24/02/2010

Nasa lança sonda para estudar o Sol

Uma sonda preparada para estudar o Sol foi lançada pela Nasa a partir do Cabo Canaveral, na Florida (EUA). O equipamento ficará em órbita durante cinco anos a uma distância de 35 mil quilômetros da Terra, de onde enviará dados para uma estação localizada no estado de Novo México, nos EUA. Por meio de fotos em alta resolução, os cientistas esperam descobrir como funcionam processos físico-químicos no interior do Sol. A sonda também vai medir a atividade do campo magnético solar.

11/02/2010

Motor de passo

*Esta postagem foi solicitada por uma leitora do Blog do Professor Carlão através do formulário de contatos. Participe também solicitando temas e postagens através dos comentários ou formulário de contatos. Pergunta: Gostaria de saber um pouco sobre a alimentaçao do motor de passo (Michele):


*O motor de passo é um tipo de motor elétrico que pode ser controlado por sinais digitais, tornando-o preciso e de recomendável utilização em aplicações que venham a requerer um ajuste fino de posicionamento.


*O motor de passo é um transdutor que converte energia elétrica em movimento controlado através de pulsos, o que possibilita o deslocamento por passo, onde passo é o menor deslocamento angular. Com o passar dos anos houve um aumento na popularidade deste motor, principalmente pelo seu tamanho e custo reduzidos e também a total adaptação por controle digitais. Outra vantagem do motor de passo em relação aos outros motores é a estabilidade. Quando quisermos obter uma rotação específica de um certo grau, calcularemos o número de rotação por pulsos o que nos possibilita uma boa precisão no movimento. Os antigos motores passavam do ponto e, para voltar, precisavam da realimentação negativa. Por não girar por passos a inércia destes é maior e assim são mais instáveis.


*Normalmente os motores de passo são projetados com enrolamento de estator polifásico o que não foge muito dos demais motores. O número de pólos é determinado pelo passo angular desejado por pulsos de entrada. Os motores de passo têm alimentação externa. Conforme os pulsos na entrada do circuito de alimentação, este oferece correntes aos enrolamentos certos para fornecer o deslocamento desejado.
Motores de passo unipolares são caracterizados por possuírem um center-tape entre o enrolamento de suas bobinas. Normalmente utiliza--se este center-tape para alimentar o motor, que é controlado aterrando-se as extremidades dos enrolamentos.


*Os motores bipolares exigem circuitos mais complexos. A grande vantagem em se usar os bipolares é prover maior torque, além de ter uma maior proporção entre tamanho e torque. Fisicamente os motores têm enrolamentos separados, sendo necessário uma polarização reversa durante a operação para o passo acontecer.
*Um motor de corrente contínua, quando alimentado, gira no mesmo sentido e com rotação constante, ou seja, para que estes motores funcionem, é necessário apenas estabelecer sua alimentação. Com o auxilio de circuitos externos de controle, estes motores de corrente contínua poderão inverter o sentido de rotação ou variar sua velocidade.


*Para que um motor de passo funcione, é necessário que sua alimentação seja feita de forma sequencial e repetida. Não basta apenas ligar os fios do motor de passo a uma fonte de energia e sim ligá-los a um circuito que execute a sequência requerida pelo motor.
*Existem três tipos básicos de movimentos o de passo inteiro e o de meio passo e o micropasso, tanto para o motor bipolar como para o unipolar. O de micropasso tem sua tecnologia não muito divulgada, e baseia-se no controle da corrente que flui por cada bobina multiplicado pelo numero de passos por revolução.


*A energização de uma e somente uma bobina de cada vez produz um pequeno deslocamento no rotor. Este deslocamento ocorre simplesmente pelo fato de o rotor ser magneticamente ativo e a energização das bobinas criar um campo magnético intenso que atua no sentido de se alinhar com as pás do rotor. Assim, polarizando de forma adequada os bobinas, podemos movimentar o rotor somente entre as bobinas (passo inteiro), ou entre as bobinas e alinhadas com as mesmas.


*Para que se obtenha uma rotação constante é necessário que a energização das bobinas seja periódica. Esta periodicidade é proporcionada por circuitos eletrônicos que controlam a velocidade e o sentido de rotação do motor. Por se tratar de sinais digitais, fica fácil compreender a versatilidade dos motores de passo. São motores que apresentam uma gama de rotação muito ampla que pode variar de zero até 7200 rpm; apresentam boa relação peso/potência; permitem a inversão de rotação em pleno funcionamento; alguns motores possuem precisão de 97%; possuem ótima frenagem do rotor e podem mover-se passo-a-passo. Mover o motor passo-a-passo resume-se ao seguinte: se um determinado motor de passo possuir 170 passos, isto significa que cada volta do eixo do motor é dividida 170 vezes, ou seja, cada passo corresponde a 2,1 graus e o rotor tem a capacidade para mover-se apenas estes 2,1 graus.


*Didaticamente falando, o sistema de controle se baseia em um circuito oscilador onde seria gerado um sinal cuja frequência estaria diretamente relacionado com a velocidade de rotação do motor de passo. Esta frequência seria facilmente alterada (seja por atuação em componentes passivos seja por meio eletrônico) dentro de um determinado valor assim, o motor apresentaria uma rotação mínima e uma máxima. A função "Freio" se daria simplesmente pela inibição do sinal gerado pelo oscilador. O próximo passo seria providenciar um circuito amplificador de saída, pois algumas aplicações exigem uma demanda de corrente relativamente elevada. Caberia ao circuito amplificador de saída fornecer estas correntes de forma segura, econômica e rápida. O circuito amplificador de saída seria constituído de transistores e/ou dispositivos de potência que drenam corrente em torno de 500 mA ou mais. Motores de passo geralmente suportam correntes acima de 1,5 Ampère. O amplificador de saída é o dispositivo mais solicitado em um projeto de controle de motor de passo. Devido às variações de trabalho a que pode ser submetido o motor de passo, um amplificador mal projetado pode limitar muito o conjunto como um todo. Um exemplo destas limitações pode ser facilmente entendido. Um motor de passo girando a altas rotações, repentinamente é solicitado a inverter sua rotação (como ocorre em máquinas CNC e cabeçotes de impressão). No momento da inversão as correntes envolvidas são muito altas e o circuito amplificador deve suportar tais drenagens de corrente. O torque do motor de passo depende da frequência aplicada a alimentação. Quanto maior a frequência, menor o torque, porque o rotor tem menos tempo para mover-se de um ângulo para outro.


*A faixa de partida deste motor é aquela na qual a posição da carga segue os pulsos sem perder passos, a faixa de giro é aquela na qual a velocidade da carga também segue a frequência dos pulsos, mas com uma diferença: não pode partir, parar ou inverter, independente do comando.


*Fonte: www.eletronica.org com adaptações.

08/02/2010

Endeavour de volta ao espaço

CABO CANAVERAL, EUA — O ônibus espacial americano Endeavour alcançou a órbita da Terra nesta segunda-feira, oito minutos e meio após o lançamento, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), com uma tripulação de seis astronautas para uma missão de 13 dias. O lançamento aconteceu às 4H14 locais (7H14 de Brasília) no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Flórida (sureste), como estava previsto. Pouco antes de alcançar a órbita terrestre, o tanque externo se desprendeu da nave para cair na atmosfera, onde se desintegrará. Os dois foguetes propulsores, que proporcionam 80% do impulso durante os dois primeiros minutos de ascensão, se separaram como estava previsto para cair no Atlântico, onde serão recuperados. A espaçonave avançou em seguida a mais de 5.000 km por hora, acelerando a mais de 26.000 km por hora para entrar em órbita quando os três motores criogênicos esgotaram o combustível formado por hidrogênio e oxigênio líquido. Depois de alcançar a órbita a 225 quilometros sobre a Terra, o Endeavor iniciou a viagem rumo à ISS, a qual se acoplará na quarta-feira. A ISS está situada a 343 km de altitude. A missão de 13 dias do O Endeavour tem como objetivo transportar e instalar os últimos grandes componentes da ISS.
Fonte: AFP

05/02/2010

Inscrições para o ProUni

O Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira (5) que a primeira fase de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) começa neste sábado (6). Os alunos usarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para fazer a inscrição. A média mínima nas cinco provas que o aluno deve ter para estar apto a concorrer é 400. São 165 mil bolsas disponíveis – 86 mil integrais e 79 mil parciais de 50% - em 1.399 instituições. A primeira fase será encerrada no dia 10, e a lista de pré-selecionados sai no dia 13. As matrículas serão feitas entre os dias 17 e 26.

No dia 4 de março, uma segunda etapa de inscrições será aberta. Ela vai até o dia 7, e o resultado será divulgado no dia 10.

Podem concorrer a uma das bolsas do ProUni alunos que não estejam ocupando outra vaga em instituição pública e que se encaixem nas faixas de renda determinadas pelo MEC. Para tentar uma bolsa integral, o candidato deve ter faixa de renda de até 1,5 salário mínimo por membro da família; no caso de bolsa parcial, essa faixa deve ser de até 3 salários mínimos por membro. As inscrições poderão ser feitas no site do MEC (www.mec.gov.br).

03/02/2010

Novos Lubrificantes Automotivos

A Radiex Produtos Automotivos apresentou novos produtos na linha de lubrificantes e entre os destaques está o Óleo para Engrenagem nas opções GL-4 e GL-5. O GL-4 é um lubrificante automotivo para engrenagens que exijam um desempenho API – GL-4, e viscosidade SAE 90. Possui base de óleo mineral, antidesgaste, antiespumante, antioxidante e anticorrosivo.

De acordo com a empresa, uma das vantagens do produto é a fácil aplicação, indicada para caixas de mudanças de veículos a diesel e caixas de mudança de carros de passeio e utilitários. Além disso, oferece proteção contra o desgaste das engrenagens, evitando a oxidação e corrosão da caixa de mudanças e seus componentes.

Já o Lubiex GL-5 é um óleo lubrificante direcionado para transmissões, câmbios e diferenciais, que possuem engrenagens que trabalhem em um regime rígido e alto torque. A aplicação é para caixas de mudanças de marcha e diferenciais de veículos a diesel, assim como para veículos utilitários. Sua fórmula foi desenvolvida para resistir às extremas pressões exercidas, principalmente nos dentes das engrenagens dos diferenciais. O GL-4 e o GL-5 estarão disponíveis em três opções de embalagem para o consumidor: 1 L, 20 L e 200 L.

01/02/2010

Du Pont promove curso sobre Fluidos Refrigerantes

A divisão de Fluidos Refrigerantes da DuPont promove nos dias 15 e 16 de março, um curso sobre Fluidos Refrigerantes Halogenados, também conhecidos como HCFCs e HFCs. A palestra vai mostrar peculiaridades e fundamentos técnicos que envolvem estes produtos, além de ensinar o correto manuseio do componente.

O evento será realizado no SENAI Ipiranga (Rua 1822, 76 - Ipiranga - São Paulo - SP), das 8h30 às 17h30. As inscrições estão abertas e podem ser efetuadas através do telefone (11) 4166-8649, ou pelo e-mail nilsa.p.melo@bra.dupont.com.

O curso é destinado para funcionários responsáveis pelo departamento de manutenção das empresas e também aos prestadores de serviços dos segmentos de climatização e refrigeração.

30/01/2010

Refrigeração Magnética

  • As geladeiras mais modernas não fazem tanto barulho quanto os modelos mais antigos, mas continuam funcionando com base no ciclo de refrigeração.
  • Agora, graças a um trabalho feito nos Estados Unidos por pesquisadores chineses, a tecnologia de refrigeração poderá finalmente dar um salto tecnológico, tornando-se absolutamente silenciosa e gastando muito menos energia, pois não usaria mais compressores. É a chamada refrigeração magnética.
  • Refrigeração magnética
  • A refrigeração magnética utiliza materiais, chamados magnetocalóricos, que se aquecem quando expostos a um campo magnético. Depois que eles irradiam esse calor, resfriando-se, o campo magnético é removido e sua temperatura cai novamente, só que, desta vez, dramaticamente.
  • Este efeito pode ser usado em um ciclo de refrigeração clássico e os cientistas já conseguiram alcançar temperaturas próximas do zero absoluto utilizando esta tecnologia.
  • Liga magnetocalórica
  • Contudo, dois fatores têm mantido a refrigeração magnética fora das geladeiras e dos aparelhos de ar condicionado domésticos: a maioria dos materiais magnetocalóricos que funcionam à temperatura ambiente usa gadolínio, um metal raro e incrivelmente caro, e o arsênico, uma substância tóxica.
  • A nova liga magnetocalórica agora descoberta pela equipe chinesa é composta por manganês, ferro, fósforo e germânio. Ela não só é o primeiro magnetocalórico que funciona à temperatura ambiente como também tem propriedades tão fortes que um sistema construído com ela pode competir em eficiência com os compressores tradicionais utilizados hoje na refrigeração.
  • Alteração na estrutura cristalina
  • Segundo os pesquisadores da Universidade Tecnológica de Pequim e do instituto norte-americano NIST, o desempenho incomparável da nova liga deve-se a uma alteração radical em sua estrutura cristalina, que acontece sob a ação do campo magnético.
  • "Quando descobrirmos como fazer uma sintonia-fina desta modificação cristalina poderemos tornar a eficiência da liga ainda maior", diz o cristalógrafo Qing Huang. "Ainda estamos mexendo na composição e, se pudermos fazer com que ela se magnetize de maneira uniforme, seremos capazes de aumentar mais ainda a eficiência".
  • Novas tecnologias na refrigeração
  • Alguns anos atrás era difícil imaginar equipamentos de refrigeração sem o uso de compressores ou sem serem baseados em absorção. Hoje novas tecnologias estão surgindo, ou estão sendo mais desenvolvidas, como a refrigeração eletrônica e a refrigeração magnética.
  • O fato é que o crescente custo da energia, com os danos ambientais acarretados para sua geração, aumenta a pressão para o desenvolvimento de equipamentos cada vez mais eficientes. A refrigeração magnética, é possivelmente a resposta para isso visto que ela não consome energia.

28/01/2010

MEC divulga resultados do Enem

O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta quinta-feira (28) os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A informação foi confirmada pela secretária de Educação Superior do órgão, Maria Paula Dallari. A partir de sexta (29), os estudantes já poderão escolher o curso que querem fazer em uma das 51 instituições participantes do Sistema Unificado de Seleção (SiSU). São 47,9 mil vagas disponíveis.

Sistema

A seleção será dividida em três etapas. Na primeira, que vai do dia 29 de janeiro a 3 de fevereiro, o aluno pode escolher o curso que quer fazer. A cada dia, a partir do dia 30, o estudante vai saber qual a nota de corte do curso que escolheu. Por exemplo: no dia 29, ele se inscreve para o curso de Engenharia na universidade A. Na madrugada de sexta para sábado, o sistema faz um processamento e, de acordo com as notas de quem se inscreveu, gera uma nota de corte no sábado. As notas são ponderadas de acordo com o que a instituição quer –um curso de medicina, por exemplo, pode dar mais importância à nota de matemática do que à nota de português. Esse é um dos motivos pelos quais a nota de corte é mutável. A partir das 6h do sábado, este aluno poderá ver a nota e avaliar se tem chances ou não de entrar no curso. De posse dessa informação, ele pode escolher outro curso e/ou outra instituição. Novamente, do sábado para o domingo, o sistema refaz o processamento e gera uma nova nota de corte de acordo com as inscrições acumuladas deste sexta-feira. Este processo termina no dia 3 de fevereiro. Somente a partir daí o sistema gera a lista de alunos selecionados e as instituições se encarregam de fazer sua seleção. No dia 15 de fevereiro, o MEC reabre nova seleção, da mesma forma, com as vagas remanescentes. Essa nova etapa continua até o dia 20, quando será gerada uma nova lista de selecionados. Uma terceira etapa semelhante está prevista entre os dias 1º e 3 de março, com resultado no dia 5.

Fonte: G1 Vestibular e Educação

26/01/2010

Biolubrificante de óleo de Girassol

Lubrificantes industriais
  • Pesquisadores da Universidade de Huelva, na Espanha demonstraram em testes de laboratório a eficiência do óleo de girassol para fabricar lubrificantes industriais.
  • Em comparação com os lubrificantes tradicionais, fabricados com derivados de petróleo, o biolubrificante de girassol é mais ambientalmente correto, apresentando níveis similares de desempenho.
Desempenho
  • O trabalho demonstra que os componentes encontrados nos óleos vegetais são uma alternativa viável para o desenvolvimento de uma nova classe de lubrificantes, graças principalmente à sua baixa volatilidade e alta biodegradabilidade.
  • O óleo de girassol, misturado com componentes como o copolímero etileno vinil-acetato, pode apresentar um desempenho similar ao dos lubrificantes minerais disponíveis comercialmente.
  • "Nós realizamos um estudo que nos permitiu, para diferentes concentrações de polímeros no componente oleico, obter óleos com características completamente diferentes", afirmou Críspulo Gallegos, coordenador da pesquisa.
Biolubrificante ecológico
  • "Nós podemos usar os óleos resultantes nas mais diversas aplicações: motores de dois e quatro tempos, engrenagens, rolamentos, etc, dependendo da viscosidade dos lubrificantes e da proporção do componente oleico", disse ele.
  • Agora, os pesquisadores estão tentando otimizar a proporção de polímeros usados (o máximo permitido é de 5%) no óleo de girassol para que o produto final possa ser considerado um biolubrificante ecológico.
  • Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/01/2010

23/01/2010

Nasa busca salvar robô em Marte

Robô atolado

O esforço da Nasa é para recuperar o movimento do robô explorador Spirit, atolado devido à perda de duas de suas seis rodas independentes.

Em meados deste mês, os engenheiros transmitiram ordens ao Spirit para conseguir um lento movimento de uma das rodas e os resultados foram insignificantes, informou o JPL, que controla suas operações.

Haverá outras tentativas, mas a possibilidade de manobras para recuperar seu movimento é cada vez mais curta devido à proximidade do inverno no hemisfério sul de Marte, quando os dias ficam mais curtos e se reduz a luz solar.

O Spirit chegou a Marte junto ao seu gêmeo Opportunity em janeiro de 2004, e deveria deixar de funcionar três meses depois, quando os painéis solares que lhe proporcionam energia ficassem cobertos pelo pó marciano, segundo previam os engenheiros do JPL.

Longevidade

No entanto, Spirit e Opportunity prolongaram amplamente seu prazo de vida e, cinco anos depois, continuavam transmitindo fotografias e dados sobre a estrutura geológica e a atmosfera do planeta vermelho.

Mas, desta vez, os inconvenientes parecem ser insuperáveis, admitiram os engenheiros do JPL.

"Existe a possibilidade muito real de que não possa sair do local" onde se encontra, admitiu no mês passado John Calas, diretor do projeto para Spirit e Opportunity.

O veículo ficou atolado em um lugar chamado Tróia, na Cratera Gusev. Além disso, uma tempestade de pó cobriu os painéis e reduziu a energia a ponto de deixar os sistemas trabalhando em um nível mínimo, disse o JPL.

Desde 2004, quando chegaram a extremos opostos do planeta, os dois veículos percorreram 21 quilômetros do agreste terreno marciano, superando as temperaturas extremas do planeta, que vão de 20 ºC a -100 ºC.

12/01/2010

Hubble divulga imagem de galáxia


Reformado, telescópio Hubble capta porções do espaço nunca vistas pelo homem 

por Denise Dalla Colletta

Depois da manutenção pela qual passou em maio de 2009, o Hubble, o telescópio mais antigo do espaço, ficou mais eficiente e conseguiu captar galáxias compactadas a cerca de 13 bilhões de anos-luz.

Isso significa que muitas delas foram captadas mais ou menos 600 milhões de anos depois do Big Bang (que é teoricamente a origem do Universo).

A nova lente do Hubble permite quase uma viagem no tempo, captando a luz de galáxias tão distantes da Terra que o que vemos é uma imagem com bilhões de anos de “delay”.

De maneira sucinta, no pequeno pedaço do Universo representado na imagem abaixo, os pontos de luz mais forte que estão mais a frente são galáxias mais próximas que emitiram sua luz a cerca de 1 bilhão de anos.

Já os pontos menores e avermelhados, mais distantes, lançaram sua luz a aproximadamente 13 bilhões de anos. Esta imagem foi feita pela NASA em parceria com a ESA _a Agência Espacial Européia e faz parte de uma espécie de censo das galáxias chamado GOODS (Great Observatories Origins Deep Survey), realizado por vários observatórios.

11/01/2010

Laptop com tela transparente

Ele foi ficando cada vez menor e mais fino, mas aposto que você não imaginou que um dia poderia enxergar através de seu laptop. A Samsung exibe na CES 2010 (uma feira de produtos eletrônicos em Las Vegas) um notebook com uma tela de até 40% de transparência. O monitor de 14 polegadas é o primeiro e maior protótipo transparente de OLED do mundo. A tecnologia OLED permite que as telas sejam mais finas, leves e baratas que as de LCD. A empresa não liberou muitos detalhes sobre o laptop. Aparentemente o design é grande destaque do produto. A única notícia triste é que agora seu chefe pode espiar o que você faz sem tirar os olhos do computador...

Fonte: Via Engadjet

04/01/2010

Aniversário de Isaac Newton

Isaac Newton nasceu em Londres, em 4 de janeiro de 1643, e viveu até o ano de 1727. Cientista, químico, físico, mecânico e matemático, trabalhou junto com Leibniz na elaboração do cálculo infinitesimal. Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis da física, entre elas, a lei da gravidade.


Foi um dos principais precursores do Iluminismo, criou o binômio de Newton, e, fez ainda, outras descobertas importantes para a ciência. Quatro de suas principais descobertas foram realizadas em sua casa, isto ocorreu no ano de 1665, período em que a Universidade de Cambridge foi obrigada a fechar suas portas por causa da peste que se alastrava por toda a Europa. Na fazenda onde morava, o jovem e brilhante estudante realizou descobertas que mudaram o rumo da ciência: o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.

Newton sempre esteve envolvido com questões filosóficas, religiosas e teológicas e também com a alquimia e suas obras mostravam claramente seu conhecimento a respeito destes assuntos. Devido a sua modéstia, não foi fácil convencê-lo a escrever o livro Principia, considerado uma das obras científicas mais importantes do mundo.

Newton tinha um temperamento tranquilo e era uma pessoa bastante modesta. Ele se dedicava muito ao seu trabalho e muitas vezes deixava até de se alimentar e também de dormir por causa disso. Além de todas as descobertas que ele fez, acredita-se que ocorreram muitas outras que não foram anotadas.


01/01/2010

Fotógrafos registram analema sobre a Turquia

  • Fotografar planetas e estrelas não é uma tarefa fácil para os fotógrafos iniciantes. São objetos muito distantes e tênues, que necessitam de longos períodos de exposição e por isso quase sempre aparecem tremidos nas imagens. Entretanto, com um pouco de criatividade e dedicação, diversas fotos podem ser feitas da abóbada celeste e os resultados podem realmente surpreender.
  • Se da janela do seu quarto você fotografar a mesma paisagem a cada 15 dias sempre no mesmo horário e se nessa cena o Sol estiver incluído, depois de um ano o resultado terá uma sequência imagens muito parecida com a mostrada acima, feita a partir da cidade de Side, na Turquia. A cena revela um interessante padrão em forma de "8", criado pela posição do Sol na abóbada celeste na mesma hora local, durante o ano. Essa bela figura recebe o sugestivo nome de analema.
  • O padrão do analema é criado pela combinação da inclinação do eixo da Terra com a translação do planeta ao redor do Sol e dependendo da latitude do local e da hora escolhida para as fotos, o "8" pode parecer mais ou menos inclinado. Devido à excentricidade da órbita da Terra, a velocidade de translação ao redor do Sol não é a mesma durante o ano todo, com a Terra se movendo mais rapidamente quando se encontra mais próxima da estrela. O resultado é a assimetria do padrão "8" verificado entre os dois lados da figura criada.
  • A sequência mostrada foi iniciada a partir de 2005 pelos astrofotógrafos Cenk Tezel e Tunç Tezel, que planejaram cuidadosamente o momento das exposições para que o eclipse total do Sol de 29 de março de 2009 também pudesse ser registrado no analema. Neste dia, os irmãos Tezel também registraram a presença do planeta Vênus, visto no canto inferior direito durante a fase da totalidade do eclipse.
  • Como vemos, fotografar o céu não é apenas uma questão de equipamento, mas de conhecimento, dedicação e bom gosto!
  • Foto: Analema registrado sobre a cidade de Side, na Turquia, entre 2005 e 2006, com destaque para o eclipse total do Sol, ocorrido em 29 de março de 2006. Crédito: Cenk Tezel e Tunç Tezel/Nasa/APOD.



31/12/2009

ABC do Carro - O, P, R, S, T e V


  • ÓLEOS São todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em temperatura normal. Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem mineral ou sintética. São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do câmbio. Fundamentais para o bom funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pelas fábricas. O do motor requer trocas periódicas, também especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo mineral com sintético.
  • PLATINADO É o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.
  • PNEU Para cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e proporciona conforto e resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura de sua lateral é de 70% dessa medida. O R é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este tipo de pneu é de aproximadamente 180 km/h.
  • RADIADOR Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.
  • SUSPENSÃO Seu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas em contato com as irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e molas não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensão podem ser independentes, interdependentes, a ar e até “inteligentes” ou ativos.
  • TRAÇÃO É a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo sistema de transmissão. Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como tração nas quatro rodas. A tração dianteira exige um menor número de peças de transmissão. Com menos peso, há melhor aproveitamento da potência. Outra vantagem é o maior espaço disponível dentro da cabine, já que dispensa o uso do cardã e o túnel. A desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são obrigados a tracionar o carro e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a transferência de peso para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas, o que a torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.
  • TURBO Turbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um turbocompressor. A diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger, que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor, há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência proporcionalmente de 40% a 80%.
  • VELA É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do combustível.

ABC do Carro - I, J, L e M


  • IGNIÇÃO ELETRÔNICA A ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida pelo pistão. A eletrônica calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os distribuidores convencionais por mapas eletrônicos, com resultado mais eficiente que a ignição convencional.
  • INJEÇÃO ELETRÔNICA A dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a regulagem manual porque o mapeamento programado na central eletrônica comanda a mistura ar/combustível em quantidades quase ideais. A sigla SPI ou SFI indica que um único bico injetor alimenta todos os cilindros. Também é conhecida como injeção monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu próprio bico injetor. É a chamada injeção multiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor está instalado diretamente dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e utilizado, este sistema acompanha alguns veículos mais luxuosos.
  • JUNTA DO CABEÇOTE Posicionada entre o bloco e o cabeçote do motor, essa junta é composta por uma camada de amianto coberta por duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatidão os vários perfis encontrados no cabeçote, que fornecem um apoio com vedação hermética para as câmaras de combustão, passagens de água e de óleo sob pressão, furos de retorno do óleo e condutos para as varetas das válvulas. A junta deve resistir às altas temperaturas da câmara de combustão (acima de 1000 graus centígrados) e à pressão, sem ficar incandescente nem provocar vazamentos.
  • JUNTA HOMOCINÉTICA Atualmente, a junta homocinética é usada para unir os semi-eixos às rodas esterçantes nos carros que possuem tração dianteira. Sua articulação angular permite a movimentação das rodas de maneira uniforme. Isso evita as vibrações que normalmente ocorrem no cardã, também conhecido como cruzeta ou junta universal.
  • LUZES O farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se trafega sozinho em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão. Porém, não se deve utilizar farol alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se existir outro carro à sua frente. Em ambos os casos, o ofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo quando há neblina – aí, por uma questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro carregado é recomendável verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a traseira mais baixa em relação à dianteira.
  • LUZES DE ALERTA DO PAINEL As luzes dos indicadores de alerta se acendem no painel quando se fecha um circuito elétrico. Por exemplo, as luzes que indicam a falta de óleo ou de fluido de freio estão ligadas a uma bóia dentro dos respectivos reservatórios. Quando o nível do líquido diminui, ela desce e encosta em um interruptor que fecha o circuito elétrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona também para todas as outras luzes que indicam o funcionamento ou problema em algum sistema.
  • MOTOR Responsável por transformar energia em movimento, é o motor que gera os cavalos (cv = cavalo-vapor) e o torque (a força de tração). Seus principais componentes são: cárter (reservatório de óleo), bloco (que abriga o virabrequim e os pistões), cabeçote (parte superior e sede da câmara de combustão), válvulas, eixo do comando de válvulas e seus outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a chave de ignição, ela aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele também pode pegar no tranco. Só faça isso em emergências. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do câmbio, além de haver o risco de enxarcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha, mantendo o pé na embreagem. Ligue o contato. Com o carro em movimento, tire o pé da embreagem e torça para que o motor volte a funcionar. Importante: esse processo não se aplica a carros automáticos, que podem se danificar seriamente em uma tentativa dessas. Eles devem ser removidos por um guincho do tipo plataforma.
  • MOTOR DE ARRANQUE O motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria em energia mecânica, transmitida ao motor para o início do seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando foi aperfeiçoado e deixou de apresentar problemas nos componentes elétricos, que diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao se ligar o carro, o motor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre em funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento.
  • Fonte: Revista Quatro Rodas

28/12/2009

ABC do Carro - D e F



  • DIFERENCIAL É um componente que faz os eixos das rodas motrizes se movimentarem em velocidades diferentes. Sem ele, seria mais difícil fazer curvas. A roda interna, em uma curva, percorre uma distância mais curta que a roda externa e o diferencial entra em ação para compensar essa diferença. Compõe-se de engrenagens cônicas, coroas e satélites que se interligam criando a geometria de raios menores e maiores que possibilita o giro do carro tanto em curvas à direita como à esquerda, amenizando também o desgaste dos pneus. 
  • DIREÇÃO Mecanismo ligado à caixa de direção, acoplando braços e terminais que possibilitam o esterçamento (movimento das rodas). Basicamente, pode funcionar a partir de dois sistemas: mecânico ou servo-assistido. As do segundo tipo podem ser hidráulicas ou eletro-hidráulicas. Nesses dois casos, uma bomba hidráulica suaviza o movimento e diminui o esforço que o motorista faz para virar a direção. A hidráulica comum usa a força direta do motor para ativar o compressor de óleo. A pressão ajuda a mover as rodas ao virar o volante. Já a eletro-hidráulica utiliza a energia de um pequeno motor elétrico ligado ao compressor por uma correia, aliviando o esforço do motor, que não precisa emprestar potência para seu funcionamento. Basicamente, o mecanismo comum e principal em todos esses casos é composto de pinhão e cremalheira. 
  • EMBREAGEM Existente nos veículos com câmbio manual e nos semi-automáticos, a peça intermediária que liga o motor à caixa de câmbio é composta por um platô, disco e a carcaça que gira na mesma rotação do motor. Quando o motorista pisa o pedal, o disco é liberado, passando a girar por inércia e permitindo que se faça a troca de marcha nesse intervalo de tempo. Nos carros de transmissão automática, a embreagem não existe. É substituída por um conversor de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem começa a endurecer a partir dos 30000 quilômetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do disco perde de 20% a 30% de sua pressão. A mola do platô também sofre com a deterioração, prejudicando todo o mecanismo. O mau uso, como a utilização agressiva do pedal, contribui para o desgaste mais rápido da embreagem. Nesse caso, a única alternativa é substituir a peça. 
  • FILTROS São utilizados em todos os veículos e têm o objetivo de reter partículas e outras sujeiras que possam prejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que está localizado no início do coletor de ar, serve para reter poeira e partículas maiores que são puxadas pela aspiração do motor. Em grande parte dos carros, o de combustível fica próximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de óleo normalmente fica bem visível, por estar instalado no bloco do motor. Estes últimos têm a função de eliminar as impurezas que existam nos líquidos. 
  • FREIOS Há dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o disco que acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas dentro do tambor faz com que este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrás. Alguns são fabricados com discos nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dos discos, pastilhas, lonas e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilômetros, e as pastilhas e lonas, a cada 15000 – ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do inglês Antilock Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais segurança nas frenagens graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda. Quando o pedal do freio é acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. A unidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se assuste ao usá-lo. Trepidações no pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mantê-lo pressionado, sem medo. 
  • FUSÍVEL É usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de carga excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias amperagens (consulte o manual do proprietário), já que você mesmo pode trocá-los em uma emergência.

25/12/2009

ABC do Carro - C



  • CÂMBIO AUTOMÁTICO O câmbio automático pode ter até seis marchas. Dispensa a embreagem e seu pedal. As letras e números que o acompanham são as iniciais em inglês das posições em que o câmbio funciona e os números são as marchas. Em alguns modelos, há uma canaleta lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. É o chamado câmbio seqüencial.
  • CÂMBIO MANUAL A caixa de mudança do tipo manual pode ter até seis marchas, mais a ré. Sem o câmbio, as diferentes velocidades do motor não poderiam ser atingidas e nem haveria o total aproveitamento da potência motriz.
  • CARBURADOR Dispositivo que regula a mistura ar/combustível na dose certa para o motor. A regulagem é feita manualmente ajustando a válvula chamada agulha. Existem carburadores simples, duplos e até triplos, dependendo da canalização. Nos carros mais modernos, foi substituído pela injeção eletrônica.
  • CILÍNDROS DE VÁLVULAS Os cilindros são aberturas no bloco do motor nos quais os pistões deslizam, subindo e descendo de acordo com a explosão e o movimento do virabrequim. As válvulas servem para permitir a entrada da mistura ar/combustível (válvula de admissão) e deixar sair os gases resultantes da queima dessa mistura (válvula de escape).
  • CINTO DE SEGURANÇA Equipamento de segurança, de uso obrigatório por lei, que prende os ocupantes do carro nos bancos. Dentro da caixa onde é feita a ancoragem do cinto de segurança existe uma engrenagem dentada que enrola e desenrola a tira do cinto. Ao lado dessa engrenagem, fica uma pequena esfera que aciona a trava em situações de impactos violentos. Em freadas bruscas, pode-se sentir que o cinto fica mais firme, segurando o corpo do seu usuário. A esfera funciona com a desaceleração, que aciona a trava de segurança, impedindo que a engrenagem se movimente. Os fabricantes do equipamento recomendam que, para maior segurança do motorista e dos passageiros, o cinto deve permanecer sempre o mais esticado possível (mesmo com o desconforto que isso possa causar).
  • COMANDO DE VÁLVULAS É um eixo que controla o movimento das válvulas de admissão e escape. Acionado pelo virabrequim por meio da correia dentada, engrenagens ou corrente, o eixo de comando de válvulas possui excêntricos que determinam com precisão qual válvula deve se abrir ou fechar naquele exato instante, de maneira que obedeçam a uma seqüência correta.
  • COMBUSTÍVEL É uma substância que, em determinadas condições de pressão e temperatura, combina-se com o oxigênio e inflama-se, gerando calor. As substâncias combustíveis podem ser líquidas, sólidas ou gasosas. Por misturar-se finamente com o ar, consideram-se carburantes os combustíveis líquidos e gasosos usados para alimentar todos os motores de combustão interna. Pode ser gasolina, que é o mais conhecido e utilizado em todo o mundo, álcool, diesel ou GNV (gás natural veicular).
  • CORREIA DENTADA Correias transmitem movimento entre eixos paralelos. Existem correias planas, trapezoidais e dentadas. A correia dentada (que não transmite o movimento por atrito, mas pela tração exercida pelos dentes da correia sobre os dentes da polia) tem a função de transmitir a rotação do virabrequim para o eixo que comanda as válvulas do motor, sem que haja um deslizamento da correia na polia. Se a correia quebrar, o motor pára e não pega nem no tranco. Tentativas podem danificar peças como bielas, válvulas e até mesmo o virabrequim.

24/12/2009

ABC do Carro - B



  • BARRA ESTABILIZADORA Limita a inclinação lateral do carro nas curvas, também conhecida como rolling. Se não existisse essa barra, ficaria apenas para as molas e os amortecedores o trabalho de evitar que a carroceria se inclinasse demais. Mesmo assim, a suspensão teria que ser bastante dura para impedir uma capotagem. Com o auxílio dessa barra, a suspensão pode ser mais macia e, em conseqüência, fornecer maior conforto sem comprometer a estabilidade do veículo nas curvas.
  • BATERIA Fonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade. Aciona o motor de arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter todo o sistema elétrico do veículo em funcionamento.
  • BOBINA Peça que compõe o sistema elétrico. Gera uma corrente de alta tensão a partir da menor corrente de energia contínua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se encarrega de fornecer a faísca necessária para iniciar a combustão da mistura ar/combustível no interior do motor.
  • BOMBA DE ÁGUA Presente em todos os motores refrigerados a água, é o equipamento que faz o líquido se movimentar pelo motor para resfriá-lo. Este componente serve para ativar sua circulação forçada no circuito de arrefecimento do motor. Retira o fluido quente do bloco e o leva para o radiador, que tem a função de resfriá-lo. É acionada por um motor elétrico ou pela correia que, ligada ao virabrequim, faz funcionar o alternador.
  • BOMBA DE COMBUSTÍVEL Equipamento que leva o combustível até o motor pela linha de alimentação. Existem dois tipos de bomba. A elétrica compõe um sistema mais moderno e é instalada dentro do próprio tanque de combustível. A mecânica, acionada por meio de um excêntrico instalado no eixo chamado comando, é menos utilizada atualmente. A movimentação de uma membrana elástica chamada diafragma dentro da bomba produz a sucção que impulsiona o combustível para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeção.

23/12/2009

ABC do Carro - A


  • ALTERNADOR O alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em corrente contínua por componentes eletrônicos. É acionado por uma correia ligada ao motor. A própria bateria é recarregada graças ao funcionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faróis, lanternas, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros acessórios elétricos nos veículos.
  • AMORTECEDOR Equipamento que integra o sistema de suspensão do automóvel. Instalado junto com as molas em cada uma das rodas, compensa o balanço, absorve as oscilações da carroceria e é responsável por manter as rodas do carro sempre em contato com o chão diante das diferentes superfícies e irregularidades que podem surgir no solo, como lombadas e buracos.
  • AR-CONDICIONADO Aparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites prefixados. Na realidade, o ar-condicionado não é propriamente um gerador de frio, e sim um transformador do ar ambiente para frio com a ajuda de um gás refrigerante que o alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo. Item de conforto praticamente indispensável em regiões tropicais, onde um carro estacionado ao sol pode atingir temperatura interna de até 70º C. Recomenda-se uma revisão anual para verificar o filtro (que pode acumular fungos, por exemplo) e o nível do fuido refrigerante e ligá-lo também no inverno para que seus componentes não fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que têm ar-condicionado instalado de fábrica, sistemas desativam momentaneamente o aparelho, canalizando toda a potência possível para o motor em ultrapassagens, por questão de segurança.
  • Fonte: Revista Quatro Rodas, com adaptações.

20/12/2009

Iniciação à Robótica Aula 7

O tipo mais comum de robô é o braço robótico, que geralmente é formado por sete segmentos de metal e unido por seis junções. O computador controla o robô através da rotação de um motor de passo conectado a cada junção (alguns braços maiores usam sistemas hidráulicos ou pneumáticos). Diferente dos motores comuns, os motores de passo se movem em incrementos exatos. Isso permite que o computador mova o braço com bastante precisão, repetindo o mesmo movimento várias vezes seguidas. O robô utiliza sensores de movimento para ter certeza de que se move corretamente.
Um robô industrial com seis junções lembra um braço humano. Ele tem o equivalente a um ombro, cotovelo e pulso. Geralmente, o ombro é montado em uma base estática em vez de um corpo móvel. Este tipo de robô tem seis graus de liberdade, o que significa que ele pode se mover em seis direções diferentes. Já um braço humano tem sete graus de liberdade.
A função do seu braço é mover a sua mão de um lugar para o outro. Similarmente, a função de um braço robótico é mover um atuador de um lugar para o outro. Você pode acoplar todo tipo de atuadores a um braço robótico. Cada atuador funciona para um tipo de trabalho. O atuador mais comum é uma versão simplificada de mão, que pode apanhar e carregar diferentes objetos. As mãos robóticas têm sensores de pressãoacoplados, que dizem ao computador a força com que o robô está segurando o objeto. Isso impede que o robô derrube ou quebre o que ele estiver carregando. Existem outros atuadores como soldas, brocas e sprays de pintura.
Os robôs industriais são criados para fazer a mesma coisa repetidamente, em um ambiente controlado. Por exemplo, o robô pode tampar os potes de geléia em uma linha de montagem. Para ensinar um robô como fazer o seu trabalho, o programador guia o braço dele através dos movimentos de um controle. O robô memoriza a seqüência exata de movimentos e os repete toda vez que uma nova unidade chega à linha de montagem.
A maioria dos robôs industriais trabalha em linhas de montagem de automóveis. Os robôs são mais precisos e podem fazer este trabalho de maneira muito mais eficaz que os homens. Eles sempre usam a broca no mesmo lugar e sempre apertam os parafusos com a mesma força, não importa quantas horas tenham trabalhado. Estes robôs também são muito importantes para a indústria da informática. É necessário uma mão extremamente precisa para montar um minúsculo chip de computador.
Fonte: Tom Harris. "HowStuffWorks - Como funcionam os robôs"

15/12/2009

Iniciação à Robótica Aula 6

  • Sensores são dispositivos com a finalidade de obter informações sobre o ambiente em que se encontram, e são utilizados como componentes do sistema de controle de realimentação do robô. Há diversos tipos de sensores que podem ser classificados de acordo com os princípios físicos sobre os quais eles estão baseados.
  • O sensor de posição determina as posições dos elos ou de elementos externos, informando ao sistema de controle que, então, executa as decisões apropriadas para o funcionamento. Um tipo de sensor de posição, por exemplo, é o “encoder” (foto) que tem como propriedade informar a posição por meio de contagem de pulsos. Neste caso, tem-se uma fonte de luz, um receptor e um disco perfurado, que irá modular a recepção da luz ao girar. Este disco está preso a uma junta, de forma a criar um movimento rotacional, enquanto que a fonte de luz e o receptor estão fixos. A rotação do disco cria uma série de pulsos pela interrupção ou não da luz recebida pelo detector. Estes pulsos de luz são transformados pelo detector em uma série de pulsos elétricos. Os “encoders” podem ser classificados em absoluto e incremental.
  • O sensor de toque fornece um sinal binário de saída que indica se houve ou não contato com o objeto. Um dos modelos mais simples é feito com duas chapas de metal que devem ser tocadas ao mesmo tempo pelos dedos de uma pessoa. A resistência dos dedos suficiente para acionar um circuito sensível.
  • O sensor de pressão é uma estrutura mecânica planejada a deformar-se dentro de certos limites. Um modelo simples deste tipo de sensor pode ser feito com material de esponja condutora, pois ela tem uma resistividade elevada que se altera quando deformada. Outro modelo mais sofisticado e versátil é o strain-gage, que é, na sua forma mais completa, um resistor elétrico composto de uma finíssima camada de material condutor. As tensões mecânicas são proporcionais as deformações medidas pelo sensor.

14/12/2009

Robô industrial faz autópsia de seres humanos

Uma equipe de médicos especializados em criminalística da Universidade de Berna, na Suíça, está testando um robô industrial para a realização de autópsias (exame detalhado de um cadáver) mais precisas e menos estressantes para a família do paciente. Detalhe: sem tocar em nada. Os pesquisadores já são pioneiros em autópsias virtuais – também chamadas de “virtópsias” – que usam um sistema de imagens não-invasivas, dentro e fora do corpo, em vez da tradicional cirurgia, muito usada para determinar a causa de uma morte. Agora, eles estão usando um robô, apelidado "Virtibô" (tradução livre de Virtibot) para cuidar de algumas fases, tornando o processo mais confiável e padronizado, revelou a revista americana New Scientist.

As virtópsias combinam imagens em 3D (três dimensões) da superfície de um corpo com tomografia computadorizada do interior dele. O resultado é uma imagem confiável, de alta resolução do cadáver. Este escaneamento duplo pode ser usado para determinar com precisão o que matou uma pessoa. O procedimento atual de uma virtópsia começa pelo escaneamento do corpo. Quando o cadáver é colocado na mesa o robô põe marcadores na pele que ajudam a calibrar o escaneamento da superfície e combiná-las com o escaneamento interno, que vem logo a seguir. O robô captura então um modelo 3D em cores do corpo em uma resolução de apenas 0,02 mm, usando câmeras estereoscópicas e um projetor que cria um padrão do corpo. Esse modelo pode ser girado e mostrado em uma tela de computador, revelando doenças, tatuagens e outras marcas de identificação em detalhes. Depois do escaneamento da superfície a mesa com o corpo desliza por um scanner de tomografia computadorizada, que tira fatias de raio-X em alta resolução de todo o corpo, permitindo ver danos ou doenças em órgãos ou ossos. Finalmente, depois de análises do modelo em 3D e dos escaneamentos interno e externo, uma agulha de biópsia pode ser usada para recolher amostras de dentro do corpo, caso dejam necessárias mais informações.

  • Até agora o Virtibô já realizou virtópsias de 52 casos reais, incluindo 26 mortes na estrada, dez por impacto, seis facadas, cinco tiros e dois estrangulamentos. Em 19 deles, o escaneamento em 3D foi usado para fazer reconstituições virtuais tão precisas do ataque ou do acidente que foram usadas pela corte suíça. Mas os próprios médicos dizem que ainda são necessárias mais comparações das virtópisas com os procedimentos tradicionais.

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