12/06/2011

Resumo - A Quinta Disciplina - As Cinco Disciplinas

AS CINCO DISCIPLINAS


Domínio Pessoal: Focar seus esforços diretamente nos seus objetivos, praticando constantemente um aprofundamento de suas qualidades aprendendo com os próprios erros a desenvolver o aprendizado.

Modelos Mentais: Identificar qualidades e defeitos podem influenciar no desenvolvimento do aprendizado. Conhecendo-se melhor, o foco nos defeitos que podem ser melhorados torna-se cada vez mais integrante do seu interior.

Visão Partilhada: Transformar a visão individual em visão compartilhada. Aprendendo a pensar como Organização, quando o organismo (individual) passa a influir no todo.

Aprendendo em Equipe: Para Peter Senge, as equipes e não os indivíduos,
são a unidade fundamental de aprendizagem nas organizações modernas. Ou seja, a aplicação da visão compartilhada.

Pensamento Sistêmico: Trata de reconhecer que as empresas e os outros feitos humanos são sistemas, e como tal, seus componentes estão conectados por fios invisíveis de ações, que muitas vezes levam anos para manifestar seus efeitos umas sobre as outras. Considerada por Senger como a Quinta Disciplina, a visão do Pensamento Sistêmico é que pode ajudar-nos a reconhecer e aceitar a existência das outras Disciplinas.

08/06/2011

Resumo - A Quinta Disciplina - Introdução

A ESTRUTURA SISTÊMICA



Quando colocadas em um mesmo sistema, as pessoas, mesmo com diferentes perfis, tendem a produzir resultados semelhantes. A estrutura sistêmica diz respeito às inter-relações mais importantes que influenciam o comportamento ao longo do tempo.
Não são inter-relações entre as pessoas, mas entre variáveis-chave, como recursos naturais e produção de alimentos ou as ideias dos engenheiros no desenvolvimento de um produto. Somos prisioneiros das estruturas que desconhecemos.
Por outro lado, aprendendo a ver as estruturas dentro das quais operamos, iniciamos um processo de libertação das forças antes não identificadas e acabamos dominando a habilidade de trabalhar com elas e demandá-las. As empresas e os outros feitos humanos também são sistemas. Estão igualmente conectados por fios invisíveis de ações inter-relacionadas, que muitas vezes levam anos para se manifestar umas sobre as outras.
A capacidade e o comprometimento de uma organização em aprender não podem ser maiores do que as de seus integrantes. Os tempos de hoje não são menos perigosos e persistem as mesmas deficiências de aprendizagem, além de suas consequências.
Acredito que as cinco disciplinas das organizações que aprendem podem atuar como antídotos a essas deficiências de aprendizagem. Mas, primeiro, é necessário enxergá-las mais claramente pois, com assiduidade, elas se encontram perdidas em meio aos violentos eventos do dia a dia.
Fonte: A Quinta Disciplina - Peter Senge.

24/05/2011

Ponto de Ressuprimento de Estoque

Se os pedidos de reabastecimento não chegam instantaneamente, mas há um lapso entre o pedido sendo colocado e chegando no estoque, podemos calcular o momento de pedido do reabastecimento.
O ponto de ressuprimento é o ponto no qual o estoque vai cair para zero menos o lead time (tempo de atravessamento) do produto. Isso presume que tanto a demanda como o lead time são previsíveis. Mas na maioria dos casos é claro que não funciona assim. Tanto a demanda como o lead time de pedido são prováveis de variar. Nessas circunstâncias, é necessário fazer pedidos de reabastecimento antes do que seria o caso de em uma situação puramente determinística.
Quanto mais cedo o pedido de reabastecimento for colocado, mais alto será o estoque de segurança. A principal consideração no estabelecimento do estoque de segurança não é tanto o nível médio de estoque quando um pedido de reabastecimento chega, mas que o estoque não vai faltar antes de chegar o pedido de reabastecimento.Como define a Norma ISO 9001, os termos devem ser definidos em Manuais e Procedimentos da Qualidade:

Estoque – quando se está falando dos materiais armazenados pela empresa.

Material – quando se está falando sobre determinado item ou pequeno grupo (família) de item.

Demanda (D) – em alguns casos é utilizada a letra “C”. - é a quantidade consumida ou requisitada para uso em um determinado período.

Demanda Média Mensal (D) – é a quantidade média de material consumida em um determinado período.

Demanda Reprimida – é quando se está falando do não atendimento a solicitações de material. Na realidade está relacionada a falta de estoque ( materiais zerados em quantidades)

Tempo de Ressuprimento (TR) – é o espaço de tempo decorrido entre a data da emissão da requisição para compra e aquela em que o material é recebido pelo almoxarifado, podendo ser considerados: tempo de processo de compra e entrega pelo fornecedor.

Lote de Compra (LC) – é a quantidade de material solicitada em cada ressuprimento de estoque.

Ressuprimento – processo de suprir as quantidades faltantes, quer dizer, reabastecer o estoque com quantidades, comprar mais material.

Ponto de Ressuprimento (PR) ou Ponto de Encomenda (PE) ou Ponto de Pedido (PP) – corresponde ao nível de estoque que ao ser atingido indica a necessidade de ressuprimento.

Estoque Máximo (EM) – é a quantidade máxima de material a ser mantida em estoque.

Estoque Mínimo (Em) – é a quantidade mínima a ser estabelecida ao atendimento da organização.

Estoque de Segurança (ES) – é a quantidade de material destinada a evitar ruptura de estoque, ocasionada por dilatação de tempo de ressuprimento (atrasos na entrega ou qualidade) ou aumento de demanda em relação ao previsto.

Lista de Material ou Relatórios de Estoque – é a relação de todos os itens de materiais controlados pela empresa. Devido a expansão dos processos, as Listas de Material estão sendo classificadas por famílias de material ou por classificação ABC ou por tipo de equipamento aplicado, como forma de redução de custo na impressão das mesmas.

Lead Time – é o tempo de ressuprimento ou o número de frações de tempo entre a liberação do pedido até o recebimento de determinado item de material. O Lead Time pode ser encontrado com a terminologia Tempo de atendimento.

Inventário – é a contagem física a ser confrontada com os controles definidos pela empresa, podendo ser estes controles manuais ou informatizados.

17/05/2011

Fundamentos da Soldagem - Turma Soldador - Aula 1

Segundo a Associação Americana de Soldagem (American Welding Society – AWS), Soldagem é o “processo de união de materiais usado para obter coalescência (união) localizada de metais e não-metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem utilização de pressão e/ou material de adição”. Diferentemente das uniões por parafusos e rebites, a soldagem permite a possibilidade de se obter uma união mais uniforme, em que os materiais tenham uma certa continuidade. A solda é uma união permanente e não deve ser utilizada em juntas que precisam ser desmontadas. É baseada na aplicação de energia térmica e/ou mecânica, o que tende a causar o aparecimento de distorções, tensões residuais, mudanças de microestrutura e alteração de propriedades. Estes efeitos e a formação de descontinuidades (poros, trincas) pode prejudicar o desempenho dos componentes soldados e causar a sua falha prematura. Para que exista a soldagem, uma das duas condições são imprescindíveis: o calor e/ou a pressão. O calor é necessário porque grande parte dos processos de soldagem envolve a fusão dos materiais, ou do material de adição, no local da solda. O aquecimento facilita a plasticidade do metal e favorece a união das partes.





Terminologia:
- Soldagem (welding) é a operação que visa à união;
- Solda (weld) é o resultado da operação;
- Metal Base (base metal): Material da peça que sofre o processo de soldagem.
- Metal de Adição (filler metal): Material adicionado, no estado líquido, durante a soldagem (ou brasagem).
- Poça de Fusão (weld pool): Região em fusão, a cada instante, durante uma soldagem;
- Penetração (penetration): Distância da superfície original do metal de base ao ponto em que termina a fusão, medida perpendicularmente à mesma;
- Junta (joint): Região entre duas ou peças que serão unidas.



Zona Termicamente Afetada (ZTA) ou Zona Afetada pelo Calor (ZAC):
- Zona do metal base onde não ocorre fusão, mas são produzidas alterações relevantes na microestrutura e nas propriedades do material;
- É conseqüência do excessivo calor e das taxas de aquecimento e resfriamento do metal;
- Depende muito do metal de base e também do tempo de permanência do calor no material.



25/04/2011

Plano Nacional de Engenharia

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai lançar o Plano Nacional de Engenharia para reduzir a evasão e o preenchimento de vagas ociosas nos cursos na área em instituições públicas e privadas do país. A ideia é entregar ao governo até o final do mês um conjunto de propostas com o objetivo de aumentar a oferta de engenheiros no mercado de trabalho.

Segundo comunicado divulgado pela entidade, o plano está sendo elaborado pelo Comitê de Engenharia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação, com a participação da CNI, por meio do programa Inova Engenharia.

Dados da confederação mostram que a evasão nos cursos de engenharia é superior a 50%, sendo que a maioria deixa a faculdade nos dois primeiros anos. Para a entidade, se a economia brasileira crescer mais de 4,5% ao ano, a oferta desses profissionais ao mercado estará saturada em menos de dez anos.

O Brasil, informou a CNI, forma menos engenheiros por ano do que a Rússia, a Índia e a China, integrantes do chamado Brics, grupo que também inclui a África do Sul.

De acordo com a confederação, o Brasil forma a cada ano menos de 40 mil engenheiros, enquanto esse número chega a 120 mil na Rússia e a 300 mil na Índia. Na China, o total ultrapassa 400 mil.

Na viagem à China, a presidenta Dilma Rousseff, anunciou um projeto de investimento da Foxconn no Brasil, no valor de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 18,9 bilhões), na área de tecnologia da informação. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o investimento deverá gerar 20 mil empregos para engenheiros de todas as áreas.

19/04/2011

Cursos Gratuitos no SENAI

Cursos de Aprendizagem Industrial Básica


São 1.729 vagas em 17 municípios baianos, incluindo Salvador

O Senai Bahia abre inscrições para o processo seletivo dos seu cursos de aprendizagem industrial de nível básico. As inscrições podem feitas exclusivamente pela internet até este domingo, 24 de abril no site http://www.exatuspr.com.br, respeitando o limite máximo de dez inscrições por vaga. Todos os cursos são gratuitos e não há taxa de inscrição para o processo seletivo. As provas serão realizadas em 15 de maio de 2011.

São 1.729 vagas, distribuídas em 47 turmas em diferentes áreas, contemplando 17 municípios baianos. A lista completa já está disponível no site www.cursosgratuitossenai.fieb.org.br, bem como a quantidade de vagas por localidade e curso. Para se inscrever nos cursos, os candidatos devem ter ensino fundamental II completo e idade de 14 a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula, com exceção dos candidatos ao curso de Manutenção Eletromecânica que devem ter idade de 17 anos e 6 meses a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula.

Os cursos têm carga horária de 880 horas. As aulas terão início em julho de 2011, de segunda à sexta-feira, podendo ter aulas também aos sábados, nos locais estabelecidos pelo Senai. Os alunos aprovados no processo seletivo poderão ser contratados como aprendizes pelas indústrias. Conforme determina a legislação, os alunos com contratos de aprendizagem cumprirão ainda uma etapa prática na empresa por uma carga horária igual à fase teórica.

Os cursos de aprendizagem industrial são oferecidos pelo Senai, conforme a demanda do setor industrial, para atender à legislação que regulamenta a contratação de aprendizes – Lei nº 10.097/2000 e o Decreto nº 5.598/2005. Com exceção de micro e pequenas empresas, todos os estabelecimentos, de qualquer natureza, são obrigados a empregar e matricular um número de aprendizes equivalente a 5% no mínimo e 15% no máximo dos seus empregados, cujas funções demandam formação profissional.

Pré-requisitos de acesso

Para o curso de Manutenção Eletromecânica:

a) ter concluído o ensino fundamental II (ou equivalente);
b) ter 17 anos e 6 meses a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula;
c) não estar matriculado em nenhum curso gratuito no SENAI, no ato da matricula.

Para os demais cursos:

a) ter concluído o ensino fundamental II (ou equivalente);
b) ter 14 anos a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula;
c) não estar matriculado em nenhum curso gratuito no SENAI, no ato da matricula.


09/04/2011

Conceitos Básicos sobre Lixo - Os 5 R's

Como diminuir a quantidade de lixo produzida no nosso dia-a-dia?

Existem cinco conceitos básicos relativos ao lixo, que são conhecidos como os 5R’s:

I – Conceito de Repensar

Geralmente agimos na vida automaticamente, sem analisarmos o que estamos fazendo, pois de antemão concluímos que todos fazem a sua parte.

Mas é necessário parar para pensar:

Realmente precisamos de determinados produtos que compramos ou ganhamos?
Compramos produtos duráveis/resistentes, evitando comprar produtos descartáveis?
Evitamos a compra de produtos que possuem elementos tóxicos ou perigosos?
Enterramos o nosso lixo, se não houver coleta do mesmo no bairro?
Evitamos queimar o lixo?

II– Conceito de Reduzir

Portanto, devemos reduzir o consumo tomando as seguintes atitudes:

Comprar somente o necessário;
Comprar produtos duráveis;
Adotar um consumo mais racional;
Comprar produtos que tenham refil;
Diminuir a quantidade de pacotes e embalagens;

III – Conceito de Reutilizar

Este conceito está relacionado com a utilização de um produto ou embalagem mais de uma vez.

Portanto, estaremos reutilizando quando:

Compramos produtos cujas embalagens são reutilizáveis e/ou recicláveis;
Quando usamos o verso da folha de papel para escrever;
Pintamos móveis antigos, fazendo-os parecer novos;
Trocamos a capa dos estofados;
Guardamos, para uso posterior, envelopes pardos que já foram usados, mas que continuam perfeitos;

IV – Conceito de Reaproveitar

Com o reaproveitamento, a quantidade de lixo diminui e ainda economizamos. E o ambiente agradece. Vejam como reaproveitar materiais no cotidiano:

Não comprem sacos de lixo. Utilizem as embalagens das compras para jogá-lo fora;
Procurem comprar produtos que tenham embalagens que podem ter outro uso;
Caixas de sapato são ótimas para porta–trecos;
Potes de plástico ou de vidro são boas opções para guardar pregos, parafusos, chips, etc;
Envelopes podem ser usados para guardar documentos ou fotografias;

V – Conceito de Reciclar

Através da reciclagem, os produtos (= lixo) serão transformados em matéria prima para se iniciar um novo ciclo de produção-consumo-descarte.

Podemos contribuir com a Reciclagem:

Comprando produtos reciclados;
Comprando produtos cujas embalagens sejam feitas de materiais reciclados;
Participando de campanhas para coleta seletiva de lixo;
Organizem-se em seu trabalho/escola/bairro/rua/comunidade/igreja/casa um projeto de separação de materiais para coleta seletiva;
Entrando em contato com uma Associação de Catadores do seu bairro, distrito ou município para juntos traçarem um plano de trabalho que deverá ser desenvolvido no seu local de ação;
Só faça coleta seletiva de “lixo” que poderá ser encaminhado para local de reciclagem ou de venda.

A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de sensibilização que, invariavelmente, faz as pessoas pensarem na sua responsabilidade individual com relação ao lixo.




Fonte: Educação Pública (com adaptações).

07/04/2011

Escalas de Redução e Ampliação - Turma Soldador - Aula 1

ESCALA NATURAL

Escala natural é aquela utilizada quando o tamanho do desenho do objeto é igual ao tamanho real do mesmo, isto é, do mesmo tamanho que o objeto for construído, será também feito o seu desenho .
É representada da seguinte forma :
Escala 1:1 ( lê-se, escala um por um) .

ESCALA DE REDUÇÃO

Escala de redução é a utilizada para representar um objeto em tamanho menor do que o tamanho real. Para a aplicação da escala de redução, basta dividir o valor da medida indicada no desenho do objeto, pelo valor numérico da escala . Essa escala é bastante utilizada em mapas e em plantas de construções civis.
É representada da seguinte forma :
Escala 1:2, 1:3,1:4, 1:5, 1:10, 1:20, 1:30, 1:40, 1:50, 1:100, etc....

ESCALA DE AMPLIAÇÃO

Escala de ampliação é utilizada para representar um objeto em tamanho maior do que o tamanho real.
ë representada da seguinte forma - Escala 2:1 (lê-se, escala dois por um) .
As escalas de ampliação mais utilizadas são: 2:1, 3:1, 4:1, 5:1, 10:1, 20:1, etc...
Resumindo: Para se trabalhar com esta escala, basta multiplicar o valor da medida indicada no desenho do objeto, pelo valor numérico da escala .






















30/03/2011

Como fazer um Resumo Científico?

SUGESTÕES

- Use um título informativo e específico para ganhar a atenção da audiência/leitor.
- Descreva somente alguns resultados importantes por resumo, quando possível de forma numérica para que o leitor tire suas próprias conclusões.
- Use sentenças diretas na voz ativa.
- Evite detalhes desnecessários em Métodos/Procedimentos e Resultados.
- Limite os dados relativos à análise estatística.
- Evite abreviações (exceto para termos comuns).
- Limite o uso do gerúndio, nominalizações e frases preprosicionais.
- Exclua as referências (exceto quando exigidas).
- Peça a alguém de fora de sua área para ler o rascunho de seu resumo.


O resumo tornou-se a unidade básica de comunicação nos manuscritos e nos encontros científicos.

1) INTRODUÇÃO (2-3 sentenças): verbo no tempo presente.
..... Dê a informação básica, defina o(s) objetivo(s), identifique sua(s) hipótese(s).

2) MÉTODOS (1-2 sentenças): verbo no tempo pretérito.
..... Explique os procedimentos usados para testar sua(s) hipótese(s).

3) RESULTADOS (3-4 sentenças): verbo no tempo pretérito.
..... Descreva seus resultados mais importantes (Nós encontramos, observamos, medimos...)

4) DISCUSSÃO (1-2 sentenças): verbo no tempo presente.
..... Discuta seus resultados mais importantes (Nossos resultados indicam, demonstram, sugerem...)

5) CONCLUSÕES (1-2 sentenças): verbo no tempo presente. Evite especulações.


O RESUMO DEVE CONTER SOMENTE A INFORMAÇÃO MAIS IMPORTANTE
DE UMA FORMA CLARA E CONCISA.

(Adaptado de The making of an Abstract – Gary Westbrook - Senior Editor,
The Journal of Neuroscience – and Linda Cooper – McGill University)




27/03/2011

Conceito de Entropia

Como já sabemos, a entropia é uma grandeza termodinâmica associada ao grau de desordem de um sistema macroscópico. Através da observação desse sistema é possível medir a parte da energia que não pode ser transformada em trabalho. É uma função de estado cujo valor cresce durante um processo natural em um sistema fechado. A segunda lei da Termodinâmica determina o sentido da evolução dos processos termodinâmicos. Essa lei pode ser formulada em termos da entropia. A entropia de um sistema isolado nunca decresce. A entropia não se altera nos processos reversíveis e aumenta nos processos irreversíveis que ocorrem dentro do sistema.

Usando esse conceito, a segunda lei é escrita:

A variação da entropia de um sistema fechado não pode ser negativa. Se a transformação é reversível, a variação da entropia dos corpos envolvidos é nula. Se a transformação é irreversível, essa variação é positiva.

Portanto,

ΔSsist fechado ≥ 0  . Onde S é entropia.

Para um processo reversível, a entropia é dada por:

. Onde:

δQ: variação infinitesimal do calor trocado (δ indica diferencial inexata).
T: temperatura absoluta.

E a variação de entropia é:

23/03/2011

Entropia Termodinâmica

A entropia é uma grandeza termodinâmica associada ao grau de desordem de um sistema macroscópico. Através da observação desse sistema é possível medir a parte da energia que não pode ser transformada em trabalho. É uma função de estado cujo valor cresce durante um processo natural em um sistema fechado.
A segunda lei da Termodinâmica determina o sentido da evolução dos processos termodinâmicos. Essa lei pode ser formulada em termos da entropia.
A entropia de um sistema isolado nunca decresce. A entropia não se altera nos processos reversíveis e aumenta nos processos irreversíveis que ocorrem dentro do sistema.
O estado de equilíbrio termodinâmico do sistema é o estado de máxima entropia compatível com as condições a que o sistema está submetido.
O aumento da entropia em processos irreversíveis é muito importante para dar sentido ao próprio conceito de entropia. A energia e a entropia de um sistema isolado não variam se o sistema evolui reversivelmente.
Por definição, em qualquer estágio de um processo reversível, o sistema deve estar em um estado de equilíbrio termodinâmico. E como leva certo tempo para que o sistema, uma vez perturbado, atinja um novo estado de equilíbrio termodinâmico, um processo só pode ser completamente reversível se se desenvolver muito lentamente. Isso, obviamente, nunca acontece!
Por outro lado, a energia se conserva e a entropia sempre aumenta nos processos irreversíveis que ocorrem num sistema isolado. A propriedade de conservação da energia, sendo inerentes a um sistema isolado, quaisquer que sejam os processos, reversíveis ou não, pelos quais passa o sistema, mostra que a energia não pode indicar o sentido da evolução de tais processos.
Mas, o aumento da entropia nos processos irreversíveis, aumento esse também inerente a um sistema isolado, mostra que a entropia pode indicar, sim, o sentido da evolução de tais processos: o estado inicial pode ser diferenciado do estado final porque este tem, necessariamente, maior entropia.

19/03/2011

Hoje é dia de "Super Lua"!

Os brasileiros terão a oportunidade de ver o fenômeno conhecido por “Super Lua”. Hoje à noite, a Lua cheia parecerá maior do que o normal. Isso porque ela estará na distância mais próxima da Terra dos últimos 18 anos, divulgou o Ciência Hoje. Devido à proximidade, as marés deverão se alterar.

A Lua iluminará o céu a apenas 356.574 quilômetros daqui - 6.530 quilômetros mais perto do que o habitual. Esse ponto de proximidade se chama “Perigeu Lunar”. O fenômeno acontece apenas quando é Lua cheia e porque a órbita do satélite é elíptica - sua distância da Terra é variável - e não circular.



Segundo o Ciência Hoje, existe uma relação entre as fases da Lua cheia e nova e as atividades sísmicas, já que a força das marés fica mais forte nessas épocas. Assim, consequentemente, as marés aumentam a pressão sobre as placas tectônicas.

Segundo o Centro de Investigação Geológica (CIG) dos Estados Unidos, a Lua não teve relação com o terremoto que devastou o Japão na sexta-feira (11). O tremor aconteceu em um período de fracas marés. Para o órgão, foi apenas uma coincidência o terremoto ter ocorrido uma semana antes da “Super Lua”.

09/03/2011

OEE - Índice Global de Eficácia dos Equipamentos

OEE - Índice Global de Eficácia dos Equipamentos

O OEE - Overall Equipment Effectiveness - Índice Global de Eficácia dos Equipamentos, é um indicador que expressa o percentual de utilização do equipamento na sua plenitude, considerando a situação ideal de velocidade máxima, sem paradas, sem desvios ou reprocessos. Para calcular o OEE deve-se levar em conta os seguintes pontos:


  • Disponibilidade (Falta de Programação, Falhas, Setup);
  • Performance (Micro-paradas, Velocidade Reduzida);
  • Qualidade (Refugo/Retrabalho, Início do Processo).


OEE = D x P x Q x 100



Nesta abordagem o OEE é importante porque é uma forma de medir e avaliar de forma precisa a eficácia dessas máquinas. Por este motivo é importante também observar a diferença entre eficiência e eficácia:

Eficiência: Na industria seria o quanto uma máquina estaria produzindo. Se esta deveria produzir 100 peças em 10 horas mas está produzindo 80 peças nas 10 horas, então sua eficiência é de 80%.

Eficácia: Seria a medida resultante da eficiência com a qualidade da produçao. Em outras palavras, para uma máquina ser eficaz, antes deve ser eficiente e produzir com a qualidade esperada.

06/03/2011

ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

As subáreas do conhecimento relacionadas à Engenharia de Produção que balizam esta modalidade na Graduação, na Pós-Graduação, na Pesquisa e nas Atividades Profissionais, são as relacionadas a seguir.

1. ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO
Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa.
1.1. Gestão de Sistemas de Produção e Operações
1.2. Planejamento, Programação e Controle da Produção
1.3. Gestão da Manutenção
1.4. Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, layout/arranjo físico
1.5. Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos, métodos e seqüências
1.6. Engenharia de Métodos

2. LOGÍSTICA
Técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes.
2.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos
2.2. Gestão de Estoques
2.3. Projeto e Análise de Sistemas Logísticos
2.4. Logística Empresarial
2.5. Transporte e Distribuição Física
2.6. Logística Reversa

3. PESQUISA OPERACIONAL
Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente. Aplica conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na operação de sistemas para atingir seus objetivos. Procura, assim, introduzir elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas.
3.1. Modelagem, Simulação e Otimização
3.2. Programação Matemática
3.3. Processos Decisórios
3.4. Processos Estocásticos
3.5. Teoria dos Jogos
3.6. Análise de Demanda
3.7. Inteligência Computacional

4. ENGENHARIA DA QUALIDADE
Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade.
4.1. Gestão de Sistemas da Qualidade
4.2. Planejamento e Controle da Qualidade
4.3. Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade
4.4. Organização Metrológica da Qualidade
4.5. Confiabilidade de Processos e Produtos

5. ENGENHARIA DO PRODUTO
Conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução envolvidas nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a concepção até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa.
5.1. Gestão do Desenvolvimento de Produto
5.2. Processo de Desenvolvimento do Produto
5.3. Planejamento e Projeto do Produto

6. ENGENHARIA ORGANIZACIONAL
Conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão e os arranjos produtivos.
6.1. Gestão Estratégica e Organizacional
6.2. Gestão de Projetos
6.3. Gestão do Desempenho Organizacional
6.4. Gestão da Informação
6.5. Redes de Empresas
6.6. Gestão da Inovação
6.7. Gestão da Tecnologia
6.8. Gestão do Conhecimento

7. ENGENHARIA ECONÔMICA
Formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.
7.1. Gestão Econômica
7.2. Gestão de Custos
7.3. Gestão de Investimentos
7.4. Gestão de Riscos

8. ENGENHARIA DO TRABALHO
Projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina - ambiente - homem - organização.
8.1. Projeto e Organização do Trabalho
8.2. Ergonomia
8.3. Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho
8.4. Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho

9. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE
Planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, da destinação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como da implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.
9.1. Gestão Ambiental
9.2. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação
9.3. Gestão de Recursos Naturais e Energéticos
9.4. Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais
9.5. Produção mais Limpa e Ecoeficiência
9.6. Responsabilidade Social
9.7. Desenvolvimento Sustentável

10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Universo de inserção da educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão) e suas áreas afins, a partir de uma abordagem sistêmica englobando a gestão dos sistemas educacionais em todos os seus aspectos: a formação de pessoas (corpo docente e técnico administrativo); a organização didático pedagógica, especialmente o projeto pedagógico de curso; as metodologias e os meios de ensino/aprendizagem. Pode-se considerar, pelas características encerradas nesta especialidade como uma "Engenharia Pedagógica", que busca consolidar estas questões, assim como, visa apresentar como resultados concretos das atividades desenvolvidas, alternativas viáveis de organização de cursos para o aprimoramento da atividade docente, campo em que o professor já se envolve intensamente sem encontrar estrutura adequada para o aprofundamento de suas reflexões e investigações.
10.1. Estudo da Formação do Engenheiro de Produção
10.2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção
10.3. Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção
10.4. Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção
10.5. Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção



Fonte: ABEPRO

07/02/2011

Nasa apresenta imagens completas do Sol

Washington(EFE) - A Nasa, agência espacial americana, apresentou neste domingo pela primeira vez imagens da superfície solar e de sua atmosfera, que darão uma visão do astro e ajudarão a melhorar os prognósticos climatológicos.

Este trabalho é o resultado das observações realizadas pelas duas sondas solares do Observatório de Relações Solares -Terrestres (Stereo, por sua sigle em inglês), que a Nasa enviou em 2006.

As sondas foram enviadas a pontos diametralmente opostos do Sol para estudar como afeta o fluxo de energia e de matéria solar à Terra.

Seus instrumentos proporcionaram uma nova visão do sistema solar e em 2007 geraram as primeiras fotografias tridimensionais do Sol.



"As novas imagens ajudarão a melhorar o planejamento de futuras missões de naves espaciais robóticas ou com tripulação para o sistema solar", afirmou a Nasa em comunicado. EFE

30/01/2011

Procedimento de Recarga de Fluido Refrigerante

Procedimento de Recarga de Fluido Refrigerante
 
Quando um sistema de refrigeração necessitar de algum tipo de manutenção e exigir a abertura do mesmo para a substituição de algum componente mecânico, ou quando o sistema de refrigeração foi violado (vazamentos), há a necessidade da troca do filtro secador, evacuação do sistema e carga de fluido refrigerante (reprocesso). Veja a seguir os procedimentos de recarga de fluido em um sistema de refrigeração:

 
  • Primeiro feche o registro do sistema;
  • Em seguida feche o registro da bomba de vácuo;
  • De posse do manifold (instrumento para medição da pressão no sistema de refrigeração), conecte a mangueira do centro no cilindro de fluido refrigerante;
  • Conecte também a mangueira da esquerda no registro de serviço do compressor;
  • Em seguida abra o registro do cilindro de fluido refrigerante abrindo também o registro da esquerda do manifold;
  • Agora purgue o ar da mangueira deixando sair um pouco de refrigerante na extremidade que está conectada no registro de serviço do compressor. Depois feche o registro com moderação;
  • Realizados estes procedimentos, abra o registro e deixe a pressão do cilindro equalizar com a pressão do sistema;
  • Quando a equalização for completada, feche o registro da esquerda no manifold;
  • Depois de realizados este procedimento coloque o termostato na posição máxima e conecte o equipamento na rede elétrica;
  • Observe ainda, com o registro da esquerda do manifold fechado, a variação da pressão de sucção, lida no manômetro azul do manifold. Esta deverá estabilizar-se na faixa de pressão correspondente à capacidade do equipamento (consultar tabela);
  • Caso a pressão fique abaixo desta faixa, abra o registro da esquerda do manifold para inserir mais fluido refrigerante no sistema;
  • Quando a pressão atingir esta faixa, pare de inserir fluido refrigerante no sistema;
  • Verifique se a distribuição do frio está homogênea na linha de baixa pressão (evaporador);
  • Aguarde o equipamento desligar normalmente pelo termostato.

19/01/2011

Graduação em engenharia cresce, mas ainda é insuficiente!

Levantamento divulgado quinta-feira, dia 13, pelo Ministério da Educação mostra que o número de formados na área de engenharia cresceu 67% em cinco anos - após quase duas décadas de estagnação. O mercado diz, porém, que o volume ainda é insuficiente para atender a demanda. De acordo com o Censo da Educação Superior, o número de concluintes no setor subiu de 33 mil para 55 mil entre 2004 e 2009. Mas, mesmo com o crescimento, o Brasil está muito atrás de outros países em desenvolvimento, como a Coréia do Sul (80 mil).

Devido à carência na área, empresas acabam contratando estrangeiros. Segundo Nival Nunes de Almeida, da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, o Brasil precisaria formar 80 mil engenheiros/ ano, de acordo com um estudo feito com a Confederação Nacional da Indústria. Almeida ressalta que parte dos engenheiros vai para o mercado financeiro e não para o setor produtivo.

Demanda alta
Responsável pela área técnica do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de São Paulo, Hélcio Farias afirma que o aumento de formados na área é positivo. No entanto, diz, a demanda cresce mais rapidamente.

Os dados oficiais mostram que, além da quantidade, há também o desafio de melhorar a qualidade. A última avaliação mostrou que um em cada quatro engenheiros se forma em curso reprovado.

Estagnação
O censo do Ministério da Educação confirmou que há uma tendência de aumento de concluintes para lecionar matérias carentes no ensino básico (física, química, biologia e matemática), mesmo que em uma quantidade insuficiente.

Outra constatação presente no levantamento é que o ritmo de crescimento universitário perdeu força, ainda que cerca de apenas 15% dos jovens estejam no ensino superior. A meta do governo é chegar a 33% até 2022. A comparação com dados dos anos anteriores, no entanto, foi prejudicada, pois o MEC tornou mais rígida a coleta de informações.

“O panorama não é bom. Há 40 mil vagas públicas ociosas e 1,6 milhão na rede privada. O governo precisa atuar para preenchê-las”, disse Oscar Hipólito, do Instituto Lobo e ex-diretor da USP - São Carlos. Fonte: Folha Online - 17/01/2011

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