20/08/2013

Resolvido: Uma tábua uniforme de 50 N suporta duas crianças, que pesam 500 N e 400 N, respectivamente


Uma tábua uniforme de 50 N suporta duas crianças, que pesam 500 N e 400 N, respectivamente, conforme a figura. Estando o suporte da gangorra sob o centro de gravidade da tábua e a criança de 500 N a 1,2 m do centro, determine:
a) a força para cima, em Newton, exercida pelo suporte sobre a tábua;
b) onde a criança de 400 N deve sentar-se, a fim de equilibrar o sistema.

Resolução do exercício:

Lembrar sempre de observar a figura, pois dessa forma fica mais fácil de visualizar o problema!


a) O somatório das forças na direção y deverá ser igual a zero, ou seja, ΣFy = 0 

Sendo assim, considerar a força P(N) na direção y (para baixo) que tem como valor 50N igual a zero:


N − P(A) − P(N) − P(B) = 0

N − 500 − 0 − 400 = 0

N − 900 = 0

N = 900N



b) Para que o sistema fique em equilíbrio, o somatório dos momentos deverá ser igual a zero, ou seja, ΣMo =  0. 

Considerando como centro de equilíbrio o ponto em que o suporte da gangorra está apoiado (centro de gravidade da tábua), os momentos das duas crianças serão:

M = F * d

 M(A) = 500 * 1,2

M(A) = 600Nm

&

M(B) = − 400 * x


Aplicando o equilíbrio do sistema, teremos:

ΣMo = 0

(600) − (400 * x) = 0

400 * x = 600

x = 600 / 400

x = 1,5m

17/08/2013

Exercício resolvido: Um grifo foi utilizado para rosquear um tubo de d = 20mm a uma luva


Um grifo foi utilizado para rosquear um tubo de d = 20mm a uma luva como mostra a figura. Determinar a intensidade da força F exercida pelo grifo no tubo, quando a força de aperto aplicada for 40N.

Resolução do exercício:

Lembrar sempre de observar a figura, pois dessa forma fica mais fácil de visualizar o problema!

Dados:

dA = 180mm
FA = 40N   
dB = 30mm 
FB = ?         





Notas:

1. Para determinar o valor da força aplicada no tubo o sistema de forças [FA][FB] deverá estar em equilíbrio!

2. Para o ponto de referência [A] estar em equilíbrio a soma dos momentos tem que ser igual a zero! 

3. Momento de uma Força Aplicada é o mesmo que Torque. Sendo assim, todas as unidades de medida no exercício deverão ser apresentadas com a unidade padrão do Torque que é Newton (N)!

Logo: 

∑MA= 0

FA * dA = FB * dB


40 * 180 = F * 30 


F = (40 * 180) / 30


F = 240N        

16/08/2013

Exercício Resolvido: Determinar a intensidade da força F, para que atue no parafuso o torque de 40 Nm

Resolução do exercício:

Lembrar sempre de observar a figura, pois dessa forma fica mais fácil de visualizar o problema!

Dados:

MA = 40Nm
d = (CA/cos23º) 
F = ?             



  




Notas:

1. Observando a figura, veremos um triângulo retângulo com um dos lados (cateto adjacente) no valor de 20 cm. O valor de [a] vai representar a hipotenusa. Entretanto, não temos o valor do cateto oposto ao ângulo de 23º!

2. A distância [a] é a resultante de uma fórmula da trigonometria para encontrar a hipotenusa quando não temos o valor de um dos catetos (cosseno do ângulo = cateto adjacente/hipotenusa)! 

3. Torque é igual a Momento de uma Força Aplicada. Sendo assim, todas as unidades de medida no exercício deverão ser convertidas para a unidade padrão do Torque que é Newton por metro (Nm)!


Logo:

d = (CA/cos23º) 
d = 20/cos23º = 21,72cm

Transformando para metros = 0,217m

MA = F * d

Substituindo:

40 = F * 0,217
40 = 0,217 F (segue regra de três)

Sendo assim:

F = 40/0,217

Resposta:

F = 184,3 N

12/08/2013

Ônibus elétricos recarregáveis sem fio

Uma tecnologia que promete mudar as perspectivas do mercado de carros movidos à eletricidade começou a ser testada em dois ônibus na Coréia do Sul: a recarga sem fio. Conhecidos como Veículos Elétricos Online (Olevs, na sigla em inglês), esses meios de transporte podem encher suas baterias enquanto rodam sobre trechos de asfalto especialmente equipado.
Ao invés de ter que parar para se conectarem, os ônibus recolhem energia de cabos colocados sob as ruas por meio de uma tecnologia chamada Campo Magnético Estruturado em Ressonância (SMFIR, na sigla original), desenvolvida pelo Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coréia.
O funcionamento dessa tecnologia tem baixo custo, já que os cabos de força só precisa ser instalados em 5 a 15% da rota e só são ativados quando os veículos passam por cima deles, reduzindo o uso de força. Além disso, o sistema possui grande eficiência, utilizando 85% da energia que é emitida pelas linhas.
Presente e futuro
Atualmente, os dois ônibus estão circulando em uma linha especial de cerca de 24 km na cidade de Gumi. Os governantes do município pretendem ampliar a frota de Olevs para 12 veículos até 2015. Com relação ao resto do mundo, há planos de implantar a tecnologia no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, e em Park City, no estado norte-americano de Utah.
Ainda assim, é difícil imaginar a utilização da SMFIR como algo prático para os carros de passageiros comuns, já que envolveria obras em todas as vias públicas, em todos os lugares, caso contrário não beneficiaria igualmente todos os cidadãos.

09/08/2013

A importância dos amortecedores dos carros

O técnico da Nakata, Eduardo Guimarães, ressalta que amortecedores são indispensáveis para garantir o desempenho e a estabilidade do carro, assim, sendo itens de segurança do carro tão importantes quanto o sistema de freios, airbag, cinto de segurança e pneus. "A função básica do amortecedor é fazer com que o pneu mantenha contato com o solo. 

Ele freia o movimento de oscilação da mola, mantendo o pneu em contato com o chão, e, quando em perfeitas condições, permite ótima estabilidade direcional, seja na ré, linha reta ou em curvas", explica Eduardo.
De acordo com o especialista, um amortecedor em boas condições também é responsável por diminuir o espaço de frenagem, tornando, assim, o veículo mais seguro. "Em uma curva, há melhor controle do veículo. Enfim, todas as funções de rodagem em baixa, média ou alta velocidade apresenta melhor dirigibilidade", enfatiza, lembrando que a peça também é um item de conforto, já que absorve os impactos das irregularidades de ruas e estradas.

O funcionamento correto do amortecedor depende do bom estado de todo o conjunto de suspensão, juntamente com bandeja, mola helicoidal, pivô, terminal, bieleta, entre outras. Por isso, o mecânico deve orientar seu cliente sobre a importância de manter todo o sistema com a manutenção em dia. 


Conjunto de Amortecedores

A recomendação da Nakata é fazer as primeiras verificações deve ocorrer a partir dos 40 mil km, mas a qualquer indício de mau funcionamento, como balanço excessivo do automóvel, ou seja, quando a ação da mola atua diretamente na roda sem a frenagem hidráulica do amortecedor, deve-se fazer revisão e, se for o caso, substituir a peça. "Um amortecedor comprometido traz desconforto aos ocupantes, maior desgaste de pneus e dificuldade na condução do automóvel", finaliza Eduardo.

Fonte: Revista "O Mecânico"

29/07/2013

Transmissão automática de nove velocidades

A Mercedes-Benz anuncia o lançamento de sua primeira transmissão automática de nove velocidades para veículos leves, a 9G-Tronic, que equipará o motor E 350 BlueTEC, de seis cilindros a diesel. Segundo a montadora, que desenvolveu a própria tecnologia, a nova caixa de transmissão se destaca pelo alto nível de eficiência e de consumo de combustível: 5,3 litros por 100 quilômetros, na versão do propulsor Saloon, e de 5,5 litros na versão Estate, o que corresponde aos níveis de emissão de CO2 de 138 g/km e 144 g/km, respectivamente. O novo propulsor foi testado em um Classe E.
Para desenvolver a nova caixa de transmissão, os engenheiros da marca concentraram esforços numa construção mais leve e compacta. Apesar de duas engrenagens adicionais, o novo câmbio reduziu de peso e mantém quase o mesmo tamanho de seu antecessor. Parte da carcaça do conversor de torque é feita de alumínio, enquanto que a caixa de transmissão contém partes com liga de magnésio mais leve.
O motor E 350 BlueTEC equipado com a transmissão automática 9G-Tronic já está disponível para encomenda e a Mercedes-Benz prevê seu lançamento no mercado em setembro próximo. Os preços dos motores para a Alemanha – o que é incomum ser divulgado no Brasil – partem de € 54.710 para a versão Saloon e € 57.923 a Estate. Segundo especificações, a transmissão é adequada para veículos premium comuns, bem como híbridos e plug-ins e será utilizado em quase todas as séries de modelos e motores da marca nos próximos anos. 
A Mercedes-Benz é a segunda montadora a anunciar o uso de uma transmissão automática de nove velocidades em veículo leve. A primeira foi a Land Rover, que em março, mostrou durante o Salão de Genebra, na Suíça, o Range Rover Evoque equipado com o novo câmbio desenvolvido pela ZF.

15/07/2013

Synergy: o avião popular

Você pode nunca ter ouvido falar no Synergy, mas o projeto pode mudar a forma como você se locomoverá no futuro. A proposta de John McGinnis ao projetar a aeronave foi a de entregar um meio de transporte veloz, eficiente, barato e seguro.  Ao que tudo indica, o Synergy será o primeiro avião de uso pessoal e baixo custo a ser comercializado para cidadãos comuns, da mesma forma que os carros são hoje.
 
O que faz o projeto ganhar a atenção da mídia e investidores? Ao contrário de outros protótipos, aqui você tem a garantia de que qualquer pessoa que aprenda o básico da pilotagem possa transportar sua família e amigos com segurança, economia e muita velocidade.
 
O avião projetado por McGinnis conta com asas em formato de caixa, que foram inspiradas nas ondas do mar. Elas ajudam a diminuir a resistência aerodinâmica e a aumentar a estabilidade sem que seja necessária uma enorme envergadura, o que consumiria mais combustível.
 
Isso é um fator crucial para que a aeronave seja econômica. Seu tamanho reduzido não impede que a Synergy seja um meio de transporte para a família toda. Com capacidade para cinco pessoas (e um segundo projeto pronto para receber sete viajantes), a aeronave também promete ser extremamente silenciosa.
 
Outra aposta para popularizar o modelo está em opções de adaptação nos motores, assim, seus donos podem também transformar os veículos em aeronaves híbridas ou elétricas, aumentando ainda mais a economia no consumo de combustíveis.
 
Além disso, o Synergy conta com um computador de bordo que é capaz de ajudar na aterrisagem em casos de emergência. Também foi previsto um paraquedas balístico, o que ajudaria a diminuir a velocidade em caso de problemas.
 
O rápido crescimento do projeto
 
A Synergy Aircraft, empresa de McGinnis, foi criada juntamente com o projeto da aeronave Synergy. O designer se reuniu com membros de sua família para dar vida ao ambicioso projeto na garagem de sua própria casa. Rapidamente, ele conseguiu ampliar sua equipe com a ajuda de voluntários da região e universitários.
 
 
Com esse time, John está concluindo a construção de um protótipo em escala real, com espaço para cinco pessoas. Em junho do ano passado (2012), a empresa conseguiu arrecadar mais de 95 mil dólares de 799 investidores com a exposição do projeto no Kickstarter – site de crowdfunding que ajuda na captação de recursos para startups.
 
Uma das maiores exposições do projeto foi em um concurso promovido pela Nasa, o Green Flight Challenge. Embora a Synergy Aircraft não tenha conseguido mostrar o protótipo em tamanho real a tempo, uma versão em escala menor com funcionamento elétrico foi capaz de fazer investidores se interessarem pelo avião.
 
Com isso, McGinnis estima que possa iniciar a fase de construção do avião em larga escala até o próximo ano e, com mais financiamento, é muito provável que a Synergy Aircraft se consolide como uma fabricante de aeronaves “caseiras”.
 
Ao mesmo tempo, McGinnis diz que já recebeu dezenas de propostas de investidores para a fabricação em série, mas neste momento a equipe estaria focada apenas na finalização do protótipo. Ele diz que este é um projeto de alto risco e que, por isso, exige que o planejamento, o cuidado e a atenção aos detalhes sejam redobrados.

24/06/2013

Nova plataforma permite produzir diversos carros das marcas Renault-Nissan

A Renault-Nissan anunciou na quarta-feira (19), que desenvolveu uma nova arquitetura que permite produzir diversos carros de diferentes segmentos e de ambas as marcas. Com o nome de CMF (da sigla em inglês para "módulo familiar comum"), a nova plataforma será usada por fábricas dos cinco continentes e de mais de 10 países até 2020. O seu maior benefício está na redução dos custos. Eles serão até 40% mais baixos durante o desenvolvimento de cada veículo e até 30% menores na aquisição de autopeças, que serão compartilhadas por vários modelos. 
 
"Teremos uma economia jamais obtida devido à abrangência de veículos que a nova arquitetura alcança", destacou a aliança em comunicado. 
 
A nova plataforma permitirá aos modelos compartilhar diversos módulos: de compartimento de motor, habitáculo, partes inferiores dianteiras e traseiras da carroceria, e até mesmo a arquitetura elétrico-eletrônica. A Renault-Nissan ressalta que a CMF não é uma simples plataforma horizontal, mas um conceito que prevê o compartilhamento de várias camadas do carro. 
 
Inicialmente, a nova arquitetura será usada para produzir globalmente 1,6 milhão de unidades por ano de 14 modelos, entre compactos e grandes, sendo 11 da Renault e três da Nissan. Mas poderá ser estendida para outros segmentos, ajudando as marcas a ampliar a gama de produtos. 
 
Os primeiros modelos da Nissan que serão montados nessa nova arquitetura, ainda em 2013, serão os substitutos do Rogue, Qashqai e X-Trail. Já a Renault recorrerá à plataforma apenas em 2014 para renovar Escape, Scénic e Laguna. 
 
Tsuyoshi Yamaguchi, responsável pela engenharia da Renault-Nissan, declarou que a CMF abre uma nova era para a engenharia, permitindo obter maiores volumes de produção e introduzir novas tecnologias mais rapidamente. Yamaguchi aponta que um mesmo produto será fabricado em vários lugares do mundo ao passo que uma única planta poderá fazer diversos modelos. "Vamos simplificar o planejamento, facilitar a gestão, ajustar a nossa capacidade global e ainda reduzir custos", finalizou.

18/06/2013

Peugeot Citroën recebeu três prêmios pelo sistema Hybrid Air

A PSA Peugeot Citroën recebeu, na Europa, três prêmios por seu sistema Hybrid Air, que combina propulsão a gasolina e ar comprimido. Entre os prêmios, estão “Prêmio das Tecnologias do Futuro MAAF”, o prêmio de inovação “Fleet World Honours” e o “Engine Technology Development Of The Year”, atribuído à Bosch, parceira da PSA na tecnologia.

Segundo a fabricante de automóveis, o Hybrid Air é uma tecnologia inédita, composta por um grupo motopropulsor “full-hybrid”, sem bateria, associando gasolina e ar comprimido. O conjunto combina um motor a gasolina com uma bomba hidráulica, armazenamento de energia na forma de ar comprimido e transmissão automática.




O motor ainda escolhe de maneira autônoma um dos três modos de funcionamento disponíveis: Zero emissão, térmico a gasolina ou misto. A PSA acredita que essa tecnologia híbrida é uma etapa essencial rumo à meta de se fazer um carro que tenha consumo de combustível de 50 km/l.

16/06/2013

Simulador robótico manipula e controla os comandos de voo

Do lado de fora, ele parece um grande braço robótico industrial segurando um cockpit. Mas, para o piloto dentro do simulador, tudo se parece com uma aeronave real, incluindo as paisagens ao redor e abaixo dele.
 
Depois que o piloto se senta neste que se tornou o mais moderno simulador de voo do mundo, o braço robótico posiciona-se em um lado da sala cercado de telas de alta definição de todos os lados - incluindo o teto e o chão.
 
Isso cria um ambiente totalmente imersivo, permitindo que o piloto tenha uma visão completa da paisagem ao redor, incluindo cenas reais de aeroportos.
 
Quando ele manipula os controles, os comandos de voo são convertidos em movimentos correspondentes do braço robótico em tempo real. Os pilotos geralmente estudam e são treinados em cabines montadas sobre uma plataforma móvel com seis graus de liberdade.
 
O grande inconveniente destes sistemas é o preço, variando entre 10 e 30 milhões de dólares.
 
Simulador de voo robótico
 
"Um simulador montado em um robô industrial pode reduzir estes custos para cerca de um milhão de euros [US$1,3 mi]", explica Tobias Bellmann, que desenvolveu o simulador robótico com seus colegas Johann Heindl e Olaf Gühring, todos do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).
 
O grande feito do trio foi usar um único braço robótico para implementar o voo de forma interativa.
 
Isso significa que o piloto não precisa voar em trajetórias predefinidas - ele pode controlar a cápsula do jeito que quiser.
 
"Para nós, isso significa que os movimentos do braço robótico têm que ser calculados em tempo real - em outras palavras, muito rapidamente - porque não podem ser planejados com antecedência", explica Bellmann.
 
O simulador também pode funcionar para outros tipos de veículos, incluindo carros e até navios - para isto, basta trocar o software de controle e as cenas projetadas nas telas.

Fonte: Inovação Tecnológica

27/05/2013

Ciclista pode criar animações que aparecem nas rodas ao pedalar

Para quem gosta de andar de bicicleta principalmente no período da noite, uma empresa da Califórnia desenvolveu um sistema de luzes de LED que são colocadas nas rodas e que, ao pedalar, apresenta imagens coloridas ou animações. Este conteúdo que aparece nas rodas pode ser personalizado.
Chamado de Monkey Light Pro, da MonkeyLectric (clique aqui para acessar o site do Kickstarter), o sistema usa quatro fileiras de lizes de LED resistentes à água que são colocadas nas rodas. Um programa especial permite criar e transferir as animações para as luzes acopladas às rodas. A transferência é feita por meio de Bluetooth.
As luzes acendem ao alcançar uma determinada velocidade. A impressão é que as imagens são formadas na roda e que elas estão em movimento.
A MonkeyLectric tenta arrecadar US$ 180 mil no site de fundos "Kickstarter" para conseguir colocar o produto nas lojas. Faltando 55 dias para o final da campanha, a empresa já conseguiu obter US$ 85 mil.
As luzes serão vendidas - o preço ainda não foi definido - com algumas animações prontas, mas o usuário poderá adicionar suas próprias criações.
LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)

15/05/2013

Robôs milimétricos podem evitar perda da visão


Cientistas da escola de robótica ETH em Zurique criaram pequenos robôs de um milímetro de comprimento e de um terço de milímetro de largura que, uma vez injetados nos olhos de um humano, podem ser guiados através de campos magnéticos.
Para isso, os pesquisadores cobriram os robôs com nano esferas feitas com uma tinta especial, que transforma os aparelhos em sensores de oxigênio. Quando expostos a uma certa frequência de luz, a tinta brilha. A fluorescência que desaparece rápido indica uma alta quantidade de oxigênio, a que demora mais para sumir mostra que há pouco oxigênio no ambiente.
Pesquisadores acreditam que, com a tinta sensível à oxigênio, os robôs poderiam indicar quando o fluxo sanguíneo para os olhos está comprometido - condição que pode causar perda da visão. Os testes atuais para medir o fluxo não seriam sensíveis o suficiente.
Robôs milimétricos ampliados na foto 
Por enquanto, os testes foram feitos apenas com os robôs na água, mas os próximos testes serão feitos em olhos de cobaias. O plano é injetar os robôs e direcioná-los para a superfície da retina. Para remover os robôs, uma agulha seria inserida no olho e as máquinas seriam atraídas para ela magneticamente.

25/04/2013

Fábrica de acessórios para energia eólica será construída na Bahia

Uma nova fábrica de pás e acessórios para energia eólica será construída em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (23) pelo governo. Durante a tarde, o governador Jaques Wagner assinou um protocolo de intenção com representantes da empresa, que tem sede em Sorocaba (SP). O empreendimento deve gerar 3,5 mil empregos diretos para a Bahia. O investimento é de R$ 100 milhões.
O governo informa que a fábrica, que deve começar a funcionar a partir do segundo semestre de 2014, servirá como parte da cadeia produtiva para abastecer parques eólicos do estado. A fábrica deverá ter capacidade para produzir cerca de quatro mil pás por ano e irá se juntar a outras já implantadas de fabricação de torres e geradores. Os representantes da empresa informaram que pretendem exportar as pás para o mercado interno brasileiro.
Parque eólico foi inaugurado em Sento Sé, na Bahia (Foto: Manu Dias/ GOV BA)Parque eólico foi inaugurado em Sento Sé, na
Bahia (Foto: Manu Dias/ GOV BA)
Parques eólicos
Foi inaugurado, no dia 11 de março, na região de Sento Sé, norte do estado, o terceiro parque eólico da Bahia, com capacidade para gerar 90 megawatts de energia, que pode abastecer uma cidade de mais de 300 mil habitantes, segundo a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
A linha de transmissão do novo parque, que já está em operação, conta com três estações, tem 58 quilômetros de extensão, que são ligadas à subestação de Sobradinho, incorporada assim ao Sistema Integrado Nacional, operado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
Segundo Gilson Moraes, diretor de energia da Seinfra, outros dois parques já foram inaugurados no estado, um em Caetité, no sul, e outro em Brotas de Macaúbas, norte do estado. No entanto, o parque de Caetité, considerado o maior da América Latina, aguarda uma licença da Chesf para operar.
Para o governo, os parques eólicos contribuem, além do incremento da oferta de energia elétrica, no desenvolvimento das regiões onde as estações são implantadas.  Há parques eólicos sendo desenvolvidos nas regiões de Morro do Chapéu, Campo Formoso, Igaporã, Pindaí, Sobradinho e Casa Nova. 
Fonte: G1

24/04/2013

Simulador de Soldagem para qualificação profissional



Dados do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostra que o Brasil terá de formar 7,2 milhões de trabalhadores em nível técnico e em áreas de média qualificação para atuar no mercado até 2015. 
Para atender a essa demanda do setor industrial, a Simulogica - Simulações Computacionais e Sistemas irá desenvolver um simulador de soldagem para qualificação profissional. O projeto foi contemplado pelo edital Senai Sesi Inovação 2012. 
 
Segundo o diretor executivo da empresa, Fabiano Garcia, o simulador constitui-se de um hardware com software embarcado, composto por diversos periféricos que auxiliam seu funcionamento. "Um ambiente virtual tridimensional é utilizado para inserir aluno/aprendiz no processo e simular uma soldagem real", explica.
 
Garcia afirma que no simulador, o maçarico  é adaptado com botões que são integrados com o software através de uma interface eletrônica e um sistema de rastreamento posicional com 6 graus de liberdade,  que faz com que o usuário consiga navegar no ambiente virtual. E é esse o grande diferencial do projeto, a simulação realística. "O aluno pode simular todas as situações de aprendizado e treinamento. Ele vivencia em um ambiente simulado as dificuldades e as ações realizadas no mundo real", avalia. 
 
O produto, que será desenvolvido em 2013, é voltado para a qualificação de mão de obra especializada do setor de soldagem, que sofre com a falta de profissionais. "Não temos dúvida no retorno positivo deste novo sistema e nós ainda estaremos contribuindo para a formação de pessoal, treinamento e também na reciclagem destes profissionais", comenta o diretor executivo da Simulogica.
 
Empresas do setor metalmecânico, naval, petrolífero e automobilístico são as que mais empregam soldadores e devem ser as maiores beneficiadas. Além delas, instituições de treinamento e capacitação profissional também devem fazer uso do produto.
 
Este é o primeiro produto da Simulogica voltado exclusivamente à indústria. A empresa já desenvolve sistemas de simulação para outras áreas, como segurança, área médica e automobilística.  
 
Para o simulador de soldagem, estima-se um investimento de R$ 300 mil e, segundo Garcia, a expectativa é ter resultados já no segundo semestre de 2013.  
 
Fonte: Karine Wenzel/CIMM

23/04/2013

Usinagem dinâmica diminui consumo de óleo lubrificante


O objetivo da pesquisa era reduzir o consumo de óleo lubrificante pelos motores automotivos. Um motor sem óleo não sobrevive muito tempo. Os pistões exigem uma lubrificação constante, a fim de se moverem com alguma suavidade dentro das camisas no bloco do motor.
Os engenheiros sabem que duas coisas aumentam o nível de fricção em um motor a combustão. A primeira é atribuída à distorção do cilindro onde vai a cabeça do pistão, algo conhecido como distorção estática. A segunda ocorre quando o motor está funcionando e as temperaturas deformam o cilindro. A magnitude dessa distorção térmica depende da temperatura de funcionamento e varia para cada modelo específico de motor.
Apoios indesejados
Na realidade, os pistões não seguem um movimento perfeitamente suave para cima e para baixo - eles tocam o bloco do motor em pontos discretos no interior do cilindro. O resultado é a necessidade de muito mais óleo para lubrificar o motor, além do que o atrito fará com que ele consuma mais combustível.
As montadoras já conseguem compensar a distorção estática. Durante a fase de usinagem final, os técnicos usam uma ferramenta de polimento para simular a cabeça do pistão que será posteriormente montado. Só então o trabalho de acabamento do furo é concluído. A distorção térmica, por outro lado, até hoje não tinha solução, não sendo compensada.
Ferramenta piezoelétrica
Este problema acaba de ser resolvido por pesquisadores do Instituto de Máquinas-Ferramenta e Tecnologia de Formação (IWU), na Alemanha, em colaboração com uma montadora e um fabricante de máquinas-ferramenta.
"Nossa tecnologia torna possível compensar tanto a distorção estática quanto a térmica. Isto pode levar a uma economia de combustível de 2 a 3 por cento nos motores a combustão, e elimina um passo na sua fabricação," André Bucht, coordenador do projeto.
Isto foi possível usando uma ferramenta de polimento capaz de alterar sua própria forma - atuadores piezoelétricos alteram o diâmetro da ferramenta com incrível precisão.
Polimento dinâmico
Os pesquisadores primeiro calculam como o bloco do motor tende a se tornar distorcido: eles determinam o nível de distorção estática tirando a cabeça do cilindro e medindo a extensão em que o furo foi deformado.
A seguir eles simulam a distorção térmica que ocorre em cada modelo de motor utilizando-se de uma temperatura de funcionamento de 90°C como referência.
A nova ferramenta de polir ajusta então sua forma com base nestes cálculos, alterando assim o perfil do furo do bloco do motor de modo que os movimentos do pistão sejam perfeitamente suaves, eliminando o atrito excessivo advindo do seu apoio em poucos pontos no bloco. 
Ou seja, não se trata de fazer um furo perfeito, mas de dar ao furo as imperfeições de que ele precisará na prática para que o motor precise de menos lubrificação. E, com menos atrito, ele consumirá menos combustível. O uso da nova ferramenta dinâmica aumentou o tempo de usinagem de cada motor em menos de 30 segundos, o que permite seu uso imediato na linha de produção

22/04/2013

Sucata de Mercedes transformada em bicicleta



A transformação começou no início do ano passado, quando a agência de publicidade Leo Burnett e a revista B-Cultura se juntaram para promover a discussão acerca da mobilidade urbana. “A ideia era fazer mais do que um simples anúncio convencional – queríamos fazer algo que envolvesse as pessoas para que pudessem experimentar algo diferente”, explica a diretora criativa da agência, Luciana Cani.
A ideia de construir uma bicicleta a partir de um automóvel parece improvável. Entretanto  tornou-se possível graças à habilidade dos colaboradores da Recicla  especialistas na reciclagem de bicicletas. A partir deste primeiro contato, surgiram outros interessados em colaborar com o projeto e o número de parceiros cresceu exponencialmente. Hoje, o Projeto Carma não é só uma bicicleta, são acessórios feitos de peças do automóvel, uma curta-metragem, uma tipografia original para download gratuito e, acima de tudo, uma fantástica história de reaproveitamento de materiais.
 
Vários lugares foram visitados até encontrar o automóvel ideal para a transformação. O eleito – um Mercedes W123 dourado – foi encontrado na Socorsul, uma sucata nos arredores de Lisboa, em Portugal. “Quando encontramos o Mercedes percebemos que ali havia o maior número de peças que poderiam servir para construir uma bicicleta. Além disso, era um carro que possuía um interior em bom estado”, diz Luciana.
 
O processo de mudar de vida e ganhar novas funções durou quatro meses – desde a concepção da ideia até ao produto final. Kiko e Vítor Peixoto, sócios da Recicla  ficaram encarregados de reciclar os componentes do carro, criando uma bicicleta bonita, leve e funcional. Ela foi construída exclusivamente com as peças do automóvel – a correia de distribuição do motor, os puxadores das portas, a pele do tejadilho e dos bancos, os farolins e a vareta do óleo são algumas das partes que ganharam novos usos.
 
O melhor de tudo é que a Carma tem agora uma nova missão na vida – percorrer os quilômetros que fez o seu antecessor, desta vez de forma ecológica, sem a emissão de gases poluentes. Para compensar os 159.768 Km feitos pelo carro, foi instalado um sistema de georreferenciação que permite dar conta da sua atividade – situada até agora nos 4 Km.
 
 
Precisa-se, portanto, que o maior número de pessoas possível pedale esta bicicleta para que ela consiga pagar a dívida que tem para com o ambiente. Os interessados apenas têm de se dirigir ao local onde ela estiver e usá-la. “Agora o nosso único foco é fazer a Carma andar – precisamos de muitos voluntários para a pedalar”, diz Luciana.
 
A Carma está exposta em Lisboa, no Velocité Café, e permanecerá por cerca de dois meses. Depois viajará ao Porto. O eixo fora destas duas principais cidades virá a seguir, quando a Carma seguir pelo resto de Portugal.

Fonte: Green Savers

29/03/2013

Mão biônica: motores individuais para cada dedo


Já imaginou viver sem o movimento de uma das mãos? Para minimizar a perda física, que também afeta a autoestima e a independência, uma empresa de Leeds, na Inglaterra, investe em tecnologia de ponta. A RSL Steeper criou a mão biônica mais moderna do mercado, que está sendo usada por 300 pessoas pelo mundo.
A Bebionic Three, como é chamada, foi lançada em setembro do ano passado. Cada dedo tem um motor individual, o que permite 14 tipos de movimentos, dos mais delicados e precisos, como segurar um cartão, aos mais vigorosos, como levantar peso. Foram precisos quatro anos de pesquisa para que os cientistas chegassem à última versão da prótese.
Prótese mais avançada do mundo tem motores individuais para cada dedo. Lançada em setembro do ano passado, mão biônica já está sendo usada por 300 pacientes pelo mundo (Foto: Reprodução/Globo News)
A mão biônica é controlada pela contração de dois músculos do braço que ficam logo abaixo do cotovelo. “Temos os sensores que ficam na pele, dentro da manopla. Um é responsável por fechar a mão e outro, por abri-la”, explica o gerente de produtos Bruce Rattray.
Uma das principais preocupações da empresa é evitar cópias. Para isso, a prótese está protegida por quatro patentes e tem uma equipe dedicada de cerca de 40 pessoas para melhorar suas funcionalidades. “Estamos sempre tentando produzir algo mais silencioso, mais rápido, mais forte e mais robusto para o paciente”, destaca o engenheiro mecânico sênior Jake Goodwin. A maioria das sugestões de melhoria parte dos próprios clientes.
Junto com engenheiros, uma dupla fica responsável pela parte eletrônica. Na tela do computador, códigos definem os movimentos da mão e são testados na hora. “Podemos ver as bordas em 3D, assim podemos transferir para o pessoal da mecânica verificar se ela se encaixa antes de construí-la”, diz a chefe de design eletrônico Courtney Medynski.
Não basta desenhar tudo no computador, é preciso ver se as ideias vão funcionar de fato. “A durabilidade é muito importante para nós e para o usuário final. Ele quer poder confiar totalmente na mão biônica que estiver usando”, avalia Rattray, responsável pelos testes para garantir a eficiência do produto.
Com tudo aprovado, é hora de montar a Bebionic Three, um trabalho completamente artesanal que leva aproximadamente quatro horas e meia. São 240 peças, incluindo parafusos, motores que vêm da Alemanha e outras peças que são fabricadas na própria Grã-Bretanha.
Desde o lançamento, já foram vendidas mais de 300 unidades da prótese, a maioria para os Estados Unidos. Antes de criar expectativa, a empresa alerta que é preciso fazer exames e checar se o paciente tem condições físicas de controlar a prótese que, no Brasil, varia entre US$ 25 e US$ 30 mil, sem incluir atendimento médico e treinamento.

25/03/2013

Curso técnico gera expectativa de melhor renda entre os profissionais


BRASÍLIA - Os profissionais que se formaram em cursos técnicos no SENAI conseguiram aumentar em 24% sua renda um ano após a graduação, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento feito pela própria instituição, entre 2010 e 2012, acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010.

Segundo a pesquisa, 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos. Além disso, 73% estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação.


Segundo o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, hoje apenas 17,6% dos jovens de 18 a 24 anos seguem para a universidade. Um contingente de 5,3 milhões não trabalham e nem estudam.
"Para esses jovens especialmente, a educação técnica é uma chance de entrar no mercado de trabalho de forma qualificada, em uma carreira promissora e estável, sem que isso signifique um caminho que exclui a universidade", afirmou Lucchesi.

Fonte: O Globo | Agência O Globo

20/03/2013

Ônibus elétricos têm custo menor que os movidos a diesel


Os ônibus elétricos têm custo operacional até 75% menor, comparados com os ônibus a diesel convencionais. O resultado faz parte do teste realizado com 16 ônibus com diferentes tecnologias em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia), entre junho de 2011 e outubro de 2012. O trabalho foi desenvolvido pela Fundação Clinton, Grupo Cidades Líderes pelo Clima ( rede C40) e o Banco Interamericano (BID).
Ônibus elétrico
O Diretor da rede C40 e especialista em transporte, Adalberto Maluf, explica que, apesar de mais caros na aquisição inicial, os ônibus elétricos se tornaram muito mais econômicos e baratos que o veículo a diesel. “Além disso, são muito mais limpos, já que não emitem quaisquer poluentes locais”, afirma.
 
O especialista ressalta que a tecnologia das baterias desses veículos evoluiu muito nos últimos dois anos. “Se pensarmos em um ciclo de vida completa, os ônibus elétricos já são mais econômicos do que os ônibus a diesel. A partir do 6º ou 7º ano de operação, os elétricos já se tornam muito mais baratos considerando todos os custos de operação", afirma. Além disso, segundo Alberto, existe um grande beneficio para a saúde pública, já que eles não emitem poluentes e também reduzem muito o barulho e desconforto dentro dos ônibus.
 
O diretor da rede C40 defende ainda o uso de ônibus elétricos nos corredores de ônibus. Segundo ele, os sistemas BRT (Bus Rapid Transit) recém construídos no Rio de Janeiro, e em construção em muitas cidades do mundo, como o projeto recente em São Paulo, são a melhor solução técnica e operacional principalmente nas grandes cidades a um baixo custo. 
 
Os ônibus elétricos cada vez mais ganham espaço em diversas cidades do mundo. Adalberto cita que na China, quase todas as grandes cidades estão construindo sistemas de BRT com ônibus elétricos e/ou híbridos. “O futuro mais limpo nos transportes urbanos parecia distante, mas ele se tornou uma realidade em muitas cidades pelo mundo desenvolvido. Muito mais rápida do que inicialmente pensávamos”, avalia.

Fonte: http://www.cimm.com.br
 

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