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ORION1

23/05/2010

Elementos de Máquinas I - Aula 1

  • Os elementos de fixação mais utilizados na união de peças em conjuntos mecânicos são: rebites, pinos, cavilhas, contrapinos (cupilhas), parafusos, porcas, arruelas e chavetas. A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: móvel ou permanente. 
  • Na união móvel, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas e até mesmo à sua estrutura. Isto acontece nas uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas. 
  • Na união permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. Podemos observar isto nas uniões feitas com rebites e soldas. 
  • Tanto os elementos de fixação móvel quanto os elementos de fixação permanente devem ser utilizados com muita habilidade e cuidado porque são, geralmente, os componentes mais frágeis da máquina. Para projetar um conjunto mecânico é necessário escolher o elemento de fixação adequado ao tipo de peças que irão ser unidas ou fixadas. 
  • É importante planejar e escolher corretamente os elementos de fixação a serem utilizados para evitar concentração de tensão nas peças fixadas. Essas tensões causam rupturas nas peças por fadiga do material. 
  • O rebite é formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça. É fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão. É utilizado para fixação permanente de duas ou mais peças. 
  • O pino une peças articuladas. Nesse tipo de união, uma das peças pode se movimentar por rotação. 
  • A cavilha une peças que não são articuladas entre si. O contrapino (cupilha) é uma haste ou arame com forma semelhante à de um meio-cilindro, dobrado de modo a fazer uma cabeça circular e tem duas pernas desiguais. Introduz-se o contrapino ou cupilha num furo na extremidade de um pino ou parafuso com porca castelo. As pernas do contrapino são viradas para trás e, assim, impedem a saída do pino ou da porca durante vibrações das peças fixadas. 
  • O parafuso é um elemento de máquinas formado por um corpo cilíndrico roscado e uma cabeça, que pode ter várias formas. Podemos considerar o parafuso o elemento mais utilizado na fixação móvel de conjuntos mecânicos.
  • A porca mais utilizada em conjuntos mecânicos tem forma de prisma (sextavado). Apresenta um furo com uma rosca interna. Através desse furo, a porca é fixada ao parafuso. Podemos encontrar porcas quadradas, e em formatos especias (castelo e borboleta). 
  • A arruela é um disco metálico com um furo no centro.O corpo do parafuso passa por esse furo com o objetivo de dar melhor qualidade à união do conjunto, evitando desgastes no equipamento e folga causada pela vibração no funcionamento. 
  • O anel elástico é utilizado para impedir deslocamento de eixos. Serve, também, para posicionar ou limitar o movimento de uma peça que desliza sobre um eixo.
  • As chavetas são elementos de máquinas empregados em uniões móveis com o objetivo de acoplar peças do equipamento ao seu eixo para evitar deslizamento. As chavetas tem vários formatos e aplicações como a fixação de buchas e acoplamentos.

21/05/2010

Opinião - Lendas do Motor Flex


Paralelamente ao grande sucesso do motor flex, correm muitas histórias sobre o seu funcionamento. É só perguntar ao frentista do posto de combustível como se deve abastecer e surgem diversas sugestões. Há quem diga que é preciso colocar 50% de gasolina e 50% de álcool. Outros dizem que é preciso, na primeira abastecida, colocar somente gasolina. E assim vai.

Curiosamente, no porta-luvas do Corolla, o manual do proprietário recomenda abastecer com gasolina a cada dez mil quilômetros. Uma surpresa, pois vários engenheiros de montadoras já disseram que o motor flex pode ser abastecido com qualquer combustível.

Fábio Ferreira, gerente de desenvolvimento da divisão de sistema de gasolina da Bosch, uma das empresas que produz o sistema que permite o carro ser abastecido com gasolina ou álcool, é bem claro: ele diz que o sistema foi feito para que o consumidor abasteça o seu carro com qualquer combustível durante toda a vida do motor.

O que acontece, muitas vezes, é que a montadora coloca um tipo de combustível no carro para funcionar o motor e sugere que na primeira abastecida seja colocado o mesmo combustível, mas não determina que é preciso encher o tanque. É apenas para o sistema reconhecer o combustível. Mas nada que seja obrigatório.

Mas muita gente teve que abastecer com gasolina porque o carro estava com problema. Fábio explica o que ocorre:


O problema é a qualidade do combustível que está sendo utilizado. Quando o álcool não é de boa qualidade, os minerais vão se acumulando no filtro e, depois de um tempo, isso pode prejudicar o funcionamento do motor. Quando você abastece com gasolina, ela limpa o filtro, então o desempenho passa a ser melhor, criando o mito que é preciso colocar gasolina de vez em quando. Não é preciso colocar gasolina, apenas deve-se usar álcool de boa qualidade.

Mas, e o que diz a Toyota?

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o uso de gasolina a cada 10 mil quilômetros é para fazer a lubrificação do sistema. O álcool é um combustível corrosivo, o uso continuo pode prejudicar o sistema. Conforme o manual do proprietário do carro, abastecer com gasolina, além de fazer a limpeza do sistema, ajuda na lubrificação diz o assessor Eric Boccia. (Fonte: José Carlos Pontes)

16/05/2010

Ferramentas e Acessórios - Aula 03

  • O torquímetro é uma ferramenta especial destinada a ajustar o aperto dos parafusos conforme a especificação do fabricante do equipamento. Isso evita a formação de tensões e consequentemente deformação dos parafusos e porcas durante o funcionamento da máquina. 
  • A leitura é direta na escala graduada, permitindo a conferência do aperto, de acordo com o valor preestabelecido pelo fabricante. 
  • Esta ferramenta é composta de uma extensão (braço) que tem a função de alavanca e um porta soquetes, onde se podem encaixar várias medidas de soquetes. 
  • O torquímetro tem ainda algum tipo de dispositivo dinamométrico que possibilita medir a força de torque, (força rotacional) dimensionada em projeto, que permita o máximo de aperto sem o risco de danificar o material. A quantidade de torque é estabelecida pelo Mecânico respeitando os limites de cada parafuso. 
  • Os motores de combustão interna (de carros e motos), são exemplos de equipamentos que tem o torque de seus parafusos extremamente controlado. 
  • Veja no vídeo a seguir a aplicação de um torquímetro:





  • O torquímetro pode ser usado para rosca direita ou esquerda, mas somente para efetuar o torque final. Para encostar o parafuso ou porca, usa-se uma chave comum. Para obter maior precisão na medição, é conveniente lubrificar previamente a rosca antes de colocar e apertar a porca ou parafuso.

13/05/2010

Ferramentas e Acessórios - Aula 02

Os Alicates são ferramentas manuais de aço carbono fabricadas por fundição ou forjamento, compostas de dois braços e um pino de articulação, tendo em uma das extremidades dos braços, suas garras, cortes e pontas, temperadas e revenidas. O Alicate serve para segurar por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar determinadas peças nas montagens.


Os principais tipos de alicate são:


1. Alicate Universal
2. Alicate de Corte
3. Alicate de Bico
4. Alicate para Anéis
5. Alicate de Pressão
6. Alicate de Eixo Móvel
7. Alicate Rebitador


As ferramentas para apertar e folgar parafusos são geralmente de aço vanádio ou aço cromo extraduros, que utilizam o princípio da alavanca para apertar ou folgar parafusos e porcas. Estas ferramentas caracterizam-se por seus tipos e formas, apresentando-se em tamanhos diversos e tendo o cabo (ou braço) proporcional. Classificam-se em:


1. Chave Fixa Simples
2. Chave Combinada
3. Chave Fixa de Encaixe
4. Chave Regulável
5. Chave Hexagonal ou Allen
6. Chave Radial ou de Pinos
7. Chave Corrente ou Cinta
8. Chave Soquete
9. Chave de Impacto


Veja neste vídeo alguns tipos de ferramentas e suas respectivas aplicações:


A chave de fenda é uma ferramenta de aperto constituída de uma haste cilíndrica de aço carbono, com uma de suas extremidades forjada em forma de cunha e a outra em forma de espiga prismática
ou cilíndrica estriada, onde acopla-se um cabo de madeira ou plástico. É empregada para apertar e desapertar parafusos cujas cabeças tenham fendas ou ranhuras que permitam a entrada da cunha. A chave de fenda deve apresentar as seguintes características:


1. Ter sua cunha temperada e revenida
2. Ter as faces de extremidade da cunha, em planos paralelos
3. Ter o cabo ranhurado longitudinalmente, que permita maior firmeza no aperto, e bem engastado na haste da chave.
4. Ter a forma e dimensões das cunhas proporcionais ao
diâmetro da haste da chave.
Para parafusos de fenda cruzada, usa-se uma chave com cunha
em forma de cruz, chamada Chave Phillips.



Curso de Mecânica Industrial em CD-ROM

11/05/2010

Ferramentas e Acessórios - Aula 01

A Lima é uma ferramenta manual ou mecânica consistente de uma dura haste de aço com ranhuras, usada para desbastar outras peças, sejam elas de metais mais moles, como o alumínio ou o latão, ou de outros materiais como os aços de maior dureza.

As limas são ferramentas de aplicação geral


Limas: murça, 2º corte e bastarda




Existem vários tipos de limas, quer quanto à sua forma, como ao fim a que se destinam:

  • Quanto à forma, as limas podem ser chatas, paralelas, de meia-cana, redondas, quadradas ou triangulares, de forma a ajustarem-se à superfície sobre a qual vão trabalhar.
  • Quanto ao fim a que se destinam, as limas podem dividir-se em, bastardas, de segundo corte ou murças, consoante o tipo de trabalho a realizar: as bastardas destinam-se a cortar uma grande quantidade de material excedentário; as limas de segundo corte destinam-se a fazer a aproximação à forma desejada e as murças, ao acabamento perfeito da peça trabalhada. 
  • As bastardas, possuem um intervalo entre os dentes superior ao da lima de segundo corte, sendo este intervalo menor ainda na lima murça. As limas para madeira, chamam-se usualmente de grosas e o intervalo entre dentes é superior ao das limas bastardas. Existem limas especiais, de tungstênio e adiamantadas, de finíssima espessura, para trabalhos especiais.
Curso de Mecânica Industrial em CD-ROM

07/05/2010

Feira Internacional de Mecânica

Entre os dias 11 e 15 de maio, se realiza, no Parque de Exposições do Anhembi , em São Paulo, a 28ª Feira Internacional da Mecânica. São quase dois mil expositores e mais de 100 mil visitantes, de 43 países diferentes.

Com público direcionado para o segmento industrial, os expositores estarão em contato com profissionais que fazem parte do processo de compra das empresas. Quem visita a feira procura, principalmente, conhecer as novas tendências da indústria, ver novos produtos, procurar novos fornecedores e encontrar os parceiros.

A principal feira de negócios da indústria na América Latina é também o evento que deu origem às feiras industriais no Brasil, com sua primeira realização em 1959, durante o governo de Juscelino Kubitscheck, que buscava modernizar o país. Atualmente, são 78 mil m2 de tecnologia para alavancar os negócios da indústria, em máquinas, ferramentas, equipamentos hidráulicos e pneumáticos, solda, movimentação, fornos e equipamentos, acessórios, controle de qualidade, automação, manutenção e outros setores.

A visitação da feira é exclusiva para industriais, comerciantes, compradores e técnicos do setor e afins, sendo proibida a entrada para menores de 16 anos, mesmo que acompanhados. É obrigatória a apresentação de cartão comercial.

Para os expositores, é a oportunidade de explorar novos mercados e setores, encontrar seus clientes pessoalmente, expor lançamentos e novidades, gerar novas oportunidades de negócios, consolidar a marca e gerar publicidade nos principais veículos do setor, além de pesquisar o mercado e acompanhar sua evolução.

Simpósio
Paralelamente à Mecânica, ocorre o Simpósio Internacional Mecânica 2010, nos dias 12, 13 e 14 de maio, no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. Os principais enfoques do evento serão economia, finanças e negócios, a recuperação e a projeção de crescimento do setor industrial; gestão empresarial; tecnologia e inovação.

Para informações e inscrições, entre em contato com a central de atendimento do evento pelo telefone (11) 3717-0737 ou via e-mail para mecanica.inscricao@reedalcantara.com.br



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