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11/03/2009

Empresa israelense quer transformar tráfego em fonte de energia

Uma nova companhia israelense do setor de energia quer transformar o tráfego da hora do rush em fonte de eletricidade. A Innowattech, companhia de energia afiliada ao Instituto de Tecnologia Technion de Israel, informou que geradores especiais instalados embaixo das rodovias, estradas de ferro e trilhos podem armazenar energia suficiente dos veículos que transitam nas vias para produzir eletricidade em massa. Os geradores contêm material que produz eletricidade mediante a aplicação de força mecânica, como a pressão dos pneus dos carros de passagem. O processo, conhecido como piezeletricidade, tem sido usado há anos em pequena escala, incluindo aparelhos como churrasqueiras e pisos de danceterias que acendem a cada passo. Uri Amit, presidente da Innowattech, afirmou que a tecnologia da companhia será a maior aplicação de piezelétrica até agora, com uma única faixa de um quilômetro de estrada fornecendo até 100 quilowatts de eletricidade, energia suficiente para abastecer cerca de 40 casas. A tecnologia tem suas limitações, já que pode coletar um fluxo estável de eletricidade somente de estradas e trilhos agitados. Mas Amit disse que, em todo caso, o pico de demanda energética da manhã e da noite coincide com tráfego pesado do começo e do final de um dia útil. "Nós podemos produzir eletricidade em qualquer lugar onde haja uma estrada agitada usando energia que normalmente é desperdiçada", explicou Amit. Ele acrescentou que o primeiro programa piloto deve começar nos próximos meses em uma faixa de 30 metros de uma rodovia fora de Tel Aviv, e que projetos similares de âmbito internacional podem surgir em 2010. Efstathios Meletis, presidente do Departamento de Engenharia e Ciência de Materiais da Universidade do Texas, em Arlington, afirmou que a tecnologia da Innowattech era "uma ideia que teoricamente poderia executada". Mas problemas, disse ele, podem surgir na implementação e coordenação necessárias para enterrar os geradores nas vastas rodovias e trilhos ferroviários. Um dos obstáculos foi encontrar um modo de acondicionar os geradores para que sejam eficazes quando enterrados nas estradas. O cientista-chefe da companhia, Eugeny Harash, desenvolveu um recipiente que age como asfalto. Os geradores são então colocados na rodovia durante trabalhos de manutenção programados em 30 centímetros quadrados. "Os asfalto é elástico e a pressão de cada pneu é apanhada pelo gerador, que é enterrado a cerca de 3 centímetros abaixo da superfície da estrada", disse Harash. "Os motoristas nem mesmo sentirão uma diferença". O material piezelétrico dura pelo menos 30 anos, bem mais do que a maioria das rodovias, completou ele. A companhia informou que a meta do custo de geração é de US$ 0,03 a US$ 0,10 centavos por quilowatt/hora, dependendo da intensidade do tráfego. Fonte: Reuters.

23/02/2009

TURBINAS EÓLICAS GERAM ENERGIA NO ALASCA

  • Para além dos barcos de pesca, das casas confortáveis e dos tanques de combustível diesel que marcam a aldeia esquimó de Tooksook Bay, na costa do Mar de Bering, três imensas turbinas eólicas se erguem por sobre a tundra. As lâminas giram lentamente em uma brisa fria o suficiente para gelar a pele. Uma das paisagens mais ásperas dos Estados Unidos está se provando terreno fértil para a energia ecológica.
  • À medida que aumenta o interesse por formas mais limpas de geração de energia em todo o país, o Alasca rapidamente se torna um campo de testes para novas tecnologias e vem oferecendo uma improvável experiência de apoio à energia renovável em um Estado produtor de petróleo. Os moradores do Alasca costumavam desconfiar de qualquer indício de ambientalismo, mas hoje vêm investindo seriamente na energia ecológica, não tanto para reduzir as emissões de poluentes quanto para economizar dinheiro.
  • Em aldeias distantes como Tooksook Bay, onde o diesel que aciona os geradores chega de barcaça e pode custar mais de US$ 1,30 por litro, a eletricidade de fontes renováveis, como o vento, já é competitiva com a energia propiciada por combustíveis fósseis. Em áreas urbanas ao longo do limitado sistema rodoviário do Estado, grandes projetos hidrelétricos e de energia eólica estão também se tornando atraentes.
  • O Alasca produz mais petróleo que qualquer outro dos Estados norte-americanos, excetuado o Texas, mas a maioria dele é vendida fora da região. O mercado pequeno e o custo elevado de transporte mantiveram altos os preços locais dos combustíveis. Com a disparada nos preços do petróleo, um ano atrás, os cofres estaduais se encheram de dinheiro gerado pelos impostos relacionados ao petróleo, mas o crescente custo do diesel e de outros combustíveis causou uma pequena crise local.
  • Em 2008, a governadora Sarah Palin e os legisladores estaduais responderam com a promessa de US$ 300 milhões em prazo de cinco anos para beneficiar as empresas de energia, os produtores independentes de energia ou os governos locais interessados em planejar ou implementar projetos de energia renovável. Trata-se de uma soma substancial para um Estado com apenas 670 mil habitantes. "O petróleo costumava ser barato e conveniente", disse Steve Haagenson, apontado no ano passado por Palin para a coordenação estadual de energia. "Hoje, ele é apenas conveniente".
  • Os defensores da energia renovável dizem que o Alasca, com suas costas expostas a ventos fortes, seus rios inexplorados e seus grandes recursos em força das marés e das ondas, poderia rapidamente se tornar um líder nacional no campo da energia renovável. O Estado gera quase 24% de sua eletricidade de fontes renováveis - quase exclusivamente hidrelétricas -, e Palin anunciou no mês passado que seu objetivo era chegar aos 50% até 2025.
  • Fonte: The New York Times.

18/02/2009

Europa quer banir TV de Plasma

  • A União Européia está cogitando banir as vendas de televisores de plasma pelo continente, na tentativa de reduzir o consumo exagerado de energia. Segundo o site The Inquirer, uma televisão de plasma de 42 polegadas consome 822 watts de eletricidade, comparado a 350 watts em uma LCD de mesmo porte ou 350 em uma televisão mais antiga, de tubo (CRT).
  • A idéia é que os televisores ganhem, também, selos correspondentes ao consumo de cada aparelho, o que já acontece com refrigeradores. O objetivo é pressionar a indústria a encontrar uma alternativa de diminuir o consumo elétrico da tecnologia, o que pode não acontecer dado o alto custo que envolveria uma pesquisa deste tipo e a popularização crescente de TVs LCD.
  • A União Européia também trabalha para impedir as vendas de lâmpadas incandescentes, conforme noticiou o site Tech.Blorge. Fonte: Magnet

05/02/2009

FIELDBUS

  • É um sistema de comunicação digital bidirecional, que interliga equipamentos inteligentes de campo com o sistema de controle ou com equipamentos localizados na sala de controle.
  • O fieldbus é uma rede local (LAN) para automação e instrumentação de controle de processos, com capacidade de distribuir o controle no campo. Este padrão permite comunicação entre uma variedade de equipamentos, tais como: transmissores, válvulas, controladores.
  • Estes podem ser de fabricantes diferentes e ter controle distribuído (cada instrumento tem a capacidade de processar um sinal recebido e enviar informações a outros instrumentos para correção das variáveis do processo: pressão, vazão, temperatura).
  • Esta tecnologia é controlada pela Fieldbus Foundation, uma organização não lucrativa que consiste em mais de 100 dos principais fornecedores e usuários de controle e instrumentação do mundo.
  • O Fieldbus mantém muitas das características operacionais do sistema analógico 4-20 mA, tais como uma interface física padronizada da fiação, os dispositivos alimentados por um único par de fios e as opções de segurança intrínseca, mas oferece uma série de benefícios adicionais aos usuários.
  • Com a interoperabilidade (interação entre diferentes dispositivos), um dispositivo Fieldbus pode ser substituído por um dispositivo similar com maior funcionalidade de um outro fornecedor na mesma rede do Fieldbus, mantendo as características originais. Isto permite aos usuários mesclar dispositivos de campo e sistemas de vários fornecedores.
  • Dispositivos individuais Fieldbus podem também transmitir e receber a informação de multivariáveis, comunicando-se diretamente um com o outro sobre o barramento Fieldbus, permitindo que novos dispositivos sejam adicionados ao barramento sem interromper o controle.
  • Com o Foundation Fieldbus, as variáveis múltiplas de cada dispositivo podem ser trazidas ao sistema de controle da planta para a análise, arquivo, análise de tendência, estudos de otimização de processo e geração de relatórios.
  • Com o Fieldbus, as variáveis múltiplas de cada dispositivo podem ser trazidas ao sistema de controle da planta para a análise, arquivo, análise de tendência, estudos de otimização de processo e geração de relatórios. Estas características permitem maior desempenho e produtividade mais elevada da planta.
  • As potencialidades de diagnóstico ampliadas da planta industrial, com a utilização do Fieldbus permitem a aplicação das manutenções preditiva e preventiva , evitando paradas não programadas.

17/01/2009

ISAAC NEWTON





  • Nesta terceira semana da série "Os Cientistas" vamos falar de Isaac Newton. Sem os estudos e teorias de Newton, seria impossível realizar os avanços tecnológicos que hoje temos conhecimento. O lançamento de satélites, sondas espaciais e a identificação do Sistema Solar só foram possíveis pelo fato de Isaac Newton ter desenvolvido a Lei de Gravitação Universal. Físico, matemático, astrônomo, alquimista, filósofo, este cientista inglês desenvolveu o Cálculo Diferencial e Integral, o Teorema Binomial e a Natureza das Cores.


  • Comprovou a Dispersão Luminosa observando o espectro visível de um prisma, incidindo a luz solar em uma de suas faces. Construiu o telescópio newtoniano para observar a força gravitacional entre os corpos celestes. Através dos estudos de Óptica, definiu os fenômenos físicos da Refração, Reflexão e Dispersão da Luz.



  • Ao descrever as três famosas Leis em 1687, Newton determinou um rumo para a Mecânica Clássica. O termo "mecânica" explica os comportamentos relativos ao movimento dos corpos físicos - mecânica significa movimento. A primeira Lei de Newton explica que todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele. A Segunda Lei afirma que a mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é imprimida. Na terceira Lei, Newton atribui que em toda ação há sempre oposta uma reação igual, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.


  • Newton mudou o rumo da História da Ciência ao publicar em 1687 a Philosophiae Naturalis Principia Mathemática. Através destes estudos , Isaac Newton demonstrou a consistência das suas Leis e das Leis de Kepler, comprovando que o movimento dos corpos celestes e dos objetos da terra são governados pelo mesmo conjuntos de Leis Naturais. Newton difundia a idéia da investigação racional para revelar o funcionamento da natureza. Ainda hoje é considerado o cientista que mais influenciou na História da Ciência.


  • Professor de Matemática na Universidade Cambridge, foi também membro do Parlamento Inglês representando a Universidade. Sócio estrangeiro da Academia de Ciências na França e presidente da Real Academia da Inglaterra, sendo reeleito até sua morte em 1727. Foi agraciado com título de "Sir" em 1708 pela Rainha Anne, sendo o primeiro cientista a receber esta honra.


  • Atribui-se à vida de Isaac Newton um fato envolvendo a queda de uma maçã em sua cabeça, porém não temos registros históricos de que isto tenha realmente acontecido. Os seus estudos sobre Gravitação afirmam que a mesma força que atrai uma maçã ou qualquer outro objeto para o chão mantém a Lua, a Terra e todos os planetas em suas órbitas.


  • No início do seu primeiro ano estudou um exemplar dos Elementos de Euclides, a Geometria de Descartes, a Óptica de Kepler e as obras de Viète. Depois de 1663, assistiu a aulas dadas por Barrow e conheceu obras de Galileu, Fermat e Huygens. Por este motivo costumava afirmar: "Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre os ombros de gigantes!"

16/01/2009

BATERIA AUTOMOTIVA


  • A bateria foi inventada em 1800, quando o cientista italiano Alessandro Volta criou a pilha não recarregável. Em 1859, o francês Gaston Plante aperfeiçoou o invento, que passou a ser recarregável, além de acumular energia. Sua utilização em automóveis surgiu décadas depois em 1912. 
  • A bateria é a fonte de energia dos sistemas elétrico e eletrônico dos automóveis, através desta fonte o sistema é alimentado, enviando eletricidade para os componentes elétricos. 
  • A Bateria Automotiva é composta de um gabinete de material plástico (prolipopileno). Internamente é composta de grelhas que podem receber material positivo ou material negativo. Estas grelhas formam as placas que subdividem a bateria. 
  • O elemento básico de uma bateria é um conjunto de duas placas, de composições diferentes, mergulhadas num líquido apropriado ( o eletrólito ) e mantidas afastadas uma da outra por um separador de material isolante porém poroso de modo que deixasse passar os íons SO4 e H2 e consequentemente a corrente elétrica. 
  • O material ativo da placa positiva é o peróxido de chumbo PbO2. O material ativo da placa negativa é o chumbo metálico Pb sob forma esponjosa. O eletrólito é uma solução de ácido sulfúrico SO4H2 e água H2O. A dissimetria química entre as duas placas de materiais diferentes gera uma tensão (voltagem) de aproximadamente 2 Volts. 
  • A capacidade da bateria é determinada pela quantidade de placas que formam os blocos. Em cada bloco, as placas positivas (amarelas) e negativas ( cinza) são soldadas e interligadas por conexões denominadas "scrap". 
  • A bateria é um acumulador elétrico (fonte), que acumula energia elétrica gerada pelo alternador sob a forma química (efeito químico), e posteriormente a converte em energia elétrica. Para que esse processo funcione de forma adequada, a qualidade dos componentes utilizados nas baterias, bem como a qualidade do seu processo de fabricação, são fatores extremamente importantes.
  • O alternador gera corrente através da rotação do motor. Quanto maior for a rotação do motor, maior será a geração de energia elétrica para o sistema. Em marcha lenta o alternador gera cerca de 42 A (60 % da capacidade). 
  • Quando o motor é acelerado, o alternador aumenta este percentual para 70 A (95% da capacidade da bateria). A unidade de medida da intensidade da geração de energia elétrica da bateria é o Ampère.
  • Alguns motoristas costumam queixar-se das baterias automotivas, alegando que estas são fracas e que não atendem aos requisitos dos opcionais do veículos. Originalmente os modelos até 1.8 saem de fábrica com um alternador de capacidade de geração de energia de 75 A a 85 Ampère. 
  • Por questão de preço, alguns proprietários adquirem seus veículos sem opcionais para posteriormente colocá-los. Ao dotar o carro destes opcionais, o sistema fica sobrecarregado. O problema se evidencia quando o motorista começa a enfrentar engarrafamentos e o veículo começa a deslocar-se em marcha lenta (trânsito das grandes cidades). 
  • Desta forma existe grande possibilidade de termos um desequilíbrio térmico neste sistema. A bateria passa a sofrer uma quantidade maior de ciclos de carga/descarga, devido ao índice de carga negativo. 
  • Por este motivo, ao comprar um carro sem opcionais, solicite a substituição do alternador para um modelo de maior potência de geração de energia, se desejar colocar os opcionais no seu carro.
  • Curso de Eletricidade Automotiva

28/12/2008

ETANOL BRASILEIRO NA ONU

Esta postagem interessa a todos, pelo fato da redução dos efeitos de poluentes provenientes da queima de combustíveis nos motores Ciclo Otto e Ciclo Diesel ser um tema atual e discutível, porém representa um complemento das aulas nas turmas do Curso de Agroindústria quando estudamos Máquinas e Equipamentos, sendo que na realidade estou avançando nos estudos iniciados pela Professora Jannaína que explorou de forma profissional as fontes de Energias Renováveis como o etanol. Portanto, aproveitem este texto que adaptei do site Ethanol Brasil Blog!
Um grupo de pesquisadores e cientistas apresentou um conjunto de novas visões sobre os benefícios do etanol de cana-de-açúcar para a mitigação do aquecimento global, em evento paralelo realizado durante a Conferência do Clima, das Nações Unidas, na Polônia. Os argumentos apresentados por especialistas do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa foram compilados no livro Sugarcane ethanol: contributions to climate change mitigation and the environment publicado pela Wageningen University, da Holanda e discutidos por três dos autores que participam do livro, em painel organizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) no dia 11 de dezembro de 2008, em Poznan, com mediação do diretor-executivo da entidade, Eduardo Leão de Sousa.Especificamente sobre a contribuição do etanol de cana para a redução da emissão dos gases de efeito estufa, o pesquisador-visitante da Nipe/Unicamp e um dos autores do livro, Isaias Macedo, apresentou suas mais recentes contribuições, como a atualização dos dados sobre as emissões do etanol brasileiro e projeções para o ano 2020. A ciência neste assunto não é nova no Brasil, afirmou Macedo, complementando que devido ao debate intenso estimulado pela expansão do etanol, a sustentabilidade tem sido cuidadosamente avaliada no País. O primeiro estudo sobre o impacto do etanol de cana na redução do efeito estufa data de 15 anos atrás, ressaltou.Macedo fez questão de frisar que a contribuição de todos os produtos da cana deve ser computada neste cálculo, incluindo a co-geração de eletricidade que atende tanto às necessidades das usinas como serve para exportação de excedentes à rede elétrica brasileira. A diretiva européia que promove o uso de energias renováveis exclui a parte da bioeletricidade destinada ao uso externo às usinas, reduzindo o valor de emissões economizado pelo etanol de cana.Colocando a bioeletricidade no cálculo, como um todo, o etanol de cana atinge 92% de redução na emissão de gases de efeito estufa, em comparação com a gasolina, informou.O professor Peter Zuurbier, pesquisador da Wageningen University e co-editor da publicação, juntamente com o seu colega Jos van de Vooren, também da universidade holandesa, demonstrou que há terra disponível e suficiente para a produção tanto de alimentos como de cana para etanol no Brasil e no mundo.Não há nenhuma relação entre a crise de alimentos verificada neste ano (com elevação de preços) e a produção de etanol de cana-de-açúcar, afirmou Zuurbier.
Fonte:Ethanol Brasil Blog.

18/12/2008

Refrigeração - Eletrotécnica - Aula 05

Nos sistemas de pequena capacidade como geladeiras, freezers e aparelhos condicionadores de ar, o dispositivo de expansão do fluido refrigerante utilizado é o tubo capilar. É um tubo de pequeno diâmetro, com determinado comprimento, que fica parcialmente enrolado no bulbo (filtro secador), este tem a função de fazer a ligação entre a saída do condensador e a entrada do evaporador. Essa diferença de diâmetro permite a expansão do fluido em estado líquido, quando este é forçado pelo motocompressor a sair do evaporador, causando uma reação endotérmica, absorvendo o calor do ambiente a ser refrigerado. Os tubos capilares são fabricados de cobre, latão ou ligas mais leve com uma porcentagem de cobre. Quando o motocompressor é desligado, ao atingir a eficiência térmica dos sistemas de refrigeração e climatização, ocorre um equilíbrio entre a pressão alta e baixa do sistema. Por este fato, nos sistemas de refrigeração de pequeno porte, como em nossa geladeira, não existe um reservatório propriamente dito, todo o ciclo de refrigeração é alimentado por uma quantidade mínima e controlada de fluido refrigerante. Essa quantidade é apenas para satisfazer a capacidade de evaporação e manter a vedação do sistema, com uma quantidade de refrigerante líquido entre a saída do condensador e o bulbo. Os tubos capilares apresentam como vantagens o baixo custo, por ser de cobre, a simplicidade por não apresentarem partes móveis, a redução da quantidade e custo do fluido refrigerante, pois descarta a utilização de um reservatório de fluido, o que em caso de um vazamento (entropia), causaria um prejuízo ainda maior. Porém, esse tubo, pode apresentar risco de quebra por ser frágil, além da impossibilidade da regulagem do fluxo do fluido refrigerante.As válvulas mecânicas permitem, através do deslocamento de um diafragma, o fluxo do fluido refrigerante para o sistema de refrigeração ou climatização. São também conhecidas como válvulas de equalização interna. Seu acionamento se dá, através da dilatação térmica do mercúrio contido em um bulbo, que fica em contato com o evaporador. Na outra extremidade, temos o mercúrio em contato com uma lâmina, que controla o fluxo do fluido, abrindo ou fechando a válvula, de acordo com a eficiência térmica encontrada no evaporador. Se a temperatura no interior do evaporador aumenta, o mercúrio se dilata pressionado o diafragma, forçando a passagem do fluido até que a temperatura vá se corrigindo, até atingir o ponto de eficiência (set point), quando a lâmina volta a se comprimir termicamente, eliminando a pressão sobre o diafragma, fechando a válvula por completo. Concomitantemente, outro bulbo contendo mercúrio, estará controlando o funcionamento do motocompressor, ligando e desligando o contato elétrico do mesmo, ao mesmo tempo em que a válvula estará abrindo ou fechando. Este sincronismo, garante ao sistema, um funcionamento equalizado do ciclo, através do controle térmico da temperatura, contribuindo para o controle do consumo de energia elétrica que alimenta o sistema de refrigeração. Figura 1 – Válvula de expansão mecânica com acionamento por diafragma. O sinal do controle das válvulas eletrônicas pode ser gerado a partir de um termistor, instalado na saída do evaporador, este, ao detectar o aumento da temperatura no evaporador, reduz sua resistência elétrica. Esta variação de resistência, quando analisada por um circuito eletrônico, envia um sinal digital para o posicionamento da agulha da válvula. Este sistema possibilita um controle mais preciso e eficiente do fluxo do fluido refrigerante, resultando na melhoria da eficiência térmica, conseqüentemente, consumindo menos energia elétrica. Diante disso, também teremos um controle mais preciso da temperatura do ambiente refrigerado ou climatizado. Este sinal alimentará uma fonte, que será o módulo controlador do fluxo do fluido refrigerante. Então, o módulo poderá controlar válvulas solenóides e motores de passo, para regular a abertura ou o fechamento das válvulas de expansão termostática. Figura 2 – Módulos Controladores de Expansão. (PLC) Podemos utilizar o controle do fluxo do fluido através de válvulas de expansão acionadas por solenóides, com funcionamento semelhante ao das válvulas de controle direcional, utilizadas nos circuitos hidráulicos, controlando a vazão do fluido refrigerante. Porém, estas válvulas apresentam uma desvantagem, por serem operadas de forma on/off, causam golpes no fluido quando são fechadas repentinamente, causando vibração excessiva nas tubulações do circuito de refrigeração. Figura 3 – Válvulas de Expansão controladas por solenóide. Por serem eletronicamente controlados, podemos abrir ou fechar as válvulas de expansão, através de motores de passo, utilizando acoplamentos e cremalheiras, transformando o movimento de rotação em movimento de translação. Permitindo, assim, o fechamento ou a abertura da válvula de expansão termostática. Esse funcionamento dos motores de passo permite que o controle do fluxo do fluido refrigerante seja gradativo, de acordo com a condição de eficiência encontrada no sistema de refrigeração. Figura 4 – Motores de Passo.

07/02/2008

Noções de Instrumentação - Aula 1

INSTRUMENTAÇÃO 

  • É a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos nos processos industriais.Nas indústrias de processos tais como siderúrgica, petroquímica, alimentícia, papel, etc. 
  • A instrumentação é responsável pelo rendimento máximo de um processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em trabalho na elaboração do produto desejado. As principais variáveis de um processo são: 
  • PRESSÃO 
  • NÍVEL 
  • VAZÃO 
  • TEMPERATURA 

CLASSIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 

  • Existem vários métodos de classificação de instrumentos de medição. Os instrumentos podem estar interligados entre si para realizar uma determinada tarefa nos processos industriais. A associação desses instrumentos chama-se malha e em uma malha cada instrumento executa uma função.
Classificação por Função
  • Detector: São dispositivos com os quais conseguimos detectar alterações na variável do processo. Pode ser ou não parte do transmissor. 
  • Transmissor: Instrumento que tem a função de converter sinais do detector em outra forma capaz de ser enviada à distância para um instrumento receptor, normalmente localizado no painel. 
  • Indicador: Instrumento que indica o valor da quantidade medida enviado pelo detector,transmissor, etc. 
  • Registrador: Instrumento que registra graficamente valores instantâneos medidos ao longo do tempo, valores estes enviados pelo detector, transmissor, controlador etc. 
  • Conversor: Instrumento cuja função é a de receber uma informação na forma de um sinal,alterar esta forma e a emitir como um sinal de saída proporcional ao de entrada. 
  • Unidade Aritmética: Instrumento que realiza operações nos sinais de valores de entrada de acordo com uma determinada expressão e fornece uma saída resultante da operação. 
  • Integrador: Instrumento que indica o valor obtido pela integração de quantidades medidas sobre o tempo. 
  • Controlador: Instrumento que compara o valor medido com o desejado e, baseado na diferença entre eles, emite sinal de correção para a variável manipulada a fim de que essa diferença seja igual a zero.
  • Elemento final de controle: Dispositivo cuja função é modificar o valor de uma variável que leve o processo ao valor desejado. 
Classificação por Sinal de Transmissão ou Suprimento 


  • Os equipamentos podem ser agrupados conforme o tipo de sinal transmitido ou o seu suprimento. A seguir será descrito os principais tipos: 
  • Tipo pneumático: é utilizado um fluido gasoso comprimido, cuja pressão é alterada conforme o valor que se deseja representar. Nesse caso a variação da pressão do fluido é linearmente manipulada numa faixa específica, padronizada internacionalmente, para representar a variação de uma grandeza desde seu limite inferior até seu limite superior. O padrão de transmissão ou recepção de instrumentos pneumáticos mais utilizado é de 0,2 a 1,0 kgf/cm² (aproximadamente 3 a 15 psi no Sistema Inglês). Os sinais de transmissão analógica normalmente começam em um valor acima do zero para termos uma segurança em caso de rompimento do meio de comunicação. O fluido gasoso mais utilizado para transmissão é o ar comprimido, sendo também o nitrogênio e em casos específicos o gás natural. 
  • Tipo hidráulico: similar ao tipo pneumático e com desvantagens equivalentes, o tipo hidráulico utiliza-se da variação de pressão exercida em óleos hidráulicos para transmissão de sinal. É especialmente utilizado em aplicações onde torque elevado é necessário ou quando o processo envolve pressões elevadas.
  • Tipo elétrico: a transmissão é realizado utilizando sinais elétricos de corrente ou tensão. É o tipo de transmissão mais utilizado nas indústrias. Assim como na transmissão pneumática, o sinal é linearmente modulado em uma faixa padronizada representando o conjunto de valores entre o limite mínimo e máximo de uma variável de um processo qualquer. Como padrão para transmissão a longas distâncias são utilizados sinais em corrente contínua variando de (4 a 20 mA) e para distâncias até 15 metros aproximadamente, também utilizase sinais em tensão contínua de 1 a 5 volts.
  • Tipo digital: os “pacotes de informações” sobre a variável medida são enviados para uma estação receptora, através de sinais digitais modulados e padronizados. Para que a comunicação entre o elemento transmissor receptor seja realizada com êxito é utilizada uma “linguagem” padrão chamado protocolo de comunicação
  • Via rádio: o sinal ou um pacote de sinais medidos são enviados à sua estação receptora via ondas de rádio em uma faixa de freqüência específica.

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