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19/04/2014

Tubulações em aço galvanizado


Tubulações em aço galvanizado

Os tubos galvanizados são condutores cilíndricos de aço que recebem uma proteção de zinco, por galvanoplastia, empregados nas instalações de águas potáveis e de gás. Alguns países os utilizam na rede de ventilação primária das construções civis.


São fabricados sem e com costura. O tubos com costura são mais utilizados, por serem mais leves e mais baratos. A costura ou solda é feita por processo eletrônico, e os tubos são inspecionados pelo fabricante, que os submete a teste de verificação de vazamento. Quando há vazamento, são descartados.

Os tubos sem costura são mais pesados e mais resistentes. Por isso são mais utilizados nas indústrias, em instalações de vapor ou instalações sujeitas a pressões mais elevadas.


Os diâmetros mais empregados são encontrados na tabela abaixo:



Tabela de Tubos

A legislação em vigor proíbe curvar tubo galvanizado, porque nos lugares curvados a galvanização é prejudicada, iniciando-se a oxidação nesse ponto.
Os tubos galvanizados são fabricados com 6 metros de comprimento. 

Portanto, quando precisamos de pedaços menores, temos que cortar, fabricar roscas e efetuar as uniões. As uniões são os pontos críticos de qualquer tubulação e dependem quase que exclusivamente da qualidade das roscas, do tubo e da conexão.

20/03/2014

Micromotor de combustão funciona em um chip

Motor a hidrogênio ou motor elétrico? As baterias resolvem bem os problemas dos aparelhos eletrônicos, mas a miniaturização de equipamentos mecânicos exige outros tipos de acionamento.
Para esses casos, uma equipe de pesquisadores da Rússia, Holanda e Alemanha criou um novo tipo de micromotor a combustão.



O projeto é tão inovador e surpreendente que os pesquisadores confessam que não sabem exatamente como ele funciona: no artigo científico, eles descrevem como eles "acreditam" que ele funciona.
O que eles sabem é que o combustível do micromotor são bolhas de oxigênio e hidrogênio, que parecem entrar em combustão dentro de uma pequena câmara que possui uma membrana flexível em uma de suas extremidades.
A câmara de combustão fica cheia de uma solução salina, que é suprida por dois canais laterais. Dois fios injetam eletricidade na solução salina, o que faz o hidrogênio e o oxigênio da água se dissociarem por eletrólise.
As pequenas bolhas de gás geradas elevam a pressão dentro da câmara (3,6 bar), forçando a membrana ligeiramente para fora - ela se desloca cerca de 1,4 micrômetro. Quando a corrente elétrica é desligada, a membrana volta à sua posição original.
E é aí que acontece a "mágica" do funcionamento do micromotor, que ainda precisa ser elucidada: a membrana volta rápido demais, muito mais rápido do que poderia ser explicado pela dissipação.
Os pesquisadores suspeitam que o hidrogênio e o oxigênio entram em combustão, gerando água novamente, embora haja a possibilidade da existência de passos adicionais nesse processo.
Outro ponto de vista é que, como o que é suprido para o motor é a eletricidade que gera a eletrólise, então ele seria um motor elétrico. Mas o essencial é que ligar e desligar a corrente elétrica gera um movimento mecânico que pode ser explorado para alguma finalidade útil.
O micromotor é minúsculo, medindo 100 x 100 x 5 micrômetros - essencialmente um motor em um chip, já que ele foi fabricado em uma pastilha de silício usando as mesmas técnicas da microeletrônica.
Segundo a equipe, o micromotor produz um torque muito elevado para o seu tamanho, o que permitirá seu uso como bomba de fluidos, em biochips ou até mesmo no interior do corpo humano.
Agora os pesquisadores querem descobrir o menor tamanho possível do micromotor, além de obter novas pistas sobre seu princípio de funcionamento. "Este atuador é o primeiro passo para motores a combustão verdadeiramente microscópicos," afirmam eles.
Fonte: InovaçãoTecnológica

13/03/2014

Novo Toyota Corolla 2014

A Toyota do Brasil apresentou nesta terça-feira, 11/03, a 11ª geração do seu campeão de vendas, o sedã médio Corolla. O modelo passou por uma revitalização total em relação ao desenho, adaptado ao novo DNA global da marca, muito mais moderno e elegante. Mas se o visual ficou mais bonito, o conjunto mecânico do carro que já era muito bom, ficou ainda melhor, com muitos incrementos. Destaque para o novo câmbio CVT de 7 velocidades.



Novo Toyota Corolla Altis é equipado com
motor 2.0 l  Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas (abaixo)

O modelo chega com três versões de acabamento e duas motorizações: 1.8 e 2.0 l, ambas equipadas com sistema bicombustível de partida a frio que dispensa o uso do tanquinho de gasolina. A versão GLi usa o engenho 1.8 Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 144 cv quando abastecido com etanol e 139 cv com uso de gasolina, sempre a 6.000 rpm. O torque máximo nesta configuração é de 18,4 kgfm (etanol) e 17,7 kgfm (gasolina) ambas a 4.200 rpm.
Já as versões XEi e Altis, a topo de linha, são equipadas com propulsores 2.0 l  Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, capaz de gerar 154 cv de potência com etanol e 143 cv quando abastecido com gasolina, sempre a 5.800 giros. O torque neste caso é de 20,3 kgfm (etanol) e de 19,4 kgfm (gasolina) a 4.000 rotações. A engenharia da marca afirma que ambos os motores são construídos com bloco e cabeçote de alumínio e oferecem desempenho, durabilidade e facilidade de reparação.


Em relação à caixa de transmissão, a grande novidade do Corolla é o uso da versão automática Multi-Drive de 7 velocidades. Os modelos GLi podem ainda ser equipados com a caixa manual de seis velocidades.


Alavanca da transmissão Multi-Drive com caixa CVT

Segundo a Toyota, a transmissão Multi-Drive deriva da tecnologia CVT e foi adotada para atender ao gosto do consumidor brasileiro, que privilegia desempenho sem abrir mão do conforto e do baixo consumo de combustível. Seu diferencial é um software de gerenciamento, que simula sete marchas, mesmo quando o motorista conduz o veículo com o câmbio na posição Drive.



Ainda na parte mecânica o Novo Corolla ganhou melhoramentos na suspensão, com uma carroceria mais rígida, conferindo estabilidade e dirigibilidade. O sistema de freios foi redimensionado e a direção elétrico-assistida mais macia.

Tabela de preços do Novo Corolla:
1.8L GLi Manual – R$ 66.570,00
1.8L GLi Multi-Drive – R$ 69.990,00
2.0L XEi Multi-Drive S – R$ 79.990,00
2.0L Altis Multi Drive S – R$ 92.900,00


Fonte: Revista "O Mecânico"

29/01/2014

Parafuso adaptado com sensores de aperto


Apertar parafusos pode não parecer algo muito complicado, mas mensurar a força desse aperto pode fazer a diferença no funcionamento e na vida útil de um equipamento industrial ou de um automóvel. O problema é medir com precisão as forças que atuam entre dois componentes quando eles estão dentro de uma máquina ou de um motor, onde é impraticável instalar um sensor.
Parafuso adaptado com sensores de aperto

Um problema que agora vai deixar de existir, graças a uma solução brilhantemente simples, idealizada por uma equipe de engenheiros da Universidade Darmstadt, na Alemanha. Matthias Brenneis e seus colegas inventaram e aprimoraram um parafuso que já possui um sensor embutido, transmitindo as leituras à distância. Assim, o sensor fica localizado exatamente onde as forças atuam, o que lhe dá muita precisão e permite leituras em tempo real.
 
"Até agora, não havia realmente nenhuma forma particularmente boa para a fixação de sensores," explica Brenneis. "Adesivos se dissolvem facilmente, especialmente em um ambiente de produção no mundo real." Além disso, os sensores montados externamente permitem leituras de fora da peça, mas as forças no lado externo podem diferir das forças que atuam efetivamente no interior de uma máquina ou de uma peça.
 
As vantagens de combinar um sensor e um parafuso são óbvias: os parafusos estão em toda parte e podem ser substituídos por seus colegas "mais sensíveis" em cadeias produtivas inteiras. O parafuso sensor pode efetuar medições em determinados pontos no tempo ou de forma contínua, o que permite um novo nível de controle de qualidade. Hoje, a redução dos desvios de qualidade só são detectados durante a inspeção final, após todo o processo de produção, muitas vezes significando a perda da peça inteira.

Fonte: Inovação Tecnológica

14/12/2013

O que é Válvula de Disco com Mola Espiral?

Trata-se de uma Válvula de Retenção do tipo Disco com Mola Espiral, seu centro guiado permite uma excelente vedação e uma maior durabilidade do elemento vedante! 



Sua aplicação pode variar desde fluidos líquidos a fluidos gasosos, como vapor ou ar comprimido. Para a vedação de sistemas de ar comprimido, o elemento vedante mais eficiente é a borracha nitrílica [Buna-N], resistente a óleos minerais e graxas, além da variação de temperatura do fluido. 


Entretanto, temos que saber qual a dureza especificada do elemento vedante para cada válvula, pois temos inúmeros tipos de borrachas. O durômetro Shore é o instrumento utilizado para medir a dureza, principalmente nos elastômeros, pois além de detectar sua resistência, informa também as propriedades viscoelásticas do material. 

O método consiste em medir a profundidade da impressão deixada no material com a aplicação de uma carga, consequentemente informando a sua resistência a essa carga [dureza]. 

02/12/2013

Alstom instala a maior turbina eólica offshore do mundo

A empresa francesa Alstom acaba de instalar a maior turbina eólica offshore do mundo, que já está produzindo energia perto do porto de Ostend, na Bélgica. A turbina, com lâminas de 73 metros e uma torre de 78 metros, poderá armazenar mais 15% de energia que as turbinas eólicas offshore existentes hoje.
 
O equipamento irá gerar energia para cerca de cinco mil casas e requer menos manutenção que outros modelos usados para armazenamento de energia eólica offshore. Isto apenas é possível porque o modelo Heliade tem menos partes mecânicas e opera sem caixa de velocidades, enquanto o gerador permanente incorporado no corpo da turbina a  torna mais fiável e eficiente ao nível dos custos.
 
 
A plataforma, tipo jaqueta, de 61 metros foi instalada sobre pilares fixados em uma profundidade superior a 60m. Desta maneira, os três elementos da torre de 78m são gradualmente montados sobre a plataforma. No final, as naceles ficam instaladas a uma altura superior a 100m do nível do mar. O peso total da turbina e estrutura somam 1500 toneladas.
 
Esta turbina foi testada em Le Carnet, na França, e obteve com sucesso o reconhecimento da IEC (International Electrotechnical Comission), em 2012. Agora, a Alstom vai poder confirmar a excelência da performance num ambiente para o qual a turbina foi especificamente desenhada. Segundo o Inhabitat, a turbina foi instalada com o apoio da Belwind.
 
“Este projeto com a Belwind comprova nossa liderança tecnológica e nossas habilidades inovadoras. A instalação de nossa turbina, que é simples, robusta e eficiente, está contribuindo para impulsionar a competitividade da energia eólica offshore,” afirmou o Vice-Presidente Sênior da Alstom Wind, Alfonso Faubel.

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