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ORION1

20/03/2013

Ônibus elétricos têm custo menor que os movidos a diesel


Os ônibus elétricos têm custo operacional até 75% menor, comparados com os ônibus a diesel convencionais. O resultado faz parte do teste realizado com 16 ônibus com diferentes tecnologias em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia), entre junho de 2011 e outubro de 2012. O trabalho foi desenvolvido pela Fundação Clinton, Grupo Cidades Líderes pelo Clima ( rede C40) e o Banco Interamericano (BID).
Ônibus elétrico
O Diretor da rede C40 e especialista em transporte, Adalberto Maluf, explica que, apesar de mais caros na aquisição inicial, os ônibus elétricos se tornaram muito mais econômicos e baratos que o veículo a diesel. “Além disso, são muito mais limpos, já que não emitem quaisquer poluentes locais”, afirma.
 
O especialista ressalta que a tecnologia das baterias desses veículos evoluiu muito nos últimos dois anos. “Se pensarmos em um ciclo de vida completa, os ônibus elétricos já são mais econômicos do que os ônibus a diesel. A partir do 6º ou 7º ano de operação, os elétricos já se tornam muito mais baratos considerando todos os custos de operação", afirma. Além disso, segundo Alberto, existe um grande beneficio para a saúde pública, já que eles não emitem poluentes e também reduzem muito o barulho e desconforto dentro dos ônibus.
 
O diretor da rede C40 defende ainda o uso de ônibus elétricos nos corredores de ônibus. Segundo ele, os sistemas BRT (Bus Rapid Transit) recém construídos no Rio de Janeiro, e em construção em muitas cidades do mundo, como o projeto recente em São Paulo, são a melhor solução técnica e operacional principalmente nas grandes cidades a um baixo custo. 
 
Os ônibus elétricos cada vez mais ganham espaço em diversas cidades do mundo. Adalberto cita que na China, quase todas as grandes cidades estão construindo sistemas de BRT com ônibus elétricos e/ou híbridos. “O futuro mais limpo nos transportes urbanos parecia distante, mas ele se tornou uma realidade em muitas cidades pelo mundo desenvolvido. Muito mais rápida do que inicialmente pensávamos”, avalia.

Fonte: http://www.cimm.com.br
 

11/03/2013

Dispositivo Diferencial Residual



Conceito de aplicação

O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo às pessoas, além de perdas de energia e danos às instalações elétricas.
A destruição de equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, com má conservação ou envelhecimento. As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação, podendo até ocasionar incêndios. 
Esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos por meio de um Dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR. Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território nacional conforme lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14), defina claramente a proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta sensibilidade (= 30mA).

Conceito de atuação

As correntes de fuga que provocam riscos às pessoas são causadas por duas circunstâncias:
Contato direto

Contato indireto

Dispositivo DR
Falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com toque acidental da pessoa em parte energizada (fase / terra-PE).                         
  

Através do contato da pessoa 
com a parte metálica (carcaça do aparelho), que estará energizada por falha de isolação, com interrupção ou inexistência do condutor de proteção (terra-PE).                 

Protege a pessoa dos efeitos das circunstâncias ao lado sendo que no caso do contato direto é a única forma de proteção.

Princípio de proteção das pessoas

Qualquer atividade biológica no corpo humano seja ela glandular, nervosa ou muscular é originada de impulsos de corrente elétrica.
Se a essa corrente fisiológica interna somar-se uma corrente de origem externa (corrente de fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais, que, dependendo da duração e da intensidade da corrente, poderá provocar efeitos fisiológicos graves, irreversíveis ou até a morte da pessoa.

Gráfico com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas IEC 60479-1 (percurso mão esquerda ao pé)

Zonas      
Limites        
Efeitos fisiológicos
AC-1
 
Até 0,5 mA - Curva a           
Percepção possível, mas geralmente não causa reação.
AC-2
   
0,5 mA 
até curva b 
Provável percepção e contrações musculares involuntárias, porém sem causar efeitos fisiológicos. 
AC-3
  
    
   
   
A partir da 
curva b 
para cima
Fortes contrações musculares involuntárias, dificuldade respiratória e disfunções cardíacas reversíveis. Podem ocorrer imobilizações e os efeitos aumentam com o crescimento da corrente elétrica, normalmente os efeitos prejudiciais podem ser revertidos.
AC-4
  
  
  
 



  
Acima da 
curva c1 
  
c1-c2

   
c2-c3
  
Além da 
curva c3
Efeitos patológicos graves podem ocorrer inclusive paradas cardíacas, paradas respiratórias e queimaduras ou outros danos nas células. A probabilidade de fibrilação ventricular aumenta com a intensidade da corrente e do tempo.
  
AC-4.1 Probabilidade de fibrilação ventricular aumentada até aproximadamente 5%
   
AC-4.2 Probabilidade de fibrilação ventricular de aproximadamente 50%
  

AC-4.3 Probabilidade de fibrilação ventricular acima de 50%

Conceito de funcionamento

A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos no núcleo toroidal é praticamente igual a zero (Lei de Kirchhoff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes. Quando houver uma falha à terra (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que irá induzir no secundário uma corrente residual que provocará, por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR (desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008 o Dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual - IDn).












F1 – Dispositivo DR de proteção contra a correntes de fuga à terra
T – Transformador diferencial toroidal
L – Disparador eletromagnético
R – Carga
A – Fuga à terra por falha da isolação
j– Fluxo magnético da corrente residual
IF – Corrente secundária residual induzida

06/03/2013

Especial Mulheres: Opinião de uma jovem cronista


Por Bruna Silva*

Hoje estava no oftalmologista, enquanto aguardava estava fazendo uma leitura "da hora", deixei minha leitura de lado, quando olhei bem próximo de mim uma revista feminina que tem por nome "Claudia" de uma editora famosa no país. 

Logo na capa tava a gata e talentosa Glória Pires e tinha uma manchete que me prendeu a atenção, o título era: "51 mulheres que transformaram nossa história", nossa, com esse título jurei que encontraria a mulher mais admirável do mundo, mas lembrei que o pessoal da revista não tinha procurado mainha aqui por casa, então procurei a segunda mulher mais admirável do mundo, e a minha Olga Benário não estava na lista, ao contrário disso encontrei lá Marisa Monte, Rita Lee e Gisele Bündchen, logo me perguntei "no que elas transformaram minha vida?", aí li a matéria e pra justificar elas estarem lá, eles colocaram a quantidade de CD's que as cantoras tinham vendido e a maravilhosa execução da modelo nas passarelas, "nooooossa, obrigada por tamanha transformação". 


De fora da lista: não desfilava e não vendia cd's!

O mínimo de senso que a revista deveria ter era colocar mulheres que realmente tivessem transformado a vida de nós mulheres com coisas úteis e não fúteis, é uma vergonha elas estarem na mesma lista de mulheres como Maria da Penha, Dilma Rousseff, Margarete Streicher entre tantas outras que realmente mudaram as coisas. Não quero desmerecer essas celebridades, mas tenho certeza que existem muitas outras mulheres que realmente transformaram a antiga condição que nós mulheres vivíamos e que mereciam estar lá.

Quando cheguei a essa conclusão, achei "bem feito" eu ter lido essa matéria ridícula, não deveria ter largado minha leitura "da hora" por aquela revista feminina que não acrescentou em nada e que faz tanto sucesso, sendo assim, não acrescentando em nada as milhares de leitoras desse país.

* Bruna Silva é estudante de Letras Vernáculas na UEFS.

26/02/2013

Estudante cria robô controlado via internet

O aluno Rayllonn Nagime, da Escola Técnica Rezende-Rammel, no Rio de Janeiro, criou um robô controlado via internet capaz de reproduzir som e imagem ordenados pelo internauta do local onde estiver.

Nagime conta que a ideia surgiu em um dia em que seu tio não pôde comparecer a uma reunião de família porque estava doente. — A ideia surgiu depois de uma reunião de família em que meu tio não pôde participar. Logo depois desse evento, fui conversando com parentes e amigos e agente chegou a conclusão de que um meio rápido, barato e fácil de as pessoas se comunicarem é a internet. E então veio a ideia de um sistema controlado via internet.

Batizado de DroidNet C, o robô-avatar tem uma série de equipamentos e é movido por bateria de carro. Para a caminhada, o projeto conta com esteiras na base. A comunicação à distância é feita através de modem 3G, roteador e wi-fi. O rosto do internauta no avatar é captado pela câmera do computador pessoal e exibida na tela de LCD que serve como cabeça do robô. 

Há também um microfone para captar o som do ambiente e caixas de som para reproduzir a voz do controlador. Os olhos do robô são uma câmera instalada no monitor.

Como no filme Avatar, o DroidNet C também é grande: tem quase dois metros de altura e aproximadamente 130 quilos. No entanto, não é preciso entrar em nenhuma cápsula para controlar a máquina — basta um computador, ou até mesmo um smartphone. Nagime conta que também está criando um robô com as mesmas funções, só que menor. 



O trabalho de Rayllonn será apresentado na Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Tecnologia), feira que estimula a criatividade de estudantes em ciências e engenharia, que acontece entre os dias 12 e 14 de março, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

30/01/2013

Sistema de classes dos parafusos de aço inoxidável


SISTEMA DE DESIGNAÇÃO DE CLASSES


A propriedade característica do aço inoxidável austenítico é que, diferentemente do aço carbono, ele não pode ser endurecido por tratamento térmico, mas somente por deformação a frio. Por este processo, o aço inoxidável austenítico tem suas propriedades mecânicas aumentadas consideravelmente.
Os materiais A1, A2 e A4 são divididos em três classes cada um: 50 - 70 - 80, dependendo do método de produção e dimensões.
O número da classe exprime 1/10 da resistência à tração em N/mm². Assim a classe 80 tem uma resistência à tração mínima de 800 N/mm².

Classe 50 - Material mole obtido por deformação a quente e raramente utilizado na fabricação de fixadores.

Classe 70 - A classe mais comumente usada para todos os fixadores deformados a frio.Esta é a classe padrão e a normalmente fornecida, a não ser que haja especificação em contrário por parte do cliente

Classe 80
 - A classe com maiores propriedades mecânicas devido a uma deformação extra a frio que coloca o material ao nível aço carbono 8.8, tornando-os assim intercambiáveis, sem a necessidade de qualquer adaptação.

Parafuso classe A2 - 70





AÇO INOXIDÁVEL






PARAFUSOS


PORCAS



grupo


material


classe


diâmetro
d
resistência à
tração

Rm     2)
N/mm², min.
limite de escoamento
de 0,2%
Rp0,2      2)
N/mm², min.
alongamento


Al       3)
 mm, min
carga de prova


Sp
N/mm²











50

M39

500

210

0,6d

500

austenítico

A1, A2, A4

70   1)

M20

700

450

0,4d

700




M20 / M30

500

250

0,4d

500



80   2)

M20

800

600

0,3d

800


1) Estes valores se aplicam somente para comprimentos até 8 x d. Nos materiais A2 e A4 a classe mais comum é a 70.
2) Valores calculados em termos da área da rosca onde é aplicada a carga de tração.
3) O alongamento na fratura deve ser determinado no próprio parafuso com comprimento 3 x d e não em corpo de prova preparado.

Resistência à tração é a relação entre a máxima carga de tração aplicada e a área original da secção transversal do material.

Limite de escoamento é a carga de tração na qual deixa de existir proporcionalidade entre a carga aplicada e a deformação ocorrida.

Limite de escoamento de 0,2% é utilizado para classes de resistência maiores onde o limite de escoamento convencional é difícil der ser determinado, e é a carga de tração na qual, após o cessamento da mesma, o material apresenta uma deformação plástica de 0,2%.

Alongamento é a variação do comprimento original do corpo de prova, após a fratura ocorrida no teste de tração. Normalmente é expresso em valor percentual.

Carga de Prova é uma carga pré-determinada, geralmente um múltiplo da carga de serviço, à qual o material é submetido antes de ser admitido para uso.

Fonte: Dapco - Fixadores Inoxidáveis

18/01/2013

O motor-proteína para robôs



Os biólogos gostam de falar em "blocos fundamentais da vida", pequenas moléculas que estão na base do funcionamento de todos os seres vivos. Infelizmente, construir um ser vivo artificial é mais complicado do que montar peças que se encaixem umas nas outras. Mas a metáfora é válida o suficiente para permitir a construção de robôs a partir de alguns blocos fundamentais, peças básicas que podem ser usadas para construir robôs diferentes ou com funções diferentes. Melhor ainda, esses robôs reconfiguráveis poderão mudar seu próprio formato em resposta a alterações na tarefa a ser desempenhada ou no ambiente ao seu redor.

Ara Knaian e seus colegas do MIT, nos Estados Unidos, gostam tanto da metáfora biológica que batizaram seus “blocos fundamentais da robótica de “mili-moteínas”. Mili é uma referência à dimensão milimétrica de cada peça, enquanto moteína refere-se a um dispositivo motorizado inspirado em uma proteína. Assim como as proteínas se dobram para formarem novelos complexos com funções muito específicas, o minúsculo motor pode ser o precursor de uma geração de futuros equipamentos que se dobrem sobre si mesmos para assumir qualquer formato imaginável.


Para dar fundamento ao seu conceito, os pesquisadores tiveram que inventar um novo tipo de motor: um motor que fique fixo na posição esteja ele ligado ou desligado. A equipe chamou sua solução de motor eletropermanente.

Moteína: o motor-proteína dos robôs
Os pesquisadores tiveram que inventar um novo tipo de motor: um motor que fique fixo na posição esteja ele ligado ou desligado. [Imagem: Knaian et al.]








O motor usa um forte ímã permanente acoplado a um eletroímã - um ímã que é ligado ou desligado pela passagem de uma corrente elétrica. Os dois magnetos foram projetos de forma que seus campos magnéticos somem-se ou se cancelem o que permite que a força do ímã permanente possa ser "desligada" à vontade com o acionamento do eletroímã. "Eles não usam energia nem no estado ligado e nem no estado desligado. 

Eles usam energia apenas para mudar de um estado para o outro," explica Knaian. Desta forma, o robô pode assumir um formato e manter-se fixo nele, uma estratégia que exige um circuito de controle mais simples do que outras abordagens de robôs polimórficos já desenvolvidas - e, por decorrência, consome menos energia. O protótipo do robô, construído com apenas quatro moteínas - uma espécie de robô em cadeia - assume formatos como um periscópio, uma hélice, ou "L" ou um "U". A adição de mais módulos permitirá a execução de formatos mais complexos. "Isto nos coloca mais próximos da ideia de matéria programável, onde programas de computador e materiais juntam-se para formar qualquer tipo de matéria cujo formato e função possam ser programados, algo não muito diferente da biologia," disse o professor Hod Lipson, que já criou também sua versão de um "robô-biólogo". 

No estágio atual, a informação para a reconfiguração do robô fica contido em um computador à parte, e não no próprio módulo, embora esse seja o objetivo de longo prazo dos pesquisadores. Em última instância, um robô reconfigurável deverá ser "pequeno, barato, durável e forte. Ainda não é possível ter tudo isto junto ao mesmo tempo. Mas a biologia é a comprovação de que é possível," disse Knaian. Uma vez demonstrado o conceito, na verdade as moteínas poderão ter qualquer dimensão, desde "nanopeças" para fabricar micro ou nano-robôs, até o tamanho de um ser humano, para a criação de equipamentos industriais de grande porte.


Fonte: Site Inovação Tecnológica 

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