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17/08/2013

Exercício resolvido: Um grifo foi utilizado para rosquear um tubo de d = 20mm a uma luva


Um grifo foi utilizado para rosquear um tubo de d = 20mm a uma luva como mostra a figura. Determinar a intensidade da força F exercida pelo grifo no tubo, quando a força de aperto aplicada for 40N.

Resolução do exercício:

Lembrar sempre de observar a figura, pois dessa forma fica mais fácil de visualizar o problema!

Dados:

dA = 180mm
FA = 40N   
dB = 30mm 
FB = ?         





Notas:

1. Para determinar o valor da força aplicada no tubo o sistema de forças [FA][FB] deverá estar em equilíbrio!

2. Para o ponto de referência [A] estar em equilíbrio a soma dos momentos tem que ser igual a zero! 

3. Momento de uma Força Aplicada é o mesmo que Torque. Sendo assim, todas as unidades de medida no exercício deverão ser apresentadas com a unidade padrão do Torque que é Newton (N)!

Logo: 

∑MA= 0

FA * dA = FB * dB


40 * 180 = F * 30 


F = (40 * 180) / 30


F = 240N        

16/08/2013

Exercício Resolvido: Determinar a intensidade da força F, para que atue no parafuso o torque de 40 Nm

Resolução do exercício:

Lembrar sempre de observar a figura, pois dessa forma fica mais fácil de visualizar o problema!

Dados:

MA = 40Nm
d = (CA/cos23º) 
F = ?             



  




Notas:

1. Observando a figura, veremos um triângulo retângulo com um dos lados (cateto adjacente) no valor de 20 cm. O valor de [a] vai representar a hipotenusa. Entretanto, não temos o valor do cateto oposto ao ângulo de 23º!

2. A distância [a] é a resultante de uma fórmula da trigonometria para encontrar a hipotenusa quando não temos o valor de um dos catetos (cosseno do ângulo = cateto adjacente/hipotenusa)! 

3. Torque é igual a Momento de uma Força Aplicada. Sendo assim, todas as unidades de medida no exercício deverão ser convertidas para a unidade padrão do Torque que é Newton por metro (Nm)!


Logo:

d = (CA/cos23º) 
d = 20/cos23º = 21,72cm

Transformando para metros = 0,217m

MA = F * d

Substituindo:

40 = F * 0,217
40 = 0,217 F (segue regra de três)

Sendo assim:

F = 40/0,217

Resposta:

F = 184,3 N

12/08/2013

Ônibus elétricos recarregáveis sem fio

Uma tecnologia que promete mudar as perspectivas do mercado de carros movidos à eletricidade começou a ser testada em dois ônibus na Coréia do Sul: a recarga sem fio. Conhecidos como Veículos Elétricos Online (Olevs, na sigla em inglês), esses meios de transporte podem encher suas baterias enquanto rodam sobre trechos de asfalto especialmente equipado.
Ao invés de ter que parar para se conectarem, os ônibus recolhem energia de cabos colocados sob as ruas por meio de uma tecnologia chamada Campo Magnético Estruturado em Ressonância (SMFIR, na sigla original), desenvolvida pelo Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coréia.
O funcionamento dessa tecnologia tem baixo custo, já que os cabos de força só precisa ser instalados em 5 a 15% da rota e só são ativados quando os veículos passam por cima deles, reduzindo o uso de força. Além disso, o sistema possui grande eficiência, utilizando 85% da energia que é emitida pelas linhas.
Presente e futuro
Atualmente, os dois ônibus estão circulando em uma linha especial de cerca de 24 km na cidade de Gumi. Os governantes do município pretendem ampliar a frota de Olevs para 12 veículos até 2015. Com relação ao resto do mundo, há planos de implantar a tecnologia no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, e em Park City, no estado norte-americano de Utah.
Ainda assim, é difícil imaginar a utilização da SMFIR como algo prático para os carros de passageiros comuns, já que envolveria obras em todas as vias públicas, em todos os lugares, caso contrário não beneficiaria igualmente todos os cidadãos.

09/08/2013

A importância dos amortecedores dos carros

O técnico da Nakata, Eduardo Guimarães, ressalta que amortecedores são indispensáveis para garantir o desempenho e a estabilidade do carro, assim, sendo itens de segurança do carro tão importantes quanto o sistema de freios, airbag, cinto de segurança e pneus. "A função básica do amortecedor é fazer com que o pneu mantenha contato com o solo. 

Ele freia o movimento de oscilação da mola, mantendo o pneu em contato com o chão, e, quando em perfeitas condições, permite ótima estabilidade direcional, seja na ré, linha reta ou em curvas", explica Eduardo.
De acordo com o especialista, um amortecedor em boas condições também é responsável por diminuir o espaço de frenagem, tornando, assim, o veículo mais seguro. "Em uma curva, há melhor controle do veículo. Enfim, todas as funções de rodagem em baixa, média ou alta velocidade apresenta melhor dirigibilidade", enfatiza, lembrando que a peça também é um item de conforto, já que absorve os impactos das irregularidades de ruas e estradas.

O funcionamento correto do amortecedor depende do bom estado de todo o conjunto de suspensão, juntamente com bandeja, mola helicoidal, pivô, terminal, bieleta, entre outras. Por isso, o mecânico deve orientar seu cliente sobre a importância de manter todo o sistema com a manutenção em dia. 


Conjunto de Amortecedores

A recomendação da Nakata é fazer as primeiras verificações deve ocorrer a partir dos 40 mil km, mas a qualquer indício de mau funcionamento, como balanço excessivo do automóvel, ou seja, quando a ação da mola atua diretamente na roda sem a frenagem hidráulica do amortecedor, deve-se fazer revisão e, se for o caso, substituir a peça. "Um amortecedor comprometido traz desconforto aos ocupantes, maior desgaste de pneus e dificuldade na condução do automóvel", finaliza Eduardo.

Fonte: Revista "O Mecânico"

29/07/2013

Transmissão automática de nove velocidades

A Mercedes-Benz anuncia o lançamento de sua primeira transmissão automática de nove velocidades para veículos leves, a 9G-Tronic, que equipará o motor E 350 BlueTEC, de seis cilindros a diesel. Segundo a montadora, que desenvolveu a própria tecnologia, a nova caixa de transmissão se destaca pelo alto nível de eficiência e de consumo de combustível: 5,3 litros por 100 quilômetros, na versão do propulsor Saloon, e de 5,5 litros na versão Estate, o que corresponde aos níveis de emissão de CO2 de 138 g/km e 144 g/km, respectivamente. O novo propulsor foi testado em um Classe E.
Para desenvolver a nova caixa de transmissão, os engenheiros da marca concentraram esforços numa construção mais leve e compacta. Apesar de duas engrenagens adicionais, o novo câmbio reduziu de peso e mantém quase o mesmo tamanho de seu antecessor. Parte da carcaça do conversor de torque é feita de alumínio, enquanto que a caixa de transmissão contém partes com liga de magnésio mais leve.
O motor E 350 BlueTEC equipado com a transmissão automática 9G-Tronic já está disponível para encomenda e a Mercedes-Benz prevê seu lançamento no mercado em setembro próximo. Os preços dos motores para a Alemanha – o que é incomum ser divulgado no Brasil – partem de € 54.710 para a versão Saloon e € 57.923 a Estate. Segundo especificações, a transmissão é adequada para veículos premium comuns, bem como híbridos e plug-ins e será utilizado em quase todas as séries de modelos e motores da marca nos próximos anos. 
A Mercedes-Benz é a segunda montadora a anunciar o uso de uma transmissão automática de nove velocidades em veículo leve. A primeira foi a Land Rover, que em março, mostrou durante o Salão de Genebra, na Suíça, o Range Rover Evoque equipado com o novo câmbio desenvolvido pela ZF.

15/07/2013

Synergy: o avião popular

Você pode nunca ter ouvido falar no Synergy, mas o projeto pode mudar a forma como você se locomoverá no futuro. A proposta de John McGinnis ao projetar a aeronave foi a de entregar um meio de transporte veloz, eficiente, barato e seguro.  Ao que tudo indica, o Synergy será o primeiro avião de uso pessoal e baixo custo a ser comercializado para cidadãos comuns, da mesma forma que os carros são hoje.
 
O que faz o projeto ganhar a atenção da mídia e investidores? Ao contrário de outros protótipos, aqui você tem a garantia de que qualquer pessoa que aprenda o básico da pilotagem possa transportar sua família e amigos com segurança, economia e muita velocidade.
 
O avião projetado por McGinnis conta com asas em formato de caixa, que foram inspiradas nas ondas do mar. Elas ajudam a diminuir a resistência aerodinâmica e a aumentar a estabilidade sem que seja necessária uma enorme envergadura, o que consumiria mais combustível.
 
Isso é um fator crucial para que a aeronave seja econômica. Seu tamanho reduzido não impede que a Synergy seja um meio de transporte para a família toda. Com capacidade para cinco pessoas (e um segundo projeto pronto para receber sete viajantes), a aeronave também promete ser extremamente silenciosa.
 
Outra aposta para popularizar o modelo está em opções de adaptação nos motores, assim, seus donos podem também transformar os veículos em aeronaves híbridas ou elétricas, aumentando ainda mais a economia no consumo de combustíveis.
 
Além disso, o Synergy conta com um computador de bordo que é capaz de ajudar na aterrisagem em casos de emergência. Também foi previsto um paraquedas balístico, o que ajudaria a diminuir a velocidade em caso de problemas.
 
O rápido crescimento do projeto
 
A Synergy Aircraft, empresa de McGinnis, foi criada juntamente com o projeto da aeronave Synergy. O designer se reuniu com membros de sua família para dar vida ao ambicioso projeto na garagem de sua própria casa. Rapidamente, ele conseguiu ampliar sua equipe com a ajuda de voluntários da região e universitários.
 
 
Com esse time, John está concluindo a construção de um protótipo em escala real, com espaço para cinco pessoas. Em junho do ano passado (2012), a empresa conseguiu arrecadar mais de 95 mil dólares de 799 investidores com a exposição do projeto no Kickstarter – site de crowdfunding que ajuda na captação de recursos para startups.
 
Uma das maiores exposições do projeto foi em um concurso promovido pela Nasa, o Green Flight Challenge. Embora a Synergy Aircraft não tenha conseguido mostrar o protótipo em tamanho real a tempo, uma versão em escala menor com funcionamento elétrico foi capaz de fazer investidores se interessarem pelo avião.
 
Com isso, McGinnis estima que possa iniciar a fase de construção do avião em larga escala até o próximo ano e, com mais financiamento, é muito provável que a Synergy Aircraft se consolide como uma fabricante de aeronaves “caseiras”.
 
Ao mesmo tempo, McGinnis diz que já recebeu dezenas de propostas de investidores para a fabricação em série, mas neste momento a equipe estaria focada apenas na finalização do protótipo. Ele diz que este é um projeto de alto risco e que, por isso, exige que o planejamento, o cuidado e a atenção aos detalhes sejam redobrados.

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