22/02/2009

SONDA DA NASA LEVA MAIOR CÂMERA JÁ ENVIADA AO ESPAÇO

  • Uma sonda da Nasa que leva a maior câmera já enviada ao espaço será lançada no próximo mês para vasculhar nosso trecho da Via Láctea em busca de planetas rochosos e quentes como a Terra, teoricamente capazes de abrigar vida, disse a Nasa na quinta-feira. A sonda Kepler deve passar três anos e meio examinando mais de 100 mil estrelas semelhantes ao nosso Sol, em busca de sinais de planetas de tamanho e composição parecidas com os da Terra.
  • A Kepler deve ser lançada da Base Aérea do Cabo Canaveral (Flórida) no dia 5, a bordo do foguete Delta 2, segundo a Nasa. A sonda foi fabricada pela Ball Aerospace and Technologies, do Colorado, uma subsidiária da Bell Corp.. "A Kepler empurrará as fronteiras do desconhecido no nosso pedaço da galáxia Via Láctea. E suas descobertas podem alterar fundamentalmente a visão que a humanidade tem de si própria", disse a jornalistas Jon Morse, diretor da divisão de astrofísica da Nasa.
  • Cerca de 300 planetas foram descobertos desde 1995 orbitando estrelas que não o Sol, mas a maioria são gasosos, com improváveis condições para o surgimento de vida. A nova missão se concentrará na busca por planetas rochosos orbitando a chamada "zona habitável" das estrelas, onde não ficam nem perto demais para esturricarem, nem longe demais para se congelarem.
  • "O que nos interessa é encontrar planetas que não sejam quentes demais nem frios demais, (e sim) onde a temperatura seja correta para que haja água líquida na superfície do planeta", disse William Borucki, do Centro de Pesquisas Ames, da Nasa, na Califórnia. A água é considerada um ingrediente essencial para a vida tal qual a conhecemos.
  • Borucki estimou que a sonda Kepler possa detectar talvez 50 desses planetas, mas não há nada garantido. "Se encontrarmos tantos, certamente significará que a vida pode ser bem comum por toda a nossa galáxia - que há uma oportunidade para que a vida tenha um lugar para evoluir." Mas, se nenhum ou poucos planetas forem descobertos, isso pode indicar que planetas hospitaleiros como a Terra são muito raros, e que a Terra pode ser um solitário reduto de vida, acrescentou Borucki.
  • Fonte: Reuters

20/02/2009

BICICLETA COM MARCHA ELETRÔNICA

  • A bicicleta, uma máquina de tração humana por excelência, vai entrar na longa lista de aparelhos que trocaram o manual pelo eletrônico quando um novo sistema de marchas fizer sua estréia no fim de semana do Tour da Califórnia. Embora o câmbio descarrilador a bateria da Shimano prometa levar facilidade e precisão à mudança de marchas, que acontece ao leve toque de dois botões, a preocupação dos tradicionalistas é se o aparelho pode erodir os princípios básicos do esporte.
  • As pessoas escolhem a bicicleta precisamente porque seu movimento exige apenas esforço humano, e nada poderia ser mais simples, independente e autônomo, escreveu Raymond Henry, um historiador do ciclismo de Saint Etienne, França, em uma mensagem de e-mail. "Qualquer fonte externa de energia, não importa quão fraca, vai contra essa filosofia."
  • Se o sistema de câmbio vai se tornar o novo iPod e redefinir a tecnologia do ciclismo ou acabar como a versão do esporte da fita de oito faixas, isso dependerá de inúmeros fatores, os mais óbvios sendo desempenho, confiabilidade e custo.
  • Duas versões anteriores da mudança eletrônica de marcha, da companhia francesa Mavic, falhavam com freqüência na chuva. E outra companhia, Campagnolo, adiou o lançamento de sua versão devido à desaceleração econômica.
  • A versão da Shimano, conhecida como Dura-Ace Di2 7970, está sendo usada por três equipes profissionais competindo na Califórnia: Columbia High Road, Garmin Slipstream e Rabobank. Cerca de 10 ciclistas correrão com o sistema, apesar de terem usado o aparelho em apenas um ou dois treinos desde que o receberam no final da semana passada.
  • Bob Stapleton, proprietário e gerente geral da Columbia, disse que muitos de seus ciclistas tinham dúvidas sobre o uso de bicicletas que podem literalmente ficar sem bateria. O sistema Di2 não tem ativação manual caso a bateria acabe. Isso pode ser irritante ou desastroso, dependendo do terreno e da relação de transmissão que a bicicleta estiver. A Shimano estima que a bateria dure cerca de 1,6 mil quilômetro por carga.
  • Suas carreiras podem ser definidas pelos resultados de uma única corrida, disse Stapleton sobre seus corredores. "Portanto, eles priorizam a confiabilidade acima de tudo." Stapleton, um experiente ciclista amador, tem usado extensivamente o sistema Di2 e é um convertido.
  • Acho que toda bicicleta top de linha vai ter um daqui a três anos, talvez menos, disse, acrescentando que o sistema também elimina boa parte da manutenção exigida por sistemas mecânicos.
  • Um conjunto completo de peças com marchas eletrônicas vai custar cerca de US$ 1.250 a mais do que a última versão mecânica, vendida por cerca de US$ 2.750. O custo de atualizar um sistema Shimano deverá ficar em torno de US$ 2,2 mil. O sistema vai funcionar em praticamente todas as bicicletas de corrida.
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