25/07/2012

Helicóptero movido a bioquerosene de palmáceas



Com o objetivo de testar o bioquerosene em turbinas e monitorar áreas de plantios experimentais, como o de oleaginosas, o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), em parceria com a BrasbioCombustiveis, instalará em Caetés, no agreste pernambucano, um helicóptero movido a bioquerosene de palmáceas. A previsão é que a aeronave faça seu primeiro sobrevoo no início de agosto.
O veículo possui 1,60 m de comprimento, o helicóptero terá autonomia de 40 minutos e fará quatro voos diários com o objetivo de testar o desempenho do biocombustível de aviação e fornecer aos pesquisadores fotos e vídeos que permitirão acompanhar o crescimento das espécies, situação da copa da árvore, além de identificar a germinação e alguns tipos de contaminação por pragas.
De acordo com o Coordenador da Divisão de Biocombustíveis do Cetene, James Melo, será monitorada inicialmente uma área de 10.000 metros quadrados. "Além do monitoramento, será implantada também uma unidade piloto de produção de Bioquerosene no Centro de Bioenergia do Cetene, onde uma turbina de bancada permitirá um maior número de testes para medir a eficiência do biocombustível, consumo e simulação das condições quando utilizado em aeronaves", completa.
Bioquerosene - Em 2010 a companhia TAM utilizou bioquerosene de pinhão-manso em um voo experimental e este ano, durante a Rio+20, a Azul realizou voo com bioquerosene a partir de cana-de-açúcar. Estima-se que a utilização do bioquerosene pode reduzir em até 82% a emissão de dióxido de carbono em comparação ao querosene de origem fóssil.


Fonte: CIMM, com adaptações.

20/07/2012

Batman e as Leis da Física


Hollywood nunca foi muito fiel a conceitos científicos. Já exibiu explosões com estrondos no espaço (sem oxigênio seria impossível a explosão, e, sem ar, a propagação do som), fez tiranossauro correr atrás de vítimas indefesas (sem considerar a anatomia do animal, que, provavelmente, era muito lento) e inventou aliens que “sangram” um ácido capaz de corroer espaçonaves (mas tal substância jamais teria esse efeito em uma liga metálica potente o suficiente para ser usada em veículos intergalácticos). Agora, outra gafe dos estúdios americanos foi desmascarada por um grupo de físicos da Universidade de Leicester, da Inglaterra: a capa do Batman.
Na trilogia do diretor Christopher Nolan, Batman aparece usando uma capa que dá livre movimento para as lutas, proteção contra os golpes e ainda permite ao herói planar quando pula de grandes alturas. Os físicos da universidade britânica resolveram analisá-la, levando em conta o peso do Batman (95 quilos) e o efeito das correntes de ar. Conclusão: o herói se espatifaria no chão, caso confiasse apenas na capa.

Biblioteca

A Ciência dos Super-heróis





Livro "A ciência dos super-herois" dos escritores Lois Gresh e Robert Weinberg


















Os autores desvendam neste livro a ciência que há por trás dos super-heróis das histórias em quadrinhos. Mas ao contrário das gafes científicas de Hollywood, este livro pretende explicar justamente usando conceitos científicos os superpoderes dos personagens. Com o Super-Homem, por exemplo, os autores exploram a possibilidade de ter vida em outros planetas.

Autores: GRESH, LOIS E WEINBERG, ROBERT
Editora: EDIOURO
Se Batman pulasse de um edifício de 150 metros de altura (cerca de 50 andares, como o edifício Itália em São Paulo), com uma capa de envergadura de 4,7 metros – aproximadamente a metade de uma asa delta – ele até conseguiria planar por 350 metros, mas ao final se chocaria contra o chão a uma velocidade de 80 quilômetros por hora. A conclusão dos pesquisadores é de que Batman deveria considerar levar, no próximo filme, um paraquedas junto com a capa – para evitar maiores acidentes. O artigo foi publicado no anuário da Universidade de Leicester, que compila trabalhos dos alunos que estão concluindo o mestrado naquele ano.
Pausa para a ficção – Para o professor de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Paulo Jarschel, vale a pena deixar a ciência um pouco de lado para fazer filmes mais divertidos. "Afinal, estamos tratando de super-heróis. Se os roteiros fossem sempre totalmente fiéis à ciência, dificilmente teríamos uma boa obra de ficção científica", diz. Jarschel cita como exemplo dois autores consagrados na literatura deste gênero: Isaac Asimov e Carl Sagan. "Em Eu, Robô, Asimov não dá muita importância para o problema do consumo de energia dos robôs, capacidade de processamento, dissipação de calor etc. Em Contato, Sagan não dá nenhuma explicação para a máquina que transporta a mocinha para outro sistema solar."
Jarschel também lembra outro super-herói dos quadrinhos cuja performance vai bem além das leis da física.  "Num dos filmes antigos do Super-Homem, ele aparece salvando a Lois Lane, que caía do alto de um prédio. Na cena, ele a pega imediatamente antes do choque no chão. Se isso acontecesse de verdade, a desaceleração seria tão brusca que ela ia acabar se partindo ao meio."
Fonte: Revista Veja.

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