26/01/2010

Biolubrificante de óleo de Girassol

Lubrificantes industriais
  • Pesquisadores da Universidade de Huelva, na Espanha demonstraram em testes de laboratório a eficiência do óleo de girassol para fabricar lubrificantes industriais.
  • Em comparação com os lubrificantes tradicionais, fabricados com derivados de petróleo, o biolubrificante de girassol é mais ambientalmente correto, apresentando níveis similares de desempenho.
Desempenho
  • O trabalho demonstra que os componentes encontrados nos óleos vegetais são uma alternativa viável para o desenvolvimento de uma nova classe de lubrificantes, graças principalmente à sua baixa volatilidade e alta biodegradabilidade.
  • O óleo de girassol, misturado com componentes como o copolímero etileno vinil-acetato, pode apresentar um desempenho similar ao dos lubrificantes minerais disponíveis comercialmente.
  • "Nós realizamos um estudo que nos permitiu, para diferentes concentrações de polímeros no componente oleico, obter óleos com características completamente diferentes", afirmou Críspulo Gallegos, coordenador da pesquisa.
Biolubrificante ecológico
  • "Nós podemos usar os óleos resultantes nas mais diversas aplicações: motores de dois e quatro tempos, engrenagens, rolamentos, etc, dependendo da viscosidade dos lubrificantes e da proporção do componente oleico", disse ele.
  • Agora, os pesquisadores estão tentando otimizar a proporção de polímeros usados (o máximo permitido é de 5%) no óleo de girassol para que o produto final possa ser considerado um biolubrificante ecológico.
  • Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/01/2010

23/01/2010

Nasa busca salvar robô em Marte

Robô atolado

O esforço da Nasa é para recuperar o movimento do robô explorador Spirit, atolado devido à perda de duas de suas seis rodas independentes.

Em meados deste mês, os engenheiros transmitiram ordens ao Spirit para conseguir um lento movimento de uma das rodas e os resultados foram insignificantes, informou o JPL, que controla suas operações.

Haverá outras tentativas, mas a possibilidade de manobras para recuperar seu movimento é cada vez mais curta devido à proximidade do inverno no hemisfério sul de Marte, quando os dias ficam mais curtos e se reduz a luz solar.

O Spirit chegou a Marte junto ao seu gêmeo Opportunity em janeiro de 2004, e deveria deixar de funcionar três meses depois, quando os painéis solares que lhe proporcionam energia ficassem cobertos pelo pó marciano, segundo previam os engenheiros do JPL.

Longevidade

No entanto, Spirit e Opportunity prolongaram amplamente seu prazo de vida e, cinco anos depois, continuavam transmitindo fotografias e dados sobre a estrutura geológica e a atmosfera do planeta vermelho.

Mas, desta vez, os inconvenientes parecem ser insuperáveis, admitiram os engenheiros do JPL.

"Existe a possibilidade muito real de que não possa sair do local" onde se encontra, admitiu no mês passado John Calas, diretor do projeto para Spirit e Opportunity.

O veículo ficou atolado em um lugar chamado Tróia, na Cratera Gusev. Além disso, uma tempestade de pó cobriu os painéis e reduziu a energia a ponto de deixar os sistemas trabalhando em um nível mínimo, disse o JPL.

Desde 2004, quando chegaram a extremos opostos do planeta, os dois veículos percorreram 21 quilômetros do agreste terreno marciano, superando as temperaturas extremas do planeta, que vão de 20 ºC a -100 ºC.

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