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20/07/2012

Batman e as Leis da Física


Hollywood nunca foi muito fiel a conceitos científicos. Já exibiu explosões com estrondos no espaço (sem oxigênio seria impossível a explosão, e, sem ar, a propagação do som), fez tiranossauro correr atrás de vítimas indefesas (sem considerar a anatomia do animal, que, provavelmente, era muito lento) e inventou aliens que “sangram” um ácido capaz de corroer espaçonaves (mas tal substância jamais teria esse efeito em uma liga metálica potente o suficiente para ser usada em veículos intergalácticos). Agora, outra gafe dos estúdios americanos foi desmascarada por um grupo de físicos da Universidade de Leicester, da Inglaterra: a capa do Batman.
Na trilogia do diretor Christopher Nolan, Batman aparece usando uma capa que dá livre movimento para as lutas, proteção contra os golpes e ainda permite ao herói planar quando pula de grandes alturas. Os físicos da universidade britânica resolveram analisá-la, levando em conta o peso do Batman (95 quilos) e o efeito das correntes de ar. Conclusão: o herói se espatifaria no chão, caso confiasse apenas na capa.

Biblioteca

A Ciência dos Super-heróis





Livro "A ciência dos super-herois" dos escritores Lois Gresh e Robert Weinberg


















Os autores desvendam neste livro a ciência que há por trás dos super-heróis das histórias em quadrinhos. Mas ao contrário das gafes científicas de Hollywood, este livro pretende explicar justamente usando conceitos científicos os superpoderes dos personagens. Com o Super-Homem, por exemplo, os autores exploram a possibilidade de ter vida em outros planetas.

Autores: GRESH, LOIS E WEINBERG, ROBERT
Editora: EDIOURO
Se Batman pulasse de um edifício de 150 metros de altura (cerca de 50 andares, como o edifício Itália em São Paulo), com uma capa de envergadura de 4,7 metros – aproximadamente a metade de uma asa delta – ele até conseguiria planar por 350 metros, mas ao final se chocaria contra o chão a uma velocidade de 80 quilômetros por hora. A conclusão dos pesquisadores é de que Batman deveria considerar levar, no próximo filme, um paraquedas junto com a capa – para evitar maiores acidentes. O artigo foi publicado no anuário da Universidade de Leicester, que compila trabalhos dos alunos que estão concluindo o mestrado naquele ano.
Pausa para a ficção – Para o professor de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Paulo Jarschel, vale a pena deixar a ciência um pouco de lado para fazer filmes mais divertidos. "Afinal, estamos tratando de super-heróis. Se os roteiros fossem sempre totalmente fiéis à ciência, dificilmente teríamos uma boa obra de ficção científica", diz. Jarschel cita como exemplo dois autores consagrados na literatura deste gênero: Isaac Asimov e Carl Sagan. "Em Eu, Robô, Asimov não dá muita importância para o problema do consumo de energia dos robôs, capacidade de processamento, dissipação de calor etc. Em Contato, Sagan não dá nenhuma explicação para a máquina que transporta a mocinha para outro sistema solar."
Jarschel também lembra outro super-herói dos quadrinhos cuja performance vai bem além das leis da física.  "Num dos filmes antigos do Super-Homem, ele aparece salvando a Lois Lane, que caía do alto de um prédio. Na cena, ele a pega imediatamente antes do choque no chão. Se isso acontecesse de verdade, a desaceleração seria tão brusca que ela ia acabar se partindo ao meio."
Fonte: Revista Veja.

19/07/2012

Bateria recarregável em menos de três minutos

Cientistas da Universidade de Stanford estão desenvolvendo uma bateria que deve substituir a velha bateria de níquel-ferro criada por Thomas Edison no começo do século XX. Esta bateria pode ser recarregada em apenas dois minutos e meio, e ser usada futuramente na indústria automobilística.
A equipe de cientistas, liderada pelo químico Hongjie Dai, mantiveram a mesma base de níquel e ferro para os eletrodos. A diferença está na inclusão de nanotubos feitos de carbono e grafeno.

Esses nanotubos de apenas um átomo de espessura permitem que as cargas elétricas se desloquem rapidamente entre os eletrodos e no circuito externo, resultando numa versão ultra rápida da antiga bateria de níquel-ferro. Segundo Dai, "essa nova bateria pode não ser capaz de mover sozinha um carro elétrico pela densidade de energia insuficiente para esse uso". No entanto, pode auxiliar as baterias de íons de lítio de veículos elétricos, que tem alta densidade de energia, mas demoram horas para recarregar.  

Até o momento, o laboratório de Dai fabricou apenas um pequeno protótipo capaz de alimentar uma lanterna. Contudo, o aparato tem uma densidade energética mil vezes superior à versão de Edison. As novas baterias de níquel-ferro dariam uma potência a mais na aceleração e seriam rapidamente recarregadas por sistemas que recuperam a energia da frenagem, já existentes em veículos elétricos.



Nova bateria: dois minutos e meio para recarregar

Fonte:  Motor Clube [Revista Veja], com adaptações.

05/07/2012

Abrangência da Expomac 2012


A Expomac – 19ª Feira da Indústria Metalmecânica, que acontece entre os dias 26 e 29 de setembro, no Expotrade, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR), chega a sua 19ª edição com projeções bem otimistas. O evento, que em 2010, reuniu 300 expositores e 38 mil visitantes, espera para este ano bater seus recordes e ultrapassar a marca dos 400 expositores e 40 mil visitantes de todas as partes do Brasil, além de um grande número em negócios na comercialização de máquinas e equipamentos.

- Abrasivos;
- Aparelhos e equipamentos de pintura e impressão;
- Automação Industrial;
- Bombas, compressores e válvulas;
- Caldeiras, fornos e acessórios;
- Componentes e equipamentos mecânicos;
- Controle de processos;
- Equipamentos para armazenagem e transporte;
- Equipamentos para controle de poluição;
- Equipamentos de segurança e proteção industrial;
- Equipamentos para tratamento de ar e refrigeração;
- Ferramentas;
- Hidráulica e pneumática;
- Informática e robótica;
- Instalações industriais;
- Instrumentos de medição e controle;
- Insumos e matérias-primas;
- Lubrificantes industriais e equipamentos;
- Manutenção industrial;
- Máquinas e equipamentos para fundição;
- Máquinas e equipamentos para indústria de base;
- Máquinas e equipamentos para indústria de madeira;
- Máquinas e equipamentos para indústria de plásticos e borrachas;
- Máquinas e equipamentos para tratamento de metais;
- Máquinas e equipamentos para usinagem e deformação;
- Máquinas-ferramentas;
- Motores e variadores de velocidade;
- Projetos e serviços;
- Química;
- Solda e equipamentos.

27/06/2012

Expomac concentra área de influência do segundo polo fabril do país

Maior e mais antiga feira do setor metal mecânico no Sul do país, a Expomac chega à sua 19ª edição concentrando, em sua área de influência, o segundo polo fabril do país – o primeiro é São Paulo.

Em um raio de 250 km, a partir de Curitiba, a feira de metal mecânica abrange indústrias de tecnologia da Região Metropolitana e cidades de Santa Catarina de importância econômica como Jaraguá do Sul, Blumenau, Joinville e Itajaí.

É nessas cidades também, segundo dados da Diretriz, promotora do evento, que se concentra boa parte do público do evento. Em sua edição de 2008, a Expomac registrou 18 mil visitantes para um número de 130 expositores. Quatro anos depois, a estimativa do evento bianual é triplicar a presença de expositores, chegando a 400 e duplicar o número de visitantes para 40 mil nos quatro dias do evento.


Pavilhão de exposições da Expomac, na edição de 2010: aposta na inovação. 
FOTO – Luiz Pacheco
De acordo com o diretor comercial da Diretriz, Cássio Dresch, o volume de negócios durante a Expomac também deve atingir números maiúsculos, chegando a R$ 140 milhões. "Esse é um reflexo do parque industrial do Paraná que nos últimos anos registrou o maior crescimento do país", afirma.

O resultado disso, segundo ele, é que o estado, além de concentrar um grande fluxo de indústrias montadoras e de grande porte tecnológico, tornou-se também uma base de operação do Brasil e do MERCOSUL, dada a sua localização geográfica que beneficia as operações logísticas industriais.

 Em termos comparativos, o desempenho da indústria do Paraná superou o da média nacional nos últimos cinco anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período, a produção local acumulou um aumento de 39%, enquanto a do Brasil foi de apenas 12%.

Os dados do quarto trimestre de 2011 são ainda mais vistosos. Enquanto a produção local paranaense registrou aumento de 7% em relação a 2010, o resultado da média nacional, no mesmo período, foi de 0,3%. "Estamos entre os quatro estados de maior desenvolvimento industrial do país. E, em breve, podemos alcançar a terceira posição hoje ocupada por Minas Gerais", diz Edson Campagnolo, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

A Expomac está programada para acontecer entre os dias 26 e 28 de setembro deste ano, no Expotrade Pinhais. O pavilhão ocupa 30 mil m² de área coberta e dispõe de todos os serviços inerentes a um evento de grande porte.






25/06/2012

Tecnologia: Filtros recicláveis Cummins


A Cummins Filtration, unidade de Negócios da Cummins e fabricante dos sistemas Fleetguard de filtração, dá continuidade ao movimento de expansão com a chegada do Proconve P-7/Euro 5 e coloca no mercado brasileiro filtros de combustível e lubrificante 100% recicláveis.
Disponível inicialmente para versões 2.8 e 3.8 do motor Cummins ISF, o filtro utiliza materiais de polímeros avançados, ou seja, plástico de alta resistência e durabilidade que, após o uso, pode ser totalmente reciclado.De acordo com Marcos Azambuja, engenheiro de pós vendas da Cummins Filtration, o Fleetguard User Friendly, além de trazer conceito ambiental é extremamente vantajoso para o bom funcionamento do veículo e manutenção.
 
Mais leve (metade do peso quando comparado ao filtro metálico), o User Friendly traz design robusto resistente a impactos e com superfície aderente (texturizada), que proporciona maior firmeza na fixação do produto, facilitando a instalação do mesmo. “Ao desenvolver o filtro, Filtration projetou e patenteou um soquete que funciona em uma só direção e evita o aperto excessivo da peça.”, diz o engenheiro de pós vendas da Cummins Filtration, Marcos Azambuja.
 

08/06/2012

Estudo mostra redução nos custos de aplicação dos robôs


Na fabricante de carretas Noma, no interior do Paraná, não tem gente fazendo força. São os robôs espalhados pela fábrica que carregam as peças pesadas. São também robôs que soldam as diferentes partes dos veículos. Antes privilégio de grandes corporações, os robôs estão invadindo as linhas de produção de pequenas e médias empresas no mundo todo e prometem mudanças importantes na divisão global do trabalho, com prejuízo para os países emergentes.
Está em curso uma mudança no sistema fabril que pode significar um novo estágio da revolução industrial. Hoje, comprar um robô custa praticamente o mesmo que pagar o salário de um operário chinês. Dados preparados pela consultoria Gavekal mostram que o custo unitário de um robô industrial atingiu cerca de US$ 48 mil no ano passado, uma diferença pequena para os US$ 44 mil pagos a um funcionário pela gigante de montagem Foxconn durante dois anos.
Na verdade, os chineses recebem menos que isso na Foxconn - que, entre vários outros produtos, faz os iPhones e iPads da Apple -, mas o cálculo considera um fictício operário que trabalhasse 24 horas - como um robô. As jornadas de trabalho da China são pesadas, mas ainda não chegam a tanto. O resultado dessa aproximação de custos é que até a Foxconn já anunciou que pretende "empregar" 1 milhão de robôs até 2014.
Outra evidência do avanço da robótica é que a demanda por robôs industriais está indo além do setor automotivo, que já é tradicional nessa área. Em 2006, as montadoras respondiam por 36% dos robôs utilizados no planeta. Esse porcentual caiu para 28% em 2010. O setor elétrico e eletrônico, que detinha 18% dos robôs, saltou para 26%. Também se destacam os fabricantes de plásticos, produtos químicos e cosméticos.
"Estamos diante de uma tecnologia de ruptura. O excesso de mão de obra vai deixar de ser uma vantagem e as empresas vão começar a retornar para países com mão de obra qualificada, baixos custos e boa infraestrutura", disse José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados. "A robótica é um dos fatores que vai ajudar a indústria a renascer nos Estados Unidos".
Mendonça de Barros projeta que, até 2015, o mundo vai assistir atônito a uma mudança radical nas relações de trabalho. Yuchan Li, analista da Gavekal baseada em Hong Kong e autora dos cálculos, disse ao Estado por e-mail que "é difícil colocar um prazo definitivo, mas que há sinais de que a revolução já está ocorrendo". Segundo ela, as mudanças são mais rápidas em alguns países, como a Coreia do Sul, do que em outros. Fonte: Estadão.

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