27/05/2013

Ciclista pode criar animações que aparecem nas rodas ao pedalar

Para quem gosta de andar de bicicleta principalmente no período da noite, uma empresa da Califórnia desenvolveu um sistema de luzes de LED que são colocadas nas rodas e que, ao pedalar, apresenta imagens coloridas ou animações. Este conteúdo que aparece nas rodas pode ser personalizado.
Chamado de Monkey Light Pro, da MonkeyLectric (clique aqui para acessar o site do Kickstarter), o sistema usa quatro fileiras de lizes de LED resistentes à água que são colocadas nas rodas. Um programa especial permite criar e transferir as animações para as luzes acopladas às rodas. A transferência é feita por meio de Bluetooth.
As luzes acendem ao alcançar uma determinada velocidade. A impressão é que as imagens são formadas na roda e que elas estão em movimento.
A MonkeyLectric tenta arrecadar US$ 180 mil no site de fundos "Kickstarter" para conseguir colocar o produto nas lojas. Faltando 55 dias para o final da campanha, a empresa já conseguiu obter US$ 85 mil.
As luzes serão vendidas - o preço ainda não foi definido - com algumas animações prontas, mas o usuário poderá adicionar suas próprias criações.
LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)LEDs trazem animações para as rodas as bicicletas (Foto: Divulgação/MonkeyLectric)

15/05/2013

Robôs milimétricos podem evitar perda da visão


Cientistas da escola de robótica ETH em Zurique criaram pequenos robôs de um milímetro de comprimento e de um terço de milímetro de largura que, uma vez injetados nos olhos de um humano, podem ser guiados através de campos magnéticos.
Para isso, os pesquisadores cobriram os robôs com nano esferas feitas com uma tinta especial, que transforma os aparelhos em sensores de oxigênio. Quando expostos a uma certa frequência de luz, a tinta brilha. A fluorescência que desaparece rápido indica uma alta quantidade de oxigênio, a que demora mais para sumir mostra que há pouco oxigênio no ambiente.
Pesquisadores acreditam que, com a tinta sensível à oxigênio, os robôs poderiam indicar quando o fluxo sanguíneo para os olhos está comprometido - condição que pode causar perda da visão. Os testes atuais para medir o fluxo não seriam sensíveis o suficiente.
Robôs milimétricos ampliados na foto 
Por enquanto, os testes foram feitos apenas com os robôs na água, mas os próximos testes serão feitos em olhos de cobaias. O plano é injetar os robôs e direcioná-los para a superfície da retina. Para remover os robôs, uma agulha seria inserida no olho e as máquinas seriam atraídas para ela magneticamente.

25/04/2013

Fábrica de acessórios para energia eólica será construída na Bahia

Uma nova fábrica de pás e acessórios para energia eólica será construída em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (23) pelo governo. Durante a tarde, o governador Jaques Wagner assinou um protocolo de intenção com representantes da empresa, que tem sede em Sorocaba (SP). O empreendimento deve gerar 3,5 mil empregos diretos para a Bahia. O investimento é de R$ 100 milhões.
O governo informa que a fábrica, que deve começar a funcionar a partir do segundo semestre de 2014, servirá como parte da cadeia produtiva para abastecer parques eólicos do estado. A fábrica deverá ter capacidade para produzir cerca de quatro mil pás por ano e irá se juntar a outras já implantadas de fabricação de torres e geradores. Os representantes da empresa informaram que pretendem exportar as pás para o mercado interno brasileiro.
Parque eólico foi inaugurado em Sento Sé, na Bahia (Foto: Manu Dias/ GOV BA)Parque eólico foi inaugurado em Sento Sé, na
Bahia (Foto: Manu Dias/ GOV BA)
Parques eólicos
Foi inaugurado, no dia 11 de março, na região de Sento Sé, norte do estado, o terceiro parque eólico da Bahia, com capacidade para gerar 90 megawatts de energia, que pode abastecer uma cidade de mais de 300 mil habitantes, segundo a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
A linha de transmissão do novo parque, que já está em operação, conta com três estações, tem 58 quilômetros de extensão, que são ligadas à subestação de Sobradinho, incorporada assim ao Sistema Integrado Nacional, operado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
Segundo Gilson Moraes, diretor de energia da Seinfra, outros dois parques já foram inaugurados no estado, um em Caetité, no sul, e outro em Brotas de Macaúbas, norte do estado. No entanto, o parque de Caetité, considerado o maior da América Latina, aguarda uma licença da Chesf para operar.
Para o governo, os parques eólicos contribuem, além do incremento da oferta de energia elétrica, no desenvolvimento das regiões onde as estações são implantadas.  Há parques eólicos sendo desenvolvidos nas regiões de Morro do Chapéu, Campo Formoso, Igaporã, Pindaí, Sobradinho e Casa Nova. 
Fonte: G1

24/04/2013

Simulador de Soldagem para qualificação profissional



Dados do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostra que o Brasil terá de formar 7,2 milhões de trabalhadores em nível técnico e em áreas de média qualificação para atuar no mercado até 2015. 
Para atender a essa demanda do setor industrial, a Simulogica - Simulações Computacionais e Sistemas irá desenvolver um simulador de soldagem para qualificação profissional. O projeto foi contemplado pelo edital Senai Sesi Inovação 2012. 
 
Segundo o diretor executivo da empresa, Fabiano Garcia, o simulador constitui-se de um hardware com software embarcado, composto por diversos periféricos que auxiliam seu funcionamento. "Um ambiente virtual tridimensional é utilizado para inserir aluno/aprendiz no processo e simular uma soldagem real", explica.
 
Garcia afirma que no simulador, o maçarico  é adaptado com botões que são integrados com o software através de uma interface eletrônica e um sistema de rastreamento posicional com 6 graus de liberdade,  que faz com que o usuário consiga navegar no ambiente virtual. E é esse o grande diferencial do projeto, a simulação realística. "O aluno pode simular todas as situações de aprendizado e treinamento. Ele vivencia em um ambiente simulado as dificuldades e as ações realizadas no mundo real", avalia. 
 
O produto, que será desenvolvido em 2013, é voltado para a qualificação de mão de obra especializada do setor de soldagem, que sofre com a falta de profissionais. "Não temos dúvida no retorno positivo deste novo sistema e nós ainda estaremos contribuindo para a formação de pessoal, treinamento e também na reciclagem destes profissionais", comenta o diretor executivo da Simulogica.
 
Empresas do setor metalmecânico, naval, petrolífero e automobilístico são as que mais empregam soldadores e devem ser as maiores beneficiadas. Além delas, instituições de treinamento e capacitação profissional também devem fazer uso do produto.
 
Este é o primeiro produto da Simulogica voltado exclusivamente à indústria. A empresa já desenvolve sistemas de simulação para outras áreas, como segurança, área médica e automobilística.  
 
Para o simulador de soldagem, estima-se um investimento de R$ 300 mil e, segundo Garcia, a expectativa é ter resultados já no segundo semestre de 2013.  
 
Fonte: Karine Wenzel/CIMM

23/04/2013

Usinagem dinâmica diminui consumo de óleo lubrificante


O objetivo da pesquisa era reduzir o consumo de óleo lubrificante pelos motores automotivos. Um motor sem óleo não sobrevive muito tempo. Os pistões exigem uma lubrificação constante, a fim de se moverem com alguma suavidade dentro das camisas no bloco do motor.
Os engenheiros sabem que duas coisas aumentam o nível de fricção em um motor a combustão. A primeira é atribuída à distorção do cilindro onde vai a cabeça do pistão, algo conhecido como distorção estática. A segunda ocorre quando o motor está funcionando e as temperaturas deformam o cilindro. A magnitude dessa distorção térmica depende da temperatura de funcionamento e varia para cada modelo específico de motor.
Apoios indesejados
Na realidade, os pistões não seguem um movimento perfeitamente suave para cima e para baixo - eles tocam o bloco do motor em pontos discretos no interior do cilindro. O resultado é a necessidade de muito mais óleo para lubrificar o motor, além do que o atrito fará com que ele consuma mais combustível.
As montadoras já conseguem compensar a distorção estática. Durante a fase de usinagem final, os técnicos usam uma ferramenta de polimento para simular a cabeça do pistão que será posteriormente montado. Só então o trabalho de acabamento do furo é concluído. A distorção térmica, por outro lado, até hoje não tinha solução, não sendo compensada.
Ferramenta piezoelétrica
Este problema acaba de ser resolvido por pesquisadores do Instituto de Máquinas-Ferramenta e Tecnologia de Formação (IWU), na Alemanha, em colaboração com uma montadora e um fabricante de máquinas-ferramenta.
"Nossa tecnologia torna possível compensar tanto a distorção estática quanto a térmica. Isto pode levar a uma economia de combustível de 2 a 3 por cento nos motores a combustão, e elimina um passo na sua fabricação," André Bucht, coordenador do projeto.
Isto foi possível usando uma ferramenta de polimento capaz de alterar sua própria forma - atuadores piezoelétricos alteram o diâmetro da ferramenta com incrível precisão.
Polimento dinâmico
Os pesquisadores primeiro calculam como o bloco do motor tende a se tornar distorcido: eles determinam o nível de distorção estática tirando a cabeça do cilindro e medindo a extensão em que o furo foi deformado.
A seguir eles simulam a distorção térmica que ocorre em cada modelo de motor utilizando-se de uma temperatura de funcionamento de 90°C como referência.
A nova ferramenta de polir ajusta então sua forma com base nestes cálculos, alterando assim o perfil do furo do bloco do motor de modo que os movimentos do pistão sejam perfeitamente suaves, eliminando o atrito excessivo advindo do seu apoio em poucos pontos no bloco. 
Ou seja, não se trata de fazer um furo perfeito, mas de dar ao furo as imperfeições de que ele precisará na prática para que o motor precise de menos lubrificação. E, com menos atrito, ele consumirá menos combustível. O uso da nova ferramenta dinâmica aumentou o tempo de usinagem de cada motor em menos de 30 segundos, o que permite seu uso imediato na linha de produção

22/04/2013

Sucata de Mercedes transformada em bicicleta



A transformação começou no início do ano passado, quando a agência de publicidade Leo Burnett e a revista B-Cultura se juntaram para promover a discussão acerca da mobilidade urbana. “A ideia era fazer mais do que um simples anúncio convencional – queríamos fazer algo que envolvesse as pessoas para que pudessem experimentar algo diferente”, explica a diretora criativa da agência, Luciana Cani.
A ideia de construir uma bicicleta a partir de um automóvel parece improvável. Entretanto  tornou-se possível graças à habilidade dos colaboradores da Recicla  especialistas na reciclagem de bicicletas. A partir deste primeiro contato, surgiram outros interessados em colaborar com o projeto e o número de parceiros cresceu exponencialmente. Hoje, o Projeto Carma não é só uma bicicleta, são acessórios feitos de peças do automóvel, uma curta-metragem, uma tipografia original para download gratuito e, acima de tudo, uma fantástica história de reaproveitamento de materiais.
 
Vários lugares foram visitados até encontrar o automóvel ideal para a transformação. O eleito – um Mercedes W123 dourado – foi encontrado na Socorsul, uma sucata nos arredores de Lisboa, em Portugal. “Quando encontramos o Mercedes percebemos que ali havia o maior número de peças que poderiam servir para construir uma bicicleta. Além disso, era um carro que possuía um interior em bom estado”, diz Luciana.
 
O processo de mudar de vida e ganhar novas funções durou quatro meses – desde a concepção da ideia até ao produto final. Kiko e Vítor Peixoto, sócios da Recicla  ficaram encarregados de reciclar os componentes do carro, criando uma bicicleta bonita, leve e funcional. Ela foi construída exclusivamente com as peças do automóvel – a correia de distribuição do motor, os puxadores das portas, a pele do tejadilho e dos bancos, os farolins e a vareta do óleo são algumas das partes que ganharam novos usos.
 
O melhor de tudo é que a Carma tem agora uma nova missão na vida – percorrer os quilômetros que fez o seu antecessor, desta vez de forma ecológica, sem a emissão de gases poluentes. Para compensar os 159.768 Km feitos pelo carro, foi instalado um sistema de georreferenciação que permite dar conta da sua atividade – situada até agora nos 4 Km.
 
 
Precisa-se, portanto, que o maior número de pessoas possível pedale esta bicicleta para que ela consiga pagar a dívida que tem para com o ambiente. Os interessados apenas têm de se dirigir ao local onde ela estiver e usá-la. “Agora o nosso único foco é fazer a Carma andar – precisamos de muitos voluntários para a pedalar”, diz Luciana.
 
A Carma está exposta em Lisboa, no Velocité Café, e permanecerá por cerca de dois meses. Depois viajará ao Porto. O eixo fora destas duas principais cidades virá a seguir, quando a Carma seguir pelo resto de Portugal.

Fonte: Green Savers

29/03/2013

Mão biônica: motores individuais para cada dedo


Já imaginou viver sem o movimento de uma das mãos? Para minimizar a perda física, que também afeta a autoestima e a independência, uma empresa de Leeds, na Inglaterra, investe em tecnologia de ponta. A RSL Steeper criou a mão biônica mais moderna do mercado, que está sendo usada por 300 pessoas pelo mundo.
A Bebionic Three, como é chamada, foi lançada em setembro do ano passado. Cada dedo tem um motor individual, o que permite 14 tipos de movimentos, dos mais delicados e precisos, como segurar um cartão, aos mais vigorosos, como levantar peso. Foram precisos quatro anos de pesquisa para que os cientistas chegassem à última versão da prótese.
Prótese mais avançada do mundo tem motores individuais para cada dedo. Lançada em setembro do ano passado, mão biônica já está sendo usada por 300 pacientes pelo mundo (Foto: Reprodução/Globo News)
A mão biônica é controlada pela contração de dois músculos do braço que ficam logo abaixo do cotovelo. “Temos os sensores que ficam na pele, dentro da manopla. Um é responsável por fechar a mão e outro, por abri-la”, explica o gerente de produtos Bruce Rattray.
Uma das principais preocupações da empresa é evitar cópias. Para isso, a prótese está protegida por quatro patentes e tem uma equipe dedicada de cerca de 40 pessoas para melhorar suas funcionalidades. “Estamos sempre tentando produzir algo mais silencioso, mais rápido, mais forte e mais robusto para o paciente”, destaca o engenheiro mecânico sênior Jake Goodwin. A maioria das sugestões de melhoria parte dos próprios clientes.
Junto com engenheiros, uma dupla fica responsável pela parte eletrônica. Na tela do computador, códigos definem os movimentos da mão e são testados na hora. “Podemos ver as bordas em 3D, assim podemos transferir para o pessoal da mecânica verificar se ela se encaixa antes de construí-la”, diz a chefe de design eletrônico Courtney Medynski.
Não basta desenhar tudo no computador, é preciso ver se as ideias vão funcionar de fato. “A durabilidade é muito importante para nós e para o usuário final. Ele quer poder confiar totalmente na mão biônica que estiver usando”, avalia Rattray, responsável pelos testes para garantir a eficiência do produto.
Com tudo aprovado, é hora de montar a Bebionic Three, um trabalho completamente artesanal que leva aproximadamente quatro horas e meia. São 240 peças, incluindo parafusos, motores que vêm da Alemanha e outras peças que são fabricadas na própria Grã-Bretanha.
Desde o lançamento, já foram vendidas mais de 300 unidades da prótese, a maioria para os Estados Unidos. Antes de criar expectativa, a empresa alerta que é preciso fazer exames e checar se o paciente tem condições físicas de controlar a prótese que, no Brasil, varia entre US$ 25 e US$ 30 mil, sem incluir atendimento médico e treinamento.

25/03/2013

Curso técnico gera expectativa de melhor renda entre os profissionais


BRASÍLIA - Os profissionais que se formaram em cursos técnicos no SENAI conseguiram aumentar em 24% sua renda um ano após a graduação, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento feito pela própria instituição, entre 2010 e 2012, acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010.

Segundo a pesquisa, 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos. Além disso, 73% estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação.


Segundo o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, hoje apenas 17,6% dos jovens de 18 a 24 anos seguem para a universidade. Um contingente de 5,3 milhões não trabalham e nem estudam.
"Para esses jovens especialmente, a educação técnica é uma chance de entrar no mercado de trabalho de forma qualificada, em uma carreira promissora e estável, sem que isso signifique um caminho que exclui a universidade", afirmou Lucchesi.

Fonte: O Globo | Agência O Globo

20/03/2013

Ônibus elétricos têm custo menor que os movidos a diesel


Os ônibus elétricos têm custo operacional até 75% menor, comparados com os ônibus a diesel convencionais. O resultado faz parte do teste realizado com 16 ônibus com diferentes tecnologias em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia), entre junho de 2011 e outubro de 2012. O trabalho foi desenvolvido pela Fundação Clinton, Grupo Cidades Líderes pelo Clima ( rede C40) e o Banco Interamericano (BID).
Ônibus elétrico
O Diretor da rede C40 e especialista em transporte, Adalberto Maluf, explica que, apesar de mais caros na aquisição inicial, os ônibus elétricos se tornaram muito mais econômicos e baratos que o veículo a diesel. “Além disso, são muito mais limpos, já que não emitem quaisquer poluentes locais”, afirma.
 
O especialista ressalta que a tecnologia das baterias desses veículos evoluiu muito nos últimos dois anos. “Se pensarmos em um ciclo de vida completa, os ônibus elétricos já são mais econômicos do que os ônibus a diesel. A partir do 6º ou 7º ano de operação, os elétricos já se tornam muito mais baratos considerando todos os custos de operação", afirma. Além disso, segundo Alberto, existe um grande beneficio para a saúde pública, já que eles não emitem poluentes e também reduzem muito o barulho e desconforto dentro dos ônibus.
 
O diretor da rede C40 defende ainda o uso de ônibus elétricos nos corredores de ônibus. Segundo ele, os sistemas BRT (Bus Rapid Transit) recém construídos no Rio de Janeiro, e em construção em muitas cidades do mundo, como o projeto recente em São Paulo, são a melhor solução técnica e operacional principalmente nas grandes cidades a um baixo custo. 
 
Os ônibus elétricos cada vez mais ganham espaço em diversas cidades do mundo. Adalberto cita que na China, quase todas as grandes cidades estão construindo sistemas de BRT com ônibus elétricos e/ou híbridos. “O futuro mais limpo nos transportes urbanos parecia distante, mas ele se tornou uma realidade em muitas cidades pelo mundo desenvolvido. Muito mais rápida do que inicialmente pensávamos”, avalia.

Fonte: http://www.cimm.com.br
 

11/03/2013

Dispositivo Diferencial Residual



Conceito de aplicação

O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo às pessoas, além de perdas de energia e danos às instalações elétricas.
A destruição de equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, com má conservação ou envelhecimento. As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação, podendo até ocasionar incêndios. 
Esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos por meio de um Dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR. Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território nacional conforme lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14), defina claramente a proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta sensibilidade (= 30mA).

Conceito de atuação

As correntes de fuga que provocam riscos às pessoas são causadas por duas circunstâncias:
Contato direto

Contato indireto

Dispositivo DR
Falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com toque acidental da pessoa em parte energizada (fase / terra-PE).                         
  

Através do contato da pessoa 
com a parte metálica (carcaça do aparelho), que estará energizada por falha de isolação, com interrupção ou inexistência do condutor de proteção (terra-PE).                 

Protege a pessoa dos efeitos das circunstâncias ao lado sendo que no caso do contato direto é a única forma de proteção.

Princípio de proteção das pessoas

Qualquer atividade biológica no corpo humano seja ela glandular, nervosa ou muscular é originada de impulsos de corrente elétrica.
Se a essa corrente fisiológica interna somar-se uma corrente de origem externa (corrente de fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais, que, dependendo da duração e da intensidade da corrente, poderá provocar efeitos fisiológicos graves, irreversíveis ou até a morte da pessoa.

Gráfico com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas IEC 60479-1 (percurso mão esquerda ao pé)

Zonas      
Limites        
Efeitos fisiológicos
AC-1
 
Até 0,5 mA - Curva a           
Percepção possível, mas geralmente não causa reação.
AC-2
   
0,5 mA 
até curva b 
Provável percepção e contrações musculares involuntárias, porém sem causar efeitos fisiológicos. 
AC-3
  
    
   
   
A partir da 
curva b 
para cima
Fortes contrações musculares involuntárias, dificuldade respiratória e disfunções cardíacas reversíveis. Podem ocorrer imobilizações e os efeitos aumentam com o crescimento da corrente elétrica, normalmente os efeitos prejudiciais podem ser revertidos.
AC-4
  
  
  
 



  
Acima da 
curva c1 
  
c1-c2

   
c2-c3
  
Além da 
curva c3
Efeitos patológicos graves podem ocorrer inclusive paradas cardíacas, paradas respiratórias e queimaduras ou outros danos nas células. A probabilidade de fibrilação ventricular aumenta com a intensidade da corrente e do tempo.
  
AC-4.1 Probabilidade de fibrilação ventricular aumentada até aproximadamente 5%
   
AC-4.2 Probabilidade de fibrilação ventricular de aproximadamente 50%
  

AC-4.3 Probabilidade de fibrilação ventricular acima de 50%

Conceito de funcionamento

A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos no núcleo toroidal é praticamente igual a zero (Lei de Kirchhoff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes. Quando houver uma falha à terra (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que irá induzir no secundário uma corrente residual que provocará, por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR (desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008 o Dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual - IDn).












F1 – Dispositivo DR de proteção contra a correntes de fuga à terra
T – Transformador diferencial toroidal
L – Disparador eletromagnético
R – Carga
A – Fuga à terra por falha da isolação
j– Fluxo magnético da corrente residual
IF – Corrente secundária residual induzida

06/03/2013

Especial Mulheres: Opinião de uma jovem cronista


Por Bruna Silva*

Hoje estava no oftalmologista, enquanto aguardava estava fazendo uma leitura "da hora", deixei minha leitura de lado, quando olhei bem próximo de mim uma revista feminina que tem por nome "Claudia" de uma editora famosa no país. 

Logo na capa tava a gata e talentosa Glória Pires e tinha uma manchete que me prendeu a atenção, o título era: "51 mulheres que transformaram nossa história", nossa, com esse título jurei que encontraria a mulher mais admirável do mundo, mas lembrei que o pessoal da revista não tinha procurado mainha aqui por casa, então procurei a segunda mulher mais admirável do mundo, e a minha Olga Benário não estava na lista, ao contrário disso encontrei lá Marisa Monte, Rita Lee e Gisele Bündchen, logo me perguntei "no que elas transformaram minha vida?", aí li a matéria e pra justificar elas estarem lá, eles colocaram a quantidade de CD's que as cantoras tinham vendido e a maravilhosa execução da modelo nas passarelas, "nooooossa, obrigada por tamanha transformação". 


De fora da lista: não desfilava e não vendia cd's!

O mínimo de senso que a revista deveria ter era colocar mulheres que realmente tivessem transformado a vida de nós mulheres com coisas úteis e não fúteis, é uma vergonha elas estarem na mesma lista de mulheres como Maria da Penha, Dilma Rousseff, Margarete Streicher entre tantas outras que realmente mudaram as coisas. Não quero desmerecer essas celebridades, mas tenho certeza que existem muitas outras mulheres que realmente transformaram a antiga condição que nós mulheres vivíamos e que mereciam estar lá.

Quando cheguei a essa conclusão, achei "bem feito" eu ter lido essa matéria ridícula, não deveria ter largado minha leitura "da hora" por aquela revista feminina que não acrescentou em nada e que faz tanto sucesso, sendo assim, não acrescentando em nada as milhares de leitoras desse país.

* Bruna Silva é estudante de Letras Vernáculas na UEFS.

26/02/2013

Estudante cria robô controlado via internet

O aluno Rayllonn Nagime, da Escola Técnica Rezende-Rammel, no Rio de Janeiro, criou um robô controlado via internet capaz de reproduzir som e imagem ordenados pelo internauta do local onde estiver.

Nagime conta que a ideia surgiu em um dia em que seu tio não pôde comparecer a uma reunião de família porque estava doente. — A ideia surgiu depois de uma reunião de família em que meu tio não pôde participar. Logo depois desse evento, fui conversando com parentes e amigos e agente chegou a conclusão de que um meio rápido, barato e fácil de as pessoas se comunicarem é a internet. E então veio a ideia de um sistema controlado via internet.

Batizado de DroidNet C, o robô-avatar tem uma série de equipamentos e é movido por bateria de carro. Para a caminhada, o projeto conta com esteiras na base. A comunicação à distância é feita através de modem 3G, roteador e wi-fi. O rosto do internauta no avatar é captado pela câmera do computador pessoal e exibida na tela de LCD que serve como cabeça do robô. 

Há também um microfone para captar o som do ambiente e caixas de som para reproduzir a voz do controlador. Os olhos do robô são uma câmera instalada no monitor.

Como no filme Avatar, o DroidNet C também é grande: tem quase dois metros de altura e aproximadamente 130 quilos. No entanto, não é preciso entrar em nenhuma cápsula para controlar a máquina — basta um computador, ou até mesmo um smartphone. Nagime conta que também está criando um robô com as mesmas funções, só que menor. 



O trabalho de Rayllonn será apresentado na Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Tecnologia), feira que estimula a criatividade de estudantes em ciências e engenharia, que acontece entre os dias 12 e 14 de março, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

30/01/2013

Sistema de classes dos parafusos de aço inoxidável


SISTEMA DE DESIGNAÇÃO DE CLASSES


A propriedade característica do aço inoxidável austenítico é que, diferentemente do aço carbono, ele não pode ser endurecido por tratamento térmico, mas somente por deformação a frio. Por este processo, o aço inoxidável austenítico tem suas propriedades mecânicas aumentadas consideravelmente.
Os materiais A1, A2 e A4 são divididos em três classes cada um: 50 - 70 - 80, dependendo do método de produção e dimensões.
O número da classe exprime 1/10 da resistência à tração em N/mm². Assim a classe 80 tem uma resistência à tração mínima de 800 N/mm².

Classe 50 - Material mole obtido por deformação a quente e raramente utilizado na fabricação de fixadores.

Classe 70 - A classe mais comumente usada para todos os fixadores deformados a frio.Esta é a classe padrão e a normalmente fornecida, a não ser que haja especificação em contrário por parte do cliente

Classe 80
 - A classe com maiores propriedades mecânicas devido a uma deformação extra a frio que coloca o material ao nível aço carbono 8.8, tornando-os assim intercambiáveis, sem a necessidade de qualquer adaptação.

Parafuso classe A2 - 70





AÇO INOXIDÁVEL






PARAFUSOS


PORCAS



grupo


material


classe


diâmetro
d
resistência à
tração

Rm     2)
N/mm², min.
limite de escoamento
de 0,2%
Rp0,2      2)
N/mm², min.
alongamento


Al       3)
 mm, min
carga de prova


Sp
N/mm²











50

M39

500

210

0,6d

500

austenítico

A1, A2, A4

70   1)

M20

700

450

0,4d

700




M20 / M30

500

250

0,4d

500



80   2)

M20

800

600

0,3d

800


1) Estes valores se aplicam somente para comprimentos até 8 x d. Nos materiais A2 e A4 a classe mais comum é a 70.
2) Valores calculados em termos da área da rosca onde é aplicada a carga de tração.
3) O alongamento na fratura deve ser determinado no próprio parafuso com comprimento 3 x d e não em corpo de prova preparado.

Resistência à tração é a relação entre a máxima carga de tração aplicada e a área original da secção transversal do material.

Limite de escoamento é a carga de tração na qual deixa de existir proporcionalidade entre a carga aplicada e a deformação ocorrida.

Limite de escoamento de 0,2% é utilizado para classes de resistência maiores onde o limite de escoamento convencional é difícil der ser determinado, e é a carga de tração na qual, após o cessamento da mesma, o material apresenta uma deformação plástica de 0,2%.

Alongamento é a variação do comprimento original do corpo de prova, após a fratura ocorrida no teste de tração. Normalmente é expresso em valor percentual.

Carga de Prova é uma carga pré-determinada, geralmente um múltiplo da carga de serviço, à qual o material é submetido antes de ser admitido para uso.

Fonte: Dapco - Fixadores Inoxidáveis

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