03/08/2011
Cientistas construíram o primeiro avião impresso em 3D do mundo!
As diversas peças do avião foram projetadas de forma a poderem ser encaixadas umas nas outras, dispensando parafusos e rebites - ou seja, além de ser impresso, o avião pode ser montado sem exigir nenhuma ferramenta. O SULSA tem uma envergadura de dois metros. Seu motor elétrico conseguiu levá-lo a uma velocidade de 160 km/h. Em velocidade de cruzeiro seu voo é quase silencioso.
Antigas ideias da aviação
Toda a parte estrutural do avião, incluindo corpo, asas e superfícies de controle, foram impressas em um equipamento de sinterização a laser, usado para fabricar peças de metal ou plástico. Essa técnica de fabricação permitiu que os engenheiros explorassem algumas ideias antigas para a construção de aviões, mas que eram impraticáveis ou caras demais para serem usadas com as técnicas tradicionais de fabricação de aeronaves.
Uma dessas ideias é o uso de uma estrutura geodética. Esse tipo de estrutura foi desenvolvido por Barnes Wallis e usado nos bombardeios Vickers Wellington em 1936. Essa forma de estrutura é muito firme e leve, mas muito complexa. "Se ela fosse construída com os métodos convencionais, ela exigiria um grande número de peças ajustadas individualmente, que depois teriam que ser coladas ou parafusadas," explicou o professor Jim Scanlan, um dos idealizadores do projeto.
"Outro benefício para o projeto que a sinterização a laser permitiu foi o uso de um desenho elíptico da asa. Os especialistas em aerodinâmica sabem há décadas que asas elípticas têm benefícios quanto ao arrasto," explica o Dr. Andy Keane, outro membro da equipe.
O que você achou desse enorme avanço da tecnologia em vários segmentos visando a conclusão desse projeto?
Fonte: Inovação Tecnológica.
25/11/2010
Revista Nature - Notícias sobre a Produção de Grafeno
- A revista Nature, em sua edição de hoje (25/11/2010) anuncia uma promissora notícia sobre produção comercial de extensas folhas de grafeno - a estrutura de uma única camada atômica de carbono em arranjos hexagonais, que valeu o Prêmio Nobel de Física de 2010 a André Geim e Konstantin Novoselov.
- A novidade vem de experimentos realizados pelo grupo de pesquisas liderado por J.M Tour da Rice University – Texas/EUA, em que uma extensa área de grafeno de alta qualidade pode ser produzida com espessura controlável a partir de diferentes fontes de carbono sólido.
- Os pesquisadores depositaram as camadas em um substrato catalisador metálico mantido em temperaturas abaixo de 800 °C. Foram produzidas camadas tanto de grafeno puro quanto o grafeno combinado com outros elementos.
- O Grafeno é um material promissor pois apresenta propriedades condutoras, mecânicas e estruturais excepcionais. Trata-se de um material bidimensional que é mais resistente que o diamante, e agora é considerado o material mais resistente do mundo.
- O Grafeno é uma forma de carbono e altamente condutor, que em breve será usado em computadores e eletrônicos em geral. O material foi descoberto através do uso de uma fita adesiva e um pedaço de grafite, onde conseguiram obter um floco de carbono com a espessura de um único átomo.
- Esse material é tão bom quanto o cobre, como condutor de calor, superando qualquer material conhecido. Ele é transparente, mas ao mesmo tempo extremamente denso, onde nem mesmo o hélio, que é o menor dos átomos gasosos, consegue atravessá-lo. A descoberta desse material irá contribuir muito para o desenvolvimento de transistores e telas sensíveis a toque.
- Assista ao vídeo que mostra mais informações sobre o grafeno:
20/08/2010
Dúvidas na Lubrificação Automotiva
- Esta postagem surgiu de um questionamento colocado pelo leitor Altair em uma outra postagem do Blog do Professor Carlão (Lubrificação Automotiva). Vejam as perguntas do Altair:
- Porque então as montadoras especificam o óleo sintético para os motores 1.0? Se tiver que mudar o tipo de óleo para mineral, como devemos proceder?
- Antes de responder, gostaria de colocar que sou totalmente a favor do desenvolvimento tecnológico. No setor de lubrificantes isso vem ocorrendo de forma profissional e objetiva, resultando em motores mais duráveis quando há aplicação correta dos lubrificantes.
- Fico apenas preocupado com as justificativas colocadas pelas empresas quando querem vender um produto de maior valor comercial sem explicar de forma clara os detalhes técnicos. Infelizmente isso ocorre em muitos casos pela falta de conhecimento de mecânica pela maioria dos motoristas. Leiam a seguir a minha explicação:
- Naturalmente as montadoras recomendam óleo sintético na lubrificação dos motores, principalmente para se proteger de problemas com os clientes durante o período da garantia de fábrica e pelo fato de que são mais caros e muitas delas são associadas aos fabricantes dos lubrificantes (como representantes de vendas nas oficinas das concessionárias) resultando em um maior valor agregado aos serviços de manutenção.
- Nota: O preço do óleo mineral varia entre cinco e sete reais, enquanto os sintéticos estão na faixa de vinte e cinco a trinta e cinco reais (média).
- Concordo que os lubrificantes sintéticos são mais eficientes pois a sua fabricação envolve um largo desenvolvimento científico. Sobretudo nos motores novos ou seminovos a utilização se justifica, pelo fato de estarem na garantia de fábrica e nesse caso é melhor seguir o manual do proprietário para evitar problemas.
- Mas, quando os motores ficam mais rodados a tendência de folga entre seus componentes é muito maior, e isso pode ser corrigido com uma lubrificação com óleo mais viscoso (mais grosso), sendo assim entra em ação o óleo mineral que apresenta melhor desempenho para esta condição.
- Quanto ao fato de que os sintéticos são recomendados aos motores 1.0 por estes apresentarem maior rotação e maior temperatura de trabalho (consequente dessa rotação) não se justifica, pois a viscosidade dos lubrificantes só começa a variar dentro de uma determinada faixa de temperatura e os motores são projetados para suportar estas variações em conjunto com os sistemas de arrefecimento do motor.
- Finalmente, para substituir o óleo sintético pelo óleo mineral deve-se adotar os procedimentos normais para uma troca de óleo, não esquecendo do fator importante que é a troca do filtro.
- Espero que diante das ideias apresentadas surjam comentários relatando experiências acerca do tema abordado! Fico no aguardo!
14/08/2010
Como funcionam as bombas hidráulicas com diafragma?
- Esta postagem é solicitação do leitor Jair Fernandes através do formulário de contatos. Esta foi a pergunta: Poderia por gentileza informar como funcionam as bombas hidráulicas elétricas com diafragma?. A seguir apresento a resposta que envolve um pouco de física, eletromagnetismo e funcionamento mecânico da bomba hidráulica submersível acionada por diafrgma, conhecida como bomba d'água.
- Resposta: Quando a bomba é energizada para seu funcionamento, cria-se uma força eletromagnética entre um eletroimã e a base que recebe a energia. Esta força de atração e repulsão constante que ocorre no processo faz com que aconteça uma vibração. Esta vibração aciona o diafragma que cria um vácuo (sucção), ao retornar rapidamente para a posição este realiza pressão na água empurrando-a pela tubulação.
- Estas bombas são chamadas de bombas alternativas de sucção por diafragma. São classificadas como bombas de deslocamento positivo, pois deslocam totalmente o fluido succionado. O acionamento elétrico é por um solenóide que quando energizado aciona o diafragma em um sentido e ao ser desenergizado desloca no sentido contrário. Mas, deve-se observar que isso ocorre em uma rapidez tremenda que resulta na alta eficiência que as bombas submersíveis apresentam.
- A bomba submersível é indicada para a transferência de água em poço ou reservatório (cisternas). Utilizada no fornecimento doméstico, pequenas irrigações e jardinagem. Suas dimensões foram projetadas para permitir a instalação em poço com diâmetro a partir de 8 polegadas e profundidade de até 65 metros (altura manométrica total).
02/08/2010
PF apresenta Robô Antibomba
- A Polícia Federal (PF) apresentou equipamentos do Grupo de Bombas e Explosivos que serão utilizados no esquema de segurança para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016. Os dois eventos serão realizados no Brasil. Foram apresentadas três unidades antibomba equipadas com robô usado para a neutralização de artefatos explosivos, raio-x, traje anti-fragmentação e tenda de contenção. Cada unidade custou US$ 860 mil. A PF já possui três unidades e mais nove serão compradas até o inicio da Copa do Mundo de 2014.
- O robô, acionado por controle remoto, é utilizado para remoção e desarticulação de bombas. Para desarticular a bomba e separar carga principal, fonte de energia e detonador do artefato, é efetuado um tiro com canhão de água. "É uma ferramenta de excelência para desarticular artefatos", disse o perito criminal da PF Adauto Zago."Cada uma das 12 cidade-sedes da Copa do Mundo terá uma unidade equipada com o que há de mais moderno na área da atividade antibomba. Podemos atender diversos tipos de situações com esse equipamento", afirmou Zago.
- O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, disse que com a aquisição dos equipamentos a "capacidade instalada no estado brasileiro garantirá efetivamente a segurança nos grandes eventos". "Nós temos que ter capacidade para dar segurança aos cidadãos e quando tiver grandes eventos essa capacidade é aplicada", explicou Corrêa. Segundo ele, os novos equipamentos são um avanço em relação aos utilizados em 2007 nos Jogos Panamericanos. Fonte: G1
31/07/2010
Tecnologia na Linha de Montagem de Automóveis
- Um novo carro avança na linha de montagem, pronto para receber o painel de instrumentos. Em vez dos operários conduzirem uma operação de encaixe, a velocidade e a posição do painel são controladas com a mesma tecnologia que permite que o módulo de carga europeu ATV conecte-se automaticamente à Estação Espacial Internacional. Isto não é ficção e nem projeto.
- É o que já está acontecendo na nova fábrica de automóveis da Volkswagen, recém-inaugurada em Palmela, Portugal. As linhas de montagem da indústria automobilística percorreram um longo caminho desde o seu aparecimento em 1914, pelas mãos de Henry Ford, na sua fábrica de Michigan, nos Estados Unidos.
- Agora já possível recorrer à tecnologia espacial para controlar a linha de produção. Em mais um exemplo da conversão de tecnologias desenvolvidas para o espaço em tecnologias para uso industrial, a Agência Espacial Europeia (ESA) criou as condições para permitir o uso da tecnologia de acoplagem de veículos espaciais para colocar com precisão o painel de instrumentos em um carro.
- A tecnologia poderá ser utilizada também para a colocação de outros sistemas no carro. Desenvolvido pela empresa emergente MDUSpace, no Centro de Incubação de Negócios da ESA, na Holanda, o sistema baseia-se nos conceitos de reconhecimento e rastreamento de objetos, os mesmos usados na acoplagem do Veículo de Transferência Automatizado (ATV) à Estação Espacial Internacional. O equipamento foi instalado na unidade de Palmela, no final de 2009, e agora está começando a ser avaliado na prática.
23/06/2010
Motor Diesel isento de emissões - Parte 2
Motor diesel de alta pressão
Os engenheiros alemães projetaram seu novo motor de tal forma que a mistura ar-gases de escapamento seja injetada na câmara de combustão sob alta pressão. A turbina do motor comprime a mistura até 10 vezes a pressão atmosférica - mais do que o dobro da pressão que os motores atuais conseguem suportar. Assim comprimida, a mistura ar-gases de escapamento contém oxigênio suficiente para queimar o diesel completamente.
Eles juntaram esta inovação com uma outra melhoria, esta no bico que injeta o diesel na câmara de combustão. O novo bico pulveriza o combustível em gotículas microscópicas, permitindo que ele queime mais completamente.
Nas gotas maiores, produzidas pelos bicos injetores convencionais, apenas a camada externa de moléculas de combustível é queimada - é como se cada gota fosse uma cebola, onde somente a primeira camada é "descascada," ou seja, queima de fato. A fuligem dessa queima envelopa o restante da gota, impedindo que ela entre em contato com o oxigênio. O resultado é uma maior formação de fumaça e uma queima mais pobre do combustível.
Futuro dos motores diesel
Os engenheiros afirmam que não estão satisfeitos com o atendimento da norma Euro 6 e que não há motivos para parar os desenvolvimentos. Eles querem descobrir exatamente como a fumaça se forma nos milésimos de segundo quando as gotículas de diesel queimam.
Mas colocar um sensor no interior da câmara de combustão atrapalharia o próprio processo de combustão. Para resolver o problema, eles desenvolveram um novo sensor que é inserido no interior da câmara para coletar uma amostra e novamente retirado de lá - tudo em um milésimo de segundo.
Com esta nova sonda, até 13 amostras podem ser coletadas durante uma única explosão no interior de um cilindro - uma situação ideal para estudar o nascimento das partículas de fuligem que fazem tanto mal ao ar das cidades e à saúde das pessoas.
Os pesquisadores já estão trabalhando em cima dos novos dados, o que significa que motores diesel cada vez mais limpos são uma questão de tempo. Fonte: Site Inovação Tecnológica
22/06/2010
Motor Diesel isento de emissões - 1
Pesquisadores da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, apresentaram o protótipo de um novo motor diesel que, em comparação com os atuais, pode ser considerado praticamente isento de emissões.
É o primeiro motor diesel a atender às severas especificações de nível 6 da União Europeia, que somente entrarão em 2014 e, ainda assim, apenas para os veículos novos.
O objetivo dos pesquisadores é atender às novas normas sem nem mesmo precisar utilizar um conversor catalítico - o conhecido catalisador usado em todos os automóveis.
Norma europeia para motores diesel
A norma Euro 6, que deverá entrar em vigor em 2014, é um padrão difícil de alcançar sob qualquer critério. A diretiva estabelece níveis de emissão que são até mesmo difíceis de quantificar.
Um motor diesel, por exemplo, poderá emitir meros 5 miligramas de partículas de fuligem e 80 miligramas de óxidos de nitrogênio por quilômetro. Isto é um quinto dos particulados e um quarto dos óxidos Nox permitidos pela norma Euro 4, que era válida até meados de 2009. Atualmente está em vigor a norma Euro 5 - o novo motor emite menos da metade dos óxidos NOx permitidos por ela.
Fumaça e óxidos de nitrogênio
A redução das emissões dos motores diesel é complicada pelo fato de que os óxidos NOx e a fuligem, ou material particulado, não podem ser reduzidos de forma independente um do outro.
Os óxidos de nitrogênio são formados quando o diesel queima na presença do ar contido na câmara de combustão. O ar é composto por 21 por cento de oxigênio e 78 por cento de nitrogênio. O diesel reage com o oxigênio, produzindo dióxido de carbono e água. Isso acontece em uma reação muito rápida, resultando em temperaturas na câmara de combustão tão altas que o oxigênio também começa a reagir com o nitrogênio do ar, formando óxidos de nitrogênio.
Para combater este efeito, os motores diesel modernos recirculam parte dos gases de escape, levando-os de volta à câmara de combustão depois de resfriá-los, juntamente com uma porção de ar fresco. Nessa mistura, o dióxido de carbono e a água dos gases de escape moderam o processo de combustão, mantendo a temperatura em níveis mais amenos. Como resultado, formam-se menos óxidos de nitrogênio, embora ao custo de produzir mais particulados - mais fumaça - uma vez que a proporção de oxigênio na mistura ar-exaustão é menor.
Fonte: Site Inovação Tecnológica
14/06/2010
Campeonato mundial de futebol de robôs
A competição é considerada a maior e mais importante plataforma de pesquisa em robótica do mundo e vai reunir mais de 400 equipes de 40 países.
Realizado há mais de 10 anos, o evento envolve a participação de robôs inteligentes de uma forma geral. Entre as modalidades estão as categorias: resgate, colaboração e ambiente de simulação.
Jogadores robóticos
Entre os brasileiros participantes, estão alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI), de São Paulo.
As equipes brasileiras estão inscritas na categoria Small Size (que utiliza pequenos robôs de 15 cm de altura), também conhecida como F-180.
O grupo da FEI é formado por nove alunos dos cursos de graduação em Ciência da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, além de mestrandos.
Os universitários levam para a disputa sete robôs (cinco jogadores, sendo um goleiro, mais dois reservas). Cada jogador robô tem cinco motores e quatro rodas, além de quatro baterias de 7,4 volts.
Em 2009, a equipe da FEI ficou entre as 12 melhores colocadas no torneio realizado na Áustria. A expectativa é de ter desempenho superior nesta edição.
"São robôs automáticos que jogam sem a interferência humana, nós somos meros espectadores. É praticamente igual ao futebol que conhecemos, tendo a partida duração de dois tempos de cinco minutos. O juiz também é automático, neste caso uma pessoa apenas aperta os botões para indicar o que ocorreu", conta o coordenador do projeto Futebol de Robôs da FEI, Flávio Tonidandel.
Desenvolvimento da robótica no Brasil
De acordo com o instrutor da FEI, a participação no mundial trouxe como resultado o grande aprendizado. As competições serviram de motivação para os alunos e para estimular o desenvolvimento da robótica móvel no País, mediante avanços obtidos nas áreas de mecânica, eletrônica e inteligência artificial.
"É preciso trabalhar a parte de cooperação, movimentação e visão dos robôs. As equipes ainda trocam ideias, ciência e tecnologia. Lá fora, em nível de tecnologia, houve grande avanço e investimentos (em especial nos Estados Unidos e na Ásia) e nós também chegamos num nível que começamos a competir bem", avalia Tonidandel.
06/04/2010
Dúvidas no Projeto Experimental
"O projeto experimental da minha equipe está relacionado ao processo de fabricação de biscoitos.
Um estudo de caso na Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana (FAMFS).
E no meio do caminho apareceram algumas dúvidas..."
1. A movimentação de ingredientes nas duas tubulações (sólidos e líquido) pra os produtos cairem na bacia de mistura, é feita da seguinte forma?
Líquido (óleo vegetal): Abertura de válvula
Sólidos (mistura dos pós): Rosca sem fim no interior da linha
2. Tem algum problema utilizarmos o túnel de resfriamento que achamos por ele utilizar sistema de Amônia?
3. O controle de rotação das esteiras é feita apenas com o controle de rotação dos motores?
4. Em relação a motores, todo motor empregado nessas indústrias operam segundo a relação: baixa rotação - alto torque?
Vamos então às respostas:
1- Tanto as válvulas (controle de líquidos), quanto a rosca-sem-fim (controle de sólidos), deverão estar monitoradas por uma célula de carga (balança associada ao controle através do peso de cada um dos ingredientes da receita) que deverá estar instalada na bacia de mistura (reator).
2- O túnel de resfriamento pode ser utilizado sem problemas, pois apesar de ser amônia o fluido refrigerante, este não entra em contato com o produto a ser resfriado.
3- O controle da rotação das esteiras está no controle de rotação dos motores, que deverão ser monitorados por um encoder (transdutor de rotação para sistemas de automação encontrado também nos servomotores).
4- Quanto aos motores de acionamento, a relação RPM/TORQUE sempre será a mesma: alto torque baixo RPM e vice-versa. Para controlar a rotação pode ser utilizado um inversor de frequência.
05/03/2010
Bicicleta com tecnologia de fórmula 1
Alegando que cada atleta é diferente do outro, a bf1systems – empresa que projeta e executa a parte eletrônica e de chassis da F1 – vai confeccionar a bicicleta sob medida para o comprador e com suas preferências no design, como a possibilidade de ter seu nome gravado no guidão. Além de tudo, ela é quase toda feita de fibra de carbono. O material a torna mais leve – pesa apenas sete quilos –, além de mais rígida e durável do que as bicicletas convencionais, geralmente feitas de aço ou alumínio.
Este fator, associado a todas as tecnologias da Factor 001 – e, é claro, ao peso do nome Fórmula 1 – deu ao produto um valor altíssimo de venda: US$ 34.000. A bike vai começar a ser comercializada em abril deste ano, para um número seleto de compradores.
04/01/2010
Aniversário de Isaac Newton
- Leia mais sobre Isaac Newton
11/11/2009
Biocombustível de Chocolate
10/11/2009
Projetos Mecânicos - Aula 3
16/09/2009
ÁRVORE ARTIFICIAL CONTRA O EFEITO ESTUFA
13/07/2009
PAINEL SOLAR ORGÂNICO
Pesquisadores italianos da Universidade Tor Vergata, em Roma, anunciaram ter produzido energia elétrica a partir de painéis solares elaborados com cascas de frutas, verduras e legumes. Os cientistas trabalham no Polo Solar Orgânico, instituto criado dois anos atrás pela região de Lazio e com a participação da iniciativa privada para estudar o emprego de materiais orgânicos em fontes renováveis de energia.
A nova geração de painéis solares substitui o uso do silício por uma mistura de pigmentos de alimentos que podem ser sintetizados biologicamente. A inovação está na elaboração de um material que absorve a radiação solar e a transforma em eletricidade. O grupo de pesquisadores inspirou-se na fotossíntese, processo natural das plantas de absorção de gás carbônico e emissão de oxigênio na atmosfera.
As células solares orgânicas são formadas por corantes naturais extraídos do mundo vegetal. A ciência básica por trás é a mesma do painel tradicional. Mas muda a composição química dos elementos e a espessura da lâmina que pode ser aplicada ao produto final em película, plástico ou vidro.
20/05/2009
TECNOLOGIA: SUPER DVD
06/05/2009
TECNOLOGIA: MINI-HELICÓPTERO PODE AJUDAR EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
17/04/2009
Tecnologia - Um pomar que manda email pedindo água
As árvores não falam. Mas algumas em Israel começaram a mandar mensagens. Técnicos do país em irrigação de plantações agora inventaram um dispositivo que, instalado num pomar, avisa – por email até - quando está na hora de aguar a planta de novo. Se não for suficiente, pode-se programá-lo para puxar água da torneira e molhar as plantas sozinho.
A mágica funciona assim: com três sondas espetadas no tronco da árvore, é possível medir a corrente elétrica que passa por ele, e a partir disso verificar a quantidade de água presente na planta. Os aparelhos existentes até agora só mediam a umidade do solo, e isso tornava imprecisa a medição da umidade no interior da planta. A foto acima mostra um aparelho ligado por fios ao tronco de uma árvore. Os donos da ideia, os pesquisadores Eran Raveh e Arieh Nadler, do Instituto Volcani de Agricultura, descobriram isso sem querer, durante um trabalho com outro objetivo.
Por enquanto, a inovação ainda chegou às fazendas. Na estimativa dos criadores, o dispositivo vai levar três ou quatro anos para virar produto à venda nas lojas. Os israelenses têm pressa porque vivem em escassez de água doce e pagam caro por ela. Raveh acredita que o dispositivo – que ainda não tem nome – iria proporcionar uma economia de água de 30% a 40% nas plantações – e ainda evitar que as plantas recebessem água demais. Uma sonda seria suficiente para medir a umidade em 500 árvores.
O custo da novidade deverá ser baixo e seu uso, simples. Na opinião dos pesquisadores, só assim ela faz sentido. Produtores de manga, banana e vinho de Israel já manifestaram interesse pelo dispositivo. No futuro, eles poderão programar o aparelho para enviar os dados ao agricultor via SMS, email ou fax, ou direto para uma torneira automática.
16/04/2009
Aço inoxidável substitui platina na produção de hidrogênio
A platina é um catalisador estupendo, mas seu alto custo tem inibido o desenvolvimento de novas tecnologias de combustíveis, assim como o uso em larga escala de sistemas antipoluição.
Catalisador de aço inoxidável
Agora, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de substituir a platina pelo muito mais barato aço inoxidável no papel de catalisador em suas células eletrolíticas microbianas produtoras de hidrogênio.
"Catodos de aço inoxidável podem produzir hidrogênio em volumes e numa eficiência similares aos que podem ser obtidos com os catalisadores de platina," diz o Dr. Bruce E. Logan, que é professor de engenharia ambiental.
As escovas utilizadas pela equipe do Dr. Logan foram feitas com fios de aço inoxidável 304 dispostos ao longo de um núcleo espiral também de aço inoxidável, tudo fabricado em um equipamento industrial tradicional.
Medindo 2,5 cm de comprimento por 2,5 cm de diâmetro, as escovas têm uma área superficial de de 310 centímetros quadrados.
Células eletrolíticas microbianas
Para produzir hidrogênio a partir de células eletrolíticas microbianas que usam materiais orgânicos, é necessário antes injetar uma pequena tensão elétrica no sistema. Ainda que a célula produza mais energia do que essa energia inicial necessária para induzir a reação, sem ela a célula não produz hidrogênio.
Aplicando uma tensão de 0,6 volts, os pesquisadores produziram cerca de 5,5 ampere em um volume de 28 litros (1 pé cúbico) utilizando os catodos de aço inoxidável.
É necessário usar um volume maior de aço inoxidável para fazer as escovas do que o volume de platina que seria usado em seu lugar, mas a diferença de preço entre os dois materiais torna as escovas de aço inoxidável cinco vezes mais baratas do que os catodos de platina.
Agora os pesquisadores vão tentar resolver o problema que resta: as escovas tendem a aprisionar minúsculas bolhas de hidrogênio, que ficam estacionadas por muito tempo no mesmo local, o suficiente para o desenvolvimento de microorganismos que consomem o gás, reduzindo o rendimento total da célula.
Fonte: Inovação Tecnológica.
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