[Blog do Professor Carlão]

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ORION1

04/03/2012

Sistema de Identificação Automática de Veículos

  • Não há como dizer que o trânsito nas principais cidades do país não é um problema. Congestionamentos são apenas o mais visível deles, existe ainda uma grande de gama de falhas no sistema de transporte que representa a falta de segurança no envio de cargas, filas em pedágios e roubos de veículos particulares.
  • Pensando nisso, o DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) está começando a colocar em prática o novo SINIAV (Sistema de Identificação Automática de Veículos). Este sistema será responsável por uma série de vantagens para todos aqueles que constituem os tráfegos de veículos das metrópoles brasileiros.
  • De uma maneira bastante resumida: trata-se de um projeto que irá colocar chips eletrônicos em veículos para que possam ser identificados eletronicamente por antenas dispostas nas cidades. Estas antenas irão enviar os dados para centrais de processamento e verificar a situação do veículo analisado.
  • A Resolução 212 de 13 de novembro de 2006 contém as seguintes considerações para a utilização deste novo padrão de fiscalização:
1)“Considerando a necessidade de empreender a modernização e a adequação tecnológica dos equipamentos e procedimentos empregados nas atividades de prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo de veículos e cargas”; e
2) “Considerando a necessidade de dotar os órgãos executivos de trânsito de instrumentos modernos e interoperáveis para planejamento, fiscalização e gestão do trânsito e da frota de veículos”.

  • Esses são os principais fatores considerados pelo DENATRAN ao criar este projeto de modernização do sistema de trânsito brasileiro. Entendem-se a falta de segurança e preparo das vias para suportar os crescentes volumes no fluxo de veículos, tanto dentro de cidades quanto em estradas.
  • Por isso o SINIAV torna-se essencial para a correção das atuais falhas de gestão de tráfego. Caso o funcionamento do projeto seja atingido com perfeição, em um futuro próximo será possível trafegar pelas avenidas com maior tranquilidade. Mesmo em vias muito movimentadas, a proposta é que pelo menos sejam diminuídos os congestionamentos. 



03/03/2012

Proposta prevê Acervo Técnico do CREA no Currículo Lattes

Reunidos em Sessão Plenária Extraordinária, os conselheiros federais de Engenharia e Agronomia aprovaram no dia 14 de fevereiro a proposta do 7º Congresso Nacional de Profissionais, ocorrido em 2010. O texto pleiteia que o Acervo Técnico Profissional seja um dos critérios para ingresso e promoção na carreira de docência.

A proposta prevê que o acervo técnico emitido pelo Crea seja inserido no Currículo Lattes* do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Decisão Plenária criada a partir da aprovação da deliberação determina que o Confea articule com o CNPq um acordo de cooperação (ou “outro instrumento pertinente”) para a execução da proposta. “A proposta traz a aproximação da academia com o mercado de trabalho e com o exercício profissional, além de se formar profissionais adequados à demanda e sensíveis à importância da inovação no exercício da Agronomia, Engenharia, Geografia, Geologia e Meteorologia”, descreve e justificativa.

O Congresso Nacional de Profissionais é um processo de mobilização da classe profissional que, trienal, tem cerca de um ano de duração. Inicia-se, no primeiro semestre, com os congressos municipais, regionais e, no meio do ano, com os Congressos Estaduais de Profissionais. Propostas vindas de profissionais e acadêmicos de todas as regiões do país são filtradas e compiladas. Sistematizadas, as propostas são votadas em nível nacional em duas rodadas de debates que ocorrem no segundo semestre do ano.

*Currículo Lattes é o currículo profissional da área da educação utilizado por universidades, institutos, centros de pesquisa e fundações de amparo à pesquisa, como instrumento para avaliação de produtividade profissional e científica de pesquisadores, professores e alunos . Foi lançado em agosto de 1999 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, agência vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT.

Fonte: Acom/Confea

22/02/2012

Nissan convoca recall na Frontier

A Nissan do Brasil acaba de convocar 35.280 proprietários da picape Frontier para um processo de recall. A montadora vai inspecionar o torque do parafuso da junta da coluna de direção e também os parafusos da trava do capô. As unidades convocadas foram produzidas a partir de 2007 e têm chassi entre 94DVDUD409J030319 e 94DVCUD40CJ991448, de 94DVDUD409J030319 a 94DVCUD40CJ877692 e de MNTVCUD4086000002 e MNTVCUD4086004932.
A empresa detectou mau funcionamento na junção da coluna e da caixa de direção, que pode levar ao desgaste do encaixe estriado e diminuir a sua durabilidade com o uso em condições severas. De acordo com a Nissan, há riscos de falha mecânica da direção, podendo ocorrer a perda do controle do veículo e eventual acidente. Após a inspeção, será feira troca da junta da coluna e, se necessário, da caixa de direção.
Em relação ao parafuso da trava do capô, foi identificado que não houve a aplicação do torque necessário em algumas unidades, o que pode ocasionar a abertura do capô com o veículo em movimento e gerar acidentes. A inspeção irá verificar se há necessidade de aplicação do torque correto ou se os parafusos devem ser substituídos.
As inspeções e trocas serão realizadas sem nenhum custo, e o serviço pode ser agendado a partir de hoje, 22 de fevereiro, em qualquer concessionária da rede. Mais informações podem ser obtidas por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), no telefone 0800 011 1090 ou ainda pelo site www.nissan.com.br.

19/02/2012

Graus de Liberdade dos Braços Robóticos

  • Braços de robôs são freqüentemente descritos como tendo um certo número de graus de liberdade ou um certo número de eixos de movimento. Em robótica , o número de graus de liberdade é o número de movimentos distintos que o braço pode realizar. Normalmente o número de graus de liberdade iguala-se ao número de juntas, de forma que um robô de cinco graus de liberdade possui cinco juntas, e um robô com seis eixos tem seis juntas. 
  • A noção de graus de liberdade tem limites definidos. Por exemplo, uma junta não possui apenas uma direção de movimento, mas também limites a este movimento. Essa faixa de movimento permitido, que não tem nada a ver diretamente com graus de liberdade, é muito importante. Por exemplo, quando seguramos uma bola de tênis na mão, a seguramos mantendo a palma da mão em contato com ela. Isto ocorre porque as juntas de nossos dedos só dobram na direção da palma da mão e não em direção às costas desta. 
  • Caso nossas juntas tivessem uma faixa de movimento que lhes permitisse dobrar nas duas direções, seríamos capazes de pegar uma bola de tênis tanto com a palma como com as costas da mão. Assim, usamos os graus de liberdade adicionais das juntas de nossos punhos, cotovelo e ombro para mover nossa mão de tal forma que a palma fique de frente para a bola. Portanto ter mais juntas (punho, cotovelo e ombro) e em conseqüência mais graus de liberdade, ajuda-nos a compensar o fato de ter uma faixa de movimentos um tanto limitada em nossos dedos. 
  • Um robô precisa de apenas dois ou três graus de liberdade para ser útil, mas às vezes mais que seis graus são necessários para estendê-lo a realizar manobras, como, por exemplo, no interior de um automóvel.

08/02/2012

Helicópteros com lâminas-barbatana de baleias

Engenheiros alemães foram buscar inspiração nas baleias para criar helicópteros mais rápidos e mais fáceis de manobrar. Os helicópteros devem sua capacidade de decolar e pousar verticalmente ao seu rotor principal, mas isso também tem desvantagens aerodinâmicas.
O fluxo de ar sobre a lâmina do rotor que está se movendo para trás cria turbulência, perda relativa de sustentação e exerce grandes forças sobre o rotor como um todo. Isto aumenta o arrasto aerodinâmico e submete todo o conjunto a uma carga maior do que o necessário - os passageiros também sentem tudo isso na forma de vibrações.É para compensar essas deficiências aerodinâmicas que os engenheiros estão trabalhando na construção de um helicóptero-avião.
Engenheiros da agência espacial alemã, a DLR, parecem ter finalmente encontrado uma solução para minimizar, ou mesmo eliminar, todos esses problemas. A inspiração veio de saliências encontradas nas barbatanas das baleias-corcunda, conhecidas por suas capacidades acrobáticas.
"As pesquisas mostraram que essas saliências retardam significativamente a ocorrência da perda de velocidade (stalling) e aumenta a flutuabilidade," disse Holgei Mai, que está testando esse conceito nos helicópteros juntamente com seu colega Kai Richter.
Os fluxos na água são fenômenos similares aos fluxos no ar - os cientistas só tiveram que adaptar as dimensões das saliências. As saliências artificiais - por enquanto construídas em borracha - são menores do que as das baleias, com um diâmetro de 6 milímetros e pesando apenas 0,04 grama cada uma.
Para helicópteros novos e usados
Depois de testar o conceito no túnel de vento, com excelentes resultados, os dois engenheiros tiveram autorização para instalar as "lâminas-barbatana" em um helicóptero Bo-105. 
As quatro lâminas do rotor receberam um total de 186 saliências (foto), agora já batizadas tecnicamente de LEVoGs (Leading-Edge Vortex Generators - geradores de vórtices na borda frontal, em tradução livre). "Os pilotos perceberam imediatamente uma diferença no comportamento das lâminas do rotor," conta Richter.
Com um resultado tão promissor, sensível pelo piloto, a dupla agora está trabalhando na montagem de equipamentos especiais de medição para mensurar os efeitos obtidos com precisão. Segundo eles, a grande vantagem da nova tecnologia é que ela poderá ser aplicada aos helicópteros já fabricados, mediante a instalação de saliências na forma de um revestimento. Para os helicópteros novos, as bordas das lâminas de titânio poderão ser fresadas durante o processo de fabricação. Fonte: Inovação Tecnológica.

26/01/2012

Imagem da Terra em Alta Definição

A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou nesta quarta-feira (25) uma imagem da Terra com a mais alta resolução já feita: 8000 por 8000 pixels. A foto, uma nova edição da famosa “Blue Marble” (“Bola de Gude Azul" ou "Mármore Azul", em inglês), foi captada no dia 4 de janeiro pelo satélite de observação Suomi NPP e retrata a América do Norte e América Central. Segundo a Nasa, a “Blue Marble 2012” é a “mais incrível imagem em alta definição da Terra”.



A primeira imagem do tipo foi tirada em 1972 pela Apollo 17 e destaca o continente africano e a Península Arábica. Famosa até hoje, a foto é usada como plano de fundo de produtos da Apple, como iPhones e iPads. Fonte: Redação Yahoo! 

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