem exerce essa tarefa é a tampa do recipiente. "Sem ela, o vapor vai embora para o espaço e não há a oportunidade de molhar a terra para que o ciclo recomece", justifica o ludo-educador em Meio Ambiente Walter Dohme. 
  • Essa é uma atividade de Ciências indicada para professores de Educação Infantil e de Ensino Fundamental. De acordo com Walter, a vida útil do terrário pode chegar a um ano ou mais, se tomados os devidos cuidados. "Ele só deve ser aberto a cada uma ou duas semanas para que as plantas recebam um pouco de brisa", orienta. "Se elas crescerem muito no período, podem ser aparadas".


MATERIAL NECESSÁRIO:


  • 1 vidro de boca larga
  • 1 xícara de pedrinhas para aquário
  • 1 xícara de carvão vegetal
  • 3 a 4 xícaras de terra adubada organicamente
  • 2 ou 3 mudas de plantas diferentes
  • Pá e rastelo
  • Plástico grosso maior que o tamanho da boca do vidro
  • Elástico
  • 1 xícara de água filtrada


ROTEIRO:

1. Monte as camadas:

  • Essas três camadas representam de maneira simplificada as condições ideais do solo. A de terra serve para nutrir o vegetal e as de pedregulho e de carvão têm a função de drenar a água. 
  1. Abra buracos na última camada e plante as mudas.
  2. Regue e tampe: Molhe cuidadosamente a terra, cubra o vidro com o plástico e vede bem com o elástico. O terrário tem de receber luz, porém não deve ficar exposto diretamente ao sol. 
  3. Acompanhe o fenômeno: Uma vez lacrado, instala-se o ciclo: a água penetra na planta pela raiz e é liberada por meio das folhas pela evaporação. Esse ambiente não dá conta de absorver o vapor que fica nas paredes e no teto do vidro. Quando a umidade chega ao ponto de saturação, ocorre uma espécie de chuva que devolve a água ao solo.
  4. Versão reciclada: O terrário também pode ser feito em outros tipos de vidro, como os aquários ou os reutilizáveis. Uma outra opção é usar garrafas PET. Pegue duas de água, porque são transparentes, corte uma em cerca de 3/4 de seu corpo e a outra, em 1/4. Utilize a maior para fazer a montagem. Tampe com a menor de modo que ela fique por dentro da que serve como base. Vede com fita crepe.

02/04/2009

SOFTWARE DEVOLVE CAPACIDADE DE ENXERGAR

WASHINGTON - Millie Sauer nem sabia que havia sofrido um derrame antes de tentar ler um livro e enxergar apenas manchas cinzas após se recuperar de uma cirurgia.

Horas ou até dias se passaram desde que o derrame afetou a parte do seu cérebro responsável pela visão e Sauer, de 69 anos de idade, já não podia mais recorrer a tratamentos médicos convencionais para reverter a lesão. “Me disseram que eu teria que me acostumar com essa situação”, ela conta.

Entretanto, um programa de computador está ajudando Sauer a recuperar a visão e lhe está dando esperanças de voltar a enxergar como antes do derrame.

“Ficamos surpresos quando analisamos os exames de Sauer”, afirmou Krystel Huxlin, do Instituto Oftalmológico da Universidade de Rochester, em Nova York, quem testou o software com sete pacientes que haviam sofrido derrames.

“Esse é um tipo de dano cerebral que até agora era considerado irreversível por médicos e cientistas”, ela explica.

Em reportagem publicada no Journal of Neuroscience, Huxlin e seus colegas afirmam que o software ajuda a exercitar uma capacidade conhecida como visão sugestionada – o paciente sente algum estímulo e tenta advinhar a imagem, chegando a respostas corretas em muitos casos. “É interessante perceber que, se forçarmos os pacientes a advinharem a imagem, eles acertam várias vezes”, ela ressaltou.

Sauer e outros pacientes conseguem dirigir, fazer compras e levar uma vida normal. Mas eles demoraram meses se exercitando em frente a uma tela de computador. Inúmeros pontos aparecem e se movem como um bando de pássaros. O paciente tem que advinhar para qual direção eles se movimentam.

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