14/12/2010

Fluxograma - Introdução

  • INTRODUÇÃO


Organização, Sistemas e Métodos é uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas e tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. A responsabilidade básica da área de Sistemas, Organização e Métodos é a de executar as atividades de levantamento, análise, elaboração e desenvolvimento de sistemas administrativos na empresa.

"O objetivo é o de criar ou aprimorar métodos de trabalho, aprimorar a execução das atividades, eliminarem atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o controle, fazer o gerenciamento dos processos e solucionar problemas, também chamados de patologias organizacionais." OLIVEIRA (2001).

  • FLUXOGRAMA


O fluxograma é uma das ferramentas mais utilizadas por quem deseja analisar e redesenhar um processo de trabalho, porque traz vantagens que facilitam o desenvolvimento.
Além dos benefícios práticos do hábito de criar fluxogramas, existe outro oculto, que só os que colocam a ferramenta em uso podem perceber. Eles ajudam até em áreas como motivação de equipes, pois informam de uma só vez exatamente quais tarefas devem ser desempenhadas.
O termo Fluxograma designa uma representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho, efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e as setas unindo essas figuras geométricas. Através desta representação gráfica é possível compreender de forma rápida e fácil a transição de informações ou documentos entre os elementos que participam no processo em causa. O fluxograma pode ser definido também como o gráfico em que se representa o percurso ou caminho percorrido por certo elemento (por exemplo, um determinado documento), através dos vários departamentos da organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dando. A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a simplificação e racionalização do trabalho, permitindo a compreensão e posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou área da organização.
Os fluxogramas mostram como as coisas são feitas, e não como o chefe diz aos funcionários que a façam; não a maneira segundo a qual o chefe pensa que são feitas, mas a forma pela qual o manual de normas e procedimentos manda que sejam feitas.

"Eles são, portanto, uma fotografia real de uma situação estudada." OLIVEIRA (2001).

"O conhecimento do processo, na sua forma atual, é fundamental. Para isto, é importante a construção de seu fluxograma, com o estabelecimento claro de suas fronteiras internas (entre funções) e externas. A partir do conhecimento do processo, é possível avaliar se o projeto foi estabelecido numa dimensão administrável ou necessita ser desdobrado em novos projetos. É possível verificar a necessidade de novas coletas de dados, face às atividades e às relações evidenciadas no processo atual." (SANTOS)

Através dos fluxogramas é possível visualizar coisas como:
  • Quais operações são realizadas
  • Onde e quem realiza as operações
  • Quais as entradas e saídas
  • Como fluem as informações
  • Quais os recursos gastos no processo
  • Qual o volume de trabalho
  • Qual o tempo de execução, parcial ou total
  • Permite visão ampla de todo o processo

    Eles também são capazes de evitar:
  • Dupla interpretação, pelo padrão dos símbolos
  • Falhas de funcionamento e gargalos
  • Duplicidade de procedimentos
  • Complexidades desnecessárias


    Exemplo de Fluxograma

09/12/2010

PROCESSOS DE PRODUÇÃO DO ALUMÍNIO - PARTE 1


PROCESSOS DE PRODUÇÃO DO ALUMÍNIO

Laminação

É um processo de transformação mecânica que consiste na redução da seção transversal por compressão do metal, por meio da passagem entre dois cilindros de aço ou ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno de si mesmos. Esta seção transversal é retangular e referem-se a produtos laminados planos de alumínio e suas ligas, compreendendo desde chapas grossas com espessuras de 150 mm, usadas em usinas atômicas, até folhas com espessura de 0, 005 mm, usadas em condensadores. Existem dois processos tradicionais de laminação de alumínio: laminação a quente e laminação a frio. Atualmente, a indústria também se utiliza a laminação contínua.

FIGURA 1 - Processo de laminação do alumínio


Os principais tipos de produtos laminados são: chapas planas ou bobinadas, folhas e discos. Esses semimanufaturados têm diversas aplicações em setores como transportes (carrocerias para ônibus, equipamentos rodoviários, elementos estruturais, etc.), construção civil (telhas, fachadas, calhas, rufos, etc.), embalagens (latas, descartáveis e flexíveis) e bens de consumo (panelas, utensílios domésticos, etc.).

Laminação a Quente

Promove reduções da seção transversal com o metal a uma temperatura mínima de aproximadamente 350°C (igual à temperatura de recristalização do alumínio). A ductilidade do metal a temperaturas desta ordem é máxima e, nesse processo ocorre à recristalização dinâmica na deformação plástica. O processo transcorre da seguinte forma:
   
1º - Uma placa (matéria-prima inicial), cujo peso varia de alguns quilos até 15 toneladas, é produzida na refusão, por meio de fundição semicontínua, em molde com seção transversal retangular. (Este tipo de fundição assegura a solidificação rápida e estrutura metalúrgica homogênea). A placa pode sofrer uma usinagem superficial (faceamento) para remoção da camada de óxido de alumínio, dos grãos colunares (primeiro material solidificado) e das impurezas provenientes da fundição.
   
2º - Posteriormente, a placa é aquecida até tornar-se semiplástica.
   
3º - A laminação a quente se processa em laminadores reversíveis duplos (dois cilindros) ou quádruplos (dois cilindros de trabalho e dois de apoio ou encosto).

4º - O material laminado é deslocado, a cada passada, por entre os cilindros, sendo que a abertura dos mesmos define a espessura do passe. A redução da espessura por passe é de aproximadamente 50% e depende da dureza da liga que está sendo laminada. No último passe de laminação, o material apresenta-se com espessura ao redor de 6 mm, sendo enrolado ou cortado em chapas planas, constituindo-se na matéria-prima para o processo de laminação a frio.

FIGURA 2 - Processo de laminação a quente do alumínio


Concepções mais modernas do processo de laminação a quente podem apresentar em linha, após o desbastamento, em um laminador reversível, uma cadeia de vários laminadores, denominada de "tandem", que reduz a espessura do material para cerca de 2 mm.
Uma unidade de laminação a quente contém: laminador, refusão (unidade de fundição de placas), fornos de pré-aquecimento para placas, tratamentos térmicos de homogeneização (distribuição mais homogênea dos elementos micro constituintes químico-metalúrgicos), tesouras rotativas e guilhotinas para cortes laterais e longitudinais do material laminado, serras para cortes das extremidades e faceadeira para usinagem das superfícies. 

Fonte: ABAL

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