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11/05/2010

Ferramentas e Acessórios - Aula 01

A Lima é uma ferramenta manual ou mecânica consistente de uma dura haste de aço com ranhuras, usada para desbastar outras peças, sejam elas de metais mais moles, como o alumínio ou o latão, ou de outros materiais como os aços de maior dureza.

As limas são ferramentas de aplicação geral


Limas: murça, 2º corte e bastarda




Existem vários tipos de limas, quer quanto à sua forma, como ao fim a que se destinam:

  • Quanto à forma, as limas podem ser chatas, paralelas, de meia-cana, redondas, quadradas ou triangulares, de forma a ajustarem-se à superfície sobre a qual vão trabalhar.
  • Quanto ao fim a que se destinam, as limas podem dividir-se em, bastardas, de segundo corte ou murças, consoante o tipo de trabalho a realizar: as bastardas destinam-se a cortar uma grande quantidade de material excedentário; as limas de segundo corte destinam-se a fazer a aproximação à forma desejada e as murças, ao acabamento perfeito da peça trabalhada. 
  • As bastardas, possuem um intervalo entre os dentes superior ao da lima de segundo corte, sendo este intervalo menor ainda na lima murça. As limas para madeira, chamam-se usualmente de grosas e o intervalo entre dentes é superior ao das limas bastardas. Existem limas especiais, de tungstênio e adiamantadas, de finíssima espessura, para trabalhos especiais.
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07/05/2010

Feira Internacional de Mecânica

Entre os dias 11 e 15 de maio, se realiza, no Parque de Exposições do Anhembi , em São Paulo, a 28ª Feira Internacional da Mecânica. São quase dois mil expositores e mais de 100 mil visitantes, de 43 países diferentes.

Com público direcionado para o segmento industrial, os expositores estarão em contato com profissionais que fazem parte do processo de compra das empresas. Quem visita a feira procura, principalmente, conhecer as novas tendências da indústria, ver novos produtos, procurar novos fornecedores e encontrar os parceiros.

A principal feira de negócios da indústria na América Latina é também o evento que deu origem às feiras industriais no Brasil, com sua primeira realização em 1959, durante o governo de Juscelino Kubitscheck, que buscava modernizar o país. Atualmente, são 78 mil m2 de tecnologia para alavancar os negócios da indústria, em máquinas, ferramentas, equipamentos hidráulicos e pneumáticos, solda, movimentação, fornos e equipamentos, acessórios, controle de qualidade, automação, manutenção e outros setores.

A visitação da feira é exclusiva para industriais, comerciantes, compradores e técnicos do setor e afins, sendo proibida a entrada para menores de 16 anos, mesmo que acompanhados. É obrigatória a apresentação de cartão comercial.

Para os expositores, é a oportunidade de explorar novos mercados e setores, encontrar seus clientes pessoalmente, expor lançamentos e novidades, gerar novas oportunidades de negócios, consolidar a marca e gerar publicidade nos principais veículos do setor, além de pesquisar o mercado e acompanhar sua evolução.

Simpósio
Paralelamente à Mecânica, ocorre o Simpósio Internacional Mecânica 2010, nos dias 12, 13 e 14 de maio, no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. Os principais enfoques do evento serão economia, finanças e negócios, a recuperação e a projeção de crescimento do setor industrial; gestão empresarial; tecnologia e inovação.

Para informações e inscrições, entre em contato com a central de atendimento do evento pelo telefone (11) 3717-0737 ou via e-mail para mecanica.inscricao@reedalcantara.com.br



Curso de Mecânica Industrial


04/05/2010

O que é aço inoxidável ?



  • O aço inoxidável foi descoberto pelo inglês Harry Brearley (1871-1948), que começou a trabalhar como operário numa produtora de aço aos 12 anos de idade. Em 1912, Harry começou a investigar, a pedido dos fabricantes de armas, uma liga metálica que apresentasse uma resistência maior ao desgaste que ocorria no interior dos canos das armas de fogo como resultado do calor liberado pelos gases.


De início a sua pesquisa consistia em investigar uma liga que apresentasse uma maior resistência a corrosão (conhecido como ferrugem). Porém, ao realizar a experiência para revelar a microestrutura desses novos aços com altos teores de cromo que estava a pesquisar, Brearley notou que o ácido nítrico - um reativo comum para os aços - não causava reação alguma.


  • Harry Brearley não obteve uma liga metálica que resistia ao desgaste, a experiência resultou em uma liga metálica resistente a corrosão. A aplicação da descoberta seguiu para a fabricação de talheres, que até então eram fabricados a partir de aço carbono e se corroíam com facilidade devido aos ácidos presentes nos alimentos. 


A resistência a oxidação e corrosão do aço inoxidável deve-se principalmente à presença do cromo, que a partir de um determinado valor e em contato com o oxigênio, permite a formação de uma película finíssima de óxido de cromo sobre a superfície do aço, que é impermeável e insolúvel nos meios corrosivos usuais. Assim podemos definir como aço inoxidável o grupo de ligas ferrosas resistentes a oxidação e corrosão, que contenham no mínimo 12% de cromo.

30/04/2010

Química Tecnológica: Termoquímica


A Termoquímica é a parte da Química que estuda as trocas de calor que acompanham as reações químicas, baseando-se nos estudos da Termodinâmica. As reações químicas podem ser: 

  • Exotérmicas: quando a reação ocorre com liberação de calor (de exo: para fora).
  • Endotérmicas: quando a reação ocorre com absorção de calor (de endo: para dentro). 
Toda substância possui uma quantidade de energia armazenada nas suas ligações. Quando a energia contida nos reagentes é maior que a contida nos produtos, temos uma reação exotérmica, pois ocorre liberação de energia. Quando a energia contida nos reagentes é menor que a contida nos produtos, temos uma reação endotérmica, pois ocorre absorção de energia. 


Essa energia contida nas substâncias recebe o nome de entalpia (H). A variação de entalpia (ΔH) para uma determinada reação química é dada por:

  •  ΔH = HP - HR, onde:
HP é a soma das entalpias dos produtos 
HR é a soma das entalpias dos reagentes. 



  • Quando a reação se realiza a uma pressão constante o ΔH é chamado de calor de reação. Em Termoquímica é usual se expressar as variações de energia nas reações através de quilocalorias (Kcal). A quilocaloria é mil vezes o valor de uma caloria. 
  • Uma caloria corresponde a quantidade de calor necessária para se elevar de 14,5ºC para 15,5ºC a temperatura de 1g de água. Outra unidade usual em Termoquímica é o Joule (J). Uma caloria equivale a 4,18 J.

25/04/2010

Escalas Termométricas

    *Esta postagem foi solicitada por uma leitora do Blog do Professor Carlão através do formulário de contatos. Participe também solicitando temas e postagens através dos comentários ou formulário de contatos. Pergunta: Olá professor por gentileza pode me responder qual a origem de uma escala termometrica? (Andressa Oliveira)
Quando queremos medir a temperatura de um determinado corpo, utilizamos uma escala termométrica, como forma de relacionar o conjunto de números associados às temperaturas. As três escalas termométricas mais comuns são Celsius (ºC), Fahrenheit (ºF) e Kelvin (K). 

O físico sueco Anders Celsius tomou como referência os pontos fixos da ebulição e solidificação da água, atribuindo arbitrariamente o número 0 ao ponto de fusão (PG) e 100 ao de ebulição (PV). 

O físico alemão Daniel Fahrenheit atribuiu dois pontos fixos da mesma forma que Celsius, contudo em misturas diferentes. Fahrenheit fez uma mistura de água, gelo picado e cloreto de amônio e atribuiu à temperatura dessa mistura o valor de 0. À temperatura do sangue humano, atribuiu o valor de 100. Na escala de Fahrenheit, o ponto de fusão é 32 ºF e o ponto de ebulição é 212 ºF. 

As escalas de Celsius e Fahrenheit são consideradas relativas, pois os “zeros” de cada uma dessas escalas deveria corresponder ao estado de mínima agitação, o que não é. Nas temperaturas 0ºC e 0ºF, a agitação das moléculas ainda é muito grande se considerarmos que estas são as temperaturas mínimas nessas escalas. 

Para solucionar isso, Lord Kelvin desenvolveu uma escala absoluta, isto é, uma escala onde o “zero” corresponde ao estado de mínima energia de agitação molecular. A escala Kelvin é expressa através do símbolo K, contudo não se diz “grau kelvin”, nem ºK, apenas “kelvin”. 

Uma interessante característica é a aplicação do termo graus centígrados (referindo-se às cem divisões da escala Celsius), pois quando comparamos com a escala Fahrenheit observamos que a mesma tem 180 divisões de observação da variação da temperatura. Por isso a maneira correta de associar o valor observado da temperatura é referindo-se sempre ao nome do cientista que criou a escala termométrica.





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