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ORION1

15/10/2009

TEORIA DOS ERROS


  • Os erros são classificados em :
Erros grosseiros : São aqueles causados por falta de atenção ou falta de prática do experimentador.
  • Erros de cálculo
  • Erros de leitura ( ler 81 ao invés de 31 )
  • Erro de cópia ( transcrever 645 ao invés de 654 )
  • Erros provenientes do manuseio errado do instrumento.
  • Erro de paralaxe
Para evitar tais erros deveremos:
  • Repetir cuidadosamente as medições ( resultados discrepantes devem ser rejeitados )
  • Adquirir prática com o instrumento medidor.
Erros sistemáticos : são consequências de imperfeições do instrumento, do experimentador e do método usado.
  • Uso de uma escala em condições diferentes daquela em que foi aferida ( em outra temperatura ).
  • Experimentador: Atrasar ou adiantar o cronômetro.
  • Método empregado: negligenciar a ação da temperatura, pressão.
Para evitar tais erros deveremos:
  • Aferir ou calibrar o instrumento antes do uso.
  • Substituir a observação humana por elementos elétricos ( sensores ).
  • Escolher um método adequado para aquela medida daquela variável.
Erros Acidentais ou Aleatórios: São aqueles provenientes de causas indeterminadas , temporárias, variáveis, imprevisíveis e que modificam de maneira irregular e variável o resultado das medições.Os erros acidentais são inevitáveis , não são elimináveis nem completamente corrigíveis .

14/10/2009

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 2

Qualidade Total
  • É uma técnica de administração multidisciplinar formada por um conjunto de Programas, Ferramentas e Métodos, aplicados no controle do processo de produção das empresas, para obter bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade, objetivando atender as exigências e a satisfação dos clientes. Os princípios da Qualidade Total estão fundamentados na Administração Científica de Frederick Taylor(1856-1915), no Controle Estatístico de Processos de Walter A. Shewhart (1891-1967) e na Administração por Objetivos de Peter Drucker(1909-2005). Seus primeiros movimentos surgiram e foram consolidados no Japão após o fim da II Guerra Mundial com os Círculos de Controle da Qualidade, sendo difundida nos países ocidentais a partir da década de 70.
A Engenharia da Qualidade (Método Taguchi) é um método que otimiza a funcionalidade e os custos globais (tanto do produtor quanto do cliente) combinando técnicas de projeto de experimentos, análise funcional e tecnologia de controle.
  • Projeto de experimento é um assunto especializado que visa medir os efeitos de variáveis do processo ou do produto por meio da realização de experimentos. Um experimento é um procedimento no qual são feitas alterações propositais nas variáveis de modo que se possa avaliar as possíveis alterações nas respostas ou resultados. Um projeto de experimentos consiste de uma sequência de experimentos em que são feitas alterações simultâneas em diversas variáveis segundo um arranjo ortogonal, possibilitando com relativamente poucos experimentos medir com precisão o efeito de várias variáveis.
Diagrama de Causa e Efeito
  • Investiga os efeitos produzidos por determinadas categorias de causas. Criado por Kaoru Ishikawa, o diagrama é composto por uma linha central com ramificações na parte superior e inferior. O efeito, ou seja, o problema, é anotado na extremidade direita da linha central e as diversas categorias de causas de problemas (material,máquina,medida,mão-de-obra e método) são anotadas nas extremidades das ramificações que são levemente inclinadas para o lado esquerdo, dando-lhe um aspecto de espinha de peixe, nome pelo qual é também conhecido.
Folha de Verificação
  • Formulário estruturado para viabilizar e facilitar a coleta e posterior análise de dados, sobre a frequência com que determinado fato ou problema ocorre.
Diagrama de Pareto
  • Gráfico de barras elaborado com base nos dados coletados na Folha de Verificação, sobre as várias causas de um problema ou vários problemas inter-relacionados. Permite priorizar problemas separando os muitos problemas triviais dos poucos vitais. Nos poucos problemas vitais deverão ser concentrados todo foco e atenção, pois respondem por 80% dos resultados indesejáveis. Vilfredo Pareto economista e sociólogo italiano que viveu no século 19 descobriu que 20% da população detem 80% de toda riqueza de um país, premissa universalmente verdadeira, haja vista que nas empresas - aceitas pequenas variações estatísticas - 20% dos itens estocados respondem por 80% do valor total em estoque, 20% dos clientes respondem por 80% do faturamento total do negócio e também 20% dos problemas respondem por 80% de todos os resultados indesejáveis da empresa.

12/10/2009

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 1

  • Estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios ao analista para coletar, organizar, resumir, analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos de uma inspeção, tais como média ou desvio padrão.
  • A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas vezes incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo, sendo assim, é objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor compreensão das situações que representam.
  • Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser utilizados mesmo antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planejar a experiência que nos vai permitir recolher os dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de informação relevante para o problema em estudo, ou seja para a inspeção de onde os dados provêm.
  • Quando de posse dos dados, procura-se agrupa-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando de lado a aleatoriedade presente.
  • Seguidamente o objetivo do estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade ou testar uma hipótese, utilizando-se técnicas estatísticas convenientes, as quais realçam toda a potencialidade da Estatística, na medida em que vão permitir tirar conclusões acerca de uma inspeção, baseando-se numa pequena amostra, dando-nos ainda uma medida do erro cometido.
  • Frequência é o número de vezes que o valor de determinada variável é observado.
  • Medição é uma ação, é um procedimento. O objetivo de uma medição é determinar o valor do mensurando, isto é, o valor da grandeza específica a ser medida. Uma medição começa, portanto, com uma especificação apropriada do mensurando, do método de medição e do procedimento de medição. O resultado de uma medição é a medida.
  • Medição: conjunto de ações que têm por objetivo determinar um valor de uma grandeza.
  • Valor (de uma grandeza): expressão quantitativa de uma grandeza específica, geralmente sob a forma de uma unidade multiplicada por um número. Exemplo: comprimento de uma barra: 5,34m
  • Grandeza (mensurável): atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado. O termo “grandeza” pode se referir a uma grandeza em sentido geral (comprimento, tempo, massa.) ou grandeza específica (comprimento de uma barra, resistência elétrica de um fio). Os símbolos das grandezas estão definidos na norma ISO 31.
  • Método de medição: seqüência lógica de operações, descritas genericamente, usadas na execução das medições.
  • Procedimento de medição: conjunto de operações, descritas especificamente, usadas na execução de medições particulares de acordo com um dado método. Um procedimento de medição deve ser um documento com detalhes suficientes para permitir que um observador execute a medição sem informações adicionais.

11/10/2009

TAXA DE COMPRESSÃO AULA 2

A taxa de compressão é um elemento físico-matemático que está presente nos diversos motores: motores de ciclo otto (álcool, gasolina ou gás natural), nos motores de ciclo diesel, nos motores 2 tempos, nos rotatórios, entre outros. Em todos esses motores a compressão interna exerce papel fundamental no seu rendimento. Em geral, quanto maior a taxa de compressão, maior o rendimento termomecânico desses motores - porém, a compressão tem limites, seja pela constituição do motor (ferro, alumínio etc.), pelo limite à detonação/pré-ignição do combustível, seja pelo limite de pressão/temperatura ou de durabilidade suportado pelo motor em questão. A taxa de compressão é quase sempre estática durante o funcionamento e depende da construção física do motor. Em geral, ela pode ser alterada. Nos motores a pistão, isso pode ser feito de várias formas: por rebaixamento do cabeçote (o que reduz o volume da parte superior das câmaras), por utilização de juntas de cabeçote mais finas, ou por utilização de novos pistões (por exemplo, substituição de pistões de cabeça côncava por pistões de cabeça plana, ou com pino de encaixe mais baixo). Essas em geral são receitas utilizadas por preparadores para serem utilizadas em "venenos" para motores aspirados. Entretanto, existem novos projetos em andamento. A empresa de automóveis sueca Saab desenvolveu o protótipo do motor de compressão variável (SVC), que, entre outras características, permite aproveitar a energia do combustível de maneira bem mais eficiente alterando a taxa de compressão continuamente para o valor ideal de acordo com as condições de funcionamento, em tempo real. Esse motor é composto por uma parte superior e uma inferior. A compressão varia por ajuste da inclinação da parte superior em relação à inferior, por meio de atuadores hidráulicos.

10/10/2009

TAXA DE COMPRESSÃO AULA 1

A taxa de compressão é um conceito intrínseco dos motores a combustão interna. É um valor numérico, neste caso uma razão ou proporção, que compreende a relação entre o volume da câmara de combustão completamente distentida para o volume da câmara de combustão completamente comprimida. Por exemplo, quando se diz que um motor possui uma taxa de compressão de 10:1, isto significa que a câmara de combustão, quando completamente distendida, possui 10 vezes maior volume em relação à câmara completamente comprimida. Em motores a pistão, a taxa de compressão é o volume do cilindro mais o volume da câmara de combustão, dividido pelo volume da câmara. A compressão da mistura é essencial para o melhor aproveitamento da queima nesses motores. Isto ocorre porque a queima é uma reação química (rápida oxidação do combustível), e é explicável pelo estudo da cinética química. Toda reação química leva um tempo para ocorrer, ou seja, possui uma velocidade de reação. Quanto maiores a temperatura e a pressão do sistema, entre outros fatores, maior é a velocidade da reação. Os motores a combustão interna trabalham admitindo e comprimindo gases (em geral o ar atmosférico). Nos motores a combustão interna, quando ocorre redução do volume no interior de suas câmaras de combustão, ocorre forte aumento da pressão interna dessas câmaras. Esse efeito é explicável pela teoria geral dos gases. Com esse forte aumento de pressão, a velocidade da queima se dá de maneira bem mais alta do que se daria caso estivesse sob a pressão atmosférica simplesmente. Ocorre que, quanto maior a velocidade da reação, se esta reação for exotérmica (caso da combustão), mais rapidamente se elimina a energia gerada, o que, pelo estudo da física, aumenta a potência liberada pela reação. Como essa energia química é absorvida pelo motor, em grande parte, sob a forma de energia mecânica, isso significa que se obtém um maior aproveitamento mecânico de um motor quanto a combustão é comprimida. Fonte: Wikipédia.

07/10/2009

CILINDRADA

Como máquina de combustão interna, o motor ciclo Otto, por exemplo, necessita de uma quantidade de ar mais combustível, na medida correta obedecendo ao conceito de estequiometria, para realizar sua função. Esta medida é um total de volume que o motor aspira chamado de cilindrada. Na maioria das vezes quando falamos de motor ou especificamos algo do automóvel nos referenciamos através da cilindrada o tipo de motorização, como carro 1000 (mil) ou 2.0 (dois ponto zero) e assim por diante. Quando falamos desta maneira estamos nos referindo a capacidade volumétrica de um motor. Cilindrada é a capacidade que um motor tem de absorver, em volume, uma quantidade de mistura ar mais combustível para dentro do cilindro do motor. Esta cilindrada é definida pelo curso que o pistão percorre dentro do cilindro e diâmetro interno do cilindro. A fórmula matemática para se calcular a cilindrada é praticamente a mesma do cálculo de volume geral de um cilindro. Observe a fórmula: CC= π x d² x curso do pistão. Quanto maior a capacidade volumétrica ou cilindrada de um motor maior potência ele vai gerar resultante de uma maior queima, capacidade de conversão térmica em realização de trabalho mecânico.

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