Levantamento divulgado quinta-feira, dia 13, pelo Ministério da Educação mostra que o número de formados na área de engenharia cresceu 67% em cinco anos - após quase duas décadas de estagnação. O mercado diz, porém, que o volume ainda é insuficiente para atender a demanda. De acordo com o Censo da Educação Superior, o número de concluintes no setor subiu de 33 mil para 55 mil entre 2004 e 2009. Mas, mesmo com o crescimento, o Brasil está muito atrás de outros países em desenvolvimento, como a Coréia do Sul (80 mil).
Devido à carência na área, empresas acabam contratando estrangeiros. Segundo Nival Nunes de Almeida, da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, o Brasil precisaria formar 80 mil engenheiros/ ano, de acordo com um estudo feito com a Confederação Nacional da Indústria. Almeida ressalta que parte dos engenheiros vai para o mercado financeiro e não para o setor produtivo.
Demanda alta
Responsável pela área técnica do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de São Paulo, Hélcio Farias afirma que o aumento de formados na área é positivo. No entanto, diz, a demanda cresce mais rapidamente.
Os dados oficiais mostram que, além da quantidade, há também o desafio de melhorar a qualidade. A última avaliação mostrou que um em cada quatro engenheiros se forma em curso reprovado.
Estagnação
O censo do Ministério da Educação confirmou que há uma tendência de aumento de concluintes para lecionar matérias carentes no ensino básico (física, química, biologia e matemática), mesmo que em uma quantidade insuficiente.
Outra constatação presente no levantamento é que o ritmo de crescimento universitário perdeu força, ainda que cerca de apenas 15% dos jovens estejam no ensino superior. A meta do governo é chegar a 33% até 2022. A comparação com dados dos anos anteriores, no entanto, foi prejudicada, pois o MEC tornou mais rígida a coleta de informações.
“O panorama não é bom. Há 40 mil vagas públicas ociosas e 1,6 milhão na rede privada. O governo precisa atuar para preenchê-las”, disse Oscar Hipólito, do Instituto Lobo e ex-diretor da USP - São Carlos. Fonte: Folha Online - 17/01/2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Marcadores
engenharia
(590)
mecânica
(315)
tecnologia
(207)
ciências
(184)
notícias
(131)
automação
(96)
eletricidade
(96)
cursos técnicos
(86)
administração
(37)
refrigeração
(37)
astronomia
(34)
concursos
(25)
segurança do trabalho
(9)
os cientistas
(4)
mulheres cientistas
(3)
As Dez Mais Lidas...
-
ESCALA NATURAL Escala natural é aquela utilizada quando o tamanho do desenho do objeto é igual ao tamanho real do mesmo, isto é, do mes...
-
1) Na legenda de desenho técnicos são encontradas duas figuras que representam o método de projeção ortográfica e para a sua elaboração são ...
-
1) Um dos fatores determinantes no desenvolvimento das organizações é a aplicação de metodologias ágeis. A maior parte dos conceitos e princ...
-
Para projetar um membro estrutural ou mecânico, é preciso conhecer a carga atuando dentro do membro, a fim de garantir que o material possa ...
-
Conexões industriais são os meios utilizados para unir tubulações a outras tubulações e a equipamentos, como: trocadores de calor, vasos de...
-
[1] O sistema CONFEA/CREA enuncia as condutas esperadas para a boa prática da Engenharia. O objetivo do CONFEA é controlar o exercício da en...
-
[1] A região gráfica para o desenho de objetos do AutoCAD é um plano cartesiano X e Y, sendo usado para localizar um ponto na tela. Existem ...
-
1) Pela regra da substituição, também chamada de regra da cadeia para integrais, temos que se g'(x) for uma função contínua em um interv...
-
Centro de um átomo em cada vértice e nos centros das faces do cubo (célula). Direção de empacotamento: diagonal de cada face. Exemplos:...
-
Um grifo foi utilizado para rosquear um tubo de d = 20mm a uma luva como mostra a figura. Determinar a intensidade da força F exercida ...
Leia também...
Um sistema linear consiste em um conjunto de equações lineares que compartilham as mesmas variáveis. Não há restrição quanto ao número de eq...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dúvidas? Sugestões? Fale com o Professor Carlão!