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ORION1

16/01/2009

BATERIA AUTOMOTIVA


  • A bateria foi inventada em 1800, quando o cientista italiano Alessandro Volta criou a pilha não recarregável. Em 1859, o francês Gaston Plante aperfeiçoou o invento, que passou a ser recarregável, além de acumular energia. Sua utilização em automóveis surgiu décadas depois em 1912. 
  • A bateria é a fonte de energia dos sistemas elétrico e eletrônico dos automóveis, através desta fonte o sistema é alimentado, enviando eletricidade para os componentes elétricos. 
  • A Bateria Automotiva é composta de um gabinete de material plástico (prolipopileno). Internamente é composta de grelhas que podem receber material positivo ou material negativo. Estas grelhas formam as placas que subdividem a bateria. 
  • O elemento básico de uma bateria é um conjunto de duas placas, de composições diferentes, mergulhadas num líquido apropriado ( o eletrólito ) e mantidas afastadas uma da outra por um separador de material isolante porém poroso de modo que deixasse passar os íons SO4 e H2 e consequentemente a corrente elétrica. 
  • O material ativo da placa positiva é o peróxido de chumbo PbO2. O material ativo da placa negativa é o chumbo metálico Pb sob forma esponjosa. O eletrólito é uma solução de ácido sulfúrico SO4H2 e água H2O. A dissimetria química entre as duas placas de materiais diferentes gera uma tensão (voltagem) de aproximadamente 2 Volts. 
  • A capacidade da bateria é determinada pela quantidade de placas que formam os blocos. Em cada bloco, as placas positivas (amarelas) e negativas ( cinza) são soldadas e interligadas por conexões denominadas "scrap". 
  • A bateria é um acumulador elétrico (fonte), que acumula energia elétrica gerada pelo alternador sob a forma química (efeito químico), e posteriormente a converte em energia elétrica. Para que esse processo funcione de forma adequada, a qualidade dos componentes utilizados nas baterias, bem como a qualidade do seu processo de fabricação, são fatores extremamente importantes.
  • O alternador gera corrente através da rotação do motor. Quanto maior for a rotação do motor, maior será a geração de energia elétrica para o sistema. Em marcha lenta o alternador gera cerca de 42 A (60 % da capacidade). 
  • Quando o motor é acelerado, o alternador aumenta este percentual para 70 A (95% da capacidade da bateria). A unidade de medida da intensidade da geração de energia elétrica da bateria é o Ampère.
  • Alguns motoristas costumam queixar-se das baterias automotivas, alegando que estas são fracas e que não atendem aos requisitos dos opcionais do veículos. Originalmente os modelos até 1.8 saem de fábrica com um alternador de capacidade de geração de energia de 75 A a 85 Ampère. 
  • Por questão de preço, alguns proprietários adquirem seus veículos sem opcionais para posteriormente colocá-los. Ao dotar o carro destes opcionais, o sistema fica sobrecarregado. O problema se evidencia quando o motorista começa a enfrentar engarrafamentos e o veículo começa a deslocar-se em marcha lenta (trânsito das grandes cidades). 
  • Desta forma existe grande possibilidade de termos um desequilíbrio térmico neste sistema. A bateria passa a sofrer uma quantidade maior de ciclos de carga/descarga, devido ao índice de carga negativo. 
  • Por este motivo, ao comprar um carro sem opcionais, solicite a substituição do alternador para um modelo de maior potência de geração de energia, se desejar colocar os opcionais no seu carro.
  • Curso de Eletricidade Automotiva

15/01/2009

MEIO AMBIENTE

Pequenas mudanças de hábito que podem melhorar o meio ambiente e que ajudarão a fazer de seu bairro ou cidade lugares mais agradáveis para viver:

  • DÊ AO SEU CARRO UMA FOLGA: se ele ficar uma vez por semana na garagem, ao fim de um ano a economia em emissão de CO2 chegará a 440 quilos – volume que uma árvore de grande porte leva vinte anos para absorver no processo de fotossíntese. Na hora da limpeza, prefira lavar a seco, a economia é de 316 litros de água para cada veículo, em média.

  • NÃO JOGUE FORA A BATERIA DO CARRO: ao comprar uma nova, deixe a velha na revenda autorizada e certifique-se de que ela será encaminhada ao fabricante. É possível reciclar 95% de seus componentes, incluindo o principal, o chumbo-ácido, que pode contaminar o solo.

  • RECICLE O LIXO: cada família que adere ao programa de coleta seletiva reduz em cerca de 1 tonelada por ano a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

  • JOGUE MENOS COMIDA FORA: aproveite talos, cascas e restos em receitas nutritivas. Restos de comida representam 60% do lixo que vem dos lares brasileiros, e sua decomposição resulta na produção de gás metano, ligado ao efeito estufa.

  • PREFIRA ALIMENTOS FRESCOS: comida congelada precisa de dez vezes mais energia para ser produzida.

  • REGULE O TERMOSTATO DA GELADEIRA: se ela não estiver lotada, a refrigeração pode ser mínima. Manter a temperatura abaixo de 5 ou 6 graus aumenta o consumo energético em 7%.

  • ENCHA A MÁQUINA: só use a máquina de lavar roupa quando ela estiver com sua capacidade máxima – cada ciclo consome 150 litros de água. Utilize a lavagem a frio sempre que possível. Ela economiza 92% de energia.

  • TAMPE AS PANELAS: reduz o tempo de preparo e economiza 30% de energia

  • REJEITE PROPAGANDA INDESEJADA: nos Estados Unidos, já existe uma associação – a Direct Marketing Association – que registra os pedidos de quem não quer mais receber correspondência inútil, como ofertas de cartões de crédito, catálogos e propagandas em geral. Essa lista é repassada às empresas e reduz em até 75% a quantidade de cartas recebidas. No Brasil, não há serviço semelhante. A saída é ligar para o SAC da empresa responsável pela correspondência indesejada e pedir para ter seu nome retirado da lista.

  • REAPROVEITE A ÁGUA DA CHUVA: construir coletores em telhados e calhas é bem mais fácil do que se pensa. Você pode usá-la para regar o jardim, lavar a calçada ou até mesmo para dar descarga no banheiro.

  • TROQUE A DESCARGA: as tradicionais são responsáveis por até 40% do total da água consumida por uma residência. Já existem no mercado vasos com caixa acoplada ou válvula de parede com dois modos de descarga, uma de 3 litros, para líquidos, e outra de 6, para sólidos.

  • PREFIRA LÂMPADAS LED, DE DIODO (a sigla vem do inglês Light Emitting Diode). Elas conjugam alta tecnologia com consumo de energia até cinquenta vezes menor do que o das lâmpadas comuns e têm vida útil muito maior. Podem ser encontradas em várias cores: a de cor amarela não tem o efeito incômodo da luz fria das lâmpadas fluorescentes.

  • RECICLE SEU TELEFONE CELULAR: até 80% dos componentes desses aparelhos podem ser reaproveitados. A operadora Vivo é pioneira nesse tipo de tecnologia no Brasil. Desde dezembro, recolhe aparelhos, baterias e acessórios usados de quaisquer marcas.

  • PREFIRA AS PILHAS RECARREGÁVEIS: elas duram até cinco anos, contra noventa dias de uma pilha alcalina comum. Antes de jogá-las no lixo comum, verifique se elas têm na embalagem o selo da Associação Brasileira das Indústrias Elétrica e Eletrônica: um bonequinho jogando um objeto num cesto, acompanhado da inscrição "lixo doméstico".

  • DESPLUGUE-SE: quando não estiver usando seus aparelhos eletrônicos, tire-os da tomada. Cerca de 5% da energia utilizada em residências (e que corresponde à emissão de 18 milhões de toneladas de carbono na atmosfera por ano) é consumida para manter aparelhos em modo stand-by. Isso vale inclusive para carregadores de laptop e celular, que gastam energia mesmo que não estejam conectados a nenhum aparelho.

  • CONFIGURE A IMPRESSORA PARA O MODO IMPRESSÃO EM FRENTE E VERSO: papéis e produtos feitos de papel representam quase um terço de todo o lixo produzido no Brasil.

  • UTILIZE PAPEL RECICLADO: para fabricar 1 tonelada de papel virgem, são necessários dezessete árvores e 26 000 litros de água a mais do que o exigido para fazer papel reciclado. Além disso, o cloro, que algumas empresas ainda utilizam no processo de branqueamento do papel virgem, resulta na liberação, no meio ambiente, de dioxina, substância altamente tóxica

  • LIMPE SEU AR-CONDICIONADO: aparelhos com filtro sujo consomem mais energia. Mantê-los sempre limpos garante a economia de cerca de 160 quilos de CO2 por ano.

Fonte: Revista Veja, com adaptações.

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