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ORION1
10/06/2010
A educação no desenvolvimento industrial
A falta de mão de obra qualificada é um dos maiores entraves no desenvolvimento econômico, industrial e social do Brasil. As empresas já sofrem com a dificuldade de contratar profissionais qualificados. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que em poucos anos irá faltar engenheiros no país.
A produção industrial cresceu 18% no primeiro quadrimestre de 2010, e a perspectiva é que continue subindo. Quando aumenta a produção, também sobe a procura por funcionários. Este é um dos motivos para a queda do número de desempregados no país nos primeiros meses de 2010. No entanto, existe a barreira da desqualificação, que impede as empresas com vagas em aberto de absorver o contingente que ainda não tem espaço no mercado de trabalho. Em alguns casos, para diminuir o impacto causado pela falta de mão de obra qualificada, muitas empresas treinam seus próprios funcionários, promovem cursos, workshops, palestras.
Um reflexo desta necessidade de profissionais está em uma pesquisa desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas. Os dados apresentados revelaram que quem cursa algum tipo de modalidade de educação profissional - qualificação, ensino médio técnico ou curso superior profissionalizante - tem 48,2% mais chances de conseguir uma ocupação profissional do que quem não fez esses cursos.
O papel das instituições de ensino
Pensando na importância da educação para o desenvolvimento social e econômico do cidadão, muitas instituições de ensino oferecem cursos de acordo com as necessidades da região onde estão inseridas e fazem parcerias com indústrias locais para absorção da mão de obra dos estudantes que passam por suas salas de aula.
Uma dessas instituições é o Senai, que em Santo Antônio da Platina, fornece cursos do segmento metal-mecânico há três anos, estando há 12 na cidade. A instalação destes cursos se deu pela mudança das necessidades da região.
Por muito tempo focada no setor agropecuário, a cidade com 42 mil habitantes, localizada na mesorregião do Norte Pioneiro do Paraná, começou a ver suas cidades crescerem e a população do campo diminuir. Com uma gama de indústrias precisando de profissionais, o Senai passou a oferecer diversos cursos direcionados para as necessidades do setor.
Para melhorar ainda mais a capacitação dos estudantes, a instituição inaugurou este ano o laboratório de metal-mecânica, que atende todas as modalidades de ensino oferecidas pela instituição, com equipamentos novos, estrutura e espaço físico adequado. O Senai também oferece curso gratuito de Aprendizagem industrial, destinado a jovens entre 14 a 24 anos, de baixa renda.
"A busca por maiores níveis de produtividade e competitividade em âmbito mundial por parte do setor produtivo demanda das entidades de educação profissional novas estratégias de atuação. A educação profissional deve promover capacitação para atividades tecnicamente mais complexas, de maneira a proporcionar ao educando a capacidade de avaliar, criticar, propor e tomar decisões", explica Amanda Nogueira Rosa, analista de negócios do Senai.
Outro exemplo, também no Norte Pioneiro do Paraná, mas agora na cidade de Cornélio Procópio, é a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), antigo Cefet-PR. O campus oferece o curso de Tecnologia em Manutenção Industrial desde 1998, com conceito “A” pela avaliação de cursos do Ministérioda educação (MEC). São oferecidas 22 vagas semestrais, formando cerca de 40 alunos por ano. Outros cursos também são ministrados, como o de engenharia industrial mecânica, industrial elétrica, curso superior de tecnologia em automação industrial, ensino médio técnico em mecânica, além de cursos de pós-graduação nestas áreas.
"A UTFPR Campus Cornélio Procópio proporciona para a região uma opção de formação qualificada para estudantes que optaram por um curso técnico, tecnológico ou engenharia, nas áreas de mecânica, elétrica e computação, criando condições para implantação de indústrias dos setores acima através de formação de mão de obra qualificada, dentro dos padrões mais exigentes do mercado", afirma o professor Marcio Sadao Hirata, responsável pelo setor metal-mecânico da instituição.
A instituição também mantém convênios com indústrias por meio da Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias, oferecendo serviços como consultorias, prestação de serviços e convênios específicos para solução de problemas das empresas da região.
A qualificação da mão de obra reflete diretamente na utilização de processos e máquinas modernas. O investimento em educação é, com certeza, uma das melhores maneiras, senão a mais importante, de evitar uma desindustrialização do Brasil e uma crise desenvolvida não pela falta de emprego, mas pela defasagem dos profissionais que disputam as vagas.
Fonte: CIMM - 04/06/2010
08/06/2010
Uno Ecology
O Novo Uno, lançado há menos de um mês, já tem uma versão experimental amiga do meio ambiente. A Fiat preparou um protótipo do carro para apresentar no Challenge Bibendum, realizado na semana passada, no Rio de Janeiro, para discutir o transporte rodoviário sustentável.
Todas as peças plásticas do Uno Ecology são produzidas com um combinado de plástico com bagaço de cana de açúcar - o refugo das usinas de álcool. O uso do bagaço de cana reduz o gasto com energia para o processamento na produção, além de outras vantagens operacionais.
Para choques, frisos externos, painéis das portas, console e painel de controle, tudo é feito com o bagaço da cana, que substituiu a fibra de vidro ou outros materiais derivados do petróleo usados na composição dessas peças.
Os bancos do Uno Ecology são feitos de fibra de coco e a forração é de tecido produzido com garrafas PET recicladas.
O Challenge Bibendum foi realizado pela primeira vez na América Latina.
Fonte: AutoInforme
Todas as peças plásticas do Uno Ecology são produzidas com um combinado de plástico com bagaço de cana de açúcar - o refugo das usinas de álcool. O uso do bagaço de cana reduz o gasto com energia para o processamento na produção, além de outras vantagens operacionais.
Para choques, frisos externos, painéis das portas, console e painel de controle, tudo é feito com o bagaço da cana, que substituiu a fibra de vidro ou outros materiais derivados do petróleo usados na composição dessas peças.
Os bancos do Uno Ecology são feitos de fibra de coco e a forração é de tecido produzido com garrafas PET recicladas.
O Challenge Bibendum foi realizado pela primeira vez na América Latina.
Fonte: AutoInforme
06/06/2010
Elementos de Máquinas I - Aula 7

Simbologia de Furo
Regras:1ª Regra: Para mancais de rolamentos fixos de uma carreira de esferas pequenos e miniaturas (diâmetro de 1 à 9 mm). O número de identificação é composto por 3 dígitos, sendo que o último dígito indica a dimensão do furo em milímetros.
601 : ∅ = 1 mm;
602 : ∅ = 2 mm;
609 : ∅ = 9 mm.
2ª Regra: Para as quatro dimensões abaixo, a regra é fixa:
xx00 : ∅ = 10 mm;
xx01 : ∅ = 12 mm;
xx02 : ∅ = 15 mm;
xx03 : ∅ = 17 mm.
3ª Regra: Para furos acima de 20 mm, têm-se uma regra, na qual, basta multiplicar os dois últimos dígitos por 5.
xx04 : ∅ = 20 mm (04 x 5);
xx05 : ∅ = 25 mm;
.
.
xx96 : ∅ = 480 mm.
4ª Regra: Para furos maiores que 480 mm, após a série dimensional, acrescenta-se uma barra ( / ) e a dimensão nominal do diâmetro interno.
xx/500 : ∅ = 500 mm;
xx/1800 : ∅ = 1800 mm;
xx/7800 : ∅ = 7800 mm.
03/06/2010
Determinando as propriedades dos metais
- Na engenharia é fundamental o conhecimento do comportamento do material com que se trabalha, ou seja, suas propriedades mecânicas em várias condições de uso, seja para projeto e manufatura de pequenos ou grandes componentes.
- As condições de uso envolvem temperaturas, tipo de cargas e frequência de aplicação, desgaste, deformabilidade, entre outros pontos. Para prever o comportamento do material em condições de trabalho, os projetistas utilizam parâmetros de comportamento, que são determinados através de ensaios mecânicos.
- Embora os valores de propriedades de muitos materiais comumente usados na engenharia possam ser obtidos de tabelas, é importante que os engenheiros tenham conhecimento da metodologia da execução dos ensaios e do significado de cada parâmetro.
- Portanto, é importante conhecer os fundamentos básicos relativos a cada ensaio. Em um ensaio de tração, um corpo de prova é alongado ou esticado até sua ruptura. O ensaio costuma ser realizado em um corpo de formas e dimensões padronizadas, para que os resultados obtidos possam ser comparados ou, se necessário, reproduzidos.
- Quando se induz um material a compressão, propriedades mecânicas podem ser medidas, tais como a força de compressão ou o módulo de elasticidade. Os cientistas utilizam, normalmente, máquinas para induzir a compressão. Este tipo de experimento é utilizado para comprovar as características mecânicas de uma peça, descobrindo assim a que tensão ela sofrerá ruptura.
- Na ciência dos materiais, dureza é a propriedade característica de um material sólido, com resistência a deformações permanentes e está diretamente relacionada com a força de ligação dos átomos. Basicamente, a dureza pode ser avaliada a partir da capacidade de um material riscar ou penetrar o outro.
- Já os ensaios de impacto são feitos para medir a segurança, qualidade e confiabilidade dos mais diversos materiais como, por exemplo, no setor automobilístico, de aeronaves, assim como em peças específicas utilizadas na indústria. Este ensaio é empregado no estudo da fratura frágil dos metais, que é caracterizada pela propriedade de um metal em atingir a ruptura sem sofrer deformação apreciável.
- O ensaio de dobramento, um ensaio qualitativo simples e barato, para avaliar a ductilidade de um material.
- Por último, a estampabilidade de materiais metálicos, ensaio que exige muitos testes, é a capacidade que uma chapa tem para ser conformada à forma de uma matriz, pelo processo de estampagem, sem se romper ou apresentar qualquer outro tipo de defeito superficial. A análise da estampabilidade de chapas é significativa tanto para o usuário do material em uma planta de estamparia como para o fabricante da chapa. Fonte: CIMM
02/06/2010
Elementos de Máquinas I - Aula 6
As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica. Servem para apoiar eixos e guiar brocas e alargadores. Nos casos em que o eixo desliza dentro da bucha, deve haver lubrificação. Podem ser fabricadas de metal antifricção ou de materiais plásticos.
Normalmente, a bucha deve ser fabricada com material menos duro que o material do eixo.
Buchas de fricção radial
Essas buchas podem ter várias formas. As mais comuns são feitas de um corpo cilíndrico furado, sendo que o furo possibilita a entrada de lubrificantes. Essas buchas são usadas em peças para cargas pequenas e em lugares onde a manutenção seja fácil.
Bucha de fricção axial
Essa bucha é usada para suportar o esforço de um eixo em posição vertical.
Normalmente, a bucha deve ser fabricada com material menos duro que o material do eixo.
Buchas de fricção radial
Essas buchas podem ter várias formas. As mais comuns são feitas de um corpo cilíndrico furado, sendo que o furo possibilita a entrada de lubrificantes. Essas buchas são usadas em peças para cargas pequenas e em lugares onde a manutenção seja fácil.
Bucha de fricção axial
Essa bucha é usada para suportar o esforço de um eixo em posição vertical.
01/06/2010
Elementos de Máquinas I - Aula 5
Existem vários tipos de arruela: lisa, de pressão, dentada, serrilhada, ondulada, de travamento com orelha e arruela para perfilados. Para cada tipo de trabalho, existe um tipo ideal de arruela:
Arruela lisa
Além de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisa tem, também, a função de melhorar os aspectos do conjunto. A arruela lisa por não ter elemento de trava, é utilizada em órgãos de máquinas que sofrem pequenas vibrações
Arruela de pressão
A arruela de pressão é utilizada na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços e grandes vibrações. A arruela de pressão funciona, também, como elemento de trava, evitando o afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito empregada em equipamentos que sofrem variação de temperatura (automóveis, prensas etc.).
Arruela dentada
Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes vibrações, mas com pequenos esforços, como, eletrodomésticos, painéis automotivos, equipamentos de refrigeração etc. O travamento se dá entre o conjunto parafuso/porca. Os dentes inclinados das arruelas formam uma mola quando são pressionados e se encravam na cabeça do parafuso.
Arruela serrilhada
A arruela serrilhada tem, basicamente, as mesmas funções da arruela dentada. Apenas suporta esforços um pouco maiores. É usada nos mesmos tipos de trabalho que a arruela dentada.
Arruela ondulada
A arruela ondulada não tem cantos vivos. É indicada, especialmente, para superfícies pintadas, evitando danificação do acabamento. É adequada para equipamentos que possuem acabamento externo constituído de chapas finas.
Arruela de travamento com orelha
Utiliza-se esta arruela dobrando-se a orelha sobre um canto vivo da peça. Em seguida, dobra-se uma aba da orelha envolvendo um dos lados chanfrado do conjunto porca/parafuso.
Arruela para perfilados
É uma arruela muito utilizada em montagens que envolvem cantoneiras ou perfis em ângulo. Devido ao seu formato de fabricação, este tipo de arruela compensa os ângulos e deixa perfeitamente paralelas as superfícies a serem parafusadas.
Arruela lisa
Além de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisa tem, também, a função de melhorar os aspectos do conjunto. A arruela lisa por não ter elemento de trava, é utilizada em órgãos de máquinas que sofrem pequenas vibrações
Arruela de pressão
A arruela de pressão é utilizada na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços e grandes vibrações. A arruela de pressão funciona, também, como elemento de trava, evitando o afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito empregada em equipamentos que sofrem variação de temperatura (automóveis, prensas etc.).
Arruela dentada
Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes vibrações, mas com pequenos esforços, como, eletrodomésticos, painéis automotivos, equipamentos de refrigeração etc. O travamento se dá entre o conjunto parafuso/porca. Os dentes inclinados das arruelas formam uma mola quando são pressionados e se encravam na cabeça do parafuso.
Arruela serrilhada
A arruela serrilhada tem, basicamente, as mesmas funções da arruela dentada. Apenas suporta esforços um pouco maiores. É usada nos mesmos tipos de trabalho que a arruela dentada.
Arruela ondulada
A arruela ondulada não tem cantos vivos. É indicada, especialmente, para superfícies pintadas, evitando danificação do acabamento. É adequada para equipamentos que possuem acabamento externo constituído de chapas finas.
Arruela de travamento com orelha
Utiliza-se esta arruela dobrando-se a orelha sobre um canto vivo da peça. Em seguida, dobra-se uma aba da orelha envolvendo um dos lados chanfrado do conjunto porca/parafuso.
Arruela para perfilados
É uma arruela muito utilizada em montagens que envolvem cantoneiras ou perfis em ângulo. Devido ao seu formato de fabricação, este tipo de arruela compensa os ângulos e deixa perfeitamente paralelas as superfícies a serem parafusadas.
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