24/04/2010
13/04/2010
Água na Lua e em Marte
Os dois estudos contribuem com o debate político e científico sobre qual seria a melhor forma de estudar o Sistema Solar e o universo - com missões tripuladas, ou com robôs e sondas.
Num dos estudos divulgados na segunda-feira, Paul Spudis, do Instituto Lunar e Planetário de Houston, e seus colegas analisaram medições feitas pela sonda indiana Chandrayaan, a fim de buscar provas de que havia depósitos de gelo em algumas crateras lunares perenemente à sombra.
"Conforme a Lua foi bombardeada por objetos com água, como cometas e meteoritos, e implantada pelo hidrogênio do gelo polar ao longo do tempo geológico, parte desse material pode ter ido parar nessas áreas frias e escuras", escreveram os cientistas na revista Geophysical Research Letters.
Eles mediram a chamada razão de polarização circular, para demonstrar que ou a superfície é excepcionalmente áspera, ou existem de 2 a 3 metros de gelo acumulado.
O segundo estudo mostrou que um canal de 2 metros de largura em Marte se tornou quase 120 metros mais longo em dois anos.
Dennis Reiss, do Instituto de Planetologia da Westfalische Wilhelms-Universitat, em Munster, na Alemanha, e seus colegas disseram que a melhor explicação para isso é o degelo de uma pequena quantidade de água em forma de gelo.
Fotos mostram manchas marrons na vala, bem como canais novos e menores, disseram eles na mesma revista. A superfície, segundo eles, talvez fique quente a ponto de que a água dessa região de Marte derreta.
Em setembro, várias equipes haviam noticiado evidências de água, provavelmente congelada, em superfícies desérticas da Lua e de Marte, e pesquisadores também já viram nevar em Marte.
Fonte: Reuters.
31/03/2010
O maior experimento da História
- Cientistas anunciaram ter conseguido pela primeira vez, a colisão de feixes de prótons no acelerador gigante de partículas LHC. “Muitas pessoas esperaram muito tempo por este momento, mas sua paciência e dedicação está começando a render dividendos", comemorou Rolf Heuer, diretor-geral da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês, a instituição responsável pelo LHC).
- O maior experimento científico do mundo consiste em colidir partículas no nível mais alto de energia já tentado, recriando as condições presentes no momento do Big Bang, que teria marcado o nascimento do universo, 13,7 bilhões de anos atrás.
- O Grande Colisor de Hádrons (LHC), situado em um túnel subterrâneo circular de 27 quilômetros de extensão sob a fronteiro franco-suíça, começou a circular partículas em novembro passado, depois de ser fechado em setembro de 2008 por causa de superaquecimento.
- A experiência teve sucesso depois de duas tentativas frustradas durante a madrugada. De acordo com os pesquisadores, ela abre portas para uma nova fase da física moderna, ajudando a responder muitas perguntas sobre a origem do universo e da matéria.
04/01/2010
Aniversário de Isaac Newton
- Leia mais sobre Isaac Newton
26/09/2009
FONTES DE ENERGIA
- Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.
- Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.
- Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.
- Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.
- Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.
- Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.
- Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.
- Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.
16/09/2009
ÁRVORE ARTIFICIAL CONTRA O EFEITO ESTUFA
26/08/2009
RECORDE DE VELOCIDADE EM CARRO A VAPOR
16/08/2009
14/08/2009
13/08/2009
12/08/2009
O GERADOR ELÉTRICO - AULA 1
23/07/2009
ECLIPSE SOLAR NA CHINA
A ilha chinesa de Yangshan viveu cinco minutos e 56 segundos de escuridão total na manhã desta quarta-feira, num dos pontos de maior duração do eclipse solar mais longo do século XXI.
O sol ficou completamente encoberto pela Lua entre as 9h38 e 9h43, horários locais (entre 23h38 e 23h43 de terça-feira em Brasília), para o deleite das centenas de observadores de 25 países reunidos na ilha, que fica a 130 quilômetros a leste de Xangai.
Apesar de as condições meteorológicas previstas não garantirem uma boa visualização do fenômeno, durante esses quase seis minutos, astrônomos amadores e funcionários do porto de águas profundas de Yangshan contemplaram e fotografaram o eclipse.
O eclipse permitiu que essas pessoas apreciassem a visão da chamada coroa solar, um anel de luz branca que se estende por cerca de um milhão de quilômetros acima da superfície do sol.
Após percorrer parte da Índia, Nepal, Bangladesh, Butão, Mianmar e China, o eclipse total do sol mais longo do século continuará rumo ao leste do planeta, até alcançar um ponto do Oceano Pacífico, a 100 quilômetros das ilhas Bonin, ao sul do Japão, onde vai durar seis minutos e 39 segundos.
O fenômeno ainda poderá ser visto em terra a partir do arquipélago de Ryukyu (Japão), assim como nas ilhas Marshall e Kiribati, cuja ilha de Nikumaroro será o último local de onde o eclipse poderá ser contemplado.
Enquanto isso, no leste da China, o céu continuará escurecido e vai recuperar sua iluminação habitual aos poucos, até que a silhueta lunar deixe de impedir o caminho da luz do sol por volta das 11h locais (0h de quarta-feira em Brasília). Fonte: EFE
13/07/2009
PAINEL SOLAR ORGÂNICO
Pesquisadores italianos da Universidade Tor Vergata, em Roma, anunciaram ter produzido energia elétrica a partir de painéis solares elaborados com cascas de frutas, verduras e legumes. Os cientistas trabalham no Polo Solar Orgânico, instituto criado dois anos atrás pela região de Lazio e com a participação da iniciativa privada para estudar o emprego de materiais orgânicos em fontes renováveis de energia.
A nova geração de painéis solares substitui o uso do silício por uma mistura de pigmentos de alimentos que podem ser sintetizados biologicamente. A inovação está na elaboração de um material que absorve a radiação solar e a transforma em eletricidade. O grupo de pesquisadores inspirou-se na fotossíntese, processo natural das plantas de absorção de gás carbônico e emissão de oxigênio na atmosfera.
As células solares orgânicas são formadas por corantes naturais extraídos do mundo vegetal. A ciência básica por trás é a mesma do painel tradicional. Mas muda a composição química dos elementos e a espessura da lâmina que pode ser aplicada ao produto final em película, plástico ou vidro.
10/07/2009
REUNIÃO ANUAL DA SBPC
A estudante de graduação em ciências biológicas da Universidade Federal do Pará (UFPA) Patrícia Dias Santos já ostenta uma distinção acadêmica invejável para quem acabou de ingressar na universidade. No ano passado, quando ainda estava no segundo semestre do curso, Santos teve seu trabalho de iniciação científica premiado na Reunião Regional da SBPC em Oriximiná. Este ano, como reconhecimento pelo mérito, ela apresentará sua pesquisa na sessão de pôsteres da 61ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada a partir de 12 de julho em Manaus (AM).
Composta por 2.290 trabalhos de pesquisa, a sessão de pôsteres ocorrerá de 13 a 17 de julho, das 13h30 às 15h30, no corredor lateral da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde acontece o evento da SBPC. Do total de 2.290 pesquisas das áreas de engenharias, ciências exatas e da terra, biológicas e da saúde, entre outras, 1.908 foram submetidas pelos autores a um comitê científico formado pela SBPC, que as aceitou para apresentação. Os 382 trabalhos restantes foram encaminhados por 50 instituições para a Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC) – uma atividade destinada à integração de jovens cientistas de todo o Brasil.
14/06/2009
CIENTISTAS IDENTIFICAM ESPECTRO DA TERRA
- Os eclipses lunares são tidos hoje como ótimos espetáculos visuais para os interessados por astronomia, mas dificilmente são vistos como algo que possa render resultados científicos importantes. Pois um grupo de pesquisadores espanhóis acaba de mudar isso, com um estudo que deve ajudar até a procurar planetas similares à Terra fora do Sistema Solar.
- O grupo de Enric Pallé, do Instituto de Astrofísica das Canárias, em Tenerife, na Espanha, obteve, durante um eclipse lunar observado em 16 de agosto de 2008, o que seria a "assinatura" da atmosfera terrestre, se vista de longe, conforme o planeta passasse à frente do Sol, com relação a um observador distante.
- Em outras palavras, eles identificaram os traços luminosos que seriam captados por um ET, caso ele estivesse em outro sistema planetário, apontando um poderoso telescópio na nossa direção. A essa assinatura específica é dado o nome de espectro, que equivale à separação da luz vinda de um objeto em suas cores componentes. A partir de marcas nesse padrão de cores separadas, é possível identificar vários dos compostos presentes no ponto de origem da luz.
- Com o espectro da Terra, por exemplo, é possível identificar a presença de substâncias como oxigênio, nitrogênio e vapor d'água na atmosfera. Segundo os cientistas, é possível até observar características da ionosfera terrestre -- camada da atmosfera marcada pela presença de moléculas polarizadas.
13/06/2009
TABELA PERIÓDICA GANHA NOVO ELEMENTO
16/05/2009
FOTO IMPRESSIONANTE DO ÔNIBUS ESPACIAL ATLANTIS
17/04/2009
TERREMOTOS E PLACAS TECTÔNICAS
- As placas tectônicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e atividades vulcânicas.
- Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos.
- Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental.
- Porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor.
- As placas convergentes se colidem de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.
- A astenosfera é a camada que se situa logo abaixo da litosfera. Como sua temperatura é mais elevada, possui menor rigidez sofrendo deformação quando sujeita a esforços.
13/04/2009
ENERGIA - COQUETEL DE ENZIMAS TRANSFORMA BIOMASSA EM COMBUSTÍVEL PARA CARROS A HIDROGÊNIO
Carro a lenha
Ao imaginar o carro do futuro, no que você apostaria: em um carro com células a combustível alimentadas por hidrogênio ou em um carro a lenha?
Não esteja tão certo da resposta, porque é bem possível que as duas sejam apenas faces diferentes de uma mesma moeda - é uma questão de esquecer a imagem de toras de madeira crepitando para alimentar uma caldeira a vapor.
Pesquisadores norte-americanos criaram uma complexa mistura de enzimas que é capaz de consumir a celulose de pedaços de madeira, capim e diversos outros tipos de biomassa e liberar hidrogênio, que pode ser consumido diretamente pelas células a combustível.
Poção mágica
Com uma mistura de 14 enzimas, uma coenzima, biomassa de plantas não-alimentícias e água aquecida a 32º C, os pesquisadores produziram hidrogênio puro o suficiente para ser injetado diretamente em uma célula a combustível.
A célula a combustível usa o hidrogênio para produzir eletricidade, liberando água como subproduto. A eletricidade é usada para alimentar os motores elétricos do carro.
O processo é tão rápido quanto a produção natural do hidrogênio por fermentação e tem um rendimento energético maior do que a energia química armazenada em açúcares - o mais elevado rendimento na produção de hidrogênio já reportado até hoje a partir de materiais celulósicos.
Hidrogênio de alta qualidade
"Além de converter a energia química do açúcar, o processo também converte a energia termal, de baixa temperatura, em energia contida em um hidrogênio de alta qualidade," diz o professor Percival Zhang, da Universidade Virginia Tech.
A pesquisa é resultado do aprimoramento da descoberta original, anunciada há cerca de dois anos, quando o processo ainda era ineficiente e pouco robusto e era baseado em amido extraído de plantas utilizadas na alimentação.
Fonte: Inovação Tecnológica.
05/04/2009
DICAS PARA MONTAR UM TERRÁRIO
- O terrário é um recipiente de vidro com pedras, carvão, terra e plantas que permite observar o funcionamento do mundo natural. Mas essa não é a única versão. Existem outras e cada uma delas possibilita um estudo específico.
- Por exemplo, a bióloga Vanessa de Aquino Cardoso, da Sangari, empresa que produz material didático, o utiliza para demonstrar acontecimentos biológicos. "É possível acompanhar a germinação de diferentes sementes e ver como se comportam pequenos animais, como as joaninhas e os grilos, nesse espaço", explica Vanessa.
- Outra forma é reproduzir o meio ambiente vegetal para observar o ciclo completo da água. Como? Quando a temperatura sobe, a água utilizada na rega, que ainda está na terra, evapora e se junta à da transpiração das plantas, formando uma concentração de vapor d'água.
- Como o recipiente está fechado, esse vapor se condensa e forma pequenas gotas que ficam nas paredes e no lacre. É aí que ela retorna para irrigar o solo novamente. Também é uma boa oportunidade para explicar como funciona a camada de ozônio.
- Nesse caso, quem exerce essa tarefa é a tampa do recipiente. "Sem ela, o vapor vai embora para o espaço e não há a oportunidade de molhar a terra para que o ciclo recomece", justifica o ludo-educador em Meio Ambiente Walter Dohme.
- Essa é uma atividade de Ciências indicada para professores de Educação Infantil e de Ensino Fundamental. De acordo com Walter, a vida útil do terrário pode chegar a um ano ou mais, se tomados os devidos cuidados. "Ele só deve ser aberto a cada uma ou duas semanas para que as plantas recebam um pouco de brisa", orienta. "Se elas crescerem muito no período, podem ser aparadas".
MATERIAL NECESSÁRIO:
- 1 vidro de boca larga
- 1 xícara de pedrinhas para aquário
- 1 xícara de carvão vegetal
- 3 a 4 xícaras de terra adubada organicamente
- 2 ou 3 mudas de plantas diferentes
- Pá e rastelo
- Plástico grosso maior que o tamanho da boca do vidro
- Elástico
- 1 xícara de água filtrada
ROTEIRO:
1. Monte as camadas:
- Essas três camadas representam de maneira simplificada as condições ideais do solo. A de terra serve para nutrir o vegetal e as de pedregulho e de carvão têm a função de drenar a água.
- Abra buracos na última camada e plante as mudas.
- Regue e tampe: Molhe cuidadosamente a terra, cubra o vidro com o plástico e vede bem com o elástico. O terrário tem de receber luz, porém não deve ficar exposto diretamente ao sol.
- Acompanhe o fenômeno: Uma vez lacrado, instala-se o ciclo: a água penetra na planta pela raiz e é liberada por meio das folhas pela evaporação. Esse ambiente não dá conta de absorver o vapor que fica nas paredes e no teto do vidro. Quando a umidade chega ao ponto de saturação, ocorre uma espécie de chuva que devolve a água ao solo.
- Versão reciclada: O terrário também pode ser feito em outros tipos de vidro, como os aquários ou os reutilizáveis. Uma outra opção é usar garrafas PET. Pegue duas de água, porque são transparentes, corte uma em cerca de 3/4 de seu corpo e a outra, em 1/4. Utilize a maior para fazer a montagem. Tampe com a menor de modo que ela fique por dentro da que serve como base. Vede com fita crepe.
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