12/05/2012

Satélite Electro-L divulga imagem da Terra

A Agência Espacial da Rússia (Roscosmos) divulgou o que afirma ser a imagem de mais alta resolução já feita da Terra. Com 121 megapixels, a foto foi captada pelo satélite metereológico Electro-L, com cada ponto dela (pixel) correspondendo a uma área de aproximadamente um quilômetro quadrado. 




Lançado em janeiro do ano passado, o satélite russo captura imagens em alta resolução do planeta a cada 30 minutos em quatro diferentes comprimentos de onda, três visíveis e uma no infravermelho. Por isso, as áreas de vegetação, normalmente verdes, aparecem em vermelho. Diferentemente de imagens semelhantes já divulgadas pela Nasa, na verdade mosaicos de várias fotos menores unidas digitalmente, o Electro-L é capaz de capturar todo o disco terrestre em uma única exposição.

04/05/2012

Revista Nature - Buraco negro engole estrela!


Astrônomos americanos observaram em "tempo real" o momento em que um buraco negro supermaciço engolia uma estrela do qual se aproximou demais, um fenômeno excepcional que só ocorre uma vez a cada 10 mil anos, em média, em uma galáxia.
"Os buracos negros são um pouco como os tubarões. Consideramos, sem razão, que são máquinas perpétuas de matar. Na verdade, são tranquilos na maior parte da vida. Mas ocasionalmente, uma estrela se aventura perto demais e o frenesi carnívoro se desencadeia", explicou Ryan Chornock, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, co-autor do estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Acredita-se que a maioria das galáxias do universo abrigue um destes buracos negros supermaciços, com massa entre um milhão e um bilhão de vezes superior à do nosso sol. Alguns são detectados graças à intensa radição que emitem quando aspiram gás.

Mas se o entorno dos buracos for pobre em gás, as fagulhas ficam fracas e por isso fica difícil estudá-los, ao menos surpreendê-los em pleno almoço, como fizeram Chornock e Suvi Gezari, da universidade americana Johns Hopkins.
Em 31 de maio de 2010, por meio do telescópio Pan-STARRS 1, no Havaí, foi descoberta uma luz inesperada procedente de uma galáxia situada a 2,7 bilhões de anos-luz.
A luz foi se intensificando até alcançar seu ponto culminante em 12 de julho, antes de desaparecer gradativamente.
"Observamos a morte de uma estrela e sua digestão por parte do buraco negro em tempo real", explicou Edo Berger, que participou do estudo.
A luz emanada de um buraco negro supermaciço que estava até agora adormecido, com massa equivalente a três milhões de massas solares, equivale à do buraco negro situado no centro da nossa galáxia.
A estrela estava tão próxima que as "forças de maré" geradas pelo campo de gravidade do buraco negro a desmembraram. Os gases que a formavam foram aspirados pelo ogro cósmico, fazendo aumentar tanto a temperatura que produziram a luz detectada pelos astrônomos. Veja o vídeo!

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