![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5J5Vs-lAcNjIrwQG2LZIWgJ_8V2zBDF_xVoXx6IwvXN6l6YxSemRruhoB4lzcxgGwSGupjEUTqX1xLb7-7WBu3XYxSgxWADpsgzljYAJpwAEmHZzNIfO6nxvy9FfiUy-1Tr36vEw7RNum/s320/010170100127-carro-espacial-3.jpg)
- Um novo carro avança na linha de montagem, pronto para receber o painel de instrumentos. Em vez dos operários conduzirem uma operação de encaixe, a velocidade e a posição do painel são controladas com a mesma tecnologia que permite que o módulo de carga europeu ATV conecte-se automaticamente à Estação Espacial Internacional. Isto não é ficção e nem projeto.
- É o que já está acontecendo na nova fábrica de automóveis da Volkswagen, recém-inaugurada em Palmela, Portugal. As linhas de montagem da indústria automobilística percorreram um longo caminho desde o seu aparecimento em 1914, pelas mãos de Henry Ford, na sua fábrica de Michigan, nos Estados Unidos.
- Agora já possível recorrer à tecnologia espacial para controlar a linha de produção. Em mais um exemplo da conversão de tecnologias desenvolvidas para o espaço em tecnologias para uso industrial, a Agência Espacial Europeia (ESA) criou as condições para permitir o uso da tecnologia de acoplagem de veículos espaciais para colocar com precisão o painel de instrumentos em um carro.
- A tecnologia poderá ser utilizada também para a colocação de outros sistemas no carro. Desenvolvido pela empresa emergente MDUSpace, no Centro de Incubação de Negócios da ESA, na Holanda, o sistema baseia-se nos conceitos de reconhecimento e rastreamento de objetos, os mesmos usados na acoplagem do Veículo de Transferência Automatizado (ATV) à Estação Espacial Internacional. O equipamento foi instalado na unidade de Palmela, no final de 2009, e agora está começando a ser avaliado na prática.