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16/11/2012

Curso de Engenharia de Produção em Itabuna - Ba

Apresentação do Curso
Com as revoluções tecnológicas e as novas formas de organização do trabalho na produção, os engenheiros precisam, cada vez mais, desenvolver habilidades administrativas e gerenciais, como a gestão de projetos, a gestão de tecnologia e a gestão de pessoas; o planejamento estratégico, mercadológico e de marketing, aliados à parte técnica, ao empreendedorismo e o cuidado com meio-ambiente e com a produção cada vez mais limpa.

O curso de Engenharia de Produção visa formar profissionais generalistas, com base científica e conhecimentos amplos e abrangentes em todas as áreas da produção, considerando os aspectos humanos e sociais, econômicos, materiais, energéticos, tecnológicos e ambientais, para atender as demandas de empresas industriais e de serviços.

Perfil do Profissional
O engenheiro de produção deve dedicar-se ao projeto, implementação, operação, controle, gerenciamento e melhoria dos sistemas produtivos, através de ferramental matemático e tecnológico para tomada de decisões administrativas e estratégicas que privilegiem sua empresa, sem desconsiderar o meio-ambiente. Sendo assim, o egresso em engenharia de produção da UNISA deverá ter o seguinte perfil:
  1. Capacidade para compreender as inter-relações dos sistemas produtivos com o meio ambiente, levando em conta a responsabilidade socioambiental;
  2. Capacidade de integrar recursos materiais, humanos, informações e tecnologia para melhorar processos produtivos;
  3. Capacidade para desenvolver projetos e viabilizar produtos, bem como seu processo produtivo para as mais variadas necessidades;
  4. Capacidade para administrar uma empresa com visão estratégica de manufatura e de mercado.

Título do Graduado
Engenheiro de Produção.

Mercado de Trabalho
O engenheiro de produção é habilitado para trabalhar em indústrias dos mais diversos setores: agroindústria, empresas de prestação de serviços, como mercado financeiro, empresas de comércio, hospitais, consultorias, instituições de pesquisa e ensino e órgãos governamentais.

Público-Alvo
Candidatos portadores de certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente.

Duração do Curso
5 anos.

Dia e horário da aula presencial via satélite no Polo (horário de Brasília)
O Curso de Engenharia de Produção na modalidade EaD possui turmas com aulas presencias transmitidas ao vivo (via satélite), que são ministradas no polo em que o aluno estiver matriculado nos seguintes dias da semana: 4ª-feira, das 19h30 às 22h50, 5ª-feira, das 19h30 às 22h50 ou sábado, das 8h às 11h20. Você escolhe uma das turmas e frequenta as aulas uma vez por semana, com presença obrigatória. A frequência exigida para aprovação é de 75%, conforme legislação vigente. Existem também aulas práticas (de laboratório) que são agendadas pelo polo. 

Aulas Práticas
As aulas de laboratório são imprescindíveis para a formação de um engenheiro. Elas permitem a realização de atividades práticas por parte dos alunos do curso e servem de suporte às atividades complementares e de pesquisa inerentes às suas especificidades. Essas aulas são realizadas nos polos, em dias previamente estabelecidos e serão acompanhadas por tutores com formação específica na disciplina ministrada. 
Clique aqui e veja nossa Metodologia. 

Formas de ingresso no curso
  • Se você já possui uma graduação, não é necessário realizar o vestibular. Você pode ingressar como portador de diploma. Para obter todas as informações necessárias para o ingresso e aproveitamento de disciplinas, Clique aqui
  • Se você está matriculado atualmente em outra Instituição e deseja efetuar transferência para a UNISA, clique aqui e veja a relação de documentos necessários para a realização do processo de transferência.
  • Se você não concluiu um curso superior integralmente e não está matriculado em nenhuma Universidade, mas possui créditos advindos de outra Instituição, poderá realizar o ingresso por meio do processo seletivo e solicitar o aproveitamento de estudos, após o seu ingresso. Clique aqui para ver processo seletivo com inscrições abertas.
Fale com a Coordenação:
cursoengproducaoead@unisa.br

10/11/2012

O que é Produção Puxada?


Do inglês "pull system", a produção puxada controla as operações fabris sem a utilização de estoque em processo. Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo de materiais ganha relevante importância. Aqui, a demanda gerada pelo cliente é o "start" da produção. O controle de o que, quando e como produzir é determinado pela quantidade de produtos em estoque. Assim, a operação final do processo "percebe" a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado.
Desta forma, cada processo produtivo "puxa" as peças fabricadas no processo anterior, eliminando, assim, a programação das etapas do processo produtivo através do MRP. Neste tipo de produção o consumo do cliente é que determina a quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema com nível mínimo de inventário.
A produção puxada surgiu em um cenário onde a qualidade começou a determinar a compra de um produto e a demanda deixou de ser infinita. Assim, tornou-se necessário um modelo produtivo mais avançado e menos estático.

Por fim, faz-se importante ressaltar que é possível utilizar este dois tipos de sistema produtivo em um único sistema, com produção puxada e empurrada em pontos distintos do processo. Esta integração dá-se com a utilização do Sistema Kanban em harmonia com o MRP, entre outros.

08/11/2012

O que é Produção Empurrada?


Do inglês "push system", o sistema de Produção Empurrada é determinado a partir do comportamento do mercado. Neste modelo, a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema MRP (Material Requirement Planning). Após o recebimento de tal ordem, é feita a produção em lotes de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a real demanda dos clientes da empresa.
O chamado fluxo contínuo de produção também não tem importância neste modelo de produção, uma vez que a produção ocorre isoladamente em cada unidade fabril utilizada no processo. Desta forma, é enviada uma ordem de produção ao setor responsável, que produz os itens e depois os "empurra" para a próxima etapa do processo produtivo, daí o nome "produção empurrada". O controle do que deve ser produzido, qual quantidade e em que momento, é realizado pelo MRP.
Os lead times deste tipo de produção precisam ser conhecidos antecipadamente, uma vez que as quantidades produzidas sem o conhecimento da real demanda dependerão dos materiais fornecidos. A produção empurrada é conhecida como um sistema de inventário zero, mesmo isto não sendo um fato real.
Este modelo de produção surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos produtos não importava muito, uma vez que existia uma demanda praticamente infinita em um mercado sem competição. O volume dos produtos produzidos para atender à esta demanda era a única preocupação das indústrias.
Produção puxada e empurrada   Conceito e aplicação
Linha de Produção
Quando da implementação de um Sistema Kanban em uma empresa adepta da produção empurrada, a primeira medida a ser tomada é a mudança deste sistema para o sistema de produção puxada, onde, só então são implantados os controles visuais de produção e estoque, característicos do Sistema Kanban.

05/11/2012

O que é Revenimento?


Revenimento é o tratamento térmico que se faz nos aços já temperados, com a finalidade de diminuir a sua fragilidade, isto é, torná-lo menos quebradiço. 

O revenimento é feito aquecendo-se a peça temperada até uma certa temperatura resfriando-a em seguida. As temperaturas de revenimento são encontradas em tabelas e para os aços ao carbono variam entre 210 ºC e 320 ºC. 


Fases do Revenimento: 


1ª Fase – Aquecimento:  


Feito geralmente em fornos controlando-se a temperatura com pirômetro. Nos pequenos trabalhos o aquecimento pode ser feito apoiando-se a peça polida, em um bloco de aço aquecido ao rubro. 


O forte calor que desprende do bloco, aquece lentamente a peça, produzindo nesta uma coloração que varia à medida que a temperatura aumenta. Essas cores, as quais possibilitam identificar a temperatura da peça, são denominadas cores de revenimento. 


Tabela de cores de revenimento dos aços ao carbono: 



  • Amarelo claro 210 ºC 
  • Castanho avermelhado 270 ºC 
  • Amarelo palha 220 ºC 
  • Violeta 280 ºC 
  • Amarelo 230 ºC 
  • Azul escuro 290 ºC 
  • Amarelo escuro 240 ºC 
  • Azul marinho 300 ºC 
  • Amarelo ouro 250 ºC 
  • Azul claro 310 ºC 
  • Castanho claro 260 ºC 
  • Azul acinzentado 320 ºC 


2ª Fase – Manutenção da Temperatura:  


Possível quando o aquecimento é feito em fornos. 


3ª Fase – Resfriamento:  


O resfriamento da peça pode ser: 


Lento –> deixando-a esfriar naturalmente. 

Rápido –> mergulhando-a em água ou óleo. 

Efeitos do revenimento 


Diminui um pouco a dureza da peça temperada, porém aumenta consideravelmente a sua resistência aos choques. Geralmente, toda peça temperada passa por um revenimento, sendo até comum dizer "peça temperada" ao invés de "peça temperada e revenida".

02/11/2012

REVIRANDO LETRAS: MEMÓRIA E IDENTIDADE - VII Semana de Letras de Ipiaú


A VII Semana de Letras de Ipiaú: REVIRANDO LETRAS: MEMÓRIA E IDENTIDADE, com a proposta de abrir os arquivos da memória, o baú da história, recorrendo a testemunhos, relatos e discussões para se conhecer e reconhecer as memórias individuais e coletivas, a fim de que nos reconheçamos como sujeitos pertencentes a uma determinada sociedade:


1- Memória, identidade e discurso 
2- Literatura e história 
3- Currículo e o locus da formação de professores de língua portuguesa 
4- Outras leituras e diálogos 

Teremos:


  • conferências, 
  • mesas-redondas, 
  • sessões de comunicação, 
  • minicursos, 
  • apresentação de documentários, 
  • exposição de artes  
  • apresentações culturais. 


O que está faltando? 

Você! 

Local: 

UNEB, Campus XXI - Ipiaú, BA 

Data: 20 a 23 de novembro de 2012 

Faça a sua inscrição pelo site: www.dcht21.uneb.br 


  • Inscrição para apresentação de trabalhos: até 13/11/2012 
  • Inscrição como ouvinte: até o primeiro dia do evento! 


Em todas as modalidades haverá entrega de certificados!

01/11/2012

O que é têmpera?


Têmpera é o tratamento térmico aplicado aos aços com porcentagem igual ou maior do que 0,4% de carbono. O efeito principal da têmpera em um aço é o aumento da dureza. 

Fases da têmpera: 

1ª Fase – Aquecimento:  

A peça é aquecida em forno ou forja, até uma temperatura recomendada. (Por volta de 800 ºC para os aços ao carbono). 

2ª Fase – Manutenção da temperatura:  

Atingida a temperatura desejada esta deve ser mantida por algum tempo afim de uniformizar o aquecimento em toda a peça. 

3ª Fase – Resfriamento:  

A peça uniformemente aquecida na temperatura desejada é resfriada em água, óleo ou jato de ar. 

Efeitos da Têmpera: 

1 - Aumento considerável da dureza do aço. 
2 - Aumento da fragilidade em virtude do aumento de dureza. (o aço torna-se muito quebradiço). Reduz-se a fragilidade de um aço temperado com um outro tratamento térmico denominado revenimento. 

Observações: 

1 - A temperatura da têmpera é conferida em tabelas específicas. 
2 - O controle da temperatura durante o aquecimento, nos fornos, é feito por aparelhos denominados pirômetros. Nas forjas, o mecânico identifica a temperatura pela cor do material aquecido. 
3 - De início o aquecimento deve ser lento, (pré-aquecimento),afim de não provocar defeitos na peça. 4 - A manutenção da temperatura varia de acordo com a forma da peça; o tempo nesta fase não deve ser além do necessário. 

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